ADÃO NO ANTIGO TESTAMENTO — Enciclopédia Bíblica Online

ADÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

A figura de Adão ocupa um lugar fundamental no pensamento teológico bíblico, não apenas como o primeiro ser humano criado por Deus, mas também como a chave hermenêutica que articula os temas da criação, queda e condição humana. No Antigo Testamento, porém, a aparição de Adão é limitada e muitas vezes ambígua, o que exige uma análise cuidadosa de sua menção, seu papel na narrativa de Gênesis, sua etimologia e as implicações teológicas derivadas do texto.

I. Origem, Nome e Primeira Aparição no Gênesis

A. Nome Comum e Nome Próprio

O substantivo hebraico ʾādām (אָדָם) aparece aproximadamente 500 vezes no Antigo Testamento, comumente como termo genérico para “homem” ou “humanidade”. Nas seções iniciais de Gênesis, o uso do artigo definido — hāʾādām (הָאָדָם, “o homem”) — indica, na maioria dos casos, uma referência genérica à humanidade em vez de um nome próprio individual. Apenas em Gênesis 5:1–5, dentro de uma genealogia formal, o termo aparece inequivocamente como nome próprio: Adão. Antes disso, em textos como Gênesis 1:26; 2:5 e 2:20, a interpretação oscilante entre “homem” e “Adão” reflete a tensão entre o caráter coletivo e individual do termo. Assim, não é necessário pressupor que os capítulos iniciais tratem apenas da humanidade genérica: o primeiro homem criado, por definição, é o homem, e o uso com o artigo não exclui sua função onomástica.

A possível etimologia do nome Adão também é alvo de debate. A conexão com ʾadāmāh (אֲדָמָה), “terra” ou “solo”, é sugerida em Gênesis 2:7 e 3:19, com um claro jogo de palavras indicando que o homem foi moldado a partir do pó da terra. Outra hipótese plausível, embora incerta, liga ʾādām ao acádio adamu, “formar”, “produzir”, implicando o significado de “o produzido” ou “a criatura”. Alguns ainda associam o termo ao nome Edom (אֱדוֹם), “vermelho”, vinculando-o à cor da terra ou à cor da pele, ou ao episódio de Gênesis 25:30, mas essas conexões são secundárias. O essencial para o redator bíblico, particularmente o javista em Gênesis 2–3, é a relação do homem com a terra como símbolo de sua origem e destino.

B. A Narrativa de Gênesis: Criação, Distinção e Domínio

A criação de Adão é descrita em dois relatos distintos e complementares: o primeiro, de Gênesis 1:26–31, enfatiza a criação de homem e mulher à imagem e semelhança de Deus, com domínio sobre os seres vivos e o ambiente. Nessa visão ampla e cósmica, a humanidade é a coroa da criação, distinguindo-se dos animais pela racionalidade, espiritualidade e responsabilidade. O texto sublinha a paridade de gênero e o papel do ser humano como vice-regente de Deus sobre a criação.

O segundo relato, em Gênesis 2:4–25, tem um foco mais antropocêntrico e teológico. Aqui, Adão é formado do pó da terra, e Deus sopra nele o “fôlego da vida” (nišmat ḥayyîm), tornando-o um nefeš ḥayyāh — uma “alma vivente” (2:7). Ao contrário dos animais, Adão possui o sopro divino diretamente infundido, marcando uma diferença ontológica radical entre ele e as demais criaturas. Colocado no jardim do Éden, Adão é incumbido de cultivá-lo e guardá-lo (2:15), e proibido de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob pena de morte (2:17). A mulher, Eva, é criada a partir de sua costela como “ajudadora correspondente” (ʿēzer kĕnegdô), e ele a reconhece com a célebre exclamação: “osso dos meus ossos, carne da minha carne” (2:23).

Adão no Antigo Testamento

Essa convivência inicial é caracterizada pela inocência, liberdade e harmonia — tanto com Deus quanto entre os humanos e com a natureza. Adão, nesse contexto, exerce seu domínio sobre a criação ao nomear os animais (2:19–20), ato que, embora subordinado à vontade divina, manifesta sua dignidade e consciência.

