22:1-4. Ladrão... arrombando (v.
2). Literalmente, cavando através. O caminho de acesso costumeiro para
um ladrão era cavar através das paredes de barro da casa, relativamente fracas.
Será culpado de sangue (v. 3). O dono da casa é culpado (Moffatt).
Um golpe mortal desferido nas trevas em defesa da vida e da propriedade era
desculpável, mas à luz do dia, era o raciocínio, tal defesa violenta não seria
necessária. A vida, mesmo a de um ladrão, tem importância diante de Deus. Vendido.
Não como castigo mas como restituição.
5-17. Perda de valores, quer através de
acidente, roubo ou qualquer outro motivo. Os versículos 5 e 6 referem-se à
restituição por danos causados a campos e colheitas. Comer pode ser traduzido “pastar”.
Se danos forem causados ao campo, é necessário que haja restituição. Com uma
leve alteração o versículo poderia ser assim: “Se um homem provocar um fogo em
um campo ou numa vinha”, isto é, ao queimar ervas daninhas. Fora de controle, o
fogo destrói outro campo.
Perdas e danos
de bens em depósito (vs. 7-13). Não se conheciam armazéns ou caixas-fortes, ou
mesmo bancos. Se um homem tinha de ausentar-se de casa, confiava sua
propriedade a um vizinho digno de confiança. Em certo sentido, esta lei servia
para segurança do vizinho. Objetos (v. 7). Um termo muito generalizado
para uma grande variedade de coisas. Juízes (v. 8). Cons. 21:6. Negócio
frauduloso (v. 9). Abuso de confiança. Juramento do Senhor (v.
11). Quer diante de juízes ou por meio de juramento, as questões deviam ser
acertadas diante de Deus e em reconhecimento de Sua lei. A Lei responsabilizava
um homem por coisas que tomasse emprestado (vs. 14,15).
16,17. Sedução. A moça aqui é considerada como
parte da riqueza da família e o ataque é examinado no que se refere à
desvalorização por causa do dote, um item considerável, naquele tempo e hoje no
Oriente. O crime moral é examinado em Dt. 22:22-27. Dote. Antes, preço
do casamento. Era o preço pago pelo noivo aos pais ou à família da noiva (cons.
Gn. 24:53).
22:18 – 23:9. Leis Morais e Religiosas.
Estas leis
todas se baseiam no fato de Israel ser uma nação santa diante de Jeová.
18. Feiticeira.
Bruxa. A prática maligna da magia e da adivinhação
continua tendo grande influência em lugares pouco civilizados, e mesmo entre os
supersticiosos em terras menos atrasadas. Estas poucas palavras costumam ser
citadas freqüentemente e grandemente comentadas como prova de que a ignorância
supersticiosa reinava no V.T., o qual portanto não pode ser inspirado. Estas
leis têm sido grosseiramente aplicadas, como aconteceu no século dezessete com
os julgamentos relacionados com a feitiçaria na Nova Inglaterra. O Novo
Testamento, é verdade, não contém tais leis, porque a economia cristã não é uma
autoridade civil como era a igreja do Velho Testamento. Isto, porém, não nega a
realidade das práticas demoníacas ou a validade das leis contra elas.
19. Bestialidade. Este ato execrável era na
realidade parte de alguma degradante prática religiosa daquele tempo.
20. Sacrifícios a deuses estranhos. Será
destruído. Literalmente, consagrado, separado para Jeová. “Pela morte
consagrado ao Senhor, ao Qual, ele não quis se dedicar em vida” (KD).
21-27. Leis humanitárias para a proteção do
pobre, do estrangeiro e do desamparado. Estas advertências são esquecidas por
aqueles que consideram a lei mosaica severa e nacionalista. Eu lhes ouvirei o
clamor (vs. 22-24). O Deus que observa a queda do pardal, retribuirá
devidamente ao cruel opressor.
25. Juros. O empréstimo de dinheiro como transação
comercial é uma prática moderna e não se encaixa aqui. Dinheiro era emprestado,
como ato de bondade àqueles que passavam grande necessidade! Cobrar juros em
tais circunstâncias, lucrando com a necessidade do outro, contraria toda a decência.
26. Veste. Para o pobre que dormia em suas vestes,
Uma grande manta retangular, a única vestimenta que valia como penhor, era a
sua única proteção de noite.
27. Eu o
ouvirei. Deus ouviria o grito que o cruel credor
ignorava (cons. Thomson 1, 54, 99; III, 89).
28. Injuriar a Deus ou ao governo. “Desrespeito
a Deus consiste não só de blasfêmias contra Jeová francamente expressas, as
quais deviam ser punidas com a morte (Lev. xxiv. 11, e segs ) mas também do
desprezo pelas Suas ameaças em relação aos membros mais pobres do Seu povo (vs.
22-27) e da recusa de lhes dar o que deviam receber (vs. 29-31). Compreendido
desta forma, a ordem está intimamente ligada não somente com o que a precede,
mas também com o que vem a seguir. O príncipe (lit., aquele que está acima)
está mencionado junto com Deus, porque em sua posição exaltada ele tem de
administrar a lei de Deus entre o Seu povo” (KD).
29-31. Os termos da aliança enfatizam a
responsabilidade dos israelitas para com o Senhor. Eles deviam se mostrar
santos não apenas naquilo que o Senhor exigia, mas na abstenção daquilo que
estava proibido.
Índice: Êxodo 1 e 2 Êxodo 3 Êxodo 4 Êxodo 5 Êxodo 6 Êxodo 7 Êxodo 8 Êxodo 9 Êxodo 10 Êxodo 11 Êxodo 12 Êxodo 13 Êxodo 14 Êxodo 15 Êxodo 16 Êxodo 17 Êxodo 18 Êxodo 19 Êxodo 20 Êxodo 21 Êxodo 22 Êxodo 23 Êxodo 24 Êxodo 25 Êxodo 26 Êxodo 27 Êxodo 28 Êxodo 29 Êxodo 30 Êxodo 31 Êxodo 32 Êxodo 33 Êxodo 34 Êxodo 35 Êxodo 36 Êxodo 37 Êxodo 38 Êxodo 39 Êxodo 40
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