Lucas 9 — Comentário Devocional

Lucas 9

Lucas 9 ensina lições sobre a autoridade dos discípulos, a compaixão de Jesus, o custo de segui-Lo, Sua identidade divina, o poder da fé, a priorização do reino de Deus, a resiliência diante da rejeição e a urgência do discipulado.

1. Autoridade dada aos discípulos: Jesus capacita Seus discípulos a pregar, curar e expulsar demônios. Isto nos ensina que Deus equipa Seus seguidores com autoridade para continuar Sua obra e espalhar o Evangelho.

2. Alimentação de Cinco Mil: O milagre de alimentar a multidão destaca a compaixão e a capacidade de Jesus de suprir as necessidades de muitos. Ensina-nos sobre Sua suficiência e cuidado com Seus seguidores.

3. Tomar a Cruz: Jesus enfatiza o custo do discipulado instruindo Seus seguidores a tomarem suas cruzes diariamente. Isso nos ensina sobre o sacrifício e o compromisso necessários para segui-Lo.

4. Transfiguração: A transfiguração revela a glória divina de Jesus a Pedro, Tiago e João. Isto nos ensina sobre Sua verdadeira identidade e o significado de Sua missão redentora.

5. Cura do menino possuído pelo demônio: A cura do menino por Jesus demonstra a necessidade da fé e do poder de Deus para superar desafios. Ensina-nos que mesmo diante de situações aparentemente intransponíveis, a fé em Jesus traz libertação.

6. Prioridade do Reino de Deus: Jesus ensina sobre a importância de priorizar o reino de Deus acima dos desejos e apegos pessoais. Isto nos ensina sobre a necessidade de alinhar nossas vidas com os propósitos de Deus.

7. Rejeição e Aceitação: O encontro de Jesus com aqueles que O rejeitam ressalta que nem todos responderão positivamente à Sua mensagem. Isto nos ensina sobre resiliência diante da rejeição e a importância de focar naqueles que aceitam Sua mensagem.

8. Urgência do Discipulado: Jesus enfatiza a urgência de segui-Lo sem demora. Isto nos ensina sobre a urgência de responder ao Seu chamado e não permitir que outras prioridades nos impeçam.

Em resumo, Lucas 9 oferece lições sobre a autoridade dada aos discípulos, a compaixão e provisão de Jesus, o custo do discipulado, a revelação da identidade de Jesus, o poder da fé, a prioridade do reino de Deus, a resiliência face à rejeição, e a urgência de seguir Jesus.

Devocional

9.1-10 Observe o modelo de liderança de Jesus. Ele capacitou os seus discípulos (9.1), deu-lhes instruções específicas para que soubessem o que fazer (9.3,4), disse-lhes como lidar com os tempos difíceis (9.5). e considerou-os responsáveis (9.10). Quando você liderar outros, estude o padrão do Mestre. Qual daqueles elementos você precisa incorporar à sua liderança?

9.2 Jesus anunciou o Reino pregando a Palavra de Deus e curando os enfermos. Se Ele tivesse se limitado a pregar, as pessoas poderiam imaginar o seu Reino com um caráter apenas espiritual. Por outro lado, se tivesse curado sem pregar, talvez elas não percebessem a importância espiritual da missão de Jesus. A maioria dos ouvintes esperava um Messias que traria riqueza e poder à nação judaica; o povo preferia os benefícios materiais ao discernimento espiritual. A verdade sobre Jesus é que Ele é o Deus encarnado, tem duas naturezas: uma divina e outra humana; possui espírito, alma e corpo; a salvação que Ele oferece é tanto para a alma quanto para o corpo. Qualquer ensino que enfatize a salvação da alma à custa do corpo ou o contrário distorce as Boas Novas de Jesus Cristo.

9.3, 4 Por que os discípulos foram instruídos a depender da ajuda dos outros quando fossem de cidade em cidade, pregando as Boas Novas? O propósito inicial era levar à Judeia a mensagem de Jesus; se eles viajassem sem outras preocupações, poderiam cumprir a missão depressa. A dependência dos outros também tinha outras boas implicações: (1) mostrava clara mente que o Messias não tinha vindo para oferecer riqueza a seus seguidores; (2) forçava os discípulos a confiarem no poder de Deus, não em sua própria provisão; (3) incluía os habitantes das aldeias e os tornava mais ansiosos para ouvir a mensagem. Esta era uma recomendação excelente para uma missão de curto prazo, porém não deveria ser o estilo de vida dos discípulos.

