Interpretação de Romanos 11

Romanos 11

Romanos 11 aborda o relacionamento entre Israel, os gentios e o plano de salvação de Deus. Aqui está uma interpretação dos pontos-chave em Romanos 11:

1. O Remanescente de Israel: Paulo começa perguntando se Deus rejeitou Seu povo (Israel). Ele afirma enfaticamente: "De forma alguma!" Ele argumenta que Deus não rejeitou inteiramente o Seu povo, mas preservou um remanescente de israelitas que permaneceram fiéis a Ele. Este remanescente é evidência de que a aliança de Deus com Israel continua em vigor (Romanos 11:1-6).

2. Inclusão dos Gentios: Paulo explica que a rejeição de Jesus como o Messias por Israel levou à inclusão dos gentios no plano de salvação de Deus. Embora alguns judeus rejeitassem a Cristo, muitos gentios O abraçaram. Isto provoca ciúme em Israel, e Paulo sugere que se a aceitação de Cristo pelos gentios traz riquezas, quanto maior será a aceitação de Israel (Romanos 11:7-12).

3. A Analogia da Oliveira: Paulo usa a analogia de uma oliveira para descrever o relacionamento entre Israel e os gentios. A árvore representa o povo da aliança de Deus, com os ramos naturais simbolizando os judeus e os ramos selvagens representando os gentios. Alguns ramos naturais (judeus) foram quebrados devido à incredulidade, enquanto ramos selvagens (gentios) foram enxertados através da fé (Romanos 11:17-24).

4. O Mistério do Plano de Deus: Paulo refere-se a um mistério – um plano oculto de Deus. Este mistério envolve o endurecimento parcial dos corações de Israel até que o número total de gentios chegue. Nesse ponto, Deus restaurará Israel à fé, e todo o Israel será salvo. Esta restauração de Israel é um evento futuro que Paulo antecipa (Romanos 11:25-27).

5. As promessas imutáveis de Deus: Paulo enfatiza que os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. Embora alguns judeus tenham rejeitado o evangelho, Deus permanece fiel às Suas promessas a Israel. A Sua aliança com eles é duradoura e o Seu plano inclui uma futura restauração de Israel à fé (Romanos 11:28-29).

6. A Profundidade da Sabedoria de Deus: Paulo conclui maravilhando-se com a profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus. Ele expressa louvor pelos caminhos inescrutáveis e julgamentos inescrutáveis de Deus. Isto reflete um sentimento de admiração e humildade face ao plano soberano de Deus tanto para judeus como para gentios (Romanos 11:33-36).

Em Romanos 11, Paulo aborda o complexo relacionamento entre Israel e os gentios no plano de salvação de Deus. Ele reconhece o endurecimento parcial de Israel, mas mantém esperança na sua futura restauração. O capítulo sublinha a natureza imutável das promessas de Deus e a Sua sabedoria soberana na execução do Seu plano. Destaca a inclusão da salvação de Deus, disponível tanto para judeus como para gentios através da fé em Jesus Cristo. Em última análise, o capítulo aponta para os caminhos misteriosos e soberanos de Deus no cumprimento de Seus propósitos redentores.

Interpretação

11:1 Embora Paulo tivesse acabado de descrever a desobediência e obstinação do seu povo, ele declara agora: Terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum. Sendo ele mesmo, Paulo, um israelita, a ideia de que Deus pudesse rejeitar Seu povo era-lhe repugnante. Por seu povo Paulo quer dizer a nação de Israel.

11:2a Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. A expressão seu povo enfatiza a anterior escolha ou seleção divina. A expressão de antemão conheceu indica que o Senhor conheceu de antemão que Israel seria desobediente e obstinado (cons. 10:21). Deus conhecia de antemão os pecados do Seu povo, mas Ele não lhos decretou diretamente (veja Tg. 1:13).

11:2b-5 Mostrando que havia um Israel remanescente que era fiel, Paulo prova que Deus não repudiou o Seu povo. O apóstolo lembra seus leitores, que havia um remanescente piedoso no tempo de Elias, e declara que há um remanescente semelhante no seu tempo (Rm. 11:5). Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente (veja Arndt, ginomai, II, 5, pág. 159), segundo a eleição da graça (veja Arndt, ekloge, 1, pág. 242). A graça produz ou provoca esta eleição.

11:6 Esta verdade torna a ser declarada. A seleção é pela graça ou favor de Deus – não pelas obras dos homens. Obras sugerem legalismo e nulificam a graça.

