Interpretação de 2 Reis 6

Interpretação de 2 Reis





2 Reis 6

Recuperando o Machado Emprestado. 6:1-7.
1. O lugar em que habitamos... é estreito demais. Devido ao aumento do número de crentes, surgiu a necessidade de recintos maiores. O ministério de Eliseu estava dando frutos. Nossas boas obras deveriam levar outros para a comunhão dos santos.
3. Serve-te de ires com os teus servos. Expressaram um sincero desejo da presença de Eliseu.
5. Era emprestado. Isto reflete sua maneira simples de viver e sua pobreza.
6, 7. Fez flutuar o ferro. Os que são fiéis a Deus experimentam a libertação em coisas aparentemente insignificantes. Às vezes o livramento vem por meio de intervenção extraordinária, conforme veremos no incidente seguinte.

O Conquistador Frustrado. 6:8-23.
O fato de Deus poder lidar com os sírios com tanta facilidade devia ensinar a Israel que o Senhor podia protegê-los e também ajudá-los a controlar seu pecado.
8. O rei da Síria fez guerra a Israel. Traduza: Estando o rei da Síria em guerra com Israel. Havia guerra entre Israel e Síria (ver 5:5, 6). Meu acampamento. Antes, devemos supor que seja: “faremos uma emboscada”. Teodósio traduz: escondam-se.
9. Os sírios estão descendo para ali. Os sírios tinham armado uma emboscada. “O hebraico em estão descendo é inexplicável. O contexto exige um significado como “escondidos”.
10. Assim se salvou. O rei de Israel salvou-se diversas vezes por causa da advertência de Eliseu.
11. Não me fareis? “Um de vocês está revelando meus planos a Israel”. Como poderiam ter sido descobertos?
12. Eliseu... faz saber... as palavras que falas na tua câmara de dormir. O Senhor contava a Eliseu. E os sírios souberam por intermédio de seus próprios espias que Eliseu tinha esta excepcional capacidade de prever o futuro.
13. Para que eu mande prendê-lo. O rei da Síria, desejando acabar com o trabalho de Eliseu, foi até Dotã (v. 14) para pegá-lo.
15. Que faremos? A vista vê as aparências e os temores; enquanto que a fé (v. 16) vê a Deus, e a alma fica em paz.
17. O monte estava cheio de cavalos e carros de fogo. A proteção poderosa de Deus estava evidente (cons. Sl. 34:7).
18. Fere... de cegueira, isto é, falta de capacidade de reconhecer. Eliseu e seu servo desceram contra ele, isto é, ao encontro do exército sírio. O Senhor deixou o exército sírio impotente, para mostrar a todos que qualquer pessoa protegida por Ele não pode ser tomada (veja comentário sobre o v. 7 acima).
19,20. Guiar-vos-ei ao homem que buscais. As palavras de Elias dão a entender uma pergunta da parte dos sírios: “Onde está Eliseu?” Mas sua resposta: Não é este o caminho, nem esta a cidade, foi para poupar Dotã e levar os sírios à Samaria, onde ele restaurou sua capacidade de reconhecimento. Eliseu queria confundir futuros ataques.
21. Feri-los-ei? O rei de Israel, reconhecendo que as circunstâncias eram fora do comum, não ordenou a costumeira execução dos prisioneiros de guerra (Dt. 20:13). Na verdade, eram prisioneiros do Senhor. “Este não é na realidade um caso de guerra”, respondeu Eliseu, com efeito.
22. E tornem a seu senhor. A Síria devia ficar sabendo que nada podia fazer a Israel, cujo guardião era Deus.
23. Não houve mais investidas. As incursões sírias cessaram por algum tempo.

O Cerco Inútil de Ben-Hadade em Samaria. 6:24 -7:20. 
Este era o Ben-Hadade de I Reis 20 e de II Reis 8:7, identificado como Ben-Hadade I. Não foram dois reis ao mesmo tempo, como alguns mestres têm defendido. Sua inscrição na Estela dedicada ao deus Melcarte tem sido de maneira fidedigna datada de cerca de 850 A.C. (BASOR, 87, pág. 23 e segs.; 90, pág. 30 e segs.). Portanto seu reinado estendeu-se desde antes do ano trigésimo sexto de Asa (873/872 A.C.; II Cr. 15:19) até um pouco antes de 841 A.C., quando Salmaneser, conforme consta, atacou Hazael de Damasco. Um reinado mínimo de trinta e dou anos e possivelmente mau de quarenta não é improvável, quando consideramos que Asa e Joás reinaram cada um quarenta anos, Uzias cinqüenta e dois, e Manassés cinquenta e cinco anos.
24. Ben-Hadade... sitiou a Samaria. Veja comentário sobre 6:7. A fome (cons. Lv. 26: 26.29 ; Dt. 28:15-53) e o cerco foram planejados para punir o povo por violar a aliança (cons. I Reis 11:38 quanto às exigências normais da aliança). Este foi pelo menos o segundo cerco de Ben-Hadade em Samaria (veja I Reis 20).
25. Cabeça dum jumento. O cerco elevou os preços até mesmo de aumento considerado imundo. Esterco de pombas. Se eles estivessem comendo esterco de aves, provavelmente não seria só de pombos, portanto, o significado é, grão miúdo. Os árabes chamam uma certa planta (herba alcoli) de “esterco de pombo”. O cabo, E.R.C. (qab) era uma medida.
27. Donde te acudirei eu? “Os armazéns estão vazios. Se Jeová não lhe ajudar, de onde poderei eu ajudá-lo?”
28. Dá teu filho. A idolatria desceu a um nível tão baixo que chegaram a pedir ao rei que mandasse executar um contrato canibalístico.
30. Rasgou as suas vestes... pano de saco. Já que usava pano de saco sob as roupas, como símbolo de arrependimento, ele pensou que Eliseu acabaria com o sofrimento do povo, cuja continuação lhe fora tão revoltantemente revelada.
31. Se a cabeça de Eliseu... lhe ficar hoje sobre os ombros. Enfurecido pelo crime da mulher, ele fez voto de vingança contra Eliseu por tê-lo enganado, conforme ele supunha (cons. 6:21, 22).
32. O filho do homicida. Um epíteto. Possivelmente fala de Jeú, o pai do rei. Mas, mau provavelmente indica que a atitude de Jorão era de homicídio sem arrependimento.
33. Disse o rei. O rei, tendo mudado de pensamento (cons. v. 31), surpreendeu o mensageiro reconhecendo que este mal vinha do Senhor. Que mais, pois, esperada eu? “O fim está próximo. Não há esperanças?” O rei tomara a atitude certa pala Deus poder libertar, atitude esta que nós também devemos tomar.

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