C. A Queda: Desobediência e Ruptura

O capítulo 3 de Gênesis introduz a ruptura dessa ordem por meio da tentação da serpente e da transgressão do mandamento divino. Eva, seduzida pelo discurso da serpente — que nega as consequências da desobediência e insinua que Deus está retendo conhecimento por inveja — come do fruto proibido e dá também a Adão. Com isso, a consciência da culpa e da nudez é despertada, e ambos se escondem de Deus, cobrindo-se com folhas de figueira (3:7–8). O diálogo entre Deus e Adão revela a transferência de culpa (“a mulher que me deste”), o julgamento divino e a imposição de maldições: dor no parto para a mulher (3:16), hostilidade entre sua descendência e a da serpente (3:15), fadiga e frustração no trabalho para o homem (3:17–19), culminando com o retorno ao pó — a morte.

É significativo que a primeira conversa direta entre Deus e Adão seja marcada pela acusação e pela fuga. A relação de confiança é substituída pelo medo. O Éden, outrora lugar de comunhão, torna-se inacessível, vigiado por querubins com espada flamejante (3:24). Ainda assim, mesmo fora do jardim, Adão permanece homem: feito à imagem de Deus, com fôlego divino, mas agora contaminado pelo pecado e separado de sua origem espiritual. Ele se torna pai de Caim, Abel e Sete (Gn 4–5), e vive 930 anos (5:5), inaugurando o relato genealógico de humanidade decaída.

D. Reflexões Sobre a Intenção Literária do Texto

A discussão moderna sobre o status da narrativa — se história, mito ou exposição — reconhece que o autor de Gênesis 1–3 não está meramente relatando fatos cronológicos. O uso de hāʾādām com artigo, a ausência de datas até Gênesis 5, e a linguagem simbólica indicam que os capítulos iniciais funcionam como exposição narrativa, ou seja, um relato que, por meio de linguagem figurada, descreve realidades espirituais e antropológicas permanentes. O texto busca revelar não apenas a origem biológica do homem, mas o drama existencial da liberdade, da tentação, da consciência moral e da separação de Deus — temas universais.

Em termos teológicos, o homem surge como criatura dotada de liberdade e responsabilidade moral. A proibição do fruto proibido, sem justificativas racionais dadas ao homem ainda “pré-espiritual”, é um teste de obediência e confiança. A narrativa ilustra o despertar da personalidade, a autonomia do querer, e as consequências trágicas da autossuficiência espiritual. A queda, portanto, não é apenas um pecado, mas uma transição da inocência passiva para a escolha consciente, e marca o início da história da humanidade como conhecemos: em conflito com Deus, com a natureza e consigo mesma.

II. Teologia da Queda: Presença no AT Canônico

A. A Queda e a Teologia do Domínio

O relato da queda em Gênesis 3 marca uma inflexão dramática no drama da criação. Adão, criado à imagem de Deus e posto como administrador do jardim, não foi concebido como uma criatura animalizada, guiada por instintos, mas como um ser dotado de liberdade moral e consciência espiritual. Esse diferencial é evidenciado no simples fato de que ele não foi coagido a obedecer, mas colocado diante de uma proibição sem motivação aparente — um teste puramente espiritual. A advertência contra o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17) não vinha acompanhada de uma explicação lógica, pois ainda não havia no homem a maturidade espiritual para compreender as consequências. A obediência seria uma expressão de confiança, não de cálculo.

Neste ponto, o texto bíblico revela uma profunda distinção entre a evolução biológica e a evolução espiritual. O homem não evolui por mecanismos deterministas, mas por escolhas morais que moldam sua personalidade. Essa concepção é visível no modo como a serpente introduz a possibilidade de refinamento, de adaptação da lei — não como rebelião aberta, mas como um convite ao uso da razão e à busca de um suposto bem superior. A tentação, portanto, surge não como um impulso animal, mas como uma sutileza intelectual. A serpente, “mais astuta que todos os animais” (Gn 3:1), representa esse limiar entre a natureza inferior e a aspiração espiritual. Eva, por sua sensibilidade mais desperta, responde primeiro ao apelo, e Adão a acompanha.

