Apocalipse 12
12.1 Grande
sinal. Depois dos sete selos e das sete trombetas e antes
das sete taças (15.7 e cap. 16) intervém uma visão portentosa. Uma
mulher. primeira das
sete personagens mencionadas nos caps. 12 e 13. Cada uma destas toma sua
parte nesta visão de lutas e conflitos: 1) A Mulher, simbolizando Israel,
ou a povo ideal de Deus (cf. Gl 4.26), personificada em Maria (não está
claro se devemos ver aqui uma referência ao nascimento de Jesus, 12.1-2);
2) O Dragão, símbolo do diabo (12.3-4); 3) O Filho, símbolo de Cristo
(12.5-6); 4) Miguel, anjo guarda de Israel (Dn 10.13, 21; 12.1), símbolo
do socorro divino (12.7-12); 5) Os Restantes, símbolos dos crentes
(12.17); 6) A besta que emerge do mar, que poderia se referir
historicamente ao Imperador Domiciano (81-96 d.C.), mas que finalmente
simboliza o anticristo (13.1-10); 7) A besta que emerge da
terra, lembrando os primeiras leitores do Apocalipse dos sacerdotes, que
impunha o culto pagão ao Imperador; seria apenas uma sombra da encarnação
do poder satânico que o falso profeta exercerá (13.11-18). As bestas
designam o anticristo e seu profeta que hão de surgir num período da
tribulação antes do Milênio.
12.3 Dragão. Interpretado como Satanás no v. 9. Vermelho (gr purros), “cor de fogo”. Seu intento é devorar o Filho que
estava para nascer, e lutar contra os irmãos (v. 10) que seriam os
crentes.
12.5 Um filho. O Messias que, reinará sobre as nações com cetro de
ferro (cf. Is 11.4). Arrebatado.
Alusão à Ressurreição de Cristo.
12.6 Deserto. O simbolismo
lembra a proteção divina oferecida a Cristo no Egito. Jesus foi guardado
por Deus durante toda a Sua vida, até à cruz. Na Sua ressurreição venceu
a morte. Essa vitória foi repartida com Seus seguidores que vencem o diabo
pelo sangue justificador de Cristo (v. 11). Na destruição de Jerusalém,
em, 69-70 d.C., os crentes escaparam em tempo para a cidade de Pela, no
deserto; além do Jordão.
12.7 Peleja no
céu. O diabo não consegue destruir na terra. Agora,
procura invadir a própria Glória celestial, para continuar sua luta contra
o Filho de Deus, mas acaba sendo derrotado. Isto ainda aumenta seu ódio
contra Cristo, o qual se lança contra os Seus seguidores. • N. Hom. Os
motivos do triunfo dos santos de Deus, 12.11. 1) O Sangue do Cordeiro - os
santos venceram a batalha por meio da Vitória de Cristo, e não por
seus própria méritos; 2) Seu testemunho - o fato de sempre testificarem de
Cristo e da Palavra, alimentava-os com poder para enfrentar o desafio do
mal dia após dia; 3) Não amaram a própria vida - as vitórias espirituais
pertencem àqueles que se dedicam a Deus (Rm 12.1).
12.13 O
diabo, lançado de volta à terra, redobrou sua fúria contra os seguidores de
Cristo, e contra a mulher. Deste modo explicam-se as terríveis
perseguições que caracterizarão o período da grande tribulação (13.7, 17;
Mt 24.21).
12.14 Um tempo,
tempos e metade de um tempo. Veja 11.2n.
12.17 Restantes
da sua descendência. Aponta para o
futuro, a geração dos crentes que enfrentará a ira satânica exercida pelo
anticristo (cf. cap. 13).Índice: Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22
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