Estudo sobre Romanos 8:18

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Romanos 8:18

Com as palavras “Porque para mim tenho por certo que”, “eu penso que” (BLH) segue-se mais uma peça doutrinária sobre o Espírito Santo, agora, porém, em relação aos sofrimentos que Paulo mencionou há pouco no v. 17. A hora mundial do tempo presente (cf o exposto sobre Rm 3.21) representa não apenas uma chance mundial, mas também um perigo mundial, pois o evangelho não incide numa terra de ninguém, mas encontra oposição. Por isso é preciso “através de muitas tribulações… entrar no reino de Deus” (At 14.22). Por sua presença maciça, as angústias, porém, podem obscurecer a salvação futura e, por isso, ainda invisível.

Paulo não faz parte dos que concedem à dura realidade do presente um mero sorriso (Rm 12.15; 2Co 1.8). Contudo ele põe na balança os sofrimentos atuais junto com a glória futura. Será que haverá um equilíbrio, uma compensação entre alegria e dor? Isso já seria algo considerável, mas não, os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados (não têm peso igual) com a glória a ser revelada em nós. O prato da balança em que foram descarregadas as aflições do tempo final sobe para o alto por ser extremamente leve em comparação com a glória futura, imensa, no prato oposto. Entretanto, a alusão à balança constitui aqui somente um breve lampejo. Ao contrário de 1Co 15.35-49, Paulo agora não prossegue: “Como será glorioso quando nas ruas douradas formos ingressar”, porém expõe a pergunta: Como enfrentaremos até então o presente, para não desistirmos no caminho, antes de chegar ao alvo?

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