Jeremias 18 e 19 — Comentário Devocional
Jeremias 18 e 19
18.1—19.15 As parábolas nestes capítulos, provavelmente escritos durante os primeiros anos do reinado de Jeoaquim, ilustram a soberania de Deus para lidar com a nação. Deus tem poder sobre o barro (Judá), e continuaria a trabalhá-lo para fazer dele um vaso útil. Mas Judá deveria arrepender-se rapidamente, caso contrário o barro endureceria antes de ganhar a forma dada pelo oleiro; se isto ocorresse, o barro não serviria, seria amassado novamente.18.6 Quando um vaso de barro era moldado na roda do oleiro, frequentemente surgiam defeitos. O oleiro tinha poder de decidir se o barro continuaria com suas imperfeições ou seria remodelado. Semelhantemente, Deus tem o poder para moldar seu povo. para fazer com que esteja em conformidade com os seus propósitos. Nossa estratégia não deve ser a de ficar descuidados e passivos, como o inanimado barro, devemos mostrar disposição e receptividade ao impacto de Deus em nossa vida. Quando nos rendemos ao Senhor, Ele começa a moldar-nos e a transformar-nos em vasos valiosos.
18.12 Nossa sociedade admira a assertividade, a independência e o espirito de liderança. Em um relacionamento com Deus, porém, estas qualidades podem transformar-se err obstinação, soberba e recusa a ouvir ou mudar. Se não for reprimida, a teimosia se torna um estilo de vida hostil a Deus.
18.18 As palavras e atitudes de Jeremias desafiaram o comportamento social e moral do povo. Ele falou abertamente contra o rei, os oficiais, os sacerdotes e profetas, os mestres e os sábios (Jr 4.9; 8.8.9). Não tinha medo de fazer críticas impopulares. O povo podia obedecer-lhe ou silenciá-lo. Escolheram a segunda opção. Não consideraram que precisavam de Jeremias; os falsos profetas lhes diziam o que queriam ouvir. Como você responde às críticas? Ouça cuidadosamente Deus pode estar tentando dizer-lhe algo.
19.6 O “vale do filho de Hinom” (ver Jr 7.31,32) era um depósito de lixo de Jerusalém. Tofete, que significa “lugar de fogo”, ficava no vale, e era provavelmente o lugar onde crianças eram queimadas como sacrifícios ao deus Moloque.
19.7-13 A horrível mortandade que Jeremias predisse ocorreu em duas ocasiões: em 586 a.C., durante a invasão babilônica sob o reinado de Nabucodonosor, e em 70 d.C., quando Tito destruiu Jerusalém. Durante o cerco babilônico, a comi da se tornou tão escassa que as pessoas praticaram o canibalismo, comendo até os próprios filhos. (Ver as profecias em Lv 26.29 e Dt 28.53-57; ver o cumprimento destas em 2 Rs 6.28.29; Lm 2.20; 4.10.)
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