Gênesis 2 — Comentário Devocional
Gênesis 2
2.2, 3 Vivemos em um mundo orientado pelas ações! Há sempre algo a fazer e nenhum tempo para descansar. Mesmo assim, Deus demonstrou que o descanso é apropriado e certo. Se o próprio Deus descansou de seu trabalho, não admira, então, que também precisemos de descanso. Jesus demonstrou este principio quando Ele e seus discípulos saíram em um barco a fim de escapar da multidão (Mc 6.31,32). Nosso tempo de descanso refrigera-nos para os momentos de trabalho.2.3 O fato de Deus ter abençoado o sétimo dia significa que Ele o separou para uso santo. Este ato é encontrado nos Dez Mandamentos (Êx 20.1 -17), no qual Deus ordenou a observância do sábado. Quanto ao ensino do sábado no NT, ler as seguintes passagens: Mateus 12.8; Colossenses 2.16. Consideremos, ainda, que o sábado, no AT, prefigurava o repouso que todos encontramos em Cristo Jesus (Hb 4.1-11).
2.7 “...do pó da terra” implica que não há nada fantasioso em relação aos elementos químicos que compõem o nosso corpo. O corpo é o invólucro, uma estrutura sem vida até que Deus o torne vivo com o seu “fôlego de vida”. Quando Deus retira este fôlego, nosso corpo retorna ao pó. Desse modo, nossa vida e valor provém do Espirito de Deus. Muitos se vangloriam de suas conquistas e habilidades como se fossem donos de suas próprias forças; outros sentem-se desvalorizados por não possuírem muitas habilidades. Na verdade, nosso valor não provém de nossas realizações, mas do Deus que criou o universo e escolheu presentear-nos com o misterioso e miraculoso dom da vida. Faça como Ele, valorize a vida.
2.9 O nome da árvore do conhecimento do bem e do mal implica que o mal já havia acontecido, se não no jardim, então no tempo da queda de Satanás.
2.9, 16-17 A árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal eram realmente árvores? Dois pontos de vista são frequentemente abordados: (1) As árvores realmente existiam, mas simbolicamente. A vida eterna com Deus era representada pelo comer do fruto da vida. (2) As árvores realmente existiam e possuíam propriedades especiais. Ao comerem o fruto da árvore da vida. Adão e Eva teriam adquirido a vida eterna, desfrutando um relacionamento permanente como filhos de Deus. Em ambos os casos, o pecado de Adão e Eva separou-os da árvore da vida, impedindo-os então de obter a vida eterna. De modo curioso, esta árvore aparece novamente em Apocalipse 22, numa descrição de pessoas usufruindo a vida eterna com Deus.
2.15-17 Deus conferiu a Adão a responsabilidade pelo jardim, e ordenou que ele não comesse o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao invés de impedi-lo fisicamente, Deus lhe concedeu a chance de escolher, e com isso a possibilidade de escolher errado. Deus continua a nos dar chances, e nós ainda costumamos fazer a escolha errada. Tais erros podem nos causar dor, mas ajuda-nos a aprender e a fazer escolhas melhores no futuro. Viver com as consequências de nossas escolhas ensina-nos a pensar e escolher com mais cuidado.
2.16-17 Por que Deus plantaria uma árvore no jardim e então proibiria Adão de comer o seu fruto? Deus queria a obediência de Adão. mas deu-lhe a liberdade de escolher. Sem escolha, o homem teria sido como um prisioneiro, e sua obediência não teria sido sincera. As duas árvores proporcionavam um exercício de escolha, com recompensas pela escolha da obediência e tristes consequências pela desobediência. Quando você estiver diante de uma escolha, prefira sempre obedecer a Deus.
2.18-24 O trabalho criativo de Deus não estava completo até Ele fazer a mulher. Deus poderia tê-la formado do pó da terra, do mesmo modo que fizera o homem. Porém, Ele preferiu fazê-la da carne e dos ossos do homem. Assim, Deus ilustrou que, no casamento, homem e mulher estão simbolicamente unidos em uma só carne. Esta é uma união fabulosa dos corações e vida do casal. Por toda a Bíblia. Deus trata esta união especial com seriedade. Se você é casado ou planeja se casar, está disposto a manter este compromisso que faz de você e seu cônjuge um só? O objetivo do casamento deve ser mais do que companheirismo; precisa haver unidade.
2.21-23 Deus forma e prepara homens e mulheres para várias tarefas, que convergem todas para um mesmo objetivo — honrar a Deus. O homem dá vida à mulher; e a mulher dá vida ao mundo. Cada papel carrega privilégios exclusivos, e não há razão para pensar que um sexo é superior ao outro.
2.24 Deus presenteou Adão e Eva com o matrimônio. Eles foram criados perfeitos um para o outro. O casamento não foi uma conveniência, tampouco foi criado por qualquer cultura. Ele foi instituído por Deus e possui três aspectos básicos: (1) o homem deixa seus pais e, em ato público, promete-se a si mesmo à sua esposa; (2) o homem e a mulher são unidos, assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das outras pessoas; (3) ambos tornam-se um na intimidade e no comprometimento de união sexual que são reservados para o casamento. Casamentos sólidos incluem estes três aspectos.
2.25 Você já notou que uma criancinha pode correr nua em uma sala cheia de estranhos sem ficar envergonhada? Ela não tem consciência de sua nudez, assim como Adão e Eva não se embaraçavam em sua inocência. Mas, após terem eles pecado, vergonha e desconforto se seguiram, criando barreiras entre o casal em si e Deus. Costumamos experimentar as mesmas barreiras no casamento. Idealmente, entre o marido e a mulher não deve haver barreiras ou sentimento de vergonha ao se exporem um para o outro, ou para Deus. No entanto, assim como Adão e Eva (3.7), usamos folhas de figueira (barreiras), porque temos áreas que não desejamos que nosso cônjuge, ou Deus, vejam. Então nos escondemos, assim como Adão e Eva se esconderam de Deus. No casamento, a falta de intimidade espiritual, emocional e intelectual costumam preceder a quebra da intimidade física. E da mesma maneira, quando deixamos de expor nossos pensamentos mais secretos para Deus, quebramos nossa linha de comunicação com Ele.
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