Judeus – O Povo do Livro
Judeus – O Povo do Livro
(Enciclopédia Bíblica Online)
A luta entre o judaísmo e o helenismo descrita no último capítulo não pode ser explicada tendo como referência o desejo dos judeus, seja de “liberdade política”, seja de “liberdade religiosa”. De fato, havia luta até mesmo quando eles desfrutavam de liberdade política; e a “liberdade religiosa”, no sentido dos direitos de cada homem seguir os princípios de sua própria consciência, não era tolerada pelos judeus. “Durante todo este período”, escreve o Dr. T. W Manson, “os judeus estavam lutando, não por ideais modernos como estes, mas pela sobrevivência de “Israel”, onde “Israel” representa um todo orgânico complexo, que inclui a fé monoteística, os cultos no Templo e nas sinagogas, a lei e os costumes personificados na Torah, as instituições políticas que haviam surgido no período pós-exílio, a reivindicação de propriedade da Terra Santa, e qualquer sonho do que pudesse ter sido um mundo governado por Israel para substituir o governo dos impérios gentílicos”. - T. W. Manson, The Servant-Messiah (O Servo Messias), 1956, p. 5. A nova ordem das coisas contida nesses ideais, pelos quais o judaísmo estava disposto a lutar até a morte, já haviam encontrado expressão perto do início do século III a.C. em algumas palavras do Sumo Sacerdote Simão, o Justo. No tratado judaico Pirke Aboth 1.2 está escrito:
Veja outros estudos bíblicos relacionados:
Cf. Macabeus - Quem eram? (1)
Cf. Macabeus - Quem eram? (2)
Cf. Hacuná - Natal Judaico?
(Enciclopédia Bíblica Online)
A luta entre o judaísmo e o helenismo descrita no último capítulo não pode ser explicada tendo como referência o desejo dos judeus, seja de “liberdade política”, seja de “liberdade religiosa”. De fato, havia luta até mesmo quando eles desfrutavam de liberdade política; e a “liberdade religiosa”, no sentido dos direitos de cada homem seguir os princípios de sua própria consciência, não era tolerada pelos judeus. “Durante todo este período”, escreve o Dr. T. W Manson, “os judeus estavam lutando, não por ideais modernos como estes, mas pela sobrevivência de “Israel”, onde “Israel” representa um todo orgânico complexo, que inclui a fé monoteística, os cultos no Templo e nas sinagogas, a lei e os costumes personificados na Torah, as instituições políticas que haviam surgido no período pós-exílio, a reivindicação de propriedade da Terra Santa, e qualquer sonho do que pudesse ter sido um mundo governado por Israel para substituir o governo dos impérios gentílicos”. - T. W. Manson, The Servant-Messiah (O Servo Messias), 1956, p. 5. A nova ordem das coisas contida nesses ideais, pelos quais o judaísmo estava disposto a lutar até a morte, já haviam encontrado expressão perto do início do século III a.C. em algumas palavras do Sumo Sacerdote Simão, o Justo. No tratado judaico Pirke Aboth 1.2 está escrito:
“Ele dizia: sobre três coisas o mundo está fundamentado: na Torah, e no Serviço (Templo), e em praticar o bem”.Essas três coisas representam “revelação, adoração e simpatia, isto é, a palavra de Deus para o homem, a resposta do homem para Deus, e o amor do homem para com seu semelhante”, e são ao mesmo tempo a lei da vida e o fundamento da nação e do estado de Israel. Nos dias anteriores aos Macabeus, o Templo ainda era um bastião contra a onda do helenismo, mas, como podemos ver, o ponto de levante das forças do judaísmo tornou-se cada vez mais a Torah eterna e sagrada.
Fonte: Between the Testaments: From Malachi to Matthew, de Richard Neitzel Holzapfel.
Veja outros estudos bíblicos relacionados:
Cf. Macabeus - Quem eram? (1)
Cf. Macabeus - Quem eram? (2)
Cf. Hacuná - Natal Judaico?