9.4 Foi dito aos discípulos que ficassem em apenas uma casa em cada cidade, porque não deveriam ofender os anfitriões, mu dando para outra casa que fosse mais confortável ou socialmente proeminente. A permanência deles em uma casa não seria um fardo para o proprietário, porque a permanência dos discípulos em cada comunidade seria curta.

9.5 Sacudir dos pés o pó das cidades era um gesto que tinha implicações culturais profundas. Os judeus religiosos agiram as sim após saírem de cidades gentias, para mostrar que não coadunavam com as práticas dos gentios. Ao sacudir o pó dos pés ao saírem de uma cidade judaica, os discípulos indicavam sua separação dos judeus que rejeitaram o Messias. Esta ação também significava que os discípulos de Jesus não eram responsáveis pelo modo como as pessoas respondiam às Boas Novas. Igualmente, nós não seremos responsabilizados por aqueles que rejeitarem o evangelho, se tivermos apresentado Cristo de forma cuidadosa e verdadeira. Como os discípulos, devemos dirigir-nos a todos a quem Deus deseja alcançar.

9.7 Para obter mais informações sobre Herodes Antipas, veia seu perfil em Marcos.

9.7, 8 Era tão difícil para as pessoas aceitarem Jesus como o Filho de Deus, que elas tentaram apresentar outras soluções, algumas soam como raciocínios inacreditáveis. Muitos pensavam que Jesus era a reencarnaçao de algum profeta, talvez João Batista. Alguns sugeriram que Ele era Elias, o grande profeta que não morreu, o qual foi levado para o céu em uma carruagem de fogo (2 Rs 2.1-11). Poucos encontraram a resposta correta, como Pedro (9.20). Hoje, para muitos, ainda não é fácil aceitar Jesus como o Filho de Deus, com duas naturezas: humana e divina. As pessoas continuam procurando explicações alternativas; talvez Jesus seja um grande profeta, um líder político radical, um agitador de multidões que se iludiu. Mas nenhuma destas concepções explica os milagres que Ele operou, tampouco sua gloriosa ressurreição. Por fim, é muito mais difícil crer em explicações confusas e absurdas a respeito de Jesus do que na verdade.

9.9 Para conhecer a história e saber o motivo por que Herodes mandou decapitar João, leia o texto em Marcos 6.14-29.

9.10-11 Jesus tentou afastar-se de forma silenciosa das multidão, mas as pessoas descobriram para onde Ele ia e seguiram-no. Em vez de demonstrar impaciência por esta interrupção, Jesus recebeu as pessoas, ministrou-lhes a Palavra e supriu as necessidades delas. Como você considera aqueles que interrompem os seus compromissos? Sente-se incomodado ou vê uma oportunidade para falar-lhes sobre a razão de sua vida e ministério?

9.11 O Reino de Deus era o assunto principal dos ensinamentos de Jesus. Ele explicou ao povo que não se tratava apenas de um Reino futuro, pois já estava entre eles; chegou por intermédio do Messias, o Deus encarnado. Embora o Reino não esteja completamente estabelecido entre nós até que Jesus volte em glória, não temos de esperar a sua volta para experimentá-lo. O Reino de Deus começa no coração daqueles que creem em Jesus (17.21); está tão presente entre nós hoje como estava com os habitantes da Judéia há quase dois mil anos.

9.13, 14 Quando os discípulos expressaram sua preocupação sobre onde aquelas milhares de pessoas comeria, Jesus ofereceu uma solução surpreendente: “Dai-lhes vós de comer". Os discípulos protestaram, colocaram a atenção no que não tinham (comida e dinheiro). Você pensa que Deus lhe pediria para fazer algo que você e Ele. juntos, não podem fazer? Não deixe que sua falta de recursos o cegue em relação ao poder de Deus.

