Lucas 15 — Comentário Devocional

Lucas 15

Lucas 15 contém ensinamentos poderosos de Jesus por meio de parábolas sobre coisas perdidas sendo encontradas. Aqui estão algumas lições que podem ser tiradas de Lucas 15:

1. Parábola da Ovelha Perdida: Jesus ensina o valor de cada indivíduo, destacando a busca do pastor por uma ovelha perdida. Isto nos ensina sobre o amor implacável de Deus e Seu desejo de que cada pessoa seja salva.

2. Parábola da Moeda Perdida: A parábola enfatiza a alegria por encontrar uma moeda perdida. Ensina-nos sobre a alegria de Deus quando uma alma perdida é encontrada e a importância do arrependimento.

3. Parábola do Filho Pródigo: Esta parábola ilustra o amor incondicional e o perdão de Deus através da recepção do filho rebelde pelo pai. Ensina-nos sobre o arrependimento, a graça e o desejo do Pai pela reconciliação.

4. Alegria no Céu: Jesus explica que há alegria no céu por um pecador que se arrepende. Isto nos ensina sobre o profundo impacto do arrependimento e do coração de Deus para as almas perdidas.

5. A atitude do irmão mais velho: A atitude do filho mais velho em relação ao retorno do irmão destaca a auto-justificação e a falta de compaixão. Ensina-nos sobre o perigo das atitudes de julgamento e do apelo ao amor e ao perdão.

Em resumo, Lucas 15 ensina lições sobre o amor implacável de Deus pelos perdidos, a alegria do arrependimento, a profundidade do perdão de Deus, a importância da compaixão e o perigo da justiça própria.

Devocional

15.2 Por que os fariseus e os escribas se aborreceram por Jesus associar-se a essas pessoas? Os líderes religiosos tinham sempre o cuidado de procurar permanecer “puros”, de acordo com as leis do AT. De fato, foram muito além da lei de Deus, ao evitarem certas pessoas e situações, e estabelecer seus rituais de purificação. Contudo, Jesus desconsiderou o conceito que tinham de santidade. As atitudes do Senhor representavam para aqueles lideres um risco de contaminação, pois Jesus tocava em leprosos, negligenciava a purificação prescrita pelos fariseus, e ainda demonstrava uma completa desconsideração pelas sanções que os fariseus impunham aos que se associavam a certas classes de pessoas. Jesus veio para oferecer a salvação aos pecadores e para mostrar que Deus os ama, Jesus não se preocupou corri as acusações. Continuou indo ao encontro daqueles que precisavam dEle, não se importando com o efeito que o contato com as pessoas rejeitadas poderia causar a sua reputação. O que o mantém longe das pessoas que precisam de Cristo? 

15.3-6 Pode parecer tolo que o pastor deixe 99 ovelhas, para ir procurar por apenas uma. Mas o pastor sabia que as 99 estariam seguras no aprisco, ao passo que a ovelha perdida estaria em perigo. Devido ao valor elevado de cada ovelha, para o pastor, valia a pena procurar diligentemente a perdida. O amor de Deus para com o ser humano é tão grande que Ele procura cada um e regozija se quando encontra os perdidos. Jesus se relacionava com os pecadores porque queria levar as Boas Novas do Reino de Deus às ovelhas perdidas, ás pessoas consideradas sem esperança. Antes de você ser um crente, Deus o buscou, e ainda está buscando aqueles que estão perdidos. 

15.4, 5 Somos capazes de entender um Deus que perdoa os pecadores que o buscam, pedindo-lhe misericórdia, mas um Deus que ternamente procura os pecadores e alegremente os perdoa deve possuir um amor extraordinário! Este é o tipo de amor que moveu Jesus a vir a terra e procurar pessoas perdidas, para salvá-las. Este ó o tipo de amor extraordinário que Deus tem para você. Ao sentir-se longe de Deus, não se desespere. Ele está procurando você! 

15.8-10 As mulheres palestinas recebiam dez moedas de prata como presente de casamento. Além do valor monetário, estas moedas tinham um valor sentimental equivalente ao de um anel de casamento; assim, perder uma dracma seria extremamente angustiante. Assim como uma mulher se regozija por encontrar sua moeda ou anel perdido, os anjos se alegram pelo arrependi mento de um pecador. Cada indivíduo é precioso para Deus. Ele lamenta toda perda, e fica feliz sempre que um de seus filhos é encontrado e trazido para o Reino. Talvez tivéssemos mais alegria em nossas igrejas se compartilhássemos o amor e a preocupação que Jesus sente pelos perdidos! 

