Significado de Romanos 11
Romanos 11
Romanos 11 é um capítulo que enfoca o relacionamento entre os judeus e os gentios no plano de salvação de Deus. Neste capítulo, o apóstolo Paulo explica que Deus não rejeitou Seu povo escolhido, os judeus, mas incluiu os gentios em Seu plano de salvação.
Paulo começa explicando que há um remanescente de judeus que aceitaram Jesus como seu Messias, e que Deus não rejeitou Seu povo que Ele conheceu de antemão. Ele explica que os judeus tropeçaram na pedra de tropeço de Cristo, mas que seu tropeço não os levou a cair além da recuperação. Ele enfatiza que o plano de salvação de Deus sempre incluiu os judeus, e que a rejeição de Cristo tornou a salvação disponível para os gentios.
Em Romanos 11, Paulo também enfatiza a importância de os gentios reconhecerem sua dependência dos judeus para sua salvação. Ele explica que os gentios foram enxertados na oliveira do povo de Deus, que é o povo judeu, e que não devem se gabar dos ramos. Ele lembra aos gentios que eles só são salvos pela raiz da oliveira, que é o povo judeu, e que não devem esquecer esse fato.
Finalmente, Paulo conclui Romanos 11 enfatizando a sabedoria e o conhecimento de Deus em Seu plano de salvação. Ele diz que a profundidade das riquezas, sabedoria e conhecimento de Deus estão além de nossa compreensão, e que Seus julgamentos e caminhos são insondáveis. Ele enfatiza que o plano de salvação de Deus inclui tanto os judeus quanto os gentios, e que todas as coisas são Dele e por Ele e para Ele.
Romanos 11 é um capítulo que enfoca o relacionamento entre os judeus e os gentios no plano de salvação de Deus. Paulo enfatiza que Deus não rejeitou Seu povo escolhido, mas incluiu os gentios em Seu plano de salvação. Ele também enfatiza a importância de os gentios reconhecerem sua dependência dos judeus para sua salvação. Por fim, Paulo enfatiza a sabedoria e o conhecimento de Deus em Seu plano de salvação e nos lembra que todas as coisas são Dele, por Ele e para Ele.
I. Intertextualidade com Antigo e Novo Testamento
Romanos 11 encena, de modo denso e orgânico, a conversa da revelação com as próprias fontes da revelação. Paulo argumenta que a fidelidade de Deus à sua aliança não foi revogada pelo tropeço de Israel, mas se manifesta por um “remanescente” e, paradoxalmente, pela inclusão das nações, de modo a provocar santo zelo e, por fim, conduzir a um desfecho em que a misericórdia triunfa. O capítulo abre com a pergunta: “Terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo?” (Romanos 11:1). A resposta evoca a história de Elias, quando o profeta, isolado e abatido, supôs estar sozinho, e o Senhor lhe revelou que preservara “sete mil” que não dobraram os joelhos a Baal (1 Reis 19:10, 14, 18). A intertextualidade aqui é dupla: de um lado, o princípio veterotestamentário do remanescente — em hebraico šĕʾērît (“remanescente”) — como forma de continuidade da promessa (Isaías 10:20–22; Miqueias 2:12); de outro, a aplicação cristológica desse princípio em Romanos 11:5, quando Paulo fala de um “remanescente segundo a eleição da graça”, mostrando que a mesma lógica de preservação soberana que guardou Israel no Antigo Testamento opera agora na era do Messias.
Quando Paulo explica por que muitos não creram, ele recorre a um mosaico de textos da Torá, dos Profetas e dos Salmos. Em Romanos 11:8 ele combina Deuteronômio 29:4 (“Até hoje o Senhor não vos deu coração para entender…”) com Isaías 29:10 (“O Senhor derramou sobre vós espírito de profundo sono”), citando conforme a Septuaginta a expressão “espírito de entorpecimento” (Gr.: “pneuma katanuxeōs” — “espírito de torpor”), o que mostra que sua leitura do drama da incredulidade está ancorada na própria Escritura de Israel em sua forma grega. Na sequência, Romanos 11:9–10 cita o Salmo 69:22–23, pedindo que a “mesa” — símbolo de privilégio — se converta em laço para os que rejeitam o Ungido. O Salmo 69, longo lamento do justo perseguido, é aplicado no Novo Testamento à paixão de Jesus (João 2:17; João 15:25; Romanos 15:3), de modo que a citação em Romanos 11 realça a conexão entre a rejeição do Messias e o juízo pedagógico que dela decorre. A teologia que emerge desse entrelaçamento é bíblica de ponta a ponta: a obstinação não é anomalia imprevista, mas parte da narrativa profética que prepara uma guinada de misericórdia.
