Adoção no Antigo Testamento
O caso de Moisés no Egito
(ver Êxo. 2:10), provavelmente envolveu um caso de adoção. Outros exemplos são
a adoção de Eliezer, por Abraão (ver Gên. 15:2,3), e a de Ester, por Mordecai
(ver Est. 2:15). No passado, até mesmo um escravo algumas vezes era adotado
como filho. Uma forma de adoção estava envolvida naqueles casos em que uma
esposa dava uma serva a seu marido, mediante a qual ela geraria filhos, se o
casal não pudesse gerá-los, como o filho que nasceu de Abraão e Hagar. Jacó
adotou como seus os dois filhos de José, Efraim e Manassés, com os mesmos
direitos de Rúben e Simeão, seus dois filhos m ais velhos. (Ver Gên. 48:5). Destarte,
Jacó pôde dar a José, seu filho favorito, uma partilha maior da herança. Desse modo,
as tribos tornaram-se treze, embora Levi não viesse a receber terras na
partilha; ou então Efraim e Manassés foram considerados como metades, compondo
uma única tribo. Em I Crônicas 2, Maquir deu sua filha a Hezrom de Judá, e ela
deu à luz a Segube, pai de Jair. Ele herdou vinte e três cidades de Gileade, por
meio de sua avó. Embora pertencente a Judá, por meio de seu avô, em Números
23:41 ele foi contado como pertencente a Manassés, por causa da herança que
recebeu por meio de sua avó.