15.12 Ao filho mais moço cabia um terço da propriedade; ao mais velho, dois terços (Dt 21.17). Na maioria dos casos, os herdeiros recebiam a sua parte por ocasião da morte do pai, embora este, ás vezes, optasse por repartir a herança mais cedo, liberando-se da administração de suas propriedades. É fato in comum nessa parábola é que o mais moço iniciou o processo de divisão da propriedade. Esta foi uma demonstração arrogante de falta de consideração pela autoridade de seu pai como o chefe da família, poderiam ser comidos ou usados para sacrifícios. Para se protegerem da contaminação, os judeus sequer tocavam em porcos. Rebaixar-se a uma condição de ter que alimentar esses animais era uma grande humilhação para um judeu. Para o jovem desta parábola, comer a corada que os porcos haviam tocado significava uma degradação além da imaginação, é filho mais moço, verdadeirameme, havia naufragado e submergido às profundezas.

15.17 O filho mais moço, como muitos que são rebeldes e imaturos, quis ficar livre para viver como bem lhe parecesse, e teve de chegar a pior situação possível antes de recobrar o juízo. As grandes dores e as tragédias são frequentemente necessárias para fazer as pessoas olharem para o único que pode ajudá-las: Jesus. Você está tentando viver a vida a seu modo, colocando de lado, de forma egoísta, qualquer responsabilidade ou compromisso que apareça em seu caminho? Pare e preste atenção antes que você atinja o fundo do poço. Agindo corretamente, você poupará a si mesmo e à sua família de muita dor.

15.20 Nas duas parábolas anteriores, as pessoas procuraram a moeda e a ovelha até achar, porque nem a moeda e nem a ovelha poderiam retornar por si mesmas. Na parábola do filho pródigo, o pai olhava e esperava. Estava lidando com um ser humano com vontade própria, mas estava pronto para saudar seu filho, caso retornasse. Da mesma maneira, o amor de Deus é constante e paciente; dá-nos sempre as boas-vindas. Deus procura por nós e nos dá oportunidades de responder, porém não nos força a buscá-lo. Como o pai nessa história. Deus espera pacientemente que recobremos o nosso juízo.

15.24 Talvez a ovelha estivesse perdida por ter vagado, de modo tolo, para muito longe (15.4); a moeda, sendo um objeto inanimado, não tinha culpa por estar perdida (15.8); porém o filho pródigo partiu movido por seu egoísmo (15 12). Mas o grande amor de Deus procura e encontra os pecadores, não importa por que ou como se perderam!

15.15, 16 De acordo com a lei, os porcos eram animais imundos (Lv 11.2-8; Dt 14.8). Isto significava que estes animais não.

15.25-31 Assim como foi difícil para o irmão mais velho aceitar o retorno do caçula, é difícil para o cristão aceitar os irmãos mais jovens na fé. As pessoas que se arrependem depois de viver notoriamente no pecado atraem suspeitas; há igrejas que se mostram pouco dispostas a admiti-las como membros. Em vez disto, de vemos nos regozijar como os anjos no céu quando um incrédulo se arrepende e retorna para Deus. Como o pai do filho pródigo, aceite sinceramente os pecadores arrependidos, e dê a eles o apoio e o encorajamento de que precisam para crescer em Cristo!

15.30 Na história do filho pródigo, a resposta do pai e contrasta da com a do irmão mais velho. O pai perdoou porque estava cheio de amor. O irmão mais velho se recusou a perdoar porque estava amargurado com toda aquela injustiça. Em relação ao amor do pai, o ressentimento do primogênito fez com que ele se mostrasse tão perdido quanto o irmão mais moço. Não deixe que algo o impeça de perdoar aos outros! Caso você se recuse a per doar as pessoas, perderá uma maravilhosa oportunidade de experimentar a alegria e de compartilhá-la com os demais. Faça com que a sua alegria cresça: perdoe alguém que o magoou!

15.32 Na Parábola do Filho Predigo, o irmão mais velho representa os fariseus, irados e ressentidos, porque os pecadores eram recebidos no Remo de Deus. Os fariseus devem ter pensado: “Nós temos nos sacrificado e feito tanto para Deus...”. Como é fácil nos ressentirmos pelo perdão misericordioso de Deus para com aqueles que consideramos pecadores muito piores do que nós. Se nosso senso de justiça bloqueia nossa alegria por ver outros indo a Jesus, não estamos sendo melhores do que os fariseus!

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