Gênesis 32 — Comentário Evangélico

Gênesis 32 — Comentário Evangélico

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Gênesis 32 

Jacó, o lutador (Gn 32)
Esaú estava vindo, e Jacó estava para encontrar-se com seu passado esquecido. Esaú o perdoaria ou lu­taria com ele? Jacó perderia tudo o que conseguira por meio de estrata­gemas? É trágico quando o passado alcança o pecador. A geografia não podia apagar o passado de Jacó, nem vinte anos de história poderiam mudar isso. Contudo, Jacó teve três outros encontros antes de se encon­trar com Esaú:

Ele encontra os anjos de Deus (vv. 1-20)
Primeiro, ele havia visto esses anjos em Betei (cap. 28), e eles deviam lembrá-lo que Deus, estava no con­trole. Ele deu o nome de "Maanaim" (seu próprio campo e o campo ou exército dos anjos), mas fracassou em confiar em Deus, que, anos an­tes, prometera protegê-lo. Os crentes de hoje afirmam Hebreus 1:14 e Sal­mos 91:11-13 quando caminham na vontade de Deus. Infelizmente, Jacó começou a confiar em si mesmo e em seus esquemas de novo! Ele ten­tou apaziguar Esaú com presentes. Ele dividiu sua companhia em dois bandos (v. 7) e ignorou a proteção do exército de anjos. Assim, depois de dar esses passos em confiança carnal, ele pediu a ajuda de Deus! Ele esquecera a forma como Deus o protegera de Labão (Gn 31:24)?

Ele encontra o Senhor (vv. 21-26)
Coisas boas começam a aconte­cer quando estamos sozinhos com Deus. Cristo veio para lutar com Jacó, e o combate durou a noite in­teira. Tenha em mente que Jacó não lutava para conseguir a bênção de Deus; antes, ele defendia a si mesmo e recusava-se a capitular. O Senhor queria quebrar Jacó e levá-lo para a atitude em que poderia dizer hones­tamente: "Já não sou eu quem vive, mas Cristo" (GI 2:20). Durante toda a noite, Jacó defendeu-se e recusou render-se ou mesmo admitir que pe­cara. Assim, Deus enfraqueceu Jacó, e o lutador pôde apenas agarrar-se a ele! Agora, ele, em vez de armar es­quemas para obter a bênção ou de negociar a bênção, pediu a bênção a Deus — e recebeu-a.

Ele encontra a si mesmo (vv. 27-32)
Nós não nos vemos verdadeira­mente até que tenhamos visto o Se­nhor. "Qual é o teu nome?" (v. 27), essa pergunta forçou Jacó a con­fessar seu verdadeiro eu — "Jacó, o usurpador". Ele podia mudar, uma vez que encarara a si mes­mo e confessara seu pecado. Deus deu-lhe um novo nome — "Israel, príncipe com Deus" ou "homem governado por Deus". A forma de ter poder com Deus é ser quebrado por Deus. Deus também lhe deu um novo início e um novo poder quando ele começou a caminhar no Espírito, e não na carne. O novo caminhar de Jacó, pois agora ele mancava, ilustra isso. Deus que­brou-o, mas seu manquejar era um sinal de poder, não de fraqueza. O versículo 31 indica o alvorecer do novo dia, quando o sol se levanta, e Jacó manca ao encontro de Esaú com a ajuda de Deus!

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