Interpretação de Lucas 24
Lucas 24
Lucas 24 é um capítulo profundamente significativo na Bíblia, pois contém o relato da ressurreição de Jesus Cristo, Suas aparições aos Seus discípulos e Sua comissão para eles. Este capítulo marca o culminar do Evangelho de Lucas e o cumprimento do plano de salvação de Deus.
A Ressurreição de Jesus (Lucas 24:1-12): No primeiro dia da semana, várias mulheres, incluindo Maria Madalena, visitam o túmulo de Jesus. Eles encontram a pedra removida e o túmulo vazio. Dois anjos aparecem-lhes, anunciando que Jesus ressuscitou dos mortos, tal como Ele havia predito. As mulheres relatam isso aos apóstolos, que inicialmente lutam para acreditar no seu testemunho.
Esta passagem sublinha o evento central do Cristianismo – a ressurreição de Jesus Cristo. Serve de fundamento para a fé cristã, afirmando a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
O Caminho para Emaús (Lucas 24:13-35): Dois discípulos encontram um estranho no caminho para Emaús, que acaba por ser Jesus ressuscitado. Eles discutem as Escrituras e Jesus explica como elas apontam para Seu sofrimento e ressurreição. Os discípulos convidam-No a ficar com eles e, quando Ele parte o pão, eles O reconhecem. Jesus então desaparece da vista deles.
Esta história enfatiza a importância de reconhecer Jesus através das Escrituras e na fração do pão. Ilustra o poder transformador do encontro com Cristo ressuscitado e a necessidade de fé.
Jesus aparece aos seus discípulos (Lucas 24:36-49): Jesus aparece repentinamente entre os seus discípulos, que estão assustados, pensando ter visto um fantasma. Ele os tranquiliza mostrando Suas feridas e comendo com eles. Ele abre suas mentes para entenderem as Escrituras e os comissiona a pregar o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações.
Esta passagem destaca a realidade física da ressurreição de Jesus, Sua continuidade com Seu corpo pré-ressurreição e Sua missão para Seus discípulos de espalhar o evangelho pelo mundo.
A Ascensão de Jesus (Lucas 24.50-53): Jesus conduz Seus discípulos a Betânia, abençoa-os e sobe ao céu. Os discípulos O adoram com grande alegria e voltam para Jerusalém, louvando continuamente a Deus no templo.
A ascensão significa a exaltação de Jesus e Sua entronização à direita de Deus. Também marca o início do ministério dos discípulos no poder do Espírito Santo.
Interpretação
24:1-53 A narrativa de Lucas da Ressurreição difere das outras narrativas no conteúdo, embora concorde com eles nos fatos essenciais. Todos os escritores mencionam a visita das mulheres à sepultura; mas o aparecimento do Senhor aos discípulos a caminho de Emaús só é contado por Lucas. Ele fornece três episódios principais da Ressurreição: a anunciação às mulheres, a caminhada para Emaús, e o aparecimento no cenáculo. Ele conclui o Evangelho com a ascensão em Betânia.24:1. No primeiro dia da semana, alta madrugada. O primeiro dia começava na tarde do sábado. Marcos dá a entender (16:1, 2) que as mulheres terminaram de comprar as especiarias na tarde precedente, e vieram à sepultura em uma hora que não seriam perturbadas por outros.
24:2. E encontraram a pedra removida do sepulcro. A sepultura era uma gruta escavada na rocha sólida, na frente da qual se rolava uma pedra circular para evitar a entrada de estranhos. As mulheres ficaram surpresas ao encontrar a sepultura aberta.
24:3. Não acharam o corpo. Elas sabiam exatamente onde deviam procurá-lo, mas desaparecera. Todas as narrativas concordam que a sepultura estava vazia na manhã do primeiro dia.