O “ciúme” que Deus suscita tem, igualmente, raízes mosaicas. Em Romanos 11:11 e 11:14, a missão aos gentios visa “provocar ciúmes” em Israel (Gr.: “parazēlōsai” — “provocar zelo/ciúme”), linguagem que retoma Deuteronômio 32:21 (“Eles me provocaram ciúme com o que não é Deus; eu os provocarei ciúme com um povo que não é povo”) — texto que Paulo já citara em Romanos 10:19. Em Atos, esse enredo se deixa ver na prática apostólica: a oferta do evangelho “primeiro ao judeu” e, ante a rejeição, o envio aos gentios (Atos 13:45–48; Atos 18:6; Atos 28:25–28). Assim, Romanos 11 não inventa uma nova estratégia; ele lê a práxis missionária como cumprimento do cântico de Moisés e como parte do “mistério” agora desvelado.
A imagem do “primeiro pedaço da massa” e da “raiz” em Romanos 11:16 remete direta e tecnicamente ao rito das primícias da massa (Números 15:17–21; Ezequiel 44:30). Na lógica cultual, se as primícias são santas, o todo é santificado; se a raiz é santa, os ramos participam dessa santidade. Paulo transpõe essa tipologia para a história da salvação, entendendo a “raiz” como os patriarcas e as promessas (Gênesis 12:1–3; Gênesis 15:5–6; Gênesis 22:16–18; Romanos 9:4–5), de tal forma que a santidade “deriva” da fidelidade de Deus à sua aliança, não da performance dos ramos. O efeito intertextual é poderoso: a linguagem litúrgica da Torá torna-se hermenêutica para explicar a santidade histórica do povo da aliança.
É nesse ponto que surge a parábola da oliveira (Romanos 11:17–24), calcada em imagens proféticas sobre Israel: “oliveira viçosa, formosa em frutos” (Jeremias 11:16; cf. Oséias 14:6; Salmos 52:8; Zacarias 4:3, 11–14). Paulo fala de ramos naturais quebrados por incredulidade e de ramos de “oliveira brava” enxertados, insistindo que esse enxerto é “contra a natureza” (Gr.: “para physin” — “contra a natureza”), o que ressalta a graça soberana. O verbo enxertar (Gr.: “enkentrizō” — “enxertar”) e os termos “oliveira” (Gr.: “elaia”) e “oliveira brava” (Gr.: “agrielaios”) são escolhidos para dialogar com o retrato profético de Israel como oliveira do Senhor. O resultado é uma advertência dupla: à gentilidade, para não se ensoberbecer (Romanos 11:20–22), e a Israel, para voltar à fé e ser re-enxertado “se não permanecer na incredulidade” (Romanos 11:23), porque “Deus é poderoso para os enxertar de novo”. O Antigo Testamento fornece, assim, a gramática e as imagens; o Novo Testamento, a aplicação apostólica em Cristo.
