Significado de Gênesis 6

Gênesis 6

Gênesis 6 apresenta o relato do grande dilúvio, um evento catastrófico no qual Deus destrói a terra e seus habitantes por causa de sua pecaminosidade. O capítulo enfatiza os temas de julgamento, obediência e as consequências do pecado.

O capítulo começa com o relato da maldade da humanidade, bem como a corrupção dos filhos de Deus que se casaram com as filhas dos homens. Deus vê a maldade da humanidade e decide eliminá-los com um dilúvio. No entanto, Deus escolhe poupar Noé e sua família, instruindo-o a construir uma arca e levar consigo um par de cada tipo de animal.

O capítulo termina com o relato do dilúvio e o eventual abaixamento das águas. Noé e sua família, assim como os animais, saem da arca e oferecem sacrifícios a Deus. No geral, Gênesis 6 apresenta o relato do grande dilúvio, um evento catastrófico no qual Deus julga a humanidade por sua pecaminosidade. O capítulo enfatiza a importância da obediência aos mandamentos de Deus e as consequências do pecado. Também destaca a misericórdia e a graça de Deus ao poupar Noé e sua família, bem como os animais, para iniciar uma nova criação.

I. A Septuaginta e o Texto Hebraico

A sentença do versículo 3 condensa a teologia de limite e juízo: no hebraico, lōʾ yādōn rûḥî bāʾādām leʿōlām... we-hāyû yāmāyw mêʾāh we-ʿeśrîm šānāh; na LXX, ou mē katameinē to pneuma mou en tois anthrōpois toutois eis ton aiōna... esontai de hai hēmerai autōn hekaton eikosi etē. O par pneuma/sarx é explicitado (“não permanecerá o meu Espírito... por serem carne”), e o verbo katameinō cristaliza a ideia de cessação do favor/forbearance; com isso, a tradução grega prepara o campo semântico em que o Novo Testamento descreverá a condição humana como sarx sob juízo.

A avaliação ética universal (6:11–12) une o campo de šāḥat (“corromper/arruinar”) à violência social ḥāmās: “a terra encheu-se de violência”. A LXX verte: eplēsthē hē gē adikias... katéphthēren pāsa sarxadikia (injustiça) e sarx (carne) tornam-se, doravante, a dicção de base para a antropologia paulina; não surpreende que a mesma dupla léxica apareça quando o Novo Testamento fala do mundo “injusto” sob condenação, ecoando o diagnóstico de Gênesis 6.

Quando a narrativa se concentra em Noé (6:8–9), a LXX abre dois trilhos decisivos. Primeiro, o hebraico “Noé encontrou graça” (ḥēn) torna-se heuren charin, e “andou com Deus” é reinterpretado como euarestēsen tō theō (“agradou a Deus”): é exatamente com charis e euaresteō que o Novo Testamento, em grego, descreve a salvação e a ética da fé. Segundo, a semântica técnica do navio cultual-cosmológico recebe nome grego preciso: kibōtos (“arca”), termo que unifica a tipologia posterior. Ao mesmo tempo, a engenharia da arca assume léxico técnico na LXX (asphaltos para o calafeto), e a macroestrutura do juízo é nomeada com kataklysmos (para mabbûl) e diathēkē (para berît), o que explica por que o Novo Testamento falará de “dias do kataklysmos”, de “aliança” (diathēkē) e de uma kibōtos preparada “pela fé”.

É precisamente nessa língua da LXX que Jesus interpreta os dias de Noé como paradigma parenético de vigilância escatológica, e aqui o texto do Novo Testamento deve aparecer no corpo da análise: “Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24:38–39). Ao escolher “dilúvio” (kataklysmos) e “arca” (kibōtos) justamente como a LXX nomeou, o evangelista reativa Gênesis 6 em koiné e reposiciona a narrativa como lente da parusia.

A leitura apostólica do mesmo arquivo semântico é coerente. Pedro, ao comentar a paciência divina e o pequeno resto salvo “pela água”, escreve: “Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;” (1 Pedro 3:20–21). O par kibōtos // água, traduzido em chave tipológica (antítypon na tradição exegética), é exatamente a maneira neotestamentária de fazer teologia a partir da LXX: a travessia salvífica é uma “figura” para o batismo, e a ênfase recai na consciência diante de Deus, não no rito material.

