Provérbios 23 — Comentário Devocional

Provérbios 23

Provérbios 23 transmite ensinamentos cruciais sobre autocontrole, discernimento e a importância de valorizar a verdadeira riqueza em detrimento dos prazeres temporários. O capítulo alerta contra o excesso de comida e bebida, enfatizando a necessidade de moderação e moderação.

Ele destaca a importância da companhia sábia e de evitar a companhia daqueles que podem nos desviar. Os ensinamentos nos chamam a priorizar a busca pela sabedoria e compreensão, reconhecendo que esses tesouros são mais valiosos do que os bens materiais.

Provérbios 23 nos orienta a valorizar a disciplina e a correção, entendendo que a orientação amorosa do Senhor molda nosso caráter e direciona nossos caminhos. Incentiva-nos a ouvir os conselhos dos nossos pais e a honrá-los, reconhecendo a sabedoria que advém das suas experiências.

Em última análise, este capítulo nos aponta para cultivar o autocontrole, buscar a sabedoria divina e valorizar relacionamentos que nos elevam e nos encorajam a alinhar nossas vidas com a verdade de Deus, entendendo que nossas escolhas hoje moldam nosso futuro e que a verdadeira riqueza reside em viver em harmonia com princípios divinos e refletindo o caráter de Deus em todos os aspectos de nossas vidas.

Comentário Devocional

23.1-3 Este provérbio mostra que devemos ser cuidadosos quando participarmos de uma refeição com uma pessoa importante ou influente. Provavelmente, a finalidade desse conselho é evitar que caiamos em alguma tentação, que transmitamos uma má impressão ou ainda assegurar que tal ocasião tenha resultados positivos.

23.4, 5 Todos nós já ouvimos falar de pessoas que ganharam milhões, mas perderam tudo. Qualquer um poderia gastar sua herança ou seu salário com a velocidade de um raio ou perdê-los por um incidente. Não desperdice seu tempo, perseguindo tesouros terrestres passageiros. Acumule tesouros no céu. porque estes nunca serão perdidos (ver o ensinamento de Jesus em Lc 12.33,34).

23.6-8 Em uma linguagem figurada, o escritor nos advertiu a não invejarmos o estilo de vida daqueles que adquirem riquezas pela avareza nem recebermos seus favores por meio da bajulação. A amizade deles é falsa: só a usarão em beneficio próprio.

23.10, 11 O termo “redentor era usado para designar a pessoa que comprava de volta um membro da família, vítima da escravidão, que aceitava a obrigação de casar com a viúva de um parente próximo (Rt 4.3-10). Deus também é chamado de Redentor (Êx 6.6: Jó 19.25). Para obter uma explicação sobre os antigos limites, veja a nota 22.28.

23.12 As pessoas que têm mais probabilidade de adquirir conhecimento são aquelas que estão dispostas a ouvir. Prestar atenção ao que os outros têm a dizer é um sinal de força, não de debilidade. Quem gosta de ouvir continua a aprender e a crescer ao longo de sua vida. Se nos recusarmos a ficar estagnados no crescimento, poderemos sempre expandir os limites de nosso conhecimento.

23.13, 14 O tom severo da disciplina aqui é compensado pelo afeto expresso no v. 15. Porém, muitos pais relutam em corrigir seus filhos. Alguns temem que seu relacionamento seja prejudicado, que seus filhos se ressintam ou que venham a sufocar o desenvolvimento de seus filhos. Mas a correção não matará as crianças; evitara que cometam tolices.

23.17, 18 É fácil invejar aqueles que prosperam sen. assumir qualquer responsabilidade com as leis de Deus. Por algum tempo parecem ter sucesso, porém já têm futuro algum. Deus promete esperança e um futuro maravilhoso para aqueles que o seguem, ainda que não o percebam nesta vida.

23.29, 30 O efeito confortante e calmante do álcool é apenas Temporário. O verdadeiro alívio vem de lidar com a causa da angústia e da tristeza, voltando-se a Deus para receber a paz. Não se perca no vicio do álcool; encontre-se em Deus.

23.29-35 Israel era um país produtor de vinho. No AT. esse produto era considerado sinal de bênção (Pv 3.10). Foi dito que o vinho estava presente até na mesa da sabedoria (Pv 9.2,5). Mas os escritores do AT estavam alerta aos perigos dessa bebida, que entorpece os sentidos; limita a pessoa a fazer um julgamento claro (Pv 31.1 -9); diminui sua capacidade do autocontrole (Pv 4.17): destrói sua eficiência (Pv 21.17). Normalmente aqueles que bebem vinho desmedidamente sentem uma autopiedade exacerbada ou querem fugir de sua realidade, e acabam sofrendo ainda mais por causa das consequências da embriaguez. Mantenha-se longe das bebidas alcoólicas, para não sofrer esses danos, não dar maus exemplos e não causar escândalos.

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