A seção de Romanos 11:25–27 introduz explicitamente um “mistério” (Gr.: “mystērion” — “segredo revelado”): “endurecimento parcial” (Gr.: “pōrōsis merikos” — “endurecimento em parte”) aconteceu a Israel “até que entre a plenitude dos gentios” (Gr.: “plērōma tōn ethnōn” — “plenitude das nações”); “e assim todo o Israel será salvo”. A fórmula paulina cita e combina Isaías 59:20–21 (“De Sião virá o Libertador” — Gr.: “ho rhyomenos” — “o Salvador/Libertador”, “ek Siōn” — “de Sião”) e Isaías 27:9 (“removerei de Jacó as impiedades”), com ressonâncias da nova aliança de Jeremias 31:31–34 (“perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei”). O uso da Septuaginta, que em Isaías 59:20 pode ler “por causa de Sião”, mostra que Paulo está interpretando Isaías em chave escatológica-cristológica: o Libertador que vem de/por Sião é o Messias, cuja obra inaugura a remoção do pecado e a efetivação da aliança. A expressão “plenitude das nações” ecoa ainda o oráculo patriarcal a Efraim, em Gênesis 48:19 (“será a plenitude das nações”), sugerindo que a entrada maciça dos gentios sempre esteve inscrita no DNA da promessa abraâmica (Gênesis 12:3; Gênesis 22:18), leitura que harmoniza com Gálatas 3:8 (“em ti serão benditas todas as nações”) e com Efésios 3:6 (“os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo”). Mesmo a frase “tempos dos gentios” de Lucas 21:24 oferece um horizonte sinóptico para a ideia de um período em que as nações estão em foco, até a consumação do propósito divino.
Na sequência, Romanos 11:28–32 costura a tensão entre eleição e inimizade “quanto ao evangelho”, afirmando que “os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Gr.: “ta charismata kai hē klēsis tou Theou ametamelēta” — “os dons e o chamado de Deus não se arrependem”). O eco veterotestamentário é claro: “Deus não é homem para que minta” (Números 23:19); “Também a Glória de Israel não mente nem se arrepende” (1 Samuel 15:29); “Eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6). Ao mesmo tempo, o entrelaçado com a teologia paulina prévia é firme: assim como todos foram “encerrados” debaixo da desobediência, todos dependem de misericórdia (Romanos 3:9–20; Gálatas 3:22). Aqui, o Antigo Testamento garante a estabilidade do caráter divino; o Novo Testamento explicita a economia dessa fidelidade na cruz e na missão.
Essa arquitetura bíblica culmina na doxologia de Romanos 11:33–36, que é, ela mesma, feita de ecos escriturísticos. “Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?” (Romanos 11:34) cita Isaías 40:13; “Quem lhe deu primeiro para que lhe seja recompensado?” (Romanos 11:35) retoma Jó 41:11. O versículo final — “Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele a glória para sempre. Amém.” (Romanos 11:36) —, ainda que não seja citação literal, ressoa a teologia régia e cultual do Antigo Testamento (“Tua é, Senhor, a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade…”, 1 Crônicas 29:11–12). A doxologia sela o argumento: a intertextualidade não é ornamento; é a própria substância da adoração que reconhece a sabedoria insondável de Deus.
No horizonte do Novo Testamento, a leitura de Romanos 11 converge com Atos 15, onde Tiago interpreta a inclusão dos gentios à luz de Amós 9:11–12 (“para que o resto dos homens busque o Senhor, e todas as nações sobre as quais é invocado o meu nome”), mostrando que a restauração do “tabernáculo de Davi” inclui a vinda das nações. Converge também com Efésios 2:11–22, onde a derrubada do “muro de separação” cria “um novo homem” em Cristo, e com 1 Pedro 2:9–10, que aplica aos crentes vindos das nações os títulos de Êxodo 19:5–6 e Oseias 1–2 (“povo que não era povo”), retomando o fio que Paulo já tecera em Romanos 9:24–26. A dureza “em parte” de Israel em Romanos 11 encontra paralelo analítico em 2 Coríntios 3:14–16, onde Paulo descreve um “véu” que é removido quando alguém “se volta para o Senhor”. Tudo isso confirma que a trama apostólica lê a Lei, os Profetas e os Escritos como promessa em curso, não como contrato rescindido.
Assim, Romanos 11 dialoga com o Antigo Testamento ao evocar Elias, as maldições do pacto e a esperança profética; e dialoga com o Novo Testamento ao alinhar sua “economia do mistério” com a prática missionária de Atos, com a eclesiologia de Efésios e com a hermenêutica apostólica de Tiago e Pedro. O capítulo inteiro é um palimpsesto bíblico: nele, os termos gregos — “leimma” (“remanescente”), “pōrōsis” (“endurecimento”), “plērōma tōn ethnōn” (“plenitude das nações”), “ho rhyomenos” (“o Libertador”), “charismata” (“dons”), “klēsis” (“vocação”) — não inventam um vocabulário novo; eles vertem para a língua das nações a antiga música da aliança. E o efeito final, como convém a quem lê toda a Escritura como uma só sinfonia, é adoração: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!” (Romanos 11:33).