9.16, 17 Por que Jesus se importou em alimentar aquelas pessoas? Ele poderia facilmente enviá-las de volta para os lugares de onde vieram. Mas Ele não ignora as necessidades dos seres humanos. Está preocupado com todos os aspectos de nossa vida, no plano físico e no espiritual. Quando trabalharmos para levar o aperfeiçoamento à vida das pessoas, não devemos jamais ignorar o fato de que todos nós temos necessidades físicas e espirituais. É impossível atender eficazmente a um tipo sem considerar o outro.

9.18-20 A fé cristã vai além de crer no que os outros creem. Exige que tenhamos as nossas convicções. Quando Jesus perguntou aos discípulos "E vós, quem dizeis que eu sou?", mostrou que Ele quer que assumamos uma posição. Para você, quem é Jesus?

9.21 Jesus mandou que seus discípulos não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo, porque naquele momento eles não entendiam completamente a missão do Messias, e as outras pessoas também não. Todos ainda esperavam que Ele viesse como rei. E embora Jesus realmente fosse o Messias, deveria sofrer, ser rejeitado pelos líderes religiosos e morto, depois ressuscitaria. Quando os discípulos viram tudo isso acontecer a Jesus, entenderam o que o Messias tinha vindo fazer. A partir de então, foram capacitados para compartilhar as Boas Novas com o mundo todo.

9.22 Essa revelação era decisiva para a instrução dos discípulos; eles foram alertados de forma clara e especifica sobre o que poderiam esperar, a fim de que não fossem surpreendidos quando tudo acontecesse. Jesus explicou a eles que não se revelaria como Rei naquele exato momento, porque primeiro tinha de sofrer, morrer e ressuscitar. Mas, um dia, retornaria em grande glória, para estabelecer seu Reino eterno.

9.23 Os cristãos seguem o seu Senhor; imitam seu modo de vida e obedecem às suas ordens, tomar a cruz significava levar o instrumento de execução até o lugar da crucificação. Muitos galileus haviam sido mortos deste modo pelos romanos. Aplica do aos discípulos, “levar a cruz" significa identificar-se completamente corri a mensagem de Cristo, mesmo que isto implicasse a morte. Devemos negar o desejo egoísta de usar nosso tempo e dinheiro como nos apraz e de escolher uma direção na vida sem levar em conta a vontade de Cristo. Seguir a Cristo nesta vida pode ser caro. mas. no final, a dor e o esforço serão ampla mente recompensados.

9.23-26 As pessoas estão dispostas a pagar um alto preço por algo que estimam. É surpreendente que Jesus exija a mesma disposição de seus seguidores? Ha pelo menos três condições que devem ser atendidas pelas pessoas que querem seguir Jesus: devemos estar dispostos a negar a nós mesmos, a tomar a nossa cruz e a segui-lo. Se fizermos menos do que isso demonstraremos que não há comprometimento sincero com Jesus, apenas superficial.

9.24-25 Se esta vida for a mais importante para você, certa mente estará disposto a fazer tudo que puder para protegê-la. Não desejará fazer algo que possa colocar em perigo a sua segurança, sua saúde ou seu conforto. Em contraste, se seguir a Jesus for o mais importante, você poderá ir a lugares inseguros, insalubres e incômodos. Poderá correr risco de vida, mas não temerá por saber que Jesus o ressuscitará para a vida eterna. Nada no plano material pode compensar a perda da vida eterna. Os discípulos de Jesus não devem usar a vida terrena para seu prazer, devem servir a Deus e ás outras pessoas. 

9.26 O público grego de Lucas consideraria difícil entender um Deus que pudesse morrer, da mesma maneira que o público judeu de Jesus ficaria perplexo por causa de um Messias que se deixou capturar. Gentios e judeus teriam vergonha de Jesus se não vissem a morte dEle como um acontecimento passado, não soubessem de sua ressurreição gloriosa e não considerassem a sua segunda vinda. Contudo, sabendo de tudo isso, podem ver Jesus não como um perdedor, mas como o Senhor do universo que, por meio de sua morte, trouxe oportunidade de salvação a todas as pessoas.

