33.1 Sobe daqui. As promessas de Deus não voltam atrás; é só avançar
para entrar na plenitude do gozo do Senhor.
33.2,3 Anjo. No anjo vemos claramente a presença de Jesus Cristo, que
nos reconciliou com Deus (Ef 2.14-22). O pecador enfrentar a Deus seria a
sua própria destruição (3; Hc 1.13), Por isso Deus se nos condescendeu,
manifestando-se em Cristo, a expressão exata do Seu Ser e também nosso
irmão (Hb 1.3 e 2.10-13).
33.4 Atavios. Símbolos de um estado alegre, próspero, e de grande
importância. Se o povo estava numa condição de arrependimento, não podia
se vestir de uma maneira festiva. Os atavios do verdadeiro povo de Deus
vêm do próprio Senhor (Ap 21.2; Mt 22.11-12).
33.6 De Horebe em diante. Desde a chegada a este monte até ao fim da
viagem, quarenta anos mais tarde, em Canaã.
33.7 Tenda da congregação. Parece ser o “escritório da legislação
cívica” guardado pelo chefe do exército, Josué (11). Depois de construído
o Tabernáculo, este também recebeu o título de “Tenda da Congregação”,
acumulando a função cívica da tenda original de Moisés, que por simples
que tenha sido, era o lugar da revelação da glória de Deus (910). Fora do
arraial. Haveria perigo, se Deus manifestasse Sua glória no meio do
povo (33.3).
33.8 Pelas costas. Ficaram olhando para Moisés como quem olha com
saudade para alguém que já vai se afastando.
33.11 Face a face. “O segredo da comunhão com Deus”. Nota-se que a
iniciativa sempre está com Deus, que pela Sua graça nos abre o caminho da
oração e nos manda buscar Sua face, até ao dia de hoje. A parte mais
importante desta comunhão é escutar a voz de Deus. (Falava o SENHOR). Isto
pode ser feito quando lemos a Bíblia com fé, meditamos naquilo que temos
lido, e resolvemos, pela graça de Deus, pôr em prática tudo que
ali aprendemos. Percebe-se que não há barreiras nesta comunhão face a
face, e se, da nossa parte, há pecados que ofuscam a visão de Deus peçamos
perdão em nome de Jesus Cristo (1 Jo 1.9; 2.1-3). Finalmente,
compreendemos claramente que a oração verdadeira é como conversação entre
Amigo e amigo. Jesus Cristo nos chama de amigos (Jo 15.15) e nos
convida à pratica constante da oração em Seu nome (Jo 14.14; 15.4; 1 Ts
5.17).
33.12-16 Moisés, apesar dos pecados do povo; suplica a
presença revelada de Deus para acompanhar a marcha do Seu Povo. Baseia a oração
sobre a comissão que Deus lhe dera: Faze subir este povo (12);
baseia-a também na graça e na bondade que Deus já lhe tinha mostrado, achaste
graça (12). Se há um favor que Deus lhe queira prestar, esse é o de Se
revelar mais claramente ao Seu povo (13). Pela fé, Moisés já percebera a
resposta à sua oração (14) e, como crente fiel, acata essa divina
responsabilidade (15), mostrando ser a base de suas esperanças (16).
33.17-23
Recebendo a Promessa de Deus: Farei também isto (17), que é a garantia e
que o povo não vai ficar sem Guia (16), Moisés agora pleiteia alguma inspiração
extraordinária para si mesmo, para fazer um bom profeta e líder. Sente que
precisa de uma visão da glória de Deus, para lhe refrigerar a alma (18). A
resposta de Deus é que lhe revelaria Sua bondade, e Seu nome (ou
natureza), que se caracteriza pela misericórdia e compaixão (19).Índice: Êxodo 1 Êxodo 2 Êxodo 3 Êxodo 4 Êxodo 5 Êxodo 6 Êxodo 7 Êxodo 8 Êxodo 9 Êxodo 10 Êxodo 11 Êxodo 12 Êxodo 13 Êxodo 14 Êxodo 15 Êxodo 16 Êxodo 17 Êxodo 18 Êxodo 19 Êxodo 20 Êxodo 21 Êxodo 22 Êxodo 23 Êxodo 24 Êxodo 25 Êxodo 26 Êxodo 27 Êxodo 28 Êxodo 29 Êxodo 30 Êxodo 31 Êxodo 32 Êxodo 33 Êxodo 34 Êxodo 35 Êxodo 36 Êxodo 37 Êxodo 38 Êxodo 39 Êxodo 40
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