Páscoa: Uma Festividade de Salvação

SALVAÇÃO, PÁSCOA, FESTIVIDADE, ESTUDO
Páscoa: Uma Festividade de Salvação. Os israelitas eram escravos no Egito sob um opressivo faraó. Durante esse período, Iahweh suscitou Moisés para conduzir Seu povo à liberdade. Depois de Deus trazer nove pragas sobre o Egito, Moisés anunciou a décima. Iahweh golpearia o primogênito de toda família egípcia. (Êxodo 11:1-10) Mas os israelitas poderiam ser poupados. Como? Por abaterem um cordeiro, aspergirem seu sangue nas ombreiras e verga da porta e permanecerem dentro de casa comendo uma refeição de cordeiro, pão não-fermentado e ervas amargas. Durante esse Seder, Deus ‘passaria por alto’ sem matar seus primogênitos. — Êxodo 12:1-13.

Em reação a essa décima praga, Faraó disse a Moisés: “Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os demais filhos de Israel, e ide, servi a Iahweh.” (Êxodo 12:29-32) Depois que os hebreus e a simpatizante “vasta mistura de gente” partiram, Faraó mudou de idéia e foi ao seu encalço. Daí Deus ajudou milagrosamente seu povo a escapar através do mar Vermelho, onde Faraó e seu exército perseguidor morreram. — Êxodo 12:38; 14:5-28; Salmo 78:51-53; 136:13-15.

Moisés disse a Israel junto ao mar Vermelho: “Não tenhais medo. Mantende-vos firmes e vede a salvação da parte de Iahweh, que ele realizará hoje para vós.” Mais tarde, eles cantaram: “Minha força e meu poder é Jah, visto que ele me é por salvação. Este é meu Deus, e eu o elogiarei.” (Êxodo 14:13; 15:2) Sim, o livramento de Israel, tanto da décima praga como do mar Vermelho, foi uma salvação. O salmista podia acertadamente descrever a Iahweh como Deus “que realiza uma grandiosa salvação no meio da terra”. — Salmo 68:6, 20; 74:12-14; 78:12, 13, 22.

Cf. Título do Livro de Apocalipse
Cf. Teologia do Livro de Apocalipse
Cf. Introdução Geral ao Livro de Apocalipse
Cf. Fundo Histórico do Livro de Apocalipse

Os hebreus deviam guardar a Páscoa como ato comemorativo de salvação. Deus disse: “Este dia terá de servir-vos de recordação e tereis de celebrá-lo como festividade a Iahweh nas vossas gerações.” (Êxodo 12:14) A cada refeição pascoal, ou Seder, o pai devia trazer à lembrança de sua família essa salvação. Iahweh instruiu: “Quando os vossos filhos vos disserem: ‘Que significa para vós este serviço?’ então tereis de dizer: ‘É o sacrifício da páscoa a Iahweh, que passou por alto as casas dos filhos de Israel no Egito quando feriu os egípcios, mas livrou as nossas casas.’” — Êxodo 12:25-27.

Guardarem os judeus até hoje o Seder pascoal confirma a historicidade desse relato. Algumas de suas práticas, porém, diferem do que Deus instruiu. As Origens do Seder (em inglês) diz: “Na Bíblia há considerações extensas sobre a Páscoa e a Festividade dos Pães Não Fermentados; contudo, estas descrições não correspondem a posteriores observâncias desse dia santo. Em especial, o ritual bíblico se centraliza no sacrifício pascoal, o que na literatura pós-bíblica não mais ocupa uma posição central.” A razão principal é que os judeus não têm um templo para sacrifícios animais.

Os cristãos podem beneficiar-se do estudo de todas as festividades que Deus deu ao antigo Israel. Jesus, um judeu, guardava a Páscoa. Na última vez que o fez, ele delineou a única celebração divina para os cristãos — a Ceia do Senhor, o ato comemorativo da morte de Jesus para nossa salvação. Portanto, essa celebração cristã tem relação com a Páscoa.