Estudo sobre Gênesis 43
Gênesis 43
A segunda visita ao Egito (43.1-34)
Jacó estava aparentemente
preparado para sacrificar Simeão a fim de salvar Benjamim, mas no fim a
sua mão foi forçada pela persistência dos rigores da fome (v. 1). Ainda
assim, tentou evitar a ida do seu filho mais novo ao Egito, mas José
havia deixado perfeitamente claras as suas condições, e Judá forçou o
seu pai a encarar a realidade da situação. Tanto Rúben (42.37) quanto
agora Judá (v. 9) mostraram uma disposição de sofrer em favor da família
que vai muito longe na tentativa de pagar pelos maus-tratos que causaram a
José; embora precisemos lembrar que eles foram exatamente os dois
irmãos que haviam tentado abrandar a hostilidade dos outros irmãos contra
José (cf. 37.22,27). O teste de caráter que José estava exercitando
começou a ter seus efeitos.
43:11-14. Jacó reconheceu
que precisava arriscar perder Benjamim (v. 14), mas tomou todas as
precauções possíveis, ao preparar o presente adequado para um alto oficial
exigido pelas regras de cortesia oriental e ao restituir completamente a prata
que havia sido misteriosamente devolvida a eles.
43:15-25. Dessa vez, ao
voltarem ao Egito, os irmãos encontraram um tratamento totalmente
diferente. O próprio José não foi se encontrar com eles imediatamente, instruindo
o seu administrador a agir em seu lugar; mas dessa vez foram
recebidos como hóspedes de honra. Mesmo sendo egípcio, o administrador tomou o
cuidado de encorajá-los em nome do seu Deus, o Deus de seu pai, em
vez de mencionar alguma divindade egípcia (v. 23). A pronta soltura
de Simeão (v. 23) também deve ter servido de encorajamento para
eles.
43:26-34. A humildade dos
seus irmãos mais uma vez mostrou a veracidade dos sonhos de José (cf. 37.5-10).
De sua parte, ele estava próximo de se revelar, tanto na intensidade com
que demonstrou o seu interesse pelo bem-estar de Jacó e pela chegada
de Benjamim quanto no conhecimento que demonstrou da ordem de precedência (do
mais velho ao mais moço, v. 33), que eles não puderam deixar de
observar perplexos. No entanto, deixando de lado a sua ansiedade e
perplexidade, eles se acalmaram para desfrutar do tratamento surpreendentemente
favorável. A NVI acerta o teor do que aconteceu quando diz que eles festejaram
e beberam à vontade (v. 34). A BJ vai longe demais quando diz que
“beberam e se embriagaram”.
O capítulo termina chamando
atenção para Benjamim (v. 34), ao qual José agora demonstrou favor
especial (era o seu único irmão também por parte de mãe). Esse episódio
contrasta com os eventos que logo lhe sucederiam; podemos observar também
que isso não fez nada para causar a inveja dos outros irmãos.
Eles tinham aprendido a ter preocupação especial por Benjamim como
resultado das suas atitudes e ações nada fraternais em relação a José e de
seu consequente remorso.
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