“A Palavra” em João 1.1 — Significado no Original
Expressão Grega: ho logos
Na abertura do versículo do Evangelho de João, ele chamou o Filho de Deus de “a Palavra.” Como “a Palavra”, o Filho de Deus totalmente transmite e comunica quem é Deus. O termo grego é logos, que foi utilizado de duas formas pelos gregos. “A palavra” pode ser considerada como remanescente dentro de uma pessoa, quando é indicado o seu “pensamento ou a razão.” Ou pode referir-se à “a Palavra” saindo de uma pessoa, quando é denominada “a expressão sua ou seu pensamento”, como a fala. Como um termo filosófico, o logos denotava o “princípio do universo”, até mesmo a energia criativa que gerou o universo. Em ambas as concepções judaicas e gregas, o logos foi associado com a ideia de início, o mundo começou com a origem e instrumentalidade da “Palavra”. Isto é visto em Gênesis 1:3, onde a expressão “Deus disse:” é utilizada repetidamente.
João pode ter tido essas ideias sobre “a Palavra” em mente, mas é muito provável que ele originou um novo termo para identificar o Filho de Deus como a expressão divina em forma humana (João 1:14). Ele é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15), a imagem expressa da substância de Deus (Hebreus 1:3). Na Trindade, o Filho não só revela Deus, mas também revela a realidade de Deus, que é um tema central em todo o Evangelho de João. João usou um título semelhante em sua primeira epístola: “A Palavra da vida” (1 João 1:1-3). E em Apocalipse 19:11-16, Jesus é apresentado como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que tem um nome nEle: “a Palavra de Deus.”
Antes de vir para a Terra, “a Palavra” viveu no princípio com Deus e era o próprio Deus. Este é um paradoxo além de uma explicação: como pode alguém estar com Deus e ainda assim ser Deus? O que se reúnem a partir do primeiro versículo é que “a Palavra”, que é tanto o Filho de Deus e Deus, viveu em comunhão face a face com Deus Pai. O último versículo do prólogo (João 1:18) nos diz que o filho estava no seio do Pai. Na oração de intercessão de Jesus (Jo 17) Ele revelou que o pai o amava antes da fundação do mundo. Não podemos imaginar a extensão da sua união e comunhão.
Versículos chave
João 1:1; 1 João 1:1; Apocalipse 19:13
O primeiro ato da “Palavra” foi de trabalhar com Deus na criação do universo. Seu segundo ato grande de criação foi vir aos homens como a luz da vida. A natureza essencial da “Palavra” é “vida” (em grego, zoe), e esta vida traz luz para as pessoas que vivem na escuridão. A vida divina reside na “Palavra”, e Ele o fez disponível para todos os que nEle crêem.
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.
Na abertura do versículo do Evangelho de João, ele chamou o Filho de Deus de “a Palavra.” Como “a Palavra”, o Filho de Deus totalmente transmite e comunica quem é Deus. O termo grego é logos, que foi utilizado de duas formas pelos gregos. “A palavra” pode ser considerada como remanescente dentro de uma pessoa, quando é indicado o seu “pensamento ou a razão.” Ou pode referir-se à “a Palavra” saindo de uma pessoa, quando é denominada “a expressão sua ou seu pensamento”, como a fala. Como um termo filosófico, o logos denotava o “princípio do universo”, até mesmo a energia criativa que gerou o universo. Em ambas as concepções judaicas e gregas, o logos foi associado com a ideia de início, o mundo começou com a origem e instrumentalidade da “Palavra”. Isto é visto em Gênesis 1:3, onde a expressão “Deus disse:” é utilizada repetidamente.
João pode ter tido essas ideias sobre “a Palavra” em mente, mas é muito provável que ele originou um novo termo para identificar o Filho de Deus como a expressão divina em forma humana (João 1:14). Ele é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15), a imagem expressa da substância de Deus (Hebreus 1:3). Na Trindade, o Filho não só revela Deus, mas também revela a realidade de Deus, que é um tema central em todo o Evangelho de João. João usou um título semelhante em sua primeira epístola: “A Palavra da vida” (1 João 1:1-3). E em Apocalipse 19:11-16, Jesus é apresentado como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que tem um nome nEle: “a Palavra de Deus.”
Antes de vir para a Terra, “a Palavra” viveu no princípio com Deus e era o próprio Deus. Este é um paradoxo além de uma explicação: como pode alguém estar com Deus e ainda assim ser Deus? O que se reúnem a partir do primeiro versículo é que “a Palavra”, que é tanto o Filho de Deus e Deus, viveu em comunhão face a face com Deus Pai. O último versículo do prólogo (João 1:18) nos diz que o filho estava no seio do Pai. Na oração de intercessão de Jesus (Jo 17) Ele revelou que o pai o amava antes da fundação do mundo. Não podemos imaginar a extensão da sua união e comunhão.
Versículos chave
João 1:1; 1 João 1:1; Apocalipse 19:13
O primeiro ato da “Palavra” foi de trabalhar com Deus na criação do universo. Seu segundo ato grande de criação foi vir aos homens como a luz da vida. A natureza essencial da “Palavra” é “vida” (em grego, zoe), e esta vida traz luz para as pessoas que vivem na escuridão. A vida divina reside na “Palavra”, e Ele o fez disponível para todos os que nEle crêem.
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.