Na mesma linha, a segunda carta de Pedro condensa a tradição judaico-helênica de Noé como pregador: “E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregador da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;” (2 Pedro 2:5). A justaposição “mundo antigo” // “dilúvio” fortalece o paralelismo moral (geração ímpia sob adikia), e o título “pregador da justiça” relembra que a diathēkē anunciada a Noé tem estrutura ética antes de jurídica, em plena continuidade com o grego de Gênesis 6.

Por fim, a síntese de Hebreus explicita o elo entre fé obediente e salvação por meio da kibōtos, funcionando quase como comentário inspirado à LXX: “Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.” (Hebreus 11:7). Não há aqui nenhum deslocamento de vocabulário: kibōtos, justiça, fé e condenação do “mundo” são o mesmo eixo semântico que a LXX ofereceu ao capítulo — só que agora rearticulado como paradigma cristão de resposta à palavra divina.

Do ponto de vista filológico, essa coerência se deixa ver também nas microdecisões da LXX. Onde o hebraico narra “Noé andou com Deus”, a tradução opta por euarestēsen tō theō (“agradou a Deus”), deslocamento que favorece a ética da complacência divina tão característica de Hebreus. Onde o massorético evoca a “corrupção” (šāḥat) e a “violência” (ḥāmās), o grego prefere phtheirō e adikia, termos que o Novo Testamento emprega para diagnosticar a condição da sarx. E onde o rûaḥ divino “não contenderá” para sempre, a LXX torna mais transparente a ideia de “não permanecerá” (katameinō), reforçando a delimitação temporal (“cento e vinte anos”) que baliza a paciência de Deus antes do kataklysmos. O conjunto deixa claro que o Novo Testamento não “força” Gênesis 6; ele lê Gênesis 6 com as palavras da LXX: huioi/thygateres, pneuma/sarx, adikia, kibōtos, kataklysmos, diathēkē, charis, euaresteō. É exatamente por isso que os ditos de Jesus e a catequese apostólica soam “septuagintais”: a teologia cristã da salvação no juízo nasce no léxico e na sintaxe com que a LXX traduziu a página hebraica.

II. Comentário de Gênesis 6

Gênesis 6.1 O termo filhas significa claramente as crianças do sexo feminino de pais humanos. As filhas eram as mulheres.

Gênesis 6.1-4 Esta é uma das passagens mais debatidas do Antigo Testamento. Há três principais interpretações para ela: (1) Os filhos de Deus seriam os descendentes de Sete, e as filhas dos homens, a pecaminosa descendência de Caim; o casamento entre pessoas dessas duas linhagens teria levado os filhos de Deus à apostasia, à desonra e ao pecado [atraindo o juízo divino, representado pelo Dilúvio]. (2) Os filhos de Deus seriam os poderosos reis da antiguidade que praticavam poligamia, tomando para si mulheres de todas as que escolheram — o que incitava outras práticas perversas. (3) Os filhos de Deus seriam anjos caídos que teriam coabitado com as filhas dos homens, produzindo gigantes, seres humano-divinos [conforme vemos nas mitologias]. Qualquer que seja a interpretação é importante notar que esses versículos são uma espécie de prólogo da história do Dilúvio, chamando a atenção para a descrição geral da maldade, mencionada no versículo 5. A terceira interpretação, a de que os filhos de Deus poderiam ser os anjos caídos, é a visão de muitos estudiosos judeus. Mas há duas objeções principais a ela: (1) anjos não se casam (Mt 22.30); (2) a ideia [de seres divino-humanos] é incompatível com o pensamento bíblico. Ainda assim, sabemos que há anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação (Jd 1.6). Deus não os perdoou. Ele os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo (2 Pe 2.4). Sendo seres espirituais [com capacidade de transfigurar-se e de possuir corpos], pode ser que os anjos caídos tenham assumido a forma humana e casado com as filhas dos homens — o que significou uma ruptura tão grande na ordem estabelecida pelo Senhor que provocou o julgamento do mundo por Ele por meio do Dilúvio.