Ao comerem do fruto, não buscavam o mal por si mesmo, mas um bem — “ser como Deus, conhecendo o bem e o mal” (Gn 3:5). O ato, todavia, rompe a dependência original do Criador. O despertar da individualidade, ao se desvincular da obediência espontânea, torna-se também o despertar da vergonha, do medo e da morte. O juízo divino, então, recai precisamente sobre os três aspectos da identidade humana: espiritual (separação de Deus), social (conflito entre homem e mulher, domínio desigual), e material (trabalho penoso, morte física). O domínio de Adão, antes harmonioso, torna-se penoso; a terra, antes fértil e receptiva, torna-se hostil (Gn 3:17–19). Ainda assim, permanece o chamado à responsabilidade: a vida deve ser vivida com esforço, numa terra não mais dada, mas conquistada, onde o amor, a prole, o alimento e a sobrevivência exigem entrega, sacrifício e fé.

Essa nova condição — expulso do Éden, mas não destituído de sua identidade como imagem de Deus — inaugura uma nova fase da humanidade, marcada pela tensão entre a autonomia e a dependência, entre a liberdade e a queda, entre o destino e a promessa. A expulsão do jardim (Gn 3:24) não é mera punição, mas a transição necessária para a história: o casal agora é transferido da inocência para a vida histórica, da comunhão imediata para a longa jornada de reconciliação.

B. Evolução da Personalidade e Dimensão Espiritual

A partir dessa leitura, o relato de Adão pode ser interpretado não apenas como uma narrativa etiológica da origem do pecado, mas como um paradigma da evolução espiritual da humanidade. O homem, como ser dotado de vontade própria, inicia sua trajetória rumo à individualidade moral. A Bíblia, nesse contexto, não está preocupada com a evolução biológica — sobre a qual permanece em silêncio — mas com a evolução da personalidade espiritual. Desde o primeiro Adão, que era um nefeš ḥayyāh (“alma vivente”), até o último Adão, Cristo, que é pneuma zōopoioun (“espírito vivificante”; cf. 1Co 15:45–46), há uma linha de desenvolvimento espiritual cuja origem está no Éden.

O Éden, nesse sentido, não é apenas um lugar, mas um estado. Um ambiente perfeitamente ajustado ao homem ainda não dividido interiormente, ainda não confrontado com a autonomia e com a responsabilidade. A árvore da vida representa a continuidade desse estado: uma existência sem conflito, sem dilema, sem morte. Já a árvore do conhecimento representa o risco do discernimento, a transição do ser passivo ao ser responsável. A decisão de comer do fruto proibido não foi um simples erro, mas o primeiro gesto de afirmação do eu diante do Outro. E, como tal, foi também a primeira fratura.

O relato aponta, assim, não para uma mera condenação, mas para a complexidade da liberdade humana. A individualidade que emerge do Éden é ambígua: capaz de glória e de abismo. O preço da liberdade é a possibilidade do erro, mas também a dignidade da escolha. A queda de Adão é, portanto, ao mesmo tempo uma ruptura e um nascimento. E nessa tensão entre culpa e vocação se inscreve toda a história bíblica subsequente.

C. Adão no Resto do Antigo Testamento

Surpreendentemente, o nome “Adão” quase desaparece do restante do cânon hebraico. Depois da genealogia de Gênesis 5:1–5 e da menção em 1 Crônicas 1:1, não há referências inequívocas ao personagem como indivíduo. O nome aparece ocasionalmente, mas geralmente como substantivo comum (“homem”), e a distinção entre o homem histórico e a humanidade coletiva torna-se ambígua.

Alguns textos podem conter alusões veladas. Em Deuteronômio 32:8, a frase “quando separou os filhos dos homens (bĕnê ʾādām)” pode ou não se referir a Adão como o ancestral comum. Em Jó 20:4 (“desde que o homem foi posto sobre a terra”) e Jó 31:33 (“se, como Adão, encobri as minhas transgressões”), a ambiguidade permanece — embora esta última sugira uma clara alusão ao esconderijo de Adão após o pecado. Isaías 43:27 menciona “teu primeiro pai pecou”, mas não o nomeia, e em Isaías 51:2 o “pai” é explicitamente Abraão. Já Ezequiel 16:3 declara que “teu pai era o amorreu”, numa construção alegórica que reforça o distanciamento de Adão como figura central da memória israelita. De fato, os profetas, centrados na aliança e na história de Israel, remontam sua narrativa fundacional a Abraão, não a Adão.

