2.1 Levi. Tornou-se a família sacerdotal de Israel, em parte por causa da vocação de Moisés e de seu irmão mais velho Arão.
2.2 Formoso. O homem destinado a libertar o povo já nasceu com algum sinal físico do favor divino. Quando seus próprios pais tiveram de abandoná-lo, Deus o preservou (cf. Sl 18.10).
2.5 A filha de Faraó. Parece que era a herdeira do trono, e que não tinha um filho propriamente seu, por isso, adotando-o (v. 10), estava preparando um herdeiro para a império do Egito.
2.6 Compaixão. Mal podia a filha de Faraó compreender que a amarga tristeza de ficar sem filho, era o meio pelo qual Deus lhe estava preparando o coração para sentir compaixão justamente na hora propícia. Assim Deus pode fazer que os mais desprezados sejam servidos e atendidos pelos grandes da terra (Is 49.23).
2.7-9 Assim a mãe de Moisés não somente tinha licença para criar seu filho, contra as ordens de Faraó, como receber condições financeiras que lhe possibilitaram fazê-lo de um modo eficiente. O único privilégio que não tinha era o de nomear a criança (v. 10)
2.10 Moisés. O nome vem do verbo hebraico “tirar fora”, e talvez seja uma tradução do nome equivalente que a princesa lhe teria dado no idioma egípcio. O futuro legislador, historiador e líder nacional, estava para receber dos inimigos de seu povo a mais elevada cultura da época, equipando-o para estas missões.
2.11 Espancava. Seria talvez, um superintendente; dando-se ao cínico prazer de punir um escravo, sem justo motivo. A compaixão de que já fora possuído (2.6), levou-o a interferir, mesmo com braço forte.
2.14 Quem te pôs. Com estas palavras os israelitas mostraram que não, estavam prontos para receberem as bênçãos da liberdade, rejeitando seu defensor. Assim também os judeus do tempo de Jesus estavam sempre dispostos a receberem curas e mais favores do Senhor, mas não toleravam a pregação contra os seus pecados, não obstante ser justamente o pecado que envenena a vida mais do que a doença, rejeitando a terna compaixão de Jesus que queria libertá-los totalmente do pecado, através do evangelho (cf. a comparação entre Moisés e Jesus Cristo em At 7.23-35, 52.
2.15 Moisés viu-se repudiado pelos hebreus e acossado pelos egípcios. Antecipara a vocação divina para a missão de salvar o seu povo.
2.16 Sacerdote. Talvez um pagão, sendo, todavia, um descendente de Abraão e de Quetura; um midianita, portanto (Gn 25.2).
2.18 Por que. Reuel (que quer dizer “Amigo de Deus”) estava ao parda perseguição sofrida pelas suas filhas.
2.20 Chamai-o. O homem forte era justamente o que lhe faltava.
2.23 Morreu o rei. O fim do perigo imediato, com a possibilidade de voltar para o Egito. Mas para o povo não houve alívio.
2.24 Lembrou-se. Não é que Deus não faz caso do sofrimento do Seu povo. Ele toma conhecimento misericordioso da nossa situação quando nos dirigimos a Ele em oração.
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