Significado de Números 23
Significado de Números 23
Números 23
23.1-6 — A utilização dos sete altares e a oferta de
um novilho e de um carneiro em cada um deles fazia parte dos rituais
pagãos. Posteriormente, Deus, em Sua misericórdia, deu a Balaão uma
mensagem verdadeira para transmitir. A expressão o Senhor pôs a palavra
na boca de Balaão é o mesmo tipo de linguagem usado para os
verdadeiros profetas (Jr 1.9). Deus usou o pagão para abençoar o Seu povo.
23.7-10 — O primeiro oráculo de Balaão abriu caminho
para os outros. Eram sete oráculos ao todo. Cada um foi iniciado com a
expressão então, alçou a sua parábola e disse (Nm
23.7,18; 24.3,15,20,21,23). A palavra traduzida como
oráculo pode ser entendida como provérbio. Neste caso, significa discursos
proféticos. No primeiro oráculo, Balaão descreveu o propósito para o
qual foi chamado, isto é, amaldiçoar Israel. Entretanto, ele não pôde
fazer isso, porque Deus não permitira. Do lugar da idolatria pagã (Nm 22.41), ele
observou Israel à distância e viu que era um povo diferente dos povos de
outras nações.
A expressão quem contará o pó de Jacó indica a
tentativa de estimar a quantidade de pessoas por adivinhação. O número de
israelitas era tão grande que Balaão não pôde contá-los. As palavras meu fim foram uma referência ao
destino de Balaão. Ele não dividiria a vida gloriosa com Israel no céu.
23.11,12 — A reação de Balaque foi de choque e
horror. Ele levara Balaão para amaldiçoar Israel, mas, em vez disso, Balaão o
abençoou amplamente.
23.13-17 — Balaque tolamente pensou que a mudança
para outro lugar influenciaria Deus, fazendo com que Ele permitisse que
uma maldição fosse lançada sobre Seu povo. A linguagem utilizada em encontrando-se
o Senhor com Balaão indica que este ainda estava tentando lançar a
maldição. Talvez ele estivesse procurando por uma força maior que pudesse
passar por cima do poder de Deus, do poder que abençoara Israel. Mas
isso não aconteceria. Novamente, as palavras de Balaão vieram do único Deus
vivo.
23.18-24 — O segundo oráculo foi dirigido a Balaque,
um ouvinte que teve de escutar coisas contra sua vontade. Balaão expôs uma
extraordinária verdade a respeito do Deus de Israel: Ele não mudaria; Ele
não mentia. Deus abençoara Israel, e Balaão era impotente diante desse
fato, pois este não tinha poderes para trocar a bênção por uma
maldição. Deus vira muitos exemplos de perversidade em Seu povo durante os
anos no deserto. Todavia, simplesmente não havia qualquer tipo de feitiçaria
ou magia que Balaão viesse a usar que pudesse destruir a bênção divina.
Nós, que vivemos em Cristo, podemos ser estimulados por estas
palavras hoje. Deus não pode mentir, tampouco pode negar a promessa de
vida a Seu povo (Rm 8.31-39).
23.25-30 — Ao pronunciar nem totalmente o
amaldiçoarás, nem totalmente o abençoarás, Balaque insinuou: “eu pago para
você ficar calado”. Mas ele novamente pensou que tudo o que
era preciso era apenas um lugar melhor.
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