24:4. Perplexas a esse respeito. As mulheres não tinham a mais vaga ideia do que tinha acontecido. Obviamente não havia planos da parte dos discípulos de removerem o corpo (como os líderes judeus a alegaram), pois então essas mulheres teriam alguma pista. Talvez pensassem que José e seus auxiliares tivessem levado o corpo para um lugar mais seguro. Apareceram dois varões. Mateus (28:2-6) e Marcos (16:5) dizem que um anjo junto à sepultura deu-lhes a notícia de que Jesus ressuscitara. Não existe nenhum conflito importante; um deve ter sido o porta-voz de ambos. Duas testemunhas estiveram com Jesus na Transfiguração (Lc. 9:30) e na ascensão (Atos 1:10). Lucas talvez sugerisse que as mesmas apareceram na Ressurreição. Com vestes resplandecentes. Resplandecentes (gr. astraptousé) significa reluzente como o relâmpago.
24:6. Lembrai-vos de como vos falou... na Galileia. A conversa na Transfiguração foi sobre “a sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém” (9:31). E, antes de sair da Galileia, Jesus deu aos seus discípulos instruções explícitas sobre a necessidade de sua iminente morte (18:31-34).
24:8. Lembraram-se das suas palavras. Quando ele no princípio falou sobre essas coisas, as mentes dos discípulos estavam preocupadas com outros conceitos; mas a Ressurreição colocou todos os seus ensinamentos em uma nova perspectiva.
24:9. E a todos os mais. Jesus tinha em Jerusalém um grupo maior de seguidores do que apenas os onze discípulos. José de Arimateia, Nicodemos, as mulheres, e muitos outros estavam sem dúvida incluídos no grupo.
24:10. Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago. Maria Madalena provavelmente tinha esse nome segundo a cidade de Magdala na Galileia, onde ela morava. Joana era a esposa de Cuza, o mordomo de Herodes (veja 8:3). Maria, a mãe de Tiago, foi mencionada por Mateus (27:56) e Marcos (15:40).
24:11. Delírio. A palavra grega (lêros) significa literalmente tolices. Os discípulos não estavam prontos para crer na primeira história que ouvissem, mas começaram a investigar de maneira crítica.
24:12. Pedro, porém, levantando-se. Todo o décimo-segundo versículo não consta do texto ocidental de Lucas, mas está incluído em outros manuscritos, e concorda com a narrativa de Jo. 20:2-10 (cons. 22:19; 24:34). Os lençóis eram faixas largas enroladas à volta do corpo. Ali postos. Não havia nenhum corpo dentro deles, mas tinham a mesma posição de antes quando ele estivera ali. Maravilhado. Pedro não podia compreender porque as faixas foram deixadas e como o corpo pudera ser retirado de dentro das faixas.
24:13. Uma aldeia chamada Emaús. Provavelmente a atual “Amwas”, a dezenove milhas ao oeste e um pouco para norte de Jerusalém. Sessenta estádios. A distância dada pelos textos convencionais é de cerca de oito milhas, mas dois dos manuscritos mais antigos diz que seriam cerca de 20 milhas.
24:16. Os seus olhos estavam como que impedidos. Em diversos exemplos Jesus não foi imediatamente reconhecido depois da Ressurreição.
24:18. Cleopas era marido de uma das Marias (Jo. 19:25) e possivelmente o pai de Tiago Menor (Lc. 24:10). Talvez fosse o informante de Lucas. És o único, porventura, que tendo estado em Jerusalém? O acontecimento da morte de Jesus era tão conhecido que esses dois homens não puderam entender como era possível que mesmo um visitante eventual não ouvisse contar.
24:19. Jesus, o Nazareno, que foi varão profeta. As palavras de Cleopas revelam o que os discípulos pensavam de Jesus. Eles ainda não tinham tomado plena consciência de sua divindade.
24:21. Nós esperávamos. Estavam desiludidos. Tinha esperado que Jesus os introduzisse no reino messiânico, e nada parecido aconteceu. O terceiro dia. A situação era desesperadora, pois com a chegada do terceiro depois da morte, não podia haver nenhuma esperança de restauração natural.
24:22. Algumas mulheres. O atordoamento dos discípulos aumentava com a notícia trazida pelas mulheres. Não podiam negar completamente a verdade da notícia; não havia entretanto, nenhuma evidência positiva de ressurreição.
24:24. Alguns. Referiam-se a Pedro e João, acima mencionados. Estes confirmaram o fato de que a sepultura estava vazia. Porém a ele não o viram. Para estes homens, só o aparecimento palpável de Jesus mesmo seria convincente.
