Interpretação de Êxodo 13
Êxodo 13
Êxodo 13 continua a narrativa da saída dos israelitas do Egito, detalhando sua jornada e os rituais instituídos para comemorar sua libertação. Este capítulo enfatiza o significado da consagração dos primogênitos e do uso de pães ázimos durante a Festa dos Pães Ázimos. Aqui estão os pontos-chave de Êxodo 13:1. Consagração do Primogênito (Êxodo 13:1-2, 11-16): Deus instrui Moisés a consagrar a Ele todo primogênito masculino, tanto humano quanto animal, como um lembrete dos eventos que cercaram sua libertação do Egito. Esta consagração deve ser observada pelas gerações futuras. O ritual específico para redimir o filho primogênito envolve a oferta de um animal imaculado em troca do filho, simbolizando que o filho pertence a Deus.
2. A Festa dos Pães Ázimos (Êxodo 13:3-10): Moisés instrui os israelitas a lembrarem o dia em que deixaram o Egito, o dia da sua libertação, e a celebrá-lo como uma festa ao Senhor. Durante sete dias, eles comerão pães ázimos, simbolizando a pressa com que deixaram o Egito e a remoção do pecado. Nenhum pão fermentado deve ser comido durante este período.
3. Orientação pela Coluna de Nuvem e Fogo (Êxodo 13:17-22): Em vez de seguir o caminho mais curto através da terra dos filisteus, Deus conduz os israelitas por um caminho diferente através do deserto, guiado por uma coluna de nuvem. durante o dia e uma coluna de fogo à noite. Este pilar serve tanto como orientação quanto como proteção para os israelitas em sua jornada.
Êxodo 13 enfatiza vários temas principais:
1. Consagração e Lembrança: A consagração dos primogênitos e a Festa dos Pães Ázimos servem como lembretes contínuos da fidelidade de Deus e da importância de consagrar a vida a Ele. Aponta para o conceito de dedicar as primícias a Deus e lembrar o significado da libertação.
2. Simbolismo dos Pães Ázimos: O uso de pães ázimos durante a Festa dos Pães Ázimos simboliza a pureza, a pressa e a remoção do pecado. É um lembrete poderoso da libertação dos israelitas da escravidão e da sua jornada em direção à santidade.
3. Orientação e Proteção: A coluna de nuvem e fogo demonstra a contínua orientação e proteção de Deus aos israelitas. Serve como uma manifestação tangível de Sua presença e de Seu papel como líder.
4. Obediência aos Mandamentos de Deus: A obediência dos Israelitas na consagração dos primogénitos e na observação da Festa dos Pães Ázimos sublinha a importância de seguir os mandamentos de Deus e de manter um relacionamento fiel com Ele.
Êxodo 13 marca o início da jornada dos israelitas do Egito para a Terra Prometida, tendo Deus como guia e protetor. Os rituais e práticas estabelecidos neste capítulo continuam a ser aspectos importantes da tradição e do culto judaico, servindo como lembretes da sua libertação histórica e do compromisso contínuo de consagrar as suas vidas a Deus.
Êxodo 13
Santificação dos Primogênitos. 13:1-16.“Se os israelitas completaram sua comunhão com Jeová na Páscoa, e celebraram o começo de sua posição divina na festa dos pães asmos, as consequências ininterruptas da sua filiação divina, eles as transmitiram na santificação dos primogênitos” (KD). Assim como o Egito foi ferido por Deus nas pessoas dos seus primogênitos, Israel foi consagrado a Deus em seus primogênitos.
13:2. Todo que abre, isto é, em primeiro lugar.
13:3-10. A lei já transmitida a Moisés (12:15-20) foi agora proclamada ao povo.
13:7. Teu território. Fronteiras.
13:8. A dedicação dos primogênitos teria de ser explicada geração após geração, como também a Páscoa (12:26, 27).
13:9. E será como sinal. Como outras raças usavam sinais, até mesmo cortes e tatuagens, para se lembrarem do seu Deus, esta festa seria para trazer à lembrança de Israel a redenção operada por Jeová. “Não era por meio de bilhetinhos mnemônicos sobre a mão ou a testa que uma lei seria colocada na boca, a ponto de se falar dela continuamente, mas por sua recepção no coração e seu contínuo cumprimento” (KD).
13:11-16. A lei dos primogênitos (cons. 22:29; Dt. 15:21, 22).
13:12. Apartarás (lit., farás passar para o Senhor). Esta não é a palavra costumeira para separar, mas a palavra usada para descrever a prática pagã de sacrificar os filhos aos seus deuses (II Reis 16:3; Ez. 20:3). Pode ser que o Senhor usou esta palavra propositadamente para tornar clara a diferença entre esta dedicação e a dos pagãos,
13:13. O jumento não era um animal usado no sacrifício, por isso era preciso substituí-lo com um cordeiro. O primogênito dos homens seria redimido com prata, como o povo seria mais tarde informado (Nm. 3:47; 18:16). A responsabilidade do serviço tendo sido transferida para os levitas como representantes do povo, fez com que a única exigência feita à nação, fosse a de que reconhecesse os direitos divinos sobre ela.
13:15. Deste modo tudo o que Israel era e tudo o que possuía eram continuamente apresentados ao Senhor que a redimira.
13:16. Frontais. O hebraico totapot, o “filactério” do N.T. Mais tarde os judeus seguiram literalmente a esta exortação atando em suas testas e braços fitas às quais atavam pequenas caixas de couro contendo versículos das Escrituras escritos em pergaminhos. Era propósito de Deus que a festa e a consagração (não pequenas caixinhas), servissem de lembrete para a mão e o coração.
Passagem pelo Mar Vermelho. 13:17–14:31.
A descrição da viagem, que começou em 12:37, continua agora. Havia uma boa estrada diretamente para a Palestina, subindo pelo litoral e passando por Gaza, mas esta os levaria, a intervalos, pelas fortalezas egípcias, e exigiria que lutassem, para o que não estavam preparados nem física nem psicologicamente. Com bondade cheia de sabedoria, Deus os levou por outro caminho.
13:18. Deserto perto do Mar Vermelho. Em hebraico, Mar de Suf, Mar dos Juncos. O erro de tradução, Mar Vermelho, deu uma visão totalmente errada da rota de Israel. Esta é uma palavra inteiramente diferente daquela que designa o que chamamos de Mar Vermelho ou Golfo de Suez. O Mar dos Juncos ou dos Charcos encontra-se mencionado na literatura egípcia do século treze A.C., ficando perto de Ramessés. Ou o Lago Timsa ou a extensão meridional do Lago Menzale encaixa-se na descrição. Estes lagos fazem pane do canal que unia o Golfo de Suez com o Mar Mediterrâneo e agora fazem parte do Canal. O Lago Timsa fica mais perto de Sucote. Arregimentados. O significado preciso é incerto. A E.R.C. diz armados.
13:19. A fé de José foi justificada (Gn. 50:25).
13:20. Etã. O local é desconhecido.
13:21, 22. Não eram duas colunas, mas uma só, de nuvem de dia e de fogo de noite. As Escrituras desacreditam tentativas de explicar esses guias por meios naturais (cons. Cambridge Bible). A coluna era um sinal real da verdadeira presença de Jeová com o Seu povo.
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