11:7 Que conclusão devemos, pois, tirar? Temos de concluir que, em Israel, há atualmente um remanescente fiel e que há uma maioria incrédula. O que Israel busca isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos. Um intérprete deve perguntar: O que foi que Israel buscou e não alcançou? Paulo já respondeu essa pergunta em 9:32 e 10:3. Israel buscou a justiça. Mas em lugar de se submeter à justiça de Deus, procurou estabelecer a sua própria justiça. Os eleitos alcançaram a justiça que Deus concede.

11:8 Os demais foram endurecidos. Eles foram endurecidos porque deixaram de se submeter à justiça de Deus. Eis aí Deus novamente atuando em castigo judicial. Quando um homem se confronta com a justiça de Deus, mas toma a decisão de continuar no seu próprio carrinho, o embotamento, a dureza e a cegueira são o resultado. Paulo aplica as palavras do V.T, à sua geração. Sua primeira citação foi de Dt. 29:4, com um pouco de Is. 29:9, 10 incluído. Ele intensifica esta passagem do V.T. para enfatizar o endurecimento judicial. Deus dá um espírito de estupor (cons. Is. 10), olhos que não veem, ouvidos que não ouvem.

11:9, 10 Finalmente, o apóstolo cita Sl. 69:22, 13 – a tradução da LXX – na qual o salmista descreve a mesa dos seus inimigos deserta, seus olhos obscurecidos, e suas costas encurvadas por causa da luta. Assim, Paulo diz que, embora a maioria do povo de Deus está atualmente sob julgamento divino, a existência de uma minoria é a prova de que o Todo-Poderoso não repudiou o Seu povo.

11:11-36 Aqui Paulo chega à conclusão do seu discurso sobre o lugar de Israel e dos gentios no plano de Deus. O propósito da ação de Deus na história é que Ele quis ter misericórdia de todos – judeus e gentios. O papel de Israel é mais impressionante, quer na rejeição, quer na aceitação. Harmonizando-se em um quadro sublime vemos toda a história, as atitudes e reações de Israel e dos gentios, e a sabedoria de Deus no interrelacionamento desses dois grupos. Na metáfora da oliveira vemos a impressionante unidade do povo de Deus em ambos os convênios.

11:11 Paulo começa com sua costumeira pergunta. Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum. Pelo contrário, foi por meio do pecado (transgressão) de Israel, que a salvação veio aos gentios com o propósito de provocar o ciúme de Israel.

11:12 Qual foi esse pecado ou transgressão? O da incredulidade. Ora se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento em riqueza para os gentios, quanto mais (será) a sua plenitude (dos judeus). O cumprimento das exigências divinas por pane dos judeus enriquecerá o mundo. O pecado de Israel (a incredulidade) e sua derrota foram os meios que Deus usou para abençoar os gentios. O apóstolo argumenta partindo do menor para o maior; podemos ver, assim, que a ação positiva dos judeus - o cumprimento das exigências de Deus (veja pleroma, Arndt, 4, pág. 687) – produzirá bênçãos ainda maiores.

11:13 O escritor lembra aos gentios a bênção que receberam – Dirijo-me a vós outros, que sois gentios. Paulo magnifica o fato de seu ministério ser aos gentios.

11:14, 15 Ele espera, com isso, provocar o ciúme dos seus irmãos na carne e salvar alguns deles. Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento (com Deus), senão vida dentre os mortos? Observe que Paulo continua a argumentação partindo do menor para o maior. A rejeição de Israel envolveu a reconciliação do mundo. Ambos, judeus e gentios, foram reconciliados entre si e com Deus em Cristo. É uma realização notável. Mas a aceitação de Israel por Deus produzirá uma realização ainda mais significativa – vida dentre os mortos. Isto sem dúvida se refere ao clímax da reconciliação na volta de Cristo, a ressurreição dos mortos, o libertamento da criação da escravidão da deterioração ou corrupção (8:21), e o glorioso reino de Cristo.

11:16-21 Devemos nos lembrar que a carta aos Romanos foi escrita a um grupo particular em Roma. No versículo 13 o escritor esclarece: Dirijo-me a vós outros, que sois gentios. Mas em 11:17-24 ele tem em mente o leitor gentio individual. Nestes versículos encontramos oito pronomes e treze verbos na segunda pessoa do singular. Embora a maioria dos israelitas tenha sido derrotado e, rejeitado, nenhum gentio deveria se atrever ao orgulho ou auto-suficiência. Por isso, Paulo toma os gentios, individualmente, cônscios de sua posição em relação a Israel. Então no versículo 25 ele volta ao vós e encara os crentes gentios e Israel como dois grupos.