Essa ausência de ênfase em Adão no Antigo Testamento não nega sua importância teológica, mas revela que, para o pensamento veterotestamentário, o foco da eleição, da aliança e da responsabilidade recai sobre Israel e sua linhagem histórica, a partir dos patriarcas. A humanidade em geral é o pano de fundo; a aliança com Israel é o centro. Só mais tarde, com a intensificação da consciência de pecado e da esperança universal, Adão volta à cena — primeiro na literatura apócrifa, depois com destaque no Novo Testamento.

III. Adão na Literatura Apócrifa

Embora o personagem Adão permaneça quase silencioso nas tradições proféticas e sapienciais do Antigo Testamento canônico, sua figura ressurgirá com intensidade e riqueza na literatura intertestamentária, especialmente nos livros apócrifos e pseudepígrafos. Esses escritos, compostos entre o século III a.C. e o século I d.C., revelam o crescimento de uma antropologia teológica mais desenvolvida, na qual Adão torna-se símbolo tanto da glória original quanto da ruína herdada.

No Sirácida (Eclesiástico), Adão é mencionado em dois momentos contrastantes. Em Eclo 40:1, lê-se: “Grande fadiga foi criada para todo homem, e um jugo pesado está sobre os filhos de Adão desde o dia de sua entrada no ventre de sua mãe até o dia do sepultamento”. A ênfase recai aqui sobre a condição universal da humanidade, sem explicitar um vínculo direto com o pecado original. Já em Eclo 49:16, Adão é exaltado acima de todos os viventes: “acima de toda criatura viva está Adão”, expressão que o eleva a uma posição de supremacia na criação, quase angélica.

O livro de Tobias faz uma única menção a Adão em Tobias 8:6, destacando a criação do primeiro casal como base da união conjugal: “Tu criaste Adão e deste-lhe Eva como auxílio e apoio”. O foco é matrimonial, mas aponta para a criação como ato deliberado de Deus, com base na reciprocidade.

Já em 4 Esdras (2 Esdras), datado de após 70 d.C., Adão é apresentado sob uma luz sombria. Seu pecado é visto como o início da maldição humana. Em 4 Esdras 3:21, afirma-se: “O primeiro Adão, carregado de coração perverso, transgrediu e foi vencido, e assim todos os que dele nasceram”. Em 4:30, lemos: “Um grão de semente maligna foi semeado no coração de Adão desde o princípio; e quanta impiedade gerou até agora…”. O tom é claramente de lamento, e Adão é interpelado diretamente em 7:48: “Ó Adão, o que fizeste? Pois embora tenha sido tu quem pecou, o mal não recaiu apenas sobre ti, mas sobre todos os que vieram de ti”. Aqui se delineia de forma clara o embrião da doutrina do pecado herdado, que será desenvolvida posteriormente por Paulo em Romanos 5.

Em 2 Enoque (também chamado de Enoque eslavônico), Adão é exaltado com linguagem quase angélica: “Ele foi criado como um segundo anjo, honrado, grande e glorioso” (2 En. 30:11–12). Adão não é apenas o primeiro homem, mas uma criatura excelsa, dotada de dignidade quase celestial. Essa visão não é contraditória à de 4 Esdras, mas complementa a tensão já presente no Gênesis: Adão é simultaneamente imagem de Deus e transgressor; ápice da criação e iniciador da queda.

IV. Conclusão Teológica: Adão no Horizonte do Antigo Testamento

Embora o nome de Adão apareça com relativa escassez no corpus canônico veterotestamentário, sua figura é de imensa importância teológica. Adão representa o arquétipo da humanidade criada por Deus com dignidade, liberdade e responsabilidade. A imagem de Deus nele manifesta-se na racionalidade, na capacidade de comunhão, no domínio da criação e na liberdade de escolha. Sua queda não é um acidente, mas o desdobramento inevitável de uma personalidade dotada de vontade própria. O relato de Gênesis 1–3 não é mito no sentido depreciativo, mas uma exposição narrativa profunda da condição humana, descrevendo espiritualmente os movimentos internos do ser diante de seu Criador.

