Significado de Números 26

Números 26

Números 26 é um capítulo importante que registra o segundo censo conduzido por Moisés e os israelitas durante sua jornada no deserto. O capítulo 26 começa com Deus ordenando a Moisés e Eleazar, o sacerdote, filho de Aarão, que façam um censo da comunidade israelita nas planícies de Moabe, pouco antes de sua entrada na Terra Prometida. Este censo foi realizado como forma de determinar o número de homens elegíveis para o serviço militar e distribuir a herança de terras entre as tribos.

Moisés e Eleazar reúnem os chefes das doze tribos e iniciam o censo. O capítulo fornece um relato detalhado das famílias, clãs e números de cada tribo. O censo resulta em uma contagem total de 601.730 homens com mais de vinte anos, excluindo os levitas que não estavam envolvidos no serviço militar.

A tribo de Rúben, o primogênito de Jacó, totalizou 43.730. A tribo de Simeão tinha 22.200, enquanto Gade tinha 40.500. Judá, a maior tribo, tinha 76.500 homens. Issacar tinha 64.300, Zebulom tinha 60.500 e os filhos de José, Efraim e Manassés tinham 32.500 e 52.700, respectivamente.

A tribo de Benjamim tinha 45.600, Dan tinha 64.400, Aser tinha 53.400 e Naftali tinha 45.400. Esses números revelam o tamanho e a força das tribos enquanto se preparavam para entrar na Terra Prometida.

No entanto, o capítulo também relata um evento significativo que ocorreu durante o primeiro censo no deserto. Os filhos de Coré, da tribo de Levi, rebelaram-se contra Moisés e Arão, e a terra os engoliu. Apenas as famílias dos descendentes de Corá, que não participaram da rebelião, foram poupadas.

Ao completar o censo, Moisés e Eleazar são instruídos por Deus a dividir a herança da terra entre as tribos com base em seus respectivos números. A alocação seria proporcional ao tamanho de cada tribo. Essa distribuição daria a cada tribo sua própria porção de terra, refletindo a promessa de Deus de dar aos israelitas a terra de Canaã.

Em resumo, Números 26 registra o segundo censo feito por Moisés e Eleazar nas planícies de Moabe. O capítulo fornece um relato detalhado dos números e organização das doze tribos de Israel, excluindo os levitas. O censo visava determinar o número de homens elegíveis para o serviço militar e distribuir a herança de terras entre as tribos. Também serve como um lembrete das consequências da rebelião, pois narra o destino dos filhos de Corá. Este capítulo prepara o terreno para a subsequente divisão da Terra Prometida entre as tribos.

Comentário de Números 26

26.1 Depois daquela praga. Estas palavras são uma transição em Números. A praga representou o fim da primeira geração. Sob a graça de Deus, os israelitas agora estavam prontos para um recomeço. Eles herdariam a Terra Prometida.

26.2-4 As palavras contai o povo nos lembram do início do livro de Números 1.2. Este é um recomeço; um novo censo. A quantidade se equipara favoravelmente aos números da primeira geração. Apesar de todas as pessoas que morreram no deserto, o total da população não foi notadamente diferente. Novamente, este foi um sinal da bênção de Deus sobre os israelitas.

26.5-50 Este capítulo foca especialmente as tribos, com uma considerável atenção dispensada aos agrupamentos familiares e às pessoas importantes. É bastante apropriado que este censo seja mais completo do que o apresentado no capítulo 1. Estas seriam as pessoas que de fato entrariam na Terra Prometida.

26.51 Os totais das 12 tribos são muito similares nas duas listas de recenseamento. Rúben diminuiu de 46.500 para 43.730; Simeão diminuiu de 59.300 para 22.200; Gade diminuiu de 45.650 para 40.500; Judá aumentou de 74.600 para 76.500; Issacar aumentou de 54.400 para 64.300; Zebulom aumentou de 57.400 para 60.500; Manassés aumentou de 32.200 para 52.700; Efraim diminuiu de 40.500 para 32.500; Benjamim aumentou de 35.400 para 45.600; Dã aumentou de 62.700 para 64.400; Naftali diminuiu de 53.400 para 45.400.0 total diminuiu um pouco, de 603.550 para 601.730.

26.52-56 A terra de Canaã era a herança do povo do Senhor. Era o presente dele aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, dado por causa de Seu amor. Dois princípios seriam usados ao dividir a terra: as maiores tribos receberíam as maiores áreas, mas as determinações dos locais exatos seriam feitas por sorteio.

26.57-62 A quantidade de levitas segue a das outras tribos, exatamente como no primeiro censo. Neste caso, mais nomes e famílias são citados, pois esta era a lista que seria usada uma vez que as pessoas estivessem assentadas na terra. O número total de levitas homens cresceu para 23 mil, quantidade que se aproxima dos 22 mil do primeiro censo (Nm 3.39).

26.63-65 As pessoas contabilizadas no segundo recenseamento não eram as mesmas que foram contadas no primeiro censo. Daqueles que sobreviveram, apenas Calebe e Josué tinham acima de 20 anos na época da rebeldia em Cades (capítulos 13 e 14).

Da mesma forma que a jornada de Israel no deserto começou com um censo (Nm 1.2-9), também terminou com um (Nm 26.2). Como no anterior, o segundo recenseamento contou apenas os homens em idade de servir ao exército e funcionou como uma convocação militar. Esta segunda contagem foi necessária porque quatro décadas se passaram desde a primeira. Durante tal período, uma geração inteira de homens morreu: todos aqueles que tinham 20 anos ou mais na época do incidente em Cades-Barneia. Os únicos sobreviventes, além de Moisés, foram Josué e Calebe (Nm 14.29, 30; 26.64,65). Este foi o segundo censo registrado em números, mas de fato o terceiro de Israel de que nós temos notícia. As Escrituras nos falam de sete importantes recenseamentos.

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