Gênesis 8 — Explicação das Escrituras

Gênesis 8

Notas Adicionais:
8.1 Lembrou-se Deus de Noé... Eis como culmina o relato da preservação divina deste homem de fé. A única coisa que Deus esquece, com referência a seus filhos, são os pecados (cf. Is 43.25 com Is 49.15). Quando a Bíblia diz que Deus “lembrou-se”, junta as duas ideias, de amor fiel e de intervenção oportuna (cf. Jr 2.2; 31.20 com Gn 19.29; Êx 2.24; Lc 1.54, 55).

8.4 Ararate. O monte Ararate mesmo tem c. de 5.300 metros de altura. O texto não requer mais do que montanhas, terra montanhosa ao norte da Mesopotâmia, sem indicação, de quantos metros sobre o nível do mar repousou.

8.7 O corvo prefere estar só; a pomba, dotada de natureza mais gregária, prefere a proteção, e a companhia. • N. Hom. Nosso Senhor ensina, em Mt 24.37-42, que a história há de repetir-se com um reaparecimento dos “dias de Noé”, antes da vinda do Filho do Homem. De que maneira? 1) Dias de pecado: a) abandono dos caminhos de Deus; b) pregação da palavra de Deus (Mt 24.14; Mac 13.10); c) desinteresse quanto à vontade de Deus e desprezo para com sua mensagem; d) rejeição ao meio de escape oferecido por Deus, a menos que o pecador creia na palavra de Deus e busque refúgio na arca (cf. 1 Pe 3.20-22). Será inútil a pretensão do esforço próprio, tentando galgar as mais elevadas montanhas; 2) Dias de Graça e de Salvação: a) a graça de Deus estava operando em meio a todos os males, era possível ao homem seguir nos caminhos do Senhor; b) o amor de Deus estava provendo o meio para o escape; c) o poder de Deus mantinha-se na posição de soberania sobre sua criação.

8.20 Levantou Noé um altar. O gozo tão profundo na libertação, depois de passar tanto tempo na arca, deve ter sido igual ao prazer descrito por Malaquias 4.2. No entanto, o primeiro pensamento de Noé é de agradecer a Deus sua preservação.

8.21 Não tornarei a amaldiçoar. Não devemos entender que esta promessa é decorrente da continuidade dos maus desígnios no íntimo do homem, mas porque Deus aspirou o suave cheiro do holocausto. A resolução divina de não renovar o julgamento, se baseia no sacrifício aceito (cf. 1 Sm 26.19; Cl 1.20; Ef 5.2), não na incorrigibilidade do homem que causara o dilúvio (6.13).

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