11:16 Encontramos aqui duas metáforas: as primícias e a massa, e a raiz com os ramos. As primícias da massa e a raiz referem-se a Abraão e aos outros patriarcas, Isaque e Jacó (veja o destaque que Paulo dá aos “pais” em 9:5 e 11:28). Toda a massa e os ramos referem-se a Israel, o povo de Deus, que descende dos patriarcas. A santidade atribuída à parte e ao todo, a raiz e os ramos, é a da dedicação, consagração, separação para Deus. Esta é uma santidade legal, para o grupo à vista de se constituir õ povo escolhido de Deus.

11:17-24 Paulo desenvolve a segunda metáfora nos versículos 17-24. Alguns dos ramos foram quebrados (v, 17). O gentio individualmente, sendo oliveira brava, foi enxertado entre os ramos da oliveira natural. Assim; este ramo, o gentio individualmente, foi feito participante da raiz e da seiva da oliveira (v. 17). Mas depois Paulo adverte o gentio individualmente a deixar de se vangloriar contra os ramos. Ele não tem base para a sua vanglória: não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti (v. 18). O destaque aqui foi dado à unidade, que caracteriza o povo de Deus de ambos os pactos. O apóstolo passa a tratar então o argumento dos ramos que foram quebrados a fim de que o gentio pudesse ser enxertado.

11:20, 21 Bem! pela sua incredulidade foram quebrados; tu porém, mediante a fé estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará. A diferença entre os ramos quebrados e o ramo enxertado consiste na presença da fé. Incredulidade significa rejeição. A fé significa aceitação. Em vez de permanecer orgulhoso sobre um falso senso de segurança, o gentio individualmente deve temer. Temor genuíno de Deus e respeito por Ele constituem a base da verdadeira segurança. Deus quebrou os galhos naturais por causa da incredulidade deles (v. 20). Se Ele não tolerou a incredulidade neles, não tolerará tão pouco em você.

11:22 Pois. O escritor está concluindo sua extensa metáfora sobre a raiz e os ramos. Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres (de Deus); doutra sorte (se tu não permaneceres na esfera da bondade divina) também tu serás cortado. Paulo insiste com o gentio individualmente a permanecer na bondade de Deus. Isto, é claro, envolve sua continuação na fé (v. 20), mas Paulo destaca que Deus cuida daqueles que confiam ou creem nEle. Portanto, permanecer na bondade de Deus expressa bem o pensamento. Essa bondade será a porção do gentio se ele permanecer, persistir, perseverar (veja Arndt, epimeno, 2, pág. 296) nessa bondade. Depois vem uma cláusula causal que envolve um contraste, doutra sorte [epei, veja Arndt, 2, pág. 283. Com um pois elíptico (se fosse diferente), pois... doutra sorte; Rm. 3:6; 11:6, 22 etc.]. Como nos outros contextos de Romanos onde aparece esta palavra doutra sorte (gr. epei), o leitor, para entender o significado, tem de inverter o pensamento precedente e então tirar a conclusão. Assim, deveria ser: “De outra maneira, se você não continuar na esfera da bondade de Deus, você também será cortado”. Estas palavras solenes do apóstolo fazem nos lembrar as palavras de Jesus: “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta” (Jo. 15:2a); “Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora a semelhança do ramo” (Jo. 15:6a). Para se ter certeza de que esta advertência é válida, a construção grega mostra que Paulo não declara se o indivíduo vai ou não continuar: Se permaneceres na sua bondade, a benignidade de Deus será sua.

Isto mesmo Paulo escreveu em Rm. 8:28-30, que o propósito de Deus para aqueles que o amam começa com o Seu conhecimento e decreto anterior, e termina com a Sua glorificação. Deus não revelou todos os aspectos do Seu propósito e tudo que está envolvido na Sua eleição. O que Ele tomou conhecido centraliza-se no fato de que os crentes são eleitos em Cristo (Ef. 1:4). Está muito claro que o Senhor agiu “por” e “em” aqueles que estão “em Cristo”. Mas, está igualmente claro que aqueles “em Cristo” devem também agir: devem continuar; devem produzir fruto. Sua ação, o escritor expõe, é exatamente tão essencial quanto a ação de Deus em atraí-los e em colocá-los em Cristo. Se um mestre despreza qualquer um destes dois aspectos - a ação de Deus e a reação do crente – afastou-se do N.T. Se alguém pensa que compreende inteiramente o relacionamento entre estes dois fatores, esqueceu-se que Deus deixou algumas coisas a serem reveladas nos séculos vindouros (cons. Ef. 2:7).

11:23, 24 Se aqueles que pertencem a Israel não continuarem nem persistirem na incredulidade, serão enxertados. Agora Paulo destaca a capacidade de Deus. Ele é poderoso, forte, grande – capaz de enxertá-los novamente. Uma vez que, na linguagem da metáfora, o Senhor fez o que era contrário à natureza, pode certamente enxertar ramos da oliveira natural de volta na oliveira natural.

