Carta aos Romanos — Ocasião da Escrita
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Há várias indicações na epístola de que Paulo se dirige a uma comunidade cristã de então, levado por circunstâncias que deram realidade a esta carta. Não se justifica mesmo a idéia de que o apóstolo sentia “escaparem-se as areias do tempo” e estar sua carreira prestes a terminar, de modo que fosse necessário deixar seu sistema de teologia à posteridade. Pelo contrário, quando ele escreveu, seus olhos fitavam o futuro de novo tentame missionário.
Será que, em qualquer caso, Romanos apresenta o ensino completo do apóstolo? Não há, nas outras epístolas que escreveu, mais de sua teologia, a que não dera ocasião imediata aquilo que deu lugar a Romanos?
O propósito que Paulo teve em escrever está claramente expresso na carta, e ele não teve razão de ocultar quaisquer veleidades teológicas. Escreveu para dar a entender sua real intenção de visitar os cristãos de Roma (ver Rm 1.10-13), de modo que repartisse com eles, como apóstolo de Jesus Cristo, “algum dom espiritual” (cfr. Rm 15.29). Como o cap. 16 revela, aproveita-se o mais possível de suas relações de amizade. Declara-lhes também que sua ida a Roma faz parte de um plano mais vasto (ver Rm 15.15-24). Tanto quanto lhe foi possível, completou a evangelização dos gentios na direção de leste; agora quer empreender nova aventura missionária no oeste. Escreve-lhes para conseguir a cooperação deles nesse plano, uma vez que Roma é um verdadeiro centro estratégico e sua comunidade cristã é um grupo influente naquele sentido. Toda a parte doutrinária da epístola foi escrita com este mesmo propósito, a fim de que a Igreja ali pudesse alcançar a grandeza da graça divina e a amplitude da misericórdia de Deus, tão admirável e tão envolvente, que a evangelização, pela parte que lhe tocava (e a eles também), era absolutamente imperiosa.