24:25. Tudo o que os profetas disseram. Um testemunho evidente do fato de que a vinda de Cristo estava predita no V.T.
24:26. Não convinha que o Cristo padecesse? Jesus deu a entender que os acontecimentos da semana que passara não deveriam ter-lhes causado surpresa. O Messias tinha de sofrer logicamente e entrar na glória, porque o V.T. já o dera a entender.
24:27. E, começando por Moisés. Do começo do Gênesis até o fim de Zacarias há profecias espalhadas sobre a vinda do Messias. A exposição de nosso Senhor não ficou registrada como um discurso, mas provavelmente suas explicações constituíram a base das interpretações apostólicas do V.T. nos termos do livro de Atos e nas Epístolas.
24:29. Fica conosco. Fizeram um convite comum a um estranho que tinha diante de si uma longa viagem e não tinha onde passar a noite. Por causa dos perigos da estrada, as pessoas não costumavam viajar à noite.
24:31. Então se lhes abriram os olhos. Tendo o seu hóspede assumido o lugar de anfitrião e talvez algo nos seus gestos ao partir o pão revelou a sua identidade.
24:33. E, na mesma hora, levantando-se. A descoberta foi tão grande que não puderam esperar até de manhã, mas retornaram imediatamente a Jerusalém para informar os outros sobre a sua experiência. Sua viagem a Emaús deve ter sido um exemplo da dispersão que teria havido se os discípulos não se mantivessem juntos em Jerusalém pela esperança de mais aparecimentos de Cristo.
24:34. Já apareceu a Simão. Nenhum registro dessa entrevista com Pedro foi preservada, exceto uma alusão em I Co. 15:5. O efeito sobre Pedro foi mencionado em I Pe. 1:3 e segs.
24:36. Quando Jesus apareceu no meio deles. Parece que o Cristo ressuscitado tinha a capacidade de aparecer e desaparecer à sua vontade. Seu corpo ressuscitado possuía poderes que transcendiam as leis da matéria comum.
24:37. Surpresos e atemorizados. Obviamente não o esperavam, nem era uma simples alucinação.
24:39. Vede as minhas mãos e os meus pés. As cicatrizes que ele carregava indicavam sua identidade. Ele era o homem que viram ser crucificado. Apalpar-me. Um fantasma não seria tangível.
24:41. E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria. Sua atitude mudou, mas o milagre continuou sendo grande demais para o compreenderem.
24:43. E ele comeu na presença deles. Espíritos não consomem alimento. Pedro mencionou essa evidência convincente quando apresentou o Evangelho aos Gentios (Atos 10:41).
24:44. Lhes disse. Este não foi seu último aparecimento, mas foi o último que Lucas registrou antes da Ascensão. Ele o utilizou para revelar a mensagem que Jesus esperava que os seus discípulos transmitissem ao mundo. Na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos. Eram as três divisões principais do cânon judeu das Escrituras. Os Profetas incluíam alguns livros históricos, e os Salmos incluíam outros livros poéticos.
24:46. Que o Cristo havia de padecer e ressuscitar. Esses dois fatos tornaram-se o ponto principal da pregação apostólica (cons. I Co. 15:3).
24:47. Arrependimento para remissão de pecados eram a doutrina enfatizada na pregação do Pentecoste (Atos 2: 38). A todas as nações, começando por Jerusalém. O programa esboçado por Jesus concorda exatamente com o tema desenvolvido pelo segundo volume de Lucas, os Atos dos Apóstolos (Atos 1:8).
24:49. A promessa de meu Pai. O Senhor referia-se ao Espírito Santo, cuja vinda foi prometida em Joel 2:28, a passagem que Pedro usou no Pentecostes. Permanecei, pois, na cidade. Se os discípulos tivessem se dispersado imediatamente, voltando para suas casas, o movimento teria se dissipado, e não haveria o impacto unido do Espírito sobre o mundo.
24:51. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. O texto ocidental omite “e foi elevado ao céu”, mas comparando-se com Atos 1:9 temos a confirmação da autenticidade do texto aceito.
