Significado de Gálatas 5
Gálatas 5
Gálatas 5 contém importantes ensinamentos sobre a fé cristã. Neste capítulo, o apóstolo Paulo enfoca o conceito de liberdade em Cristo e a importância de viver pelo Espírito. Ele contrasta as obras da carne com o fruto do Espírito e encoraja os crentes a cultivar o último. O capítulo está dividido em duas seções principais, a primeira das quais discute a liberdade em Cristo, e a segunda descreve a importância de andar pelo Espírito.
Na primeira seção de Gálatas 5, Paulo enfatiza que os cristãos foram libertos da lei por meio de sua fé em Jesus Cristo. Ele adverte os crentes contra cair no legalismo e adverte que isso levará à perda da liberdade em Cristo. Ele enfatiza que a única coisa que conta é a fé que se expressa através do amor. Paulo então passa a descrever as obras da carne, incluindo coisas como imoralidade sexual, idolatria e inveja. Ele adverte que aqueles que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Na segunda seção de Gálatas 5, Paulo contrasta as obras da carne com o fruto do Espírito. Ele encoraja os crentes a cultivar amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole. Ele enfatiza que aqueles que pertencem a Cristo crucificaram a carne com suas paixões e desejos e receberam o Espírito Santo para guiá-los. Ele conclui o capítulo exortando os crentes a se manterem em sintonia com o Espírito e a viverem de uma maneira que honre a Deus.
No geral, Gálatas 5 é um capítulo poderoso que enfatiza a importância da liberdade em Cristo e a necessidade de viver pelo Espírito. Ele fornece um forte contraste entre as obras da carne e o fruto do Espírito e encoraja os crentes a cultivar o último. O capítulo é um lembrete de que a verdadeira liberdade só pode ser encontrada em Cristo e que a vida cristã é uma jornada contínua de crescimento e transformação espiritual.
I. Intertextualidade com Antigo e Novo Testamento
Gálatas 5 costura liberdade, lei, carne e Espírito numa tessitura canônica em que o êxodo, a Torá, os profetas e o evangelho convergem no “escândalo da cruz” e na vida nova no Espírito. O enunciado-programa “para a liberdade nos libertou Cristo; permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gálatas 5:1) recolhe a gramática veterotestamentária do livramento e do “jugo”: o Deus que quebrou o jugo do Egito (Levítico 26:13; Êxodo 6:6–7) chama o povo a não voltar à servidão (Deuteronômio 28:48), enquanto os profetas denunciaram jugos opressores (Jeremias 27–Jeremias 28). Em chave neotestamentária, o contraste com o “meu jugo é suave” de Jesus (Mateus 11:28–30) mostra que a liberdade cristã não é anomia, mas discipulado sob o Senhor que dá descanso.
A seção seguinte (Gálatas 5:2–6) declara que aceitar a circuncisão como condição de pertença obriga “guardar toda a lei” (cf. Deuteronômio 27:26; Tiago 2:10) e “separar-se de Cristo”, pois “em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”. Aqui Paulo contrapõe ergon nomou (obras da lei) e a “esperança da justiça” “mediante o Espírito” pela fé (Gálatas 5:5), alinhando-se ao oráculo da nova aliança que promete coração novo e Espírito dentro para cumprir os estatutos (Jeremias 31:31–34; Ezequiel 36:26–27) e à sua síntese de que “nem a circuncisão é coisa alguma… mas guardar os mandamentos de Deus” (1 Coríntios 7:19) — mandamentos que se cumprem no amor (Romanos 13:8–10; Levítico 19:18). A fórmula “fé que atua pelo amor” ecoa o ethos do servo messiânico que cumpre a lei no amor (Mateus 22:37–40; João 13:34–35).
Quando Paulo lamenta: “corríeis bem; quem vos impediu…? Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5:7–9), ele convoca o símbolo pascal do seʾor removido para a festa (Êxodo 12:15–20), imagem já aplicada por ele ao contágio do pecado e do ensino desviado (1 Coríntios 5:6–8). A pergunta “se ainda prego a circuncisão, por que sou perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz” (Gálatas 5:11) liga-se à pedra de tropeço profética (Isaías 8:14; Isaías 28:16) e à pregação de “Cristo crucificado, escândalo” (1 Coríntios 1:23): retirar a ofensa do madeiro seria diluir o evangelho. A hipérbole dura “quem vos perturba se mutilem” (Gálatas 5:12) reverbera a exclusão cultual do emasculado (Deuteronômio 23:1), sublinhando que a confiança ritual que pretende “aperfeiçoar” a obra de Cristo se autodesqualifica.
A liberdade cristã é reconfigurada como serviço amoroso: “vós fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gálatas 5:13–14). A citação de Levítico 19:18 ecoa o eixo duplo do mandamento maior (Mateus 22:37–40; Marcos 12:28–34) e a hermenêutica da lei cumprida no amor (Romanos 13:8–10). O alerta “se vos mordeis e devorais” (Gálatas 5:15) retoma imagens proféticas de um povo que se consome pela violência interna (Isaías 9:20; Miquéias 3:2–3) e contrasta com a mesa escatológica de comunhão (Isaías 25:6).
