Abraão: Um Exemplo de Fé — Hebreus 11:8
Abraão: Um Exemplo de Fé (Leia Hebreus 11:8) Abraão (v. 8) obedeceu à chamada divina de sair a fim de possuir uma herança, embora não soubesse para que terra estava indo, e muito menos, qual a aparência dessa terra. Sua fé foi, de modo marcante, uma evidência sobre o invisível e uma garantia sobre algo que seria desfrutado no futuro (cfr. vers. 1). Quando ele realmente entrou na terra da promessa divina (v. 9) ali residiu tão somente como um recém-chegado, que vivia numa terra pertencente a outros. Aprendeu, igualmente, a habitar em tendas, como um homem que nunca tinha pouso certo. Seu filho e seu neto entraram na herança da mesma promessa divina, mas não viram seu cumprimento real mais que ele mesmo. Todavia, essa experiência não o levou a desistir da fé. Pelo contrário, ele esperava um cumprimento sobrenatural, uma cidade permanente, edificada segundo o plano (note-se “arquiteto”) e pela operação de Deus (10; cfr. Hb 12.22-13.14). O triunfo da fé, na experiência de Sara (v. 11) foi ainda mais notável não apenas porque durante muitos anos ela foi estéril (Gn 11.30), porém, mais ainda, porque qualquer tal cumprimento era contrário à idade avançada a que ela já tinha chegado. Sua fé repousava sobre a palavra da promessa de Deus e sobre Sua ativa fidelidade no cumprimento de Sua palavra (cfr. Rm 4.20-21). De um (v. 12), de quem se originou tão vasta descendência, foi Abraão; ver Gn 15.5; Is 51.1-2; Ez 33.24.
Essa experiência de cumprimento adiado, nas vidas dos patriarcas (v. 13-16) capacitaram-nos a triunfar eventualmente sobre a própria morte, mediante a fé. Pois aprenderam a olhar para além da morte, para um cumprimento mais lato que o de sua própria vida e experiência terrena. Assim, eles vieram a perceber que esta vida não é um fim em si mesmo, mas tão somente uma peregrinação (ver Gn 23.4; Gn 47.9) em direção a um alvo melhor (isto é, celestial), além desta vida. Foi com pessoas assim que Deus condescendeu em associar-se abertamente e ser conhecido como seu Deus (v. 16); cfr. Mc 12.26-27, e notar a referência semelhante, ali, à vida que vem após a morte.
Cf. Teologia da Carta de Tito
Cf. O Anticristo nas Epístolas Paulinas
Cf. Doutrina da Regeneração no Antigo Testamento
Cf. A Ressurreição dos Mortos
A fé de Abraão foi testada mediante a exigência de que ele oferecesse Isaque, não porque ele fosse peculiarmente amado como único filho de Sara (o seu unigênito), mas, acima de tudo, porque a exigência parecia opor-se ao cumprimento, em Isaque, da promessa feita por Deus, e que Abraão já havia abraçado, isto é, que por meio dele a família de Abraão seria continuada e multiplicada (v. 17-18). A fé de Abraão triunfou porque ele se recusou a ver incoerência ou infidelidade da parte de Deus. Ele cria que Deus poderia e certamente resolveria o problema. Nenhuma solução parecia possível a não ser que Deus devolvesse Isaque da morte, a fim de tornar-se pai de filhos. Portanto, Abraão reputou que isso era perfeitamente possível para Deus; sua fé assim triunfou novamente sobre a morte através da esperança da ressurreição (v. 19). Tal fé transformou um caminho de trevas em uma estrada de esperança. Figuradamente (v. 19), pode significar “como que”, ou pode sugerir “como lição”, isto é, uma lição pela qual Abraão aprendeu a espécie de ação que deveria esperar da parte de Deus como Seu modo de solucionar os problemas mais negros da vida (cfr. Jo 8.56). Alguns pensam que a referência aqui é à lição que já havia sido aprendida através do modo do nascimento de Isaque (cfr. vers. 12).
Essa experiência de cumprimento adiado, nas vidas dos patriarcas (v. 13-16) capacitaram-nos a triunfar eventualmente sobre a própria morte, mediante a fé. Pois aprenderam a olhar para além da morte, para um cumprimento mais lato que o de sua própria vida e experiência terrena. Assim, eles vieram a perceber que esta vida não é um fim em si mesmo, mas tão somente uma peregrinação (ver Gn 23.4; Gn 47.9) em direção a um alvo melhor (isto é, celestial), além desta vida. Foi com pessoas assim que Deus condescendeu em associar-se abertamente e ser conhecido como seu Deus (v. 16); cfr. Mc 12.26-27, e notar a referência semelhante, ali, à vida que vem após a morte.
Cf. Teologia da Carta de Tito
Cf. O Anticristo nas Epístolas Paulinas
Cf. Doutrina da Regeneração no Antigo Testamento
Cf. A Ressurreição dos Mortos
A fé de Abraão foi testada mediante a exigência de que ele oferecesse Isaque, não porque ele fosse peculiarmente amado como único filho de Sara (o seu unigênito), mas, acima de tudo, porque a exigência parecia opor-se ao cumprimento, em Isaque, da promessa feita por Deus, e que Abraão já havia abraçado, isto é, que por meio dele a família de Abraão seria continuada e multiplicada (v. 17-18). A fé de Abraão triunfou porque ele se recusou a ver incoerência ou infidelidade da parte de Deus. Ele cria que Deus poderia e certamente resolveria o problema. Nenhuma solução parecia possível a não ser que Deus devolvesse Isaque da morte, a fim de tornar-se pai de filhos. Portanto, Abraão reputou que isso era perfeitamente possível para Deus; sua fé assim triunfou novamente sobre a morte através da esperança da ressurreição (v. 19). Tal fé transformou um caminho de trevas em uma estrada de esperança. Figuradamente (v. 19), pode significar “como que”, ou pode sugerir “como lição”, isto é, uma lição pela qual Abraão aprendeu a espécie de ação que deveria esperar da parte de Deus como Seu modo de solucionar os problemas mais negros da vida (cfr. Jo 8.56). Alguns pensam que a referência aqui é à lição que já havia sido aprendida através do modo do nascimento de Isaque (cfr. vers. 12).