Notas Adicionais:
24:1 primeiro dia da semana. No tempo judaico, o domingo começava ao pôr do sol de sábado. As mulheres compraram especiarias depois do pôr do sol de sábado (ver Mc 16,1 e nota) e estavam prontas para partir de manhã cedo. Quando eles saíram, estava escuro (veja Jo 20:1 e nota), e quando eles chegaram ao túmulo ainda era madrugada (Mt 28:1; Mc 16:2).
24:2 a pedra rolou. A entrada de uma tumba era normalmente fechada para evitar que vândalos e animais perturbassem os corpos.
24:4 dois homens. Eles pareciam homens, mas suas roupas eram notáveis (veja 9:29; At 1:10 e nota; 10:30 e nota). Outros relatos que se referem a eles os chamam de anjos (v. 23; veja também Jo 20:12 e nota). Embora Mateus fale de um anjo, não de dois (Mt 28:2), e Marcos de um jovem de branco (ver Mc 16,5 e nota), isso não é estranho porque frequentemente apenas o porta-voz é notado e uma figura acompanhante é Não mencionado. Palavras e postura (sentado, Jo 20:12; em pé, Lc 24:4) muitas vezes mudam no curso dos eventos, então essas variações não são necessariamente contraditórias. Eles são apenas evidências de contas pelo menos parcialmente independentes.
24:6 enquanto... na Galileia. Jesus havia predito sua morte e ressurreição em várias ocasiões (veja 9:22 e nota), mas os discípulos falharam em compreender ou aceitar o que ele estava dizendo.
24:7 Ver vv. 25–27, 44–46 e nota no v. 44; 9:22; 17:25 e notas.
24:9 aos Onze e a todos os outros. “Onze” às vezes é usado para se referir ao grupo de apóstolos (At 1:26; 2:14) após a traição de Judas. Judas estava morto no momento em que os apóstolos encontraram pela primeira vez o Cristo ressuscitado, mas o grupo ainda podia ser chamado de Doze (Jo 20:24). Os “outros” incluíam discípulos que, em sua maioria, vinham da Galileia.
24:10 Maria Madalena. Veja nota em 8:2. Ela é nomeada em primeiro lugar na maioria das listas de mulheres (ver Mt 27:56; Mc 15:40 e nota; mas cf. Jo 19:25) e foi a primeira a ver o Cristo ressuscitado (Jo 20:13-18; ver gráfico). Joana. Veja 8:3. Ela é nomeada apenas por Lucas como testemunha do túmulo vazio (Marcos é o único que acrescenta Salomé neste momento, Mc 16:1; veja nota em Mc 15:40). Maria mãe de Tiago. Veja Mc 16:1. Ela é a “outra Maria” de Mt 28:1 (veja nota lá).
24:12 Peter... correu. O Evangelho de João (20:3-9) inclui outro discípulo, o próprio João. tiras de linho deitadas sozinhas. As roupas da sepultura de Jesus estavam intactas (ver Jo 20:5-7 e nota em 20:7).
24:13 dois deles. Um foi nomeado Cleofas (v. 18). Emaús. Veja mapa.
24:15 Jesus... subiu e andou... com eles. Veja gráfico.
24:16 impedido de reconhecê-lo. Ou por intervenção divina especial, ou porque sua aparência era suficientemente diferente para que esses dois em sua dor não pudessem imaginar que era Jesus que estavam vendo. Em ambos os casos, seus olhos seriam divinamente abertos (v. 31).
24:19 profeta. Eles tinham respeito por Jesus como um homem de Deus, mas depois de sua morte aparentemente relutaram em chamá-lo de Messias.
24:21 para redimir Israel. O que eles provavelmente queriam dizer com isso era “libertar a nação judaica da escravidão de Roma e assim inaugurar o reino de Deus” (ver 1:68; 2:38; 21:28, 31 e nota em 21:28; cf. Tito 2:14; 1Pe 1:18 e notas). o terceiro dia. Uma referência à crença judaica de que após o terceiro dia a alma deixou o corpo ou à observação de Jesus de que ele seria ressuscitado no terceiro dia (9:22).
