Êxodo 37 — Explicação das Escrituras
• N. Hom. 37.1-29 Estes quatro móveis que ficavam dentro do
Tabernáculo sugerem quatro bênçãos vindas através do nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo: na arca podemos ver Cristo que providencia a propiciação
pelos nossos pecados (Rm 3.25; a tampa da arca era o propiciatório); na
Mesa podemos ver Cristo, o Pão da Vida, partido por causa dos nossos
pecados e distribuído para ser nosso alimento espiritual (Jo 6.51 -58); no
Candelabro podemos ver Cristo, a luz do Mundo, perto do qual ninguém
andará em trevas (Jo 8.12); no altar do Incenso podemos ver Cristo, nosso
intercessor; vivendo eternamente como nosso intermediário e podendo
compadecer-se das nossas fraquezas (Hb 4.15; 1 Tm 2.5).
37.1 A Arca. É o lugar no qual Deus se encontra com o homem, uma
sombra do encontro mais completo efetuado pela encarnação e paixão de
Jesus Cristo; junto com o Propiciatório era o único móvel no Santo dos
Santos. Os demais móveis podiam ser vistos pelos sacerdotes no decurso
normal dos seus deveres.
37.6 Cristo é o propiciatório de Deus, RM 3.25, a habitação da
plenitude da divindade, Cl 2.9. Só por intermédio dele o homem pode se
aproximar da glória divina sem ser condenado (Jo 3.36); por isso é que só
no propiciatório pode existir uma representação da glória de Deus, na
forma de dois querubins esculpidos, que antes serviam para guardar
o caminho da árvore da vida (Gn 3.24) mas que no Santo dos Santos guardam
a santidade de Deus (9).
37.10 Mesa. Era para expor os doze pães que representavam o cuidado
de Deus em providenciar alimento natural e espiritual para cada membro do
seu povo (o número doze apontado para as doze tribos).
37.17 Candelabro. Lembra-nos de Cristo, a Luz do Mundo (Jo 1.4; 3.19;
8.12).
37.23 Espevitadeiras. Tal como as lâmpadas precisavam de cuidado,
especialmente com a renovação dos pavios, os crentes e as igrejas que eles
compõem precisam de uma atenção não menos cuidadosa para que a luz de
Cristo continue brilhando neste mundo de trevas (Mt 5.14-16; Ap 2.5) pelo
enchimento do Espírito Santo (cf. Rm 15.14; Cl 1.28; 1 Ts 5.19). A
rejeição da disciplina é seríssima (Jo 15.6).
37.25 Altar do incenso. Descobertas arqueológicas, em Megido (parte
norte central da Palestina), de altares lavrados de pedra calcaria para
queimar incenso, dão alguma ideia sobre o possível formato desse altar.
Este foi feito de madeira com chifres nos cantos, e coberto de ouro (por
isso é chamado também, “o altar de ouro”).
37.29 Incenso aromático (cf. Êx 30.34 para a composição do incenso
que era usado exclusivamente para a adoração). O incenso era oferta
de grande valor nos tempos do AT e, também quase exclusivamente oferenda
em reconhecimento à divindade (cf. Ml 1.11 e Êx 30.37). Somente aos
sacerdotes foi permitido oferecer incenso. As instruções sobre seu uso são
relatadas em Lv 16.12-13. Na Bíblia, o incenso simboliza a oração
(exemplos Sl 141.2; Ap 8.3-4). É de se notar que o incenso foi incluído
nas ofertas trazidas pelos magos a Jesus, o que significa um possível
reconhecimento da divindade da Criança recém-nascida (Mt 2.11).
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