Atos 27 — Comentário Devocional

Atos 27

27.1-3 - Júlio, um severo oficial do exército romano, foi designa do para vigiar Paulo. Obviamente teve de permanecer perto de Paulo o tempo todo. Por causa deste contato. Júlio criou respeito por Paulo. Ele deu ao apóstolo uma certa liberdade (27.3) e. mais tarde, salvou-lhe a vida (27.43). Num contato mais próximo e pessoal, como se revela o seu caráter?

27.9 - Antigamente, não havia bússola; os navios navegavam baseados na posição das estrelas. O tempo nublado tornava a navegação quase impossível e muito perigosa; em setembro era dificultosa; em novembro, impossível. Essa viagem deve ter acontecido em outubro (59 d.C.).

27.12 - Embora essa não fosse a melhor época para velejar, o capitão e o proprietário do navio não quiseram passar o inverno em Laseia ou em Bons Portos. Então se arriscaram. A princípio, os ventos e o tempo estavam favoráveis, entretanto, sobreveio uma tempestade mortal.

27.17 - Cingir o navio com cordas significava passar as cordas por debaixo do navio para mantê-lo firme. Sirte ficava na Costa Norte da África.

27.21 - Por que Paulo falaria com a tripulação desse modo? Ele não insultou aquele grupo, dizendo algo corno “eu disse...”, mas lembrou que, com a revelação de Deus, ele havia previsto este problema (27.10). No futuro, a tripulação o ouviu (27.30-32), por essa razão, a vida de todas as pessoas foram poupadas.

27.27 - O mar Adriático era o nome dado a parte central do Mediterrâneo entre a Itália, Creta e a Costa Norte da África.

27.28 - Esse tipo de sondagem era feito lançando na água uma corda pesada, que tinha marcas para indicar a extensão que estava submersa. Quando o chumbo preso à ponta da corda alcançasse o fundo, os marinheiros poderiam dizer qual a profundidade da área de acordo com as marcas na corda.

27.42,43 - Os soldados pagariam com a própria vida se algum de seus prisioneiros escapassem. A reação instintiva dos soldados era matar os prisioneiros, assim estes não escapariam. Júlio, o centurião, ficou impressionado com Paulo e quis salvar a vida do apóstolo. Por ser o comandante. Júlio podia tomar tal decisão. A atitude do centurião preservou a vida de Paulo e permitiu que a promessa de Deus de que todas as pessoas no navio seriam salvas se cumprisse (27.22). Final mente Paulo pôde testemunhar em Roma, cumprindo seu ministério.