II. Comentário de Romanos 11
Romanos 11.1-36 Embora Israel tenha ouvido e rejeitado o evangelho (Rm 10.16-21), Deus não os rejeitou completamente. Até mesmo hoje alguns Israelitas aceitaram a graça de Deus (v. 1-10). Além disso, a rejeição da nação como um todo não é final (v. 11-24), porque a vontade de Deus é salvar judeus e gentios pela graça (v. 25-32). Louvado seja o nome do Senhor (v. 33-36)!Romanos 11.1 Uma das provas de que Deus não rejeitou o povo judeu é o próprio Paulo. Ele era um israelita, um descendente de Abraão, um membro da tribo de Benjamim. Ele era um judeu e foi escolhido por Deus para ser um cristão e um apóstolo.
Romanos 11.2 Neste versículo, a frase o seu povo é uma referência à nação de Israel e não só aos eleitos pertencentes a essa nação. Nos versículos 4 a 7, Paulo estabelece a distinção entre a nação e o remanescente, mas a ênfase dada por ele está no fato de que Deus salva o remanescente como uma prova de que ele não abandonou o seu projeto para a nação (v. 26). Que antes conheceu. Veja Romanos 8.29.
Romanos 11.3-5 Paulo cita Elias como uma ilustração. Elias pensou que a nação inteira de Israel tinha apostatado, mas ele estava errado. O remanescente (resto) dos dias de Elias era prova de que Deus não tinha rejeitado o Seu povo, e o remanescente do tempo de Paulo continuava a ser uma evidência de Sua fidelidade.
Romanos 11.6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras. Graça e obras aqui são mutuamente excludentes. A eleição de Deus foi estabelecida apenas sobre a graça (v. 5).
Romanos 11.7 Aquilo que Israel buscava era a justiça (Rm 9.31-10.3). Os eleitos são os que alcançaram a justiça mediante a fé. Os outros foram endurecidos porque eles não creram.
Romanos 11.8-10 Paulo cita Isaías e Davi para mostrar que a indiferença espiritual de Israel foi um padrão que se manteve ininterruptamente. A rejeição de Cristo pelos judeus traria uma enorme miséria sobre a nação.
Romanos 11.11 Tropeçaram. A rejeição de Israel significa o fim do programa de Deus para a nação? Certamente não! A incredulidade de Israel trouxe salvação aos gentios, e conduzirá, no fim das contas, à salvação de Israel (v. 26).
Romanos 11.12, 13 Plenitude. A nação de Israel, escolhida por Deus para receber a salvação, será salva com os gentios cristãos, resultando em uma grande bênção para todo o mundo (v. 26).
Romanos 11.14 Salvar alguns. Paulo está revelando o seu grande desejo de ver a salvação de todo o povo de Israel (v. 12, 26).
Romanos 11.15 A vida dentre os mortos. O fracasso de Israel, decorrente de sua rejeição de Cristo, se tornará a sua posterior aceitação do evangelho. Essa recepção do evangelho por parte dos judeus será tão vívida e maravilhosa quanto será a ressurreição que todos os cristãos experimentarão; será como se eles tivessem retornado da morte.
Romanos 11.16 Primícias e raiz são referências à conversão de alguns judeus (v. 14) e dos gentios (v. 15).
Romanos 11.17 O zambujeiro é uma referência aos cristãos de origem gentílica. A oliveira é uma alusão a Israel, aos que herdaram as promessas estabelecidas na aliança abraâmica (Gn 12.1, 2; 17.7, 8; Os 14.6). Enxertado em lugar deles. Paulo intencionalmente estende a analogia para o enxerto com o propósito de comunicar aqui que os gentios foram sobrenaturalmente ligados à família de Deus.