Na teologia do Antigo Testamento, contudo, a figura de Adão é rapidamente substituída pelo foco histórico de Israel. Abraão é o verdadeiro pai da aliança, e a eleição divina é narrada a partir de sua linhagem. O interesse pelo pecado original, pela culpa herdada e pela antropologia universal só ressurgirá na literatura pós-canônica, quando a universalidade da condição humana volta a ser objeto de reflexão.

Adão permanece como a chave silenciosa da teologia da criação, uma presença ausente que funda a existência e, paradoxalmente, desaparece dela. Seu eco, contudo, percorre todas as páginas da Bíblia — e só encontrará resolução plena na contraposição paulina entre o primeiro e o segundo Adão: um homem que trouxe a morte e outro que trouxe a vida.

Bibliografia

ALTER, Robert. The Five Books of Moses: A Translation with Commentary. New York: W. W. Norton, 2004.
BAILEY, Lloyd R. Genesis, Creation and Creationism. In: Interpretation, v. 43, n. 3, 1989, p. 361–373.
BARR, James. The Garden of Eden and the Hope of Immortality. London: SCM Press, 1992.
BRUEGGEMANN, Walter. Genesis. Louisville, KY: John Knox Press, 1982. (Interpretation: A Bible Commentary for Teaching and Preaching).
CHILDS, Brevard S. Old Testament Theology in a Canonical Context. Philadelphia: Fortress Press, 1985.
CLINES, David J. A. Theme of the Pentateuch. 2. ed. Sheffield: Sheffield Academic Press, 1997.
COATS, George W. Genesis: With an Introduction to Narrative Literature. Grand Rapids: Eerdmans, 1983.
EVANS, Craig A.; PORTER, Stanley E. (eds.). Dictionary of New Testament Background. Downers Grove: InterVarsity Press, 2000.
FREEDMAN, David N. (ed.). Anchor Bible Dictionary. vols., 1 e 2. New York: Doubleday, 1992. (Verbetes “Adam”, “Creation”, “Genesis”, etc.)
GUNKEL, Hermann. The Legends of Genesis. Macon: Mercer University Press, 1997.
HAMILTON, Victor P. The Book of Genesis: Chapters 1–17. Grand Rapids: Eerdmans, 1990. (NICOT)
LEVENSON, Jon D. The Death and Resurrection of the Beloved Son: The Transformation of Child Sacrifice in Judaism and Christianity. New Haven: Yale University Press, 1993.
MARTIN-ACHARD, Robert. L’homme dans l’Ancien Testament. Neuchâtel: Delachaux et Niestlé, 1960.
MILLER, Patrick D. Genesis 1-11: Studies in Structure & Theme. Sheffield: Sheffield Academic Press, 1978. (Journal for the Study of the Old Testament Supplement Series, 8).
MURRAY, John. The Imputation of Adam’s Sin. Phillipsburg: P&R Publishing, 2003.
SCHARBERT, Josef. “Adam.” In: JENNI, Ernst; WESTERMANN, Claus (eds.). Theological Lexicon of the Old Testament. Peabody: Hendrickson, 1997. v. 1, p. 41–44.
SCHMIDT, Werner H. Die Schöpfungsgeschichte der Priesterschrift. Neukirchen-Vluyn: Neukirchener Verlag, 1964.
WALTKE, Bruce K.; FREDRICKS, Cathi J. Genesis: A Commentary. Grand Rapids: Zondervan, 2001.
WENHAM, Gordon J. Genesis 1–15. Waco: Word Books, 1987. (Word Biblical Commentary, v. 1)
WESTERMANN, Claus. Genesis 1–11: A Commentary. Minneapolis: Augsburg, 1984.

Quer citar esse artigo? Siga as instruções da ABNT:

GALVÃO, Eduardo M. Adão no Antigo Testamento. In: ENCICLOPÉDIA BÍBLICA ONLINE. [S. l.]: [s. n.], 2015. Disponível em: <Cole o link aqui>. Acesso em: [Coloque aqui a data em que você acessou a página, no formato “dia mês abreviado. ano.”, ex: 12 jul. 2025].

LINKS ÚTEIS