24:27 Moisés e todos os profetas. Uma maneira de designar a totalidade das Escrituras do AT (ver v. 44 e nota; 16:16, 29).
24:28 como se fosse mais longe. Se eles não o tivessem convidado, ele aparentemente teria continuado sozinho.
24:31 seus olhos foram abertos. Cf. v. 16; mais do que uma simples questão de reconhecimento; eles entenderam que Jesus foi de fato ressuscitado corporalmente da sepultura.
24:36 O próprio Jesus estava entre eles. Atrás de portas trancadas (Jo 20:19; veja o gráfico), indicando que seu corpo era de uma ordem diferente. Era seu corpo de ressurreição glorificado. Que a paz esteja com você. A saudação tradicional, agora ressignificada pela ressurreição.
24:39 minhas mãos e meus pés. Indicando que os pés de Jesus, assim como suas mãos, foram pregados na cruz (veja nota em Mc 15:24; cf. Jo 20:20, 27 e nota em 20:20).
24:42 um pedaço de peixe grelhado. Demonstrando que continuava a ter um corpo físico capaz de consumir alimentos.
24:44 Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos. As três partes do AT hebraico (Salmos era o livro mais proeminente da terceira seção, chamada de Escritos), indicando que o sofrimento, a morte (por execução) e a ressurreição do Messias foram previstos e prefigurados nas Escrituras do AT. Tal reivindicação global surgiu do entendimento de que Deus, através do Messias, veio para trazer a redenção completa e final de seu povo (por exemplo, 1:68) e a restauração completa e final de todas as coisas (por exemplo, At 3:21).). Veja notas no v. 46; Mt 16:21; At 2:23; 1Pe 1:11.
24:45 abriram suas mentes. Explicando as Escrituras do AT (cf. v. 27).
24:46 Sofra... ressuscitar dos mortos. Veja 1Co 15: 3-4. O AT descreve o Messias como alguém que sofreria (veja a introdução de Sl 22; veja também Is 52:13—53:12) e ressuscite dos mortos (compare Sl 16:8-11 com At 2:23-33 e notas; veja Is 53:10-11). terceiro dia. Compare Jo 1:17 com Mt 12:40 e observe.
24:47 arrependimento para o perdão dos pecados. Veja At 2:38 e observe; 5:31; 10:43; 13:38; 26:18. A predição da morte e ressurreição de Cristo (v. 46) é unida com a resposta humana necessária (arrependimento) e o benefício resultante (perdão; cf. Is 49:6; At 13:47; 26:22-23). a todas as nações. Profetizou também em Mc 13:10; cf. Mt 28:19-20 e nota; At 10:34–35; 15:16–17; Ro 1:13–14; 4:16–17; 15:7–12. começando em Jerusalém. Veja At 1:8 e observe.
24:49 o que meu Pai prometeu. Ver Joel 2:28–32 e notas. A referência é ao poder vindouro do Espírito, cumprido em At 2:4 (ver também At 2:17–22 e notas).
24:50 Betânia. Uma vila no Monte das Oliveiras (veja notas em 19:29; Mt 21:17; veja também o mapa).
24:51 levado para o céu. Diferente de seus desaparecimentos anteriores (4:30; 24:3; Jo 8:59). Quarenta dias após sua ressurreição (At 1:3), eles o viram subir em uma nuvem (ver At 1:9; ver também At 1:11-12 e notas).
24:52 grande alegria. Este Evangelho começa e termina com alegria (veja nota em 1:14)!
24:53 no templo. Durante o período de tempo imediatamente após a ascensão de Cristo, os crentes se reuniam continuamente no templo (At 2:46; 3:1; 5:21, 42), onde muitas salas estavam disponíveis para reuniões (veja nota em 2:37). louvando a Deus. O Evangelho de Lucas começa (1:64; veja nota lá) e termina (aqui) com louvor a Deus em seu templo. Este Evangelho também começa com a dúvida do idoso Zacarias (1:18) e incredulidade (1:20) e termina com a adoração dos discípulos ao Senhor ressuscitado e ascendido “com grande alegria” (v. 52; veja 1:14 e observe). Lucas preparou adequadamente o caminho para o que se segue em seu segundo volume (veja At 1:1 e nota).
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