Significado de 1 Crônicas 26
1 Crônicas 26
26.1 Existiam quatro divisões de porteiros, advindos de somente dois clãs levíticos, Coate e Merari.
26.2, 3 Tanto em 1 Crônicas 9.21 quanto nesta passagem, tem-se que Zacarias é filho de Meselemias. Isso significa que as listas de 1 Crônicas 9.17-27 e 26.1-19 se referem à mesma época e às mesmas circunstâncias.
26.4, 5 Este Obede-Edom, provavelmente, não foi o mesmo que o encontrado em 1 Crónicas 13.14, mas um porteiro, o filho de Jedutum (1 Cr 16.38).
26.6-9 O filho mais velho de Obede-Edom (v. 4), Semaías, deu início a um subclã de porteiros, cujo número chegava ao que se tem no verso 8.
26.10, 11 O único outro clã representado é Merari, cujo descendente, Hosa, teve quatro filhos e outra descendência de nove. Eles serviam como porteiros (v. 11). O total de líderes dos porteiros era 99.
26.12, 13 A lista anterior parece identificar somente os líderes dos porteiros, isto é, os chefes dos homens da guarda. Assim como seus irmãos levitas da música (1 Cr 25.7) e do sacerdócio (1 Cr 24-31), estes oficiais serviam com quatro mil outros que constituíam todo o contingente de porteiros (1 Cr 23.5). Eles não eram dispensados do trabalho em função de sua posição de liderança.
26.14 A sorte do oriente era a mais importante, pois levava diretamente à entrada principal do templo. Ficava, portanto, a cargo do próprio Selemias (ou Meselemias — v. 1). Sorte do norte. Ficava sob a responsabilidade do filho mais velho de Selemias.
26.15 A [sorte] do sul. Obede-Edom era encarregado desta porta, e seus filhos (v. 4,5), da casa das tesourarias, conforme escrito no verso 20. Por esses filhos terem sido porteiros, talvez, seu envolvimento com a casa das tesourarias tenha sido apenas com as portas. Essa posição requeria muita honestidade e integridade, em função de estarem estocados, naquele local, metais preciosos e troféus de guerra dedicados a Yahweh (1 Cr 18.7,8,11).
26.16 Supim. Não há informação alguma sobre esse indivíduo nas Escrituras. Pela lógica, presume-se que ele, assim como Hosa, tenha sido um merarita (v. 10). O nome da porta Salequete [Shalleketh] parece ser proveniente do verbo hebraico shalak, que significa passar adiante e deve denotar a passagem por meio da qual o lixo do templo passava.
26.17 De dois em dois, provavelmente, quer dizer que havia dois em cada lado da porta da casa das tesourarias, ou seja, quatro no total. Nesse caso, havia oito na do sul.
26.18 Parbar é um nome, normalmente, deixado sem tradução, mas, provavelmente, refere- se a um lugar, a uma estrada ou a um espaço aberto ao ocidente. O contexto favorece a ideia de que era um caminho que levava a um espaço adjacente ao templo. Existiam dois porteiros à entrada desse espaço e quatro no caminho que levava a ela. Dependendo da interpretação de dois em dois do verso 17, havia ou 22 ou 24 porteiros ao todo, os quais seriam, entretanto, somente os líderes dos porteiros, pois havia quatro mil ao todo (1 Cr 23.5), centenas servindo em cada turno.
26.19 Coraítas [...] meraritas. Isso explicita a inferência dos versos 1-11 de que somente os descendentes de Merari e Coate serviam como porteiros. A razão da exclusão dos gersonitas não se sabe, mas pode ser que eles, simplesmente, não tenham podido fornecer mão-de-obra. Eles também tinham um número insuficiente de músicos (1 Cr 25.2).
26.20 Casa de Deus. Ela, provavelmente, era a casa onde se estocavam todos os utensílios do tabernáculo e/ou do templo para os cultos de adoração (1 Cr 9.28,29). Coisas sagradas. A segunda casa dos tesouros continha itens como espólios de guerra usados exclusivamente para propósitos santos. Davi tinha muitos tesouros desse tipo (v. 26-28).
26.21-24 Os levitas listados nos versos 21-23 eram encarregados da casa dos tesouros (v. 22; 23.8). Sebuel parece ter sido o principal guarda dos tesouros. Os gersonitas e outros coatitas (os dos versos 21-23) estavam sob seu comando.
26.25 Os descendentes de Eliézer se tornaram diretores da segunda casa dos tesouros, a das coisas sagradas (v. 20). Todos os levitas que trabalhavam com os tesouros do tabernáculo e do templo pertenciam à linhagem de Moisés.
26.26, 27 Os tesouros das coisas sagradas eram jurisdição de Selomite. Esses espólios de guerra eram utilizados na construção e na decoração do templo (1 Cr 22.14; 29.2; 2 Cr 5.1).
26.28 Mostrando o sério compromisso da nação de construir e mobiliar a Casa de Deus, o cronista listou líderes do passado que também consagraram espólios de guerra tão prontamente quanto Davi.
26.29 Coatitas do clã de Izar forneceram oficiais e juízes para conduzir assuntos judiciais e religiosos fora de Jerusalém. Tal fato, provavelmente, restringia-se a questões pertinentes à Lei de Moisés, excluindo casos cíveis ou políticos (1 Cr 23.4). O seu líder era Quenanias, que, de maneira improvável, seria o príncipe dos levitas (1 Cr 15.22).
26.30 Este terceiro clã coatita era responsável especificamente por Israel daquém do Jordão para o ocidente.
26.31 Como Hasabias guiou os hebronitas para o ocidente (v. 30), Jerias se encarregou dos do Oriente. Jerias devia ser hierarquicamente superior a Hasabias, haja vista a expressão chefe dos hebronitas.
Ano quarenta. Davi reinou por 40 anos (1 Cr 29.27), logo, tratava-se do último ano de seu reinado.
Jazer de Gileade. Essa cidade levítica (1 Cr 6.81) se localizava no território tribal de Gade, a aproximadamente ll km a oeste de Rabá.
26.32 Rubenitas [...] gaditas [...] meia tribo dos manassitas. Essas eram as tribos de Israel que ocuparam o lado leste do Jordão, frequentemente, chamado de Transjordão.
Índice: 1 Crônicas 1 1 Crônicas 2 1 Crônicas 3 1 Crônicas 4 1 Crônicas 5 1 Crônicas 6 1 Crônicas 7 1 Crônicas 8 1 Crônicas 9 1 Crônicas 10 1 Crônicas 11 1 Crônicas 12 1 Crônicas 13 1 Crônicas 14 1 Crônicas 15 1 Crônicas 16 1 Crônicas 17 1 Crônicas 18 1 Crônicas 19 1 Crônicas 20 1 Crônicas 21 1 Crônicas 22 1 Crônicas 23 1 Crônicas 24 1 Crônicas 25 1 Crônicas 26 1 Crônicas 27 1 Crônicas 28 1 Crônicas 29