9.27 Quando Jesus disse que alguns não morreriam sem ver o Remo. referia-se: (1) a Pedro, Tiago e João, que testemunhariam a transfiguração oito dias mais tarde, ou, em um sentido mais amplo, (2) a todos aqueles que testemunhariam a ressurreição e a ascensão, ou ainda (3) a todos aqueles que participariam da expansão da Igreja depois do Pentecostes. Os ouvintes de Jesus não teriam de esperar por outro futuro Messias. O Reino estava entre eles, e logo viria com poder.

9.29-30 Jesus levou Pedro, Tiago e João ao topo de uma montanha para mostrar- lhes quem Ele realmente era, não apenas um grande profeta, mas o próprio Filho de Deus. Moisés, representando a Lei, e Elias, representando os Profetas, apareceram no episódio da transfiguração de Jesus. Então, a voz do Deus revelou Jesus como o Messias há muito tempo esperado, com autoridade divina. Jesus cumpriria tanto a Lei como os Profetas (Mt 5.17).

9.33 Quando Pedro sugeriu montar três tendas, pode ter pensado na Festa dos Tabernáculos, na qual eram erguidas tendas para comemorar o êxodo, a libertação que Deus deu aos israelitas da escravidão no Egito. Pedro queria manter Moisés e Elias com eles. Mas isto não era o que Deus tinha em mente. Também pode ser que Pedro quisesse construir tendas para Jesus. Moisés e Elias porque o discípulo compreendeu que a verdadeira fé é fundamentada em três colunas: a Lei, os Profetas e Jesus. Mas Pedro cresceu em sua compreensão, e finalmente escreve ria a respeito de Jesus como sendo a Pedra angular, "eleita e preciosa”, da igreja (1 Pe 2.6).

9.33 Pedro. Tiago e João experimentaram um momento maravilhoso na montanha, e não queriam partir. Às vezes, também temos uma experiência tão inspiradora que queremos ficar onde estamos, longe da realidade e dos problemas de nossa vida cotidiana. Saber que a luta nos aguarda no vale, encoraja-nos a permanecermos tio topo da montanha. Contudo, ficar ali, impede-nos de servir aos outros. Assim, ao invés de nos tornarmos gigantes espirituais, rapidamente nos transformaríamos em anões, devido ao nosso egocentrismo. Precisamos de momentos de retiro e renovação, mas depois devemos voltar a ministrar ao mundo. Nossa fé deve fazer sentido tanto na montanha quanto fora dela.

9.35 Como Filho de Deus, Jesus tem o poder e a autoridade do Pai, assim, o que Ele diz deve ser a palavra final para nós. Se os ensinamentos ministrados por uma pessoa forem verdadeiros, concordarão com os de Jesus. Confronte tudo o que você ouvir com as palavras dEle, assim não se desviará do caminho certo. Não seja precipitado, buscando conselhos e direção de fontes meramente humanas e negligenciando a mensagem de Cristo.

De forma clara, Deus identificou Jesus como seu Filho, as sim Pedro e os demais deveriam ouvi-lo sempre, e não colocar em pratica as ideias e os desejos próprios. A habilidade de seguir a Jesus vem da confiança sobre quem Ele é. Se crermos que é o Filho do Deus, com certeza desejaremos fazer o que Ele nos diz.

9.37-39 Quando os discípulos desceram da montanha com Jesus, passaram de uma experiência tranquilizante na presença de Deus para uma experiência assustadora. A beleza da transfiguração que acabaram de testemunhar deve ter feito com que o episódio a seguir parecesse mais feio ainda. Quando a nossa visão espiritual melhora e permite que vejamos e compreendamos melhor a Deus, também percebemos melhor o mal. Seriamos tomados pelo terror se não tivéssemos Jesus conosco para nos fazer passar por tal situação com plena segurança.

9.40 Por que os discípulos não puderam expulsar o espírito maligno? Uma possível resposta encontra-se na nota Marcos 9.18.

9.45, 46 Os discípulos não entenderam as palavras de Jesus a respeito da morte dEle. Ainda pensavam no Mestre apenas como um rei secular; estavam preocupados com as posições que ocupariam no Reino que Ele ia instalar, por essa razão ignoraram as palavras de Jesus a respeito de sua morte e começaram a discutir sobre quem ocuparia o maior cargo.