11:24 Quanto mais mostra a confiança de Paulo no plano de Deus.

11:25 O mistério, que Paulo não quer que os seus leitores sejam ignorantes, é que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios (comecem a desfrutar das bênçãos prometidas). Se os seus leitores não o perceberam, poderão se tornar presumidos. Em parte. Tipo de cláusula característica de Paulo. A “parte” é uma parte muito grande, mas está equilibrada pela plenitude dos gentios – aqueles que foram conhecidos e chamados de antemão por Deus (cons. 8:28-30).

11:26 E assim todo o Israel será salvo. Todo o Israel. A nação de Israel. Compare com o paralelo de Jacó na citação seguinte. Todo. Não necessariamente cada indivíduo, mas indivíduos em número suficiente para tomar os crentes em Cristo representantes da nação. A expressão e assim está relacionada com a citação de Is. 59:20, 21 e Is. 27:9. A salvação de Israel está diretamente relacionada com a ação pessoal do libertador, Jesus, o Messias. O e (kai), com o qual começa o versículo 26 é uma conjunção coordenativa. Ela sugere que a obra do Libertador (Cristo), de desviar a impiedade de Jacó e salvar todo o Israel, está de mãos dadas com a entrada da plenitude dos gentios nas bênçãos e favor de Deus. Depois desse lançar de olhos para o futuro, Paulo retorna aos seus dias

11:28 A grande maioria dos israelitas contemporâneos, no que se referia às boas novas de Cristo, era hostil para com os cristãos romanos. Mas, sendo os judeus ainda o povo eleito de Deus, os cristãos romanos deviam considerá-los e amá-los por causa de seus pais. Observe aqui um grupo que, embora eleito, está afastado de Deus. Os leitores gentios de Paulo tinham um relacionamento de contraste com os judeus. Quanto ao Evangelho, são eles inimigos por nossa causa. Tendo rejeitado o Evangelho, a maior parte do povo judeu tomou-se hostil para com os cristãos. Tendo sido rejeitados por Deus que demonstrou misericórdia para com os gentios, eles tratavam os gentios como a inimigos. Quanto, porém, à eleição (dos judeus por Deus), (eles são) amados por causa dos patriarcas. Isto se refere à eleição de toda a nação judia e ao fato de que o povo era amado porque Deus escolhera seus pais. A eleição pode envolver toda uma nação, como aqui; ela pode envolver um remanescente, como em 11:5; ela pode envolver um grupo menor, tal como os Doze (Jo. 6:71). Em cada um desses casos, a eleição se referia a uma tarefa específica para a qual o grupo foi comissionado por Deus.

11:29 Paulo ensina a fidelidade de Deus quando diz: os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. Dons. Os privilégios desfrutados por Israel (cons. 9:4, 5). Vocação. A declaração divina a Israel ou Jacó que eles eram o Seu povo (cons. Is. 48:12). Os gentios, que foram desobedientes a Deus, obtiveram a misericórdia por causa da, ou por meio da, desobediência de Israel. Agora, por causa da misericórdia experimentada pelos gentios, o povo de Israel deve experimentar a misericórdia.

11:32 A conclusão de Paulo é que Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos. Cada todos deste versículo refere-se a ambos, judeus e gentios. Deus aprisiona os homens com o propósito de libertá-los. Com todos... misericórdia. Não a salvação de todos. O ensinamento de Paulo sobre aqueles que desprezam a bondade de Deus, também se aplica àqueles que desprezam a Sua misericórdia (veja 2:4).

11:33-36 O plano de Deus na história capacita-o a demonstrar misericórdia para com ambos, Israel e os gentios, para que Ele possa ter misericórdia de todos. E Ele é capaz de fazer a rebeldia dos homens servir a um propósito em Seu plano. Isto faz Paulo irromper em louvores.

11:33 Profundidade. As riquezas, sabedoria e ciência de Deus são inexauríveis. Seus juízos ou decretos estão além da capacidade humana de sondá-los. Seus caminhos – o todo de Sua conduta – não podem ser acompanhados ou traçados. Nenhum homem é suficientemente grande para observar todas as ações de Deus e segui-las uma a uma. As citações do V.T. (Is. 40:13; Jó 41:11) mostram que Deus é independente do homem.

11:36 Finalmente, em uma enorme onda repentina de devoção, Paulo atribui glória a Deus para sempre, ao Deus que é a Fonte, o Sustentador, e o Alvo de todas as coisas.

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