Estudo sobre Êxodo 16
Êxodo 16
16.1. deserto de Sinv.
o nome poderia estar associado a Sinai; os dois eram adjacentes,
independentemente de onde localizarmos o monte. v. 2,3. Eles tinham
chegado a um lugar deserto, e o povo novamente deu vazão a seus
sentimentos. Agora dizem que teria sido melhor sofrer na mão do Senhor
— supostamente como os primogênitos do Egito. Os anos de escravidão e
opressão pareciam idílicos em comparação com o presente estado.
A principal queixa era contra a falta de carne. ”Gomo todo bom
criador de animais, eram avessos a matar os seus (cf. Nm 11.22)...” (Cole),
v. 4. chover pão: cf. SL 78.24. do céu: ao se apresentar aos
judeus como “pão da vida”, o nosso Senhor fez uma comparação entre
Sl e o maná mandado do céu (Jo 6.41). v. 5. Um sistema especial em
reconhecimento da santidade do sábado. V. comentário dos v. 22-30. v. 7. a
glória do Senhor deveria ser reconhecida tanto na provisão miraculosa
de alimento quanto na manifestação gloriosa do v. 10. Se nessa
ocasião a queixa e a reclamação tiveram como resposta uma
demonstração de glória, nem sempre seria assim (v. Nm 11.1). v.
8. Codornízes como carne e maná como pão foram
a provisão graciosa de Deus para as necessidades deles (cf. v. 13-36). O v. 10
reforça o ponto dos v. 7,8 (“Quem somos nós?”) ao tirar a atenção de
Moisés e Arão e dirigi-la para o Senhor cuja glória estava
sendo manifesta na nuvem (cf. 13.21,22). v. 13. codornízes:
cf. Nm 11.31-35. São pequenos galináceos que migram do norte da África e
da Arábia na primavera. Alguns passam por cima da península do Sinai. Voam
rente ao chão e, especialmente quando exaustas, são presa fácil. Não se
diz mais nada acerca delas aqui, pois a preocupação é com o maná que seria
a dieta básica dos israelitas pelos 40 anos seguintes (v. 35; cf. Js
5.12). v. 14 .flocos: um hapax graphomenon de
significado incerto.
A NTLH traz “escamas”;
a BJ, “coisa miúda, granulosa”, v. 15. Que ê isto?: em
hebraico mãn hu’. Na verdade, a palavra hebraica para
“que” é mãh (como nos v. 7,8); no entanto, há
paralelos para a forma mãn nos textos cananeus do segundo
milênio a.C. Será que esse maná (cf. v. 31) está relacionado ao árabe mann
que é encontrado em partes da península do Sinai no início do verão?
Este último é uma excreção comestível produzida por certos insetos que vivem
nos ramos das tamargueiras (v.F. S. Bodenheimer, “The Manna of Sinai”, Biblical
Archaeologist, 10, 1947, p. 2-6). Embora certamente haja
características em comum, os elementos sobrenaturais no relato do maná não
podem ser negligenciados; cf. especialmente os v. 18,24,26,35. Havia
também um propósito didático por trás da provisão do maná, de acordo com Dt
8.3,16; ele era também “alimento espiritual” na medida em que
apontava além dos aspectos meramente físicos e temporais (ICo 10.3; cf.
Jo 6.50,51). v. 16. um jarro (heb. omer)-. um
pouco mais de dois litros. O termo ocorre somente nesse capítulo, daí
a explicação adicional do v. 36. Não deve ser confundido com o homer (que
era equivalente a 100 “omers”). v. 18. jarro (heb. omer)
nesse caso significa uma vasilha contendo exatamente esse volume. O
versículo é citado em 2Co 8.14,15 em defesa do ideal cristão da equiparação das
posses. v. 22. Aparentemente, as pessoas não estavam esperando a porção
dupla que veio no sexto dia e foram falar com Moisés para buscar uma
explicação, v. 23. O sábado, como está implícito, era observado
pelos israelitas até mesmo antes da entrega dos Dez Mandamentos (cap. 20).
Essa é a primeira ocorrência da palavra no AT, embora, acerca dessa ideia,
v. Gn 2.2,3. assem. cf. Nm 11.8. v. 24. O maná assado ou cozido na
véspera do sábado não estava sujeito à proibição do v. 19. v. 27. Parece
que esses transgressores não foram punidos; a lei do Sinai ainda não havia
sido promulgada (cf. 31.14). Contraste com Nm 15.32-36. v. 31. maná-,
cf. comentário do v. 15. tinha gosto: v. Nm 11.8 acerca de
uma descrição um pouco diferente, v. 33. Esse é o “vaso de ouro” de
Hb 9.4 [Na LXX, se diz que era de ouro, mas não no TM]. O jarro não é
mencionado em conjunção com o Santo dos Santos no templo de Salomão (v.
lRs 8.9). Stalker associa esse desaparecimento com a captura da arca
da aliança por parte dos filisteus (ISm 4). v. 34. Precisamos entender que
o maná foi colocado diante das tábuas da aliança somente depois que
foi construída a Tenda do Encontro (v. caps. 25—40). v. 35. Cf. Nm
21.5; Js 5.12.Índice: Êxodo 1 Êxodo 2 Êxodo 3 Êxodo 4 Êxodo 5 Êxodo 6 Êxodo 7 Êxodo 8 Êxodo 9 Êxodo 10 Êxodo 11 Êxodo 12 Êxodo 13 Êxodo 14 Êxodo 15 Êxodo 16 Êxodo 17 Êxodo 18 Êxodo 19 Êxodo 20 Êxodo 21 Êxodo 22 Êxodo 23 Êxodo 24 Êxodo 25 Êxodo 26 Êxodo 27 Êxodo 28 Êxodo 29 Êxodo 30 Êxodo 31 Êxodo 32 Êxodo 33 Êxodo 34 Êxodo 35 Êxodo 36 Êxodo 37 Êxodo 38 Êxodo 39 Êxodo 40