Significado de Números 7
Números 7
7.1 — No dia em que Moisés acabou. Esta
expressão coloca os acontecimentos deste capítulo antes do recenseamento
dos capítulos 1 a 4- O tabernáculo foi finalizado no primeiro dia
do primeiro mês do segundo ano (Ex 40.2). O censo começou no primeiro
dia do segundo mês daquele ano (Nm 1.1). Moisés ungiu e consagrou o
ta-bemáculo, sua mobília, o altar e seus utensílios.
7.2-9 — Os carros cobertos eram bastante
apropriados para o transporte dos elementos que compunham o tabernáculo.
Os carros foram distribuídos conforme sua utilização: dois para os filhos
de Gérson, usados para o transporte das cortinas (Nm 4.24-28), e quatro
para os filhos de Merari, para que carregassem as pesadas armações e os
elementos de suporte (Nm 4.29-33). Nenhum carro foi dado aos coatitas, e
estes tiveram de conduzir as coisas mais sagradas usando as varas sobre
seus ombros (Nm 4.1-20).
7.10 — Cada um dos líderes das 12 tribos levou uma
oferta especial para colocar no altar do Senhor.
7.11-83 — Os versículos em que Deus dá as orientações a cada
tribo seguem o mesmo modelo, com exceção do dia da apresentação, do
nome do líder e do nome da tribo. Esta passagem foi moldada para ser
lida em voz alta, de forma vagarosa e imponente. A medida que cada
líder tribal e seu clã eram mencionados, os membros da tribo em
questão gozavam um prazer especial. Cada um dos integrantes possivelmente
sentia e pensava algo como: “Estas são as nossas ofertas, e este é o
nosso momento de dá-las ao Senhor”. O capítulo 7 apresenta um cenário de
esplendor, pompa, cerimônia e ritual.
A palavra hebraica sacrifício deriva de um
verbo que significa abater a fim de ofertar. De acordo com a Lei de
Moisés, um sacerdote deveria oferecer sacrifícios em favor de um adorador,
queimando-os no altar (Êx 20.24). As ofertas tanto poderiam ser de cereal
(as primícias de colheita) como de animais. Os tipos de animais que eram permitidos
em sacrifícios no tabernáculo (e mais tarde no templo) foram especificados
pela Lei. Porém, qualquer um deles deveria ser o melhor em qualidade, não
possuindo defeitos (Lv 22.21). Os sacrifícios de animais que aconteciam em
cumprimento à Lei tinham uma função principal: a remição ou a expiação dos
pecados (Hb 9.22). Assim, a ofensa de um indivíduo transferia-se
simbolicamente para o animal sacrificado, que exercia o papel de
substituto na propiciação. Era necessário que os sacrifícios fossem repetidos todos
os anos porque tais ritos só cobriam temporariamente os pecados (Hb 10.4). Por
fim, todos os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para um
sacrifício-mor que aconteceria posteriormente: o de Cristo, que foi, por si só,
o sacrifício autossuficiente e final.
7.84-88 — A expressão esta é a consagração do altar
alude às 12 ofertas que foram totalizadas e enumeradas, o que demonstrava
novamente o sentido de ordem e controle no livro de Números.
7.89 — Mais
impressionante do que as ofertas e sua totalização é este último versículo do
capítulo. Quando tudo estava feito, Moisés ouviu a voz de Deus vinda do
interior do santuário. Isso simbolizava a aprovação divina. As ofertas
tribais foram recebidas com satisfação.Índice: Números 1 Números 2 Números 3 Números 4 Números 5 Números 6 Números 7 Números 8 Números 9 Números 10 Números 11 Números 12 Números 13 Números 14 Números 15 Números 16 Números 17 Números 18 Números 19 Números 20 Números 21 Números 22 Números 23 Números 24 Números 25 Números 26 Números 27 Números 28 Números 29 Números 30 Números 31 Números 32 Números 33 Números 34 Números 35 Números 36
Nenhum comentário:
Postar um comentário