Romanos 4 — Comentário Devocional
Comentário Devocional da Bíblia
Romanos 4
4.1-3 - Os judeus sentiam orgulho de serem chamados filhos de Abraão. Paulo usou Abraão como um bom exemplo de alguém que foi salvo pela fé. Ao enfatizar a fé. Paulo não disse que a lei de Deus não é importante (4.13), mas que é impossível ser salvo apenas pelo fato de obedecê-la. Para saber mais a respeito de Abraão, veja seu perfil em Gênesis.
4.4 - Esse versículo explica que, se uma pessoa pudesse alcançar uma boa posição perante Deus por ter sido boa, não faria mais do que obrigação. Assim, nossa autoconfiança é inútil; tudo que podemos fazer é agarrar-nos à divina graça e misericórdia.
4.5 - Quando algumas pessoas ficam sabendo que poderão ser salvas por Deus pela fé, começam a preocupar-se: “Será que tenho fé suficiente?”; “Será que ela é bastante forte para salvar-me?” Tais pessoas não entenderam o sentido exato da questão. É Jesus Cristo quem nos salva, não nossos atos ou sentimentos; Ele é suficientemente forte para salvar-nos. não importa quão fraca seja nossa fé. Jesus nos oferece a salvação como uma dádiva porque nos ama, não porque a conquistamos por meio de uma poderosa fé. Então, qual é o papel da fé? É o de levar-nos a crer e a confiar em Jesus Cristo, a fim de que estendamos nossas mãos para receber a maravilhosa dádiva da salvação.
4.6-8 - O que podemos fazer para sermos libertos da culpa? O rei Davi era culpado de pecados terríveis (adultério, assassinato, mentira) e. ainda assim, experimentou a alegria do perdão. Também podemos sentir essa mesma alegria quando: (1) deixamos de negar nossa culpa e reconhecemos que pecamos; (2) imploramos o perdão de Deus; (3) abandonamos nossa culpa e cremos que Ele já nos perdoou. Isso pode ser algo difícil de conseguir quando o pecado já se enraizou em nossa vida durante muitos anos, quando é muito grave e/ou envolve outras pessoas. Mas devemos lembrar-nos de que Jesus está disposto e é capaz de perdoar qualquer pecado. Em vista do tremendo preço que pagou na cruz, seria arrogante pensarmos que algum pecado é grande demais para ser perdoado. Embora nossa fé seja fraca, nossa consciência sensível e nossa memória nos atormente, a Palavra de Deus declara que pecados reconhecidos e confessados são perdoados (1 Jo 1.9).
4.10 - A circuncisão era um sinal para os outros e um selo pessoal, um certificado de que os judeus eram o povo especial de Deus. A circuncisão de todos os meninos separava os judeus das nações que adoravam outros deuses; por isso, a cerimônia era muito importante. Deus a instituiu como uma bênção e atribuiu a Abraão a responsabilidade de realizá-la (Gn 17.9-14).
4.10-12 - Os rituais de circuncisão não trouxeram recompensa para Abraão; ele já havia sido abençoado muito antes que a cerimônia fosse introduzida. Abraão se tornou agradável a Deus pela sua fé, antes mesmo de ter sido circuncidado. O texto em Gênesis 12.1-3 relata o episódio em que Deus chamou Abraão, quando este tinha 75 anos; a circuncisão foi instituída quando o patriarca estava com 99 anos de idade (Gn 17.1-14). Cerimonias e rituais servem como um memorial à nossa fé e para ensinar os novos crentes e as pessoas mais jovens. Mas não devemos pensar que nos outorgam algum mérito especial perante Deus. São apenas sinais exteriores, que demonstram nossa crença interior e nossa confiança. O foco de nossa fé deve ser Cristo e sua obra salvadora, não nossos atos.
4.16 - Paulo explicou que Abraão se tornou agradável a Deus apenas peta fé, antes mesmo de saber a respeito dos rituais que se tornariam tão importantes para o povo judeu. Nós também somos salvos pela fé, nada mais. Não é por amar a Deus e fazer o bem que somos salvos; a fé e o amor ou a fé e as boas obras não nos podem salvar. Somos salvos somente pela fé em Cristo e pela confiança de que Ele perdoa todos os nossos pecados. Para saber mais sobre Abraão, veja seu perfil em Gênesis.
4.17 - A promessa que Deus fez a Abraão dizia que o patriarca seria pai de muitas nações (Gn 17.2-4) e que o mundo inteiro seria abençoado através dele (Gn 12.3). Tal promessa se cumpriu em Jesus Cristo, que era descendente de Abraão; o mundo inteiro foi abençoado por intermédio dEle.
4.21 - Abraão nunca duvidou que Deus cumpriria sua promessa. A vida do patriarca foi marcada por erros, pecados e enganos, assim como por sabedoria e bondade, mas ele consistentemente confiava em Deus. Sua fé se fortaleceu à medida que enfrentou obstáculos; a vida de Abraão foi um exemplo vivo de fé em ação. Se tivesse confiado apenas em seus recursos para conquistar Canaã e fundar uma nação, teria desistido. Mas Abraão buscou a Deus, obedeceu-lhe e esperou que Ele cumprisse a sua palavra.
4.25 - Uma mudança acontece quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador. Nós lhe oferecemos nossos pecados, e Ele os perdoa e nos toma justos diante de Deus (ver 2 Co 5.21). Nada podemos fazer para alcançar a salvação. Somente por intermédio de Cristo podemos nos tornar justos diante de Deus. Que excelente troca para nós! Mas, infelizmente, muitos ainda preferem desistir dessa dádiva e continuar em seus pecados.
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