Interpretação de 2 Reis 4

Interpretação de 2 Reis 4

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2 Reis 4


9) O Ministério Profético de Eliseu. 4:1 – 8:15.
O ministério profético de Eliseu tinha a intenção de mostrar que não há necessidade pessoal ou nacional que Deus não possa suprir, que todos os acontecimentos são controlados por Ele e que Ele cuida do Seu povo.
2 Reis 4
a) Eliseu e a Viúva Endividada. 4:1-7.
1. Certa mulher, das mulheres. A presença de homens casados entre os discípulos dos profetas indica que os profetas não eram monges. Ele temia ao Senhor. Fora um servo de Deus fiel. É chegado o credor. O fato de filhos serem algumas vezes exigidos em pagamento de dívidas encontra-se freqüentemente registrado nos registros cuneiformes.
2. Não tem nada . . . senão uma botija de azeite. Eliseu ia revelar à mulher o Deus vivo e caridoso. O azeite era azeite de olivas.
3. Vai, pede emprestadas vasilhas. Para a abundante provisão que estava para ser efetuada.
4. Fecha a porta . . . deita o teu azeite. Para excluir a interrupção durante o processo, o qual devia ser feito na presença de Deus.
6. E o azeite parou. A provisão divina atende exatamente a nossa capacidade e necessidade.
7. Fez saber ao homem de Deus. Pediu instruções adicionais. Vende . . . e paga a tua dívida. A dívida agora podia ser paga sem a perda dos filhos. O resto. Para o sustento deles até que os rapazes encontrassem trabalho.
b) Eliseu e a Sunamita. 4:8-37.
8. Suném. Atualmente Solem, perto de Jezreel. Todas as vezes que passava. A mulher observava Eliseu em suas freqüentes viagens.
9. Santo homem. Um verdadeiro homem de Deus, não apenas nominal.
10. Façamos-lhe ... um pequeno quarto. Um quarto ao abrigo das intempéries em cima no terraço da casa, mobiliado de acordo com as suas necessidades.
12. Geazi. Tentando retribuir à mulher a sua hospitalidade, Eliseu usou Geazi a fim de não constrangê-la.
13. Habito no meio do meu povo. Ela explicou que sua vida era agradável e sem problemas. Ela não lhes dispensara sua hospitalidade à espera de retribuição.
14. Que se há de fazer por ela? Afastando-se a mulher, Eliseu indagou a Geazi. Ela não tem filho, e seu marido é velho. Ela desejava um filho, mas seu marido era velho demais para satisfazer seu anseio.
16. Abraçarás um filho. Chamaram a mulher de volta e prometeram-lhe um filho. Não, meu senhor. Era o grito de um coração cansado de esperar. Tal coisa ela não se atrevia a esperar. Seu protesto queria dizer: “Não caçoe de mim!”
17. Deu à luz um filho. Só Deus pode reanimar e dar vida. Tais bênçãos Ele garante àqueles que guardam a Sua aliança.
18. O menino, saiu certo dia a ter com seu pai. O incidente seguinte ocorreu durante a colheita, o período mais quente do ano.
19. Minha cabeça. Provavelmente estava com insolação.
20. E o levou a sua mãe . . . e morreu. O Senhor estava para demonstrar novamente a impotência de Baal.
21. E o deitou sobre a cama do homem de Deus. Ela confiou à custódia de Eliseu, o único que poderia ajudá-la nesta situação angustiosa.
22. Chamou a seu marido. Ela pediu a seu marido a ajuda de um moço e uma jumenta, provavelmente porque só tinham dois jumentos e ambos estavam ocupados.
23. Por que vais a ele hoje? Não havia nenhum motivo religioso que desse lugar à visita. Não faz mal. Em hebraico, paz. Ela simplesmente insistiu com ele a que não se preocupasse. O profeta de Deus era seu único ajudador.
25. Eis aí a sunamita. Eliseu a viu quando ela se aproximou do monte Carmelo.
