Interpretação de 2 Reis 12

Interpretação de 2 Reis 12

Interpretação de 2 Reis 12

2 Reis 12


3) Judá sob o governo de Joás. 11:21 - 12:21.
Aqui se dá ênfase à renovação da aliança sob o governo de Joás, que exigiu a limpeza do Templo e sua restauração para o culto a Jeová. As calamidades que lhe sobrevieram refletem o princípio de Gl. 5:17.

12:1. Esta seção poderia começar com 11:21 de acordo com a fórmula normal usada em relação à vida e reinado de um rei. Começou Joás a reinar. Quanto ao período deste acontecimento veja Thiele, Mysterious Numbers, pág. 66.
2. Fez Joás o que era reto . . . todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia. Joás andou cem o Senhor enquanto Joiada viveu (II Cr. 24:17-25). Ele tinha falta de convicção pessoal da verdade.
3. Os altos. Veja I Reis 22:43; II Reis 12:3; 14:4; 15:4; II Cr. 15:17; 20:33. Não lugares altos para a idolatria, mas centros ilegais de adoração jeovista. Observe I Reis 3:2. Só dois reis de Judá, Ezequias (II Reis 18:4) e Josias (23: 8) retiraram os altos. Um dos maus efeitos deste culto sobre os altos era que dividia a visão espiritual de Judá; e assim contribuía materialmente para a queda da nação.
4. Disse Joás aos sacerdotes. Como estágio final da renovação da aliança com Jeová, foi necessário consertar aquelas partes do Templo que tinham caído em um estado de dilapidação durante o reinado de Atalia (cons. II Cr. 24:6, 7). Dois tipos de ofertas são citados: 1) pagamento em cumprimento de um voto (Lv. 27:2), a quantia estipulada pelo sacerdote, uma avaliação de pessoas (Lv. 27: 8) para o sustento do Templo; e 2) todo o dinheiro que cada um trouxer voluntariamente (II Reis 12:4b) – uma oferta voluntária a Jeová. Traduza: Toda o dinheiro referente a questões dedicatórias, que for trazido . . . as peças de prata (não moedas) usadas em transação comercial, a prata do imposto pessoal... Joás simplesmente pediu que os fundos do templo fossem usados para o Templo. Todo o dinheiro. Lâminas de prata de peso definido usadas em transações comerciais. Dinheiro cunhado não havia até o período do Êxodo.
6. No ano vinte e três... ainda não tinham reparado. As instruções não foram seguidas, possivelmente por causa da renda total do templo ser insuficiente para o sustento dos levitas. A idolatria anterior sob o governo de Atalia desencorajara as contribuições do povo.
7. Não recebais mais dinheiro. Joás ordenou que parassem de receber dinheiro dos fiéis.
8. Consentiram os sacerdotes. Devido a questões práticas, novos arranjos foram projetados para angariar fundos para o conserto, em cujo processo os sacerdotes foram excluídos.
9. Joiada tomou uma caixa. II Crônicas 24:8 diz “do lado de fora, à porta”; aqui se diz ao pé do altar. Talvez a caixa estivesse primeiro ao lado do altar, e mais tarde fora das portas para acesso mais fácil.
10. O escrivão do rei subia com um sumo sacerdote. A obra estava sob a orientação do rei em cooperação com o sumo sacerdote (cons. v. 8).
13. Não se faziam . . . taças de prata. II Crônicas 24:14 declara o que se fez com o que sobrou dos reparos. Não há nenhuma contradição aqui.
16. O dinheiro de oferta pela culpa (cons. Nm. 5:8, 9; Lv. 5:16). Sendo o “preço do pecado” não podia ser introduzido no Templo.
17. Então subiu Hazael, rei da Síria. Quanto ao pecado de Joás, o causador da invasão, veja II Cr. 24:15-22. A cobrança do resgate deve ser considerada como juízo sobre Joás e Judá por causa dos seus pecados (veja II Cr. 24:18b).
20. Os seus servos, conspiraram. Joás morreu porque mandou matar Zacarias, o neto de Joiada (II Cr. 24:25).
21. Jozabade. “Zabade” em II Cr. 24:26 foi escrito por engano em lugar de Zacar, contração de Jozacar.

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