Romanos 11.18-24 Se não tivesse sido pela graça de Deus, os gentios nunca teriam sido enxertados na vida de Deus, que os judeus anteriormente desfrutaram. A nova vida que os permite produzir frutos cresce da mesma raiz em que o antigo Israel foi cultivado. Os cristãos do Novo Testamento não devem presumir que são melhores que os judeus, porque eles haviam sido cortados por causa da sua incredulidade.
A igreja pagã nunca deve esquecer que a sua confiança está na graça de Deus, sob a pena de ser cortada da árvore e ter um final semelhante ao dos ramos naturais. O processo de ser recebido na vida de Deus tem por fundamento a graça de divina. Nós nunca devemos ter o afã de sermos senhores da graça de Deus, impedindo que aqueles que foram cortados cheguem à árvore, porque é muito mais fácil repor os ramos naturais que enxertar os ramos em seu lugar. Nós devemos, portanto, depender totalmente da graça de Deus para a nossa salvação, como fazem os remanescentes de Israel.
Romanos 11.18 Os gentios, os quais foram enxertados a partir da aliança abraâmica, passaram a receber a bênção de Deus, o que não deveria ser motivo para eles se gloriarem. Os gentios não deveriam menosprezar os judeus, os ramos da videira de Deus.
Romanos 11.19 A razão dos israelitas terem sido quebrados (v. 17), terem sofrido rejeição (v. 15) e terem sofrido uma queda (v. 12) foi a possibilidade os gentios serem enxertados na árvore.
Romanos 11.20 Está bem. Paulo concorda, com a objeção, que Israel estava quebrado (v. 19) e que fora por causa da incredulidade deles que os gentios estavam em pé pela fé. Mas ele vai advertir que os gentios não deveriam ser arrogantes, deviam temer. Estar de pé diante de Deus é um ato que só é possível mediante a fé. Sentimentos de superioridade não têm vez.
Romanos 11.21 Paulo estava advertindo os gentios para que eles não fossem arrogantes (v. 20), mas se lembrassem que eles dependiam de Deus e eram responsáveis diante dele da mesma maneira que os judeus o eram.
Romanos 11.22, 23 Se permanecerem na bondade de Deus, eles não serão cortados, e se os judeus se voltarem a Deus pela fé, eles poderão ser enxertados novamente na árvore. Essa não é uma referência à salvação individual, mas ao plano de Deus para judeus e gentios.
Romanos 11.24 E muito mais natural esperar que Israel, o ramo natural, seja enxertado na árvore, do que esperar que os gentios, provenientes do zambujeiro, sejam incluídos.
Romanos 11.25 Se os cristãos não entenderem este segredo, eles correm o risco de serem presunçosos em si mesmos, o que significa se tornarem arrogantes (v. 20) e ostentadores (v. 18). O mistério é que Israel foi temporária e parcialmente endurecido, mas Deus não os rejeitou.
Romanos 11.26 Todo o Israel não quer dizer que todos os indivíduos na nação se voltarão para Deus. Significa que a nação será salva como um todo (mas nem todos os indivíduos da nação o serão).
Romanos 11.27 E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados. Paulo continua a citar o texto de Isaías 59.21, entretanto faz também a citação da promessa de Jeremias 31.33, que indica que Deus manterá Sua aliança com Israel.
Romanos 11.28, 29 Os judeus são os inimigos porque eles rejeitam o evangelho. Por causa dos pais é uma alusão às promessas que Deus fez aos patriarcas. Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. Ou seja, Deus não muda a Sua mente. Ele fez promessas aos patriarcas (v. 28) e as cumprirá.
Romanos 11.30-32 Os desobedientes de Israel (gr. apeítheia) não têm o poder de mudar o fato de que Deus ainda pode ter misericórdia deles, como fez com os gentios que eram desobedientes.
Romanos 11.33 O método de Deus lidar com judeus e gentios é uma demonstração da grande sabedoria divina.
Romanos 11.34, 35 O Antigo Testamento indica em várias partes que a sabedoria de Deus não pode ser obtida pelo homem a partir de sua própria força.
Romanos 11.36 Deus é a origem, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é o Criador, o Sustentador, Ele leva tudo a bom termo. Sendo assim, Ele deve ser louvado e, eternamente, glorificado.
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