26. Instruiu a Geazi a que fosse verificar qual era o problema. Mas ela ignorou o servo, preferindo falar com Eliseu mesmo.
27. Abraçou-lhe os pés. Sua angústia já não podia mais ser contida. Deixa-a. “Deixe que ela se refaça e me conte o que há”. O Senhor mo encobriu, Eliseu não sabia da morte da criança. Em algumas ocasiões, Deus preparou o seu profeta de antemão, mas nem sempre.
28. Não me enganes. “Eu não lhe pedi um filho. Se recebi um filho apenas para vê-lo morrer, seria melhor que eu nunca o tivesse”.
29. Cinge os teus lombos. Eliseu fez de Geazi seu representante. Colocar o bordão, um símbolo do poder de Deus, sobre a cabeça da criança era deter a morte que se aproximava. Eliseu pensava que a criança ainda não estivesse morta.
30. Não te deixarei. Era como se dissesse: “Isto não basta”. E a seguiu. Eliseu percebeu que o caso era sério.
31. Porém não houve nele voz nem sinal de vida. Eliseu não tinha autoridade de transferir para outro o poder que Deus lhe dera. Por isso Geazi nada pôde fazer. Eliseu fora apressado em instruir o seu servo.
32. Tendo o profeta chegado . . . eis que o menino estava morto. Agora Eliseu compreendia inteiramente a angústia da mulher.
33. Fechou a porta. Seguindo o exemplo de Elias, seu “mestre”, Eliseu buscou a quietude para orar a Deus. Orou. Pediu ao Senhor que restaurasse a vida do menino.
34. A carne ... aqueceu. As atitudes precedentes eram símbolo daquilo que se desejava, e constituíram uma extensão da oração do profeta, que agora passou a ser respondida.
35. Andou. Eliseu, grandemente emocionado, esperou a resposta divina.
36. Chama a sunamita. O Senhor ia demonstrar a Sua graça e a Sua misericórdia (cons. Sl. 4:3 ; 25:10). Deus retribui aos crentes a fé e a confiança mas pune os idólatras e acaba com suas vidas.
c) Eliseu e as Abóboras Venenosas. 4:38-41.
38. Voltou . . . para Gilgal. Em uma de suas pequenas excursões. Põe a panela grande ao lume, e faze um cozinhado. À hora da refeição, Eliseu aproveitou o tempo, enquanto aguardavam, para ensinar aos discípulos dos profetas que aquele que vive na presença de Deus não precisa se preocupar com falta de coisa alguma.
39. Apanhar ervas. Ou “verduras”. Trepadora silvestre . . . colocíntidas. Pepinos bravos, abóboras ovais com gosto amargo que, produziam cólicas e violenta diarréia. O jovem confundiu-as com a variedade comestível (cons. Nm. 11:5).
40. Morte na panela. O conhecido gosto amargo advertiu-os.
41. Trazei farinha. Ele a deitou na panela. Jogando na panela aumento comum e sadio, Eliseu demonstrou o poder de Deus para remover o mal. Pela fé o Senhor pode remover o mal que há em nós.
d) Eliseu e a Multiplicação de Pães. 4:42-44.
42. Um homem de Baal-Salisa. Ou Bete-Salisa, “Casa dos Três Vales” (I Sm. 9:4), perto de Gilgal. O presente era para suprir a necessidade dos profetas. Primícias. Veja Nm. 18:13; Dt. 18:4. Na falta de sacerdotes e levitas em Israel, ele guardava o espírito da ordenança. Os profetas podiam ser considerados os “sacerdotes e levitas” de Israel.
43. Dá-o ao povo. O profeta reconheceu e aceitou o alimento como provisão de Deus para o povo, mais do que para si mesmo e seu servo. Comerão, e sobejará. Seria o suficiente e ainda sobraria. Assim o Senhor demonstrou que o Seu poder e provisão sempre serão suficientes e chegam até a ultrapassar nossas necessidades, assegurando-nos que não precisamos desanimar na oposição ao mal.

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