Eclesiastes 6 — Estudo Teológico das Escrituras
6:2 Deus não lhe dá poder: a
prosperidade sem o dom divino de desfrute equivale a nada (Eclesiastes 5:19).
6:3 Às vezes, a
realização da maior das metas torna-se vazia quando não há um fim decente para
a vida. natimorto: normalmente uma
grande tristeza, a criança que não vive é considerada em melhor situação do que
a que viveu mal. Se a vida nada mais é do que uma jornada sem sentido para a
morte, então um natimorto está em melhor situação, pois essa criança chega ao
fim da jornada sem valor com menos dor (vv. 4–6).
6:6 Aquele lugar é,
como 3:20 argumenta, a sepultura. Se uma vida longa termina em morte sem
perspectiva de outra coisa, essa vida valeu a pena? Longa vida sem conhecer a
Deus e sem o poder de desfrutá-la é realmente frustrante e inútil.
6:7 A palavra
hebraica para “alma” também pode ser traduzida como “apetite”. Se o objetivo for
paralelo à boca da palavra na primeira linha, então o apetite pode ser
apropriado neste contexto. No entanto, a alma da tradução se encaixa bem no
argumento do dom sendo mantido separado do poder de desfrutar o dom (5:10).
6:9 O significado
deste provérbio é que é melhor nos contentarmos com o que podemos contemplar e
desfrutar do que fantasiar sobre coisas desejáveis que estão além do nosso
alcance.
6:10
O que quer que aconteça já foi conhecido, porque nomear algo é conhecê-lo (1:9-11).
Todas as coisas são pré-conhecidas e pré-ordenadas por Deus.
6:12 como uma sombra: esta frase é uma confirmação do significado da palavra hebraica traduzida como “vaidade”. A vida passa rapidamente, como um vapor. O que acontecerá depois dele: a resposta implícita é que só Deus sabe o que acontecerá conosco após a morte. Em vez de sugerir que nada existe além do túmulo, este livro ensina que a vida de cada pessoa será revisada por Deus após a morte.
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