Significado de Números 7

Números 7

Números 7 fornece um relato detalhado das ofertas trazidas pelos líderes das doze tribos de Israel durante a consagração do Tabernáculo. Este capítulo destaca a generosidade e dedicação desses líderes em apresentar seus dons ao Senhor.

Números 7 começa com a conclusão da construção do Tabernáculo e enfatiza a presença de Deus entre os israelitas. A cada dia, um líder diferente de uma das doze tribos trazia oferendas ao Tabernáculo. Essas ofertas incluíam seis carros cobertos e doze bois, um para cada líder, que eram dados para uso dos levitas em seu serviço ao Senhor.

O relato passa a descrever as oferendas trazidas pelo líder de cada tribo em ordem cronológica. O presente de cada líder foi semelhante em conteúdo, mas único em termos de quantidade e apresentação. As ofertas consistiam em pratos de prata, bacias de prata e tigelas de ouro cheias de farinha fina misturada com óleo. Além disso, cada líder trouxe uma variedade de animais de sacrifício, incluindo touros, carneiros e cordeiros, bem como ofertas de cereais e ofertas de bebidas.

O capítulo apresenta um padrão repetitivo ao descrever as oferendas trazidas pelo líder de cada tribo. Apesar da semelhança de conteúdo, a distinção e o significado da contribuição de cada líder são enfatizados, enfatizando o esforço coletivo e a união entre as tribos.

O significado dessas ofertas reside em seu propósito de consagrar e dedicar o Tabernáculo como um local de adoração e presença divina. Os líderes das tribos, por meio de suas ofertas, demonstraram seu compromisso com Deus e sua disposição de apoiar o serviço e o ministério dos levitas.

Números 7 conclui com um resumo das ofertas totais apresentadas por todos os líderes tribais durante um período de doze dias. O valor cumulativo dessas ofertas foi substancial e serviu como testemunho da devoção dos líderes a Deus e sua disposição de apoiar as operações do Tabernáculo.

Em resumo, o capítulo 7 do livro de Números fornece um relato detalhado das ofertas trazidas pelos líderes das doze tribos de Israel durante a consagração do Tabernáculo. Enfatiza a união, generosidade e dedicação dos líderes ao apresentarem seus donativos para apoiar a adoração e o serviço dos levitas. O capítulo destaca as contribuições individuais de cada tribo e ressalta a importância do esforço coletivo no estabelecimento do Tabernáculo como uma morada sagrada para Deus entre os israelitas.

Comentário de Números 7

7.1 No dia em que Moisés acabou. Esta expressão coloca os acontecimentos deste capítulo antes do recenseamento dos capítulos 1 a 4- O tabernáculo foi finalizado no primeiro dia do primeiro mês do segundo ano (Ex 40.2). O censo começou no primeiro dia do segundo mês daquele ano (Nm 1.1). Moisés ungiu e consagrou o tabemáculo, sua mobília, o altar e seus utensílios.

7.2-9 Os carros cobertos eram bastante apropriados para o transporte dos elementos que compunham o tabernáculo. Os carros foram distribuídos conforme sua utilização: dois para os filhos de Gérson, usados para o transporte das cortinas (Nm 4.24-28), e quatro para os filhos de Merari, para que carregassem as pesadas armações e os elementos de suporte (Nm 4.29-33). Nenhum carro foi dado aos coatitas, e estes tiveram de conduzir as coisas mais sagradas usando as varas sobre seus ombros (Nm 4.1-20).

7.10 Cada um dos líderes das 12 tribos levou uma oferta especial para colocar no altar do Senhor.

7.11-83 Os versículos em que Deus dá as orientações a cada tribo seguem o mesmo modelo, com exceção do dia da apresentação, do nome do líder e do nome da tribo. Esta passagem foi moldada para ser lida em voz alta, de forma vagarosa e imponente. A medida que cada líder tribal e seu clã eram mencionados, os membros da tribo em questão gozavam um prazer especial. Cada um dos integrantes possivelmente sentia e pensava algo como: “Estas são as nossas ofertas, e este é o nosso momento de dá-las ao Senhor”. O capítulo 7 apresenta um cenário de esplendor, pompa, cerimônia e ritual.

A palavra hebraica sacrifício deriva de um verbo que significa abater a fim de ofertar. De acordo com a Lei de Moisés, um sacerdote deveria oferecer sacrifícios em favor de um adorador, queimando-os no altar (Êx 20.24). As ofertas tanto poderiam ser de cereal (as primícias de colheita) como de animais. Os tipos de animais que eram permitidos em sacrifícios no tabernáculo (e mais tarde no templo) foram especificados pela Lei. Porém, qualquer um deles deveria ser o melhor em qualidade, não possuindo defeitos (Lv 22.21). Os sacrifícios de animais que aconteciam em cumprimento à Lei tinham uma função principal: a remição ou a expiação dos pecados (Hb 9.22). Assim, a ofensa de um indivíduo transferia-se simbolicamente para o animal sacrificado, que exercia o papel de substituto na propiciação. Era necessário que os sacrifícios fossem repetidos todos os anos porque tais ritos só cobriam temporariamente os pecados (Hb 10.4). Por fim, todos os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para um sacrifício-mor que aconteceria posteriormente: o de Cristo, que foi, por si só, o sacrifício autossuficiente e final.

7.84-88 A expressão esta é a consagração do altar alude às 12 ofertas que foram totalizadas e enumeradas, o que demonstrava novamente o sentido de ordem e controle no livro de Números. 7.89 — Mais impressionante do que as ofertas e sua totalização é este último versículo do capítulo. Quando tudo estava feito, Moisés ouviu a voz de Deus vinda do interior do santuário. Isso simbolizava a aprovação divina. As ofertas tribais foram recebidas com satisfação.

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