Gênesis 6.2 A expressão filhos de Deus aparece em oposição à expressão filhas dos homens, estabelecendo a diferença entre estes dois grupos. Em outros textos bíblicos, filhos de Deus significa claramente anjos, como em Jó 1.6, quando os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, [e] veio também Satanás entre eles, para uma audiência com Sua Majestade. Em Gênesis 6.2, contudo, parece improvável que os filhos de Deus sejam os anjos caídos, tendo em vista que estes seres angelicais só poderiam ser considerados filhos de Deus enquanto fossem obedientes ao Senhor (Gn 3.24). As Escrituras falam da existência dos bons anjos do Senhor, bem como de Satanás e seus anjos. Tendo em vista o papel de tentador em Gênesis 3, Lúcifer já tinha caído e estava sob o juízo de Deus (ver Is 14.12-15; Ez 28.12-18). Satã disfarçou-se de serpente para destilar seu veneno contra Deus e desempenhar seu trabalho como o pai da mentira 0o 8.44). Em Gênesis 6.2, de acordo com algumas interpretações, alguns anjos que acompanharam Satã em sua rebelião (Jd 1.6) assumiram formas humanas e, agindo com luxúria, seduziram as filhas dos homens e perverteram a humanidade. Em resposta, Deus reservou para esses anjos um julgamento especial (Jd 1.6; 2 Pe 2.4), e purificou a terra de tanta maldade com o Dilúvio.

Gênesis 6.3 Esta é a segunda referência ao Espírito de Deus em Gênesis. A primeira (Gn 1.2) está ligada à criação e à ordenação do caos; a segunda (Gn 6.3), à destruição. Os especialistas não estão bem certos sobre o que significa o verbo hebraico [diyn ou duwn] traduzido como contender. Este verbo só é encontrado aqui. Já o termo homem é usado para assinalar a condição mortal da humanidade (Gn 3.19; 5.5). Quanto à frase seus dias serão cento e vinte anos, alguns estudiosos da Bíblia acham que se trata da redução do período de vida humana para 120 anos. Tendo em vista que alguns patriarcas tenham vivido mais e atualmente os padrões de longevidade sejam inferiores a 120 anos, alguns interpretam que a sentença na verdade significa que Deus estenderia um período de graça de 120 anos antes de despejar a Sua ira (por meio do Dilúvio).

Gênesis 6.4 A palavra hebraica para nefilins [naphiyl ou naphil], traduzida como gigantes, vem do verbo hebraico naphal, que significa cair ou ser lançado ao chão. [Sendo assim, o termo poderia ser uma alusão aos poderosos dominadores da época, caídos da graça divina, ou aos anjos caídos.] Seja qual for o sentido, este versículo aparenta explicar esta memória comum da humanidade, visto que muitas culturas antigas tinham lendas sobre gigantes, titãs e semideuses.

Gênesis 6.5, 6 Arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. Em outras palavras, a maldade, a degeneração humana entristeceu o coração do Criador [a ponto de Ele pensar em destruir a humanidade]. A linguagem neste versículo é a que os teólogos chamam de antropopática [antropo = homem; phatos = sofrimento, paixão], pois Deus é descrito com sentimentos humanos (como em Gn 1.31). [Pelo uso dos verbos hebraicos traduzidos como arrependeu-se (nacham, sofrer pesar, lamentar-se) e pesou-lhe (‘atsab, estar magoado)] é assinalado o sofrimento do Senhor, que havia desejado o bem da humanidade, mas foi esmagadoramente decepcionado. [Contudo, Deus não se arrepende como um ser humano o faz, veja Nm 23.19].

Gênesis 6.7 A ruína da humanidade se estendeu a todas as criaturas vivas que Deus pôs na terra.

Gênesis 6.8 Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. Em Noé ter achado favor ante Deus residiu a esperança de toda a história humana subsequente. Afinal, a esperança de recomeço não foi apenas para um homem e sua família que não participaram da maldade de seus dias, mas também para Deus com relação à humanidade. A palavra graça em hebraico [chen] vem de um radical [chanan] que significa desviar ou parar [daí a ideia de desviar a ira, ser misericordioso, mostrar favor, benevolência]. Graça é o condescendente e imerecido favor de uma pessoa superior para com uma inferior. Esta é a primeira ocorrência do termo graça nas Escrituras, estando frequentemente associado à redenção (Jr 31.2; Zc 12.10). Os seres humanos e os animais seriam destruídos, mas Deus pouparia alguns deles [os quais dariam origem a uma nova linhagem].

Gênesis 6.9-13 Noé era varão justo e reto em suas gerações e, como Enoque, Noé andava com Deus. O termo justo [hb. tsaddiyq, ser justificado] diz respeito a um bom relacionamento de Noé com Deus. E o termo reto [hb. tamiym] assinala que Noé também era íntegro — o que conduz à ideia de maturidade e completude. Já a expressão em suas gerações assinala que Noé viveu desta maneira entre seus contemporâneos, que eram tão perversos que Deus teve de destruí-los.

