A Religião da Torá
A Religião da Torá
O Dr. G. F. Moore define a palavra “Torá” como “o termo amplo para a revelação divina, escrita e oral baseados na qual os judeus possuíam o padrão e a norma singulares de sua religião”. (Judaism (Judaísmo), vol. 2,1927, p. 263) A palavra significa “instrução” ou “ensino” e indica a revelação dada por Deus a Israel por meio de seu servo Moisés. A palavra é frequentemente traduzida como “Lei”, mas isso pode conduzir a um equívoco, porque seu significado está mais próximo de “revelação” do que de “legislação”. Mas, uma vez que essa “revelação” encontra expressão escrita no Pentateuco, o nome “Torá” é aplicado comumente aos “cinco livros de Moisés”. Como vamos ver, o nome poderia ser aplicado não apenas ao registro escrito dessa revelação, mas também à tradição não escrita que buscava explicitar o ensino implícito na Torá escrita.
Ao longo de todo o período de Antíoco IV (175-163 a.C.) a Vespasiano (d.C. 69-79) e Tito (d.C. 79-81), o nacionalismo judeu estava arraigado e fundamentado na Torá. Nessa palavra estavam os germes da revolta que iriam declarar morte ao helenismo e a tudo aquilo que a cultura estrangeira estava introduzindo na nação judaica. E assim, o Livro, o veículo e a expressão da Torá, cada vez mais se tornou o sinal e o símbolo da fé dos judeus.
Fonte: Between the Testaments: From Malachi to Matthew, de Richard Neitzel Holzapfel.
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