9.48 Nosso cuidado pelos outros e um indicativo de nossas qualidades pessoais. Quanta preocupação você demonstra pelos semelhantes? Esta é uma pergunta vital, que pode indicar com precisão suas qualidades aos olhos de Deus. Ultimamente, como você tem expressado seu cuidado pelos outros, especial mente pelos desamparados, necessitados e pobres, aqueles que não podem retribuir seu amor e sua preocupação? Sua resposta honesta a esta pergunta lhe dará uma boa ideia de suas verdadeiras qualidades.

9.49, 50 Os discípulos sentiam ciúme. Nove deles não haviam conseguido expulsar um espírito maligno (9.40), mas quando viram um homem, que não fazia parte do grupo, expulsando demônios, disseram-lhe que parasse de fazê-lo. Nosso orgulho fica ferido quando outra pessoa é bem sucedida onde falhamos, mas Jesus ensinou que não há lugar para tal ciúme na batalha espiritual por seu Reino. Compartilhe a atitude de Jesus de ter os braços abertos para os trabalhadores cristãos que não faziam parte do grupo de apóstolos. 

9.51 Embora Jesus soubesse que enfrentaria perseguição e mor te em Jerusalém, estava determinado a ir até lá. Este tipo de resolução também deve caracterizar a nossa vida. Guando Deus nos der uma tarefa, devemos mover-nos firmemente em direção ao nosso destino, a despeito dos perigos potenciais que nos aguardem.

9.53 Depois de a Assíria invadir Israel o Reino do Norte, e povoá-lo (2 Rs 17.24-41). a descendência mista que surgiu tornou-se conhecida como "os samaritanos'*. Os judeus de "descendência pura" odiavam esses mestiços, e os samaritanos por sua vez odiavam os judeus. Havia tantas tensões entre esses dois povos que os viajantes judeus que iam da Galileia e para o Sul da Judeia frequentemente contornavam o território dos samaritanos, embora isto prolongasse consideravelmente o per curso da viagem. Jesus não tinha tais preconceitos, por isto enviou mensageiros adiante dEle para fazerem preparativos para sua estadia em uma aldeia samaritana. Mas a comunidade local se recusou a receber os viajantes judeus.

9.54 Quando Tiago e João foram rejeitados pelos habitantes da aldeia samaritana, não quiseram apenas sacudir o pó de seus pés (9.5), quiseram retaliar o povo, rogando que fogo do céu caísse sobre o povoado, como fez Elias aos servos de um rei ímpio de Israel (2 Rs 1). Quando alguém nos rejeitar ou desprezar, também podemos sentir o desejo de retaliação, porem devemos nos lembrar de que o juízo pertence a Deus, e nós não devemos esperar que Ele use o seu poder para executar as nossas vinganças pessoais. 

9.59 - Lucas não disse se o pai mencionado aqui já eslava morto ou doente em estado terminal. Se estivesse morto, o filho estaria se referindo ao cumprimento de seus deveres em relação ao enterro, mas é provável que o filho quisesse postergar sua atitude ou decisão de seguir a Cristo, e tenha usado seu pai como desculpa. Jesus disse que o verdadeiro discipulado exige uma ação imediata. Jesus não ensinou as pessoas a abandonarem suas responsabilidades para com a família, mas frequentemente as exortava à luz de suas verdadeiras motivações. Há um custo para seguir Jesus, e cada um de nós deve estar pronto para ser vir a Deus, mesmo quando isto exigir sacrifício.

9.62 O que Jesus quer de nós? Dedicação total, compromisso integral. Não podemos escolher determinadas ideias ou conceitos de Jesus para segui-lo seletivamente, temos de aceitar a cruz e a coroa, o juízo e a misericórdia. Devemos calcular o custo disso e estar dispostos a abandonar todas as demais coisas que têm nos dado segurança. Com nosso foco está em Jesus, não devemos permitir que algo nos distraia em relação à maneira de viver que Ele considera boa e verdadeira.

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