Gênesis 6.10 Sem, Cam e Jafé. Estes três filhos de Noé, mencionados primeiro em Gênesis 5.32, irão formar a árvore genealógica das nações após o Dilúvio. [De acordo com algumas tradições, os descendentes de Jafé, após o Dilúvio, habitaram nas áreas costeiras do Mediterrâneo, espalhando-se para o norte até a Europa e partes da Ásia; Sem é o progenitor dos povos semitas; Cam, o dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítima da Palestina; daí a teoria das três raças como originárias desses três sobreviventes do Dilúvio].

Gênesis 6.11 O verbo hebraico [shachath] traduzido como corrompido traz a ideia de algo que está arruinado, destruído ou deteriorado. Pessoas pecadoras estavam levando à ruína o mundo que pertencia ao Deus amado (Sl 24.1).

Gênesis 6.12 Algo similar é dito no Salmo 14.2,3. A expressão toda carne aqui se refere a toda a humanidade.

Gênesis 6.13 A mensagem de Deus para Noé foi clara e severa: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra. Mas o fiel leitor da Bíblia também fica impressionado com a graça do Criador do universo, que, não devendo nada ao homem, depositou sua confiança em Noé. O período de 120 anos de graça de Deus agora estava completo. A destruição pelo Dilúvio viria.

Gênesis 6.14 A palavra arca (hb. tebah) significa caixa, cesto ou embarcação de madeira. Há uma palavra egípcia semelhante a este termo; significa baú ou caixão. A mesma palavra é usada para descrever o cesto no qual o bebé Moisés foi colocado pela mãe no Nilo (Ex 2.3). Quando pensamos na arca de Noé, geralmente visualizamos um grande barco ou navio, com proa e popa. Contudo, vale lembrar que um navio é desenhado para se mover sobre as águas conforme a conveniência do comandante, e a arca foi construída apenas para flutuar nas águas. A palavra traduzida como gofer, em tábuas de gofer ['ets gopher], foi meramente transliterada do hebraico, porque o tipo de madeira usado na confecção da arca não é conhecido hoje. Noé foi orientado por Deus a fazer compartimentos [hb. qen, cavidades, ninhos] na arca e a usar betume [hb. kopher], uma espécie de piche, para selá-la contra vazamentos. Não se sabe ao certo qual era esse agente selador. Não sabemos onde Noé morou na época pré-diluviana, mas não há nada indicando que fosse perto do mar. Ainda assim, ele construiu a maior arca flutuante que já havia sido vista.

Gênesis 6.15 A arca tinha cerca de 135 metros de comprimento, 22, 5 metros de largura e 13, 5 metros de altura (NVI).

Gênesis 6.16 A janela era uma abertura [hb. tsohar] de cerca de 45 centímetros (NVI) na parte superior. Havia necessidade de circulação de ar, bem como de proteção da arca das correntes de água. Isso demandava um bom conhecimento de engenharia e embarcações. Esta abertura podia ser coberta (ver Gn 8.6).

Gênesis 6.17 Eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra. O texto em hebraico dá uma grande ênfase em Deus como o agente que enviou o Dilúvio.

Gênesis 6.18-21 Mas contigo estabelecerei o meu pacto. Em contraste com a punição anunciada no versículo anterior, o Senhor, em Sua misericórdia, estabelece uma aliança com Noé. Esta é a primeira vez que a palavra bariyth, traduzida como pacto ou aliança, é usada na Bíblia. Alguns estudiosos acreditam que o conceito já está latente em Gênesis 3.15, mas a palavra até então não tinha sido usada. Os detalhes desta aliança foram dados após o Dilúvio (Gn 9.9). Aqui, em meio ao julgamento, o Senhor informou tudo o que Noé precisava fazer (Sl 40.1; 113.6) e estabeleceu um compromisso com ele. Para conservar a vida, Deus prometeu preservar a família de Noé e dois exemplares de cada espécie animal.

Gênesis 6.22 A total obediência de Noé é similar à de Abraão (Gn 12.4; 22.3). Deus falou para Noé construir uma arca, mas este nunca tinha sequer visto uma. Apesar disso, em total fé e confiança no Senhor, com quem ele andava, Noé, conforme tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez. Não é de se admirar que esse feito de Noé seja comentado em Hebreus 11.7 (NVI): Pela fé Noé, quando avisado a respeito das coisas que ainda não se viam, movido pelo santo temor, construiu uma arca para salvar a sua família. Por meio da fé ele condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé.

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