O coração parenético-teológico articula “andar no Espírito” contra os “desejos da carne” (Gálatas 5:16–18). O verbo “andar” (peripatein) convoca a trilha bíblica de caminhar com Deus (Gênesis 17:1; Miquéias 6:8), e o dom do Espírito que nos “conduz” cumpre a promessa de Deus de pôr o seu Espírito para fazer o povo “andar” nos seus estatutos (Ezequiel 36:27), agora realizados “em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1–4; cf. 2 Coríntios 3:6). Estar “sob a lei” como regime de condenação é superado por estar “sob o Espírito” como esfera de vida (Romanos 7:6; 8:14).
A “lista de vícios” (Gálatas 5:19–21) anota as obras da carne com raízes explícitas na Torá e ressonâncias no ensino de Jesus e dos apóstolos: imoralidade e impureza (Levítico 18; Marcos 7:20–23), idolatria e feitiçarias (Deuteronômio 18:10–12; Êxodo 22:18; 1 Samuel 15:23), inimizades, discórdias, ciúmes, iras, ambições egoístas, dissensões e facções (Provérbios 6:16–19; Tiago 3:14–16), invejas, bebedices e orgias (Provérbios 23:29–35; Isaías 5:11–12). O veredito “os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus” encontra seu pano de fundo no “herdar a terra” dos justos (Salmos 37:9, 11, 22, 29) e na visão apocalíptica em que “os santos receberão o reino” (Daniel 7:18), reafirmada por Paulo (1 Coríntios 6:9–10; Efésios 5:5).
Em contraste, “o fruto do Espírito” (Gálatas 5:22–23) mobiliza o imaginário arbóreo da Escritura: o justo como árvore junto às águas, frutífera em seu tempo (Salmos 1:3; Jeremias 17:7–8), o “derramar do Espírito” que torna o deserto pomar (Isaías 32:15) e a “seiva” messiânica que gera fruto ao permanecer na videira (João 15:1–8; Lucas 6:43–45). Amor, alegria e paz condensam a ética messiânica (Isaías 9:6–7; Romanos 14:17); longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio correspondem à “sabedoria do alto… pacífica, indulgente, cheia de misericórdia” (Tiago 3:17–18) e ao “fruto de justiça” (Provérbios 11:30; Filipenses 1:11; Hebreus 12:11). A cláusula “contra tais coisas não há lei” antecipa a lógica da nova aliança: aquilo que a lei exigia, o Espírito produz, de modo que a lei não acusa o que o Espírito frutifica (Jeremias 31:33; Romanos 8:4).
Por fim, “os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:24) une-se à co-crucifixão já confessada (Gálatas 2:19–20) e ao morrer para o pecado no batismo (Romanos 6:6–11; Colossenses 2:20; 3:5). “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gálatas 5:25) exige “guardar o passo” (stoichein) com o Espírito — ironia redentora aos stoicheia (elementos) que antes escravizavam (Gálatas 4:3, 9) — e proscreve vanglória, provocação e inveja (Gálatas 5:26), vícios denunciados pela sabedoria (Provérbios 14:30; 27:2) e pela parênese apostólica (Tiago 3:14–16; Hebreus 10:24, em chave positiva).
Assim, Gálatas 5 integra a história bíblica: a liberdade do êxodo e a promessa do Espírito culminam no Cristo crucificado, cujo “escândalo” salva e cuja vida no Espírito cumpre a lei no amor. O jugo quebrado (Levítico 26:13), o coração novo (Ezequiel 36:26–27), o mandamento do amor (Levítico 19:18; Mateus 22:37–40) e o fruto esperado do justo (Salmos 1; João 15) convergem no chamado paulino: permanecer firmes na graça, rejeitar o fermento que corrompe, e caminhar pelo Espírito rumo à herança do reino (Daniel 7:18; 1 Coríntios 6:9–10).
II. Comentário de Gálatas 5
Gálatas 5:1 também pode ser visto como uma introdução à próxima seção. Deste ponto de vista, a parte positiva está em primeiro plano, e era isso que Cristo tinha em mente quando nos libertou: isto é a própria liberdade. Ele queria nos dar a mesma liberdade que Ele mesmo conhecia. Essa é a verdadeira liberdade: ser livre como Ele é. Sua liberdade foi e é realizar a vontade de Seu Pai. A nossa liberdade tem o mesmo objetivo: o desejo de fazer a vontade do Pai.
O Senhor Jesus obteve essa liberdade para nós na cruz. Ao fazer isso, ele nos libertou de todo tipo imaginável de escravidão, quer se trate da lei ou do pecado. No capítulo 3:13 (Gl_3:13) que também fala de liberdade, a ênfase está no preço que Ele pagou. Aqui a ênfase está na liberdade. Qualquer pessoa que uma vez compartilhou esta liberdade será tola se se permitir ser novamente submetida a um jugo de escravidão.
O jugo do qual o Salvador fala em Mateus 11 é um jugo de uma ordem totalmente diferente (Mateus 11:29-30). Este jugo atesta uma designação aceita voluntária e alegremente. É também um jugo suave; não oprime.
Gálatas 5.2-4 Os mestres judeus legalistas na Galácia estavam incitando os cristãos a se deixarem circuncidar (Gl 6.12,13). Paulo ressalta que ser circuncidado muda inteiramente a orientação da salvação, que, em vez de ser pela graça de Deus, passa a ser pelas ações do indivíduo. Quem é circuncidado na tentativa de obter a aceitação de Deus é obrigado a guardar toda a lei, o que a história mostrou amplamente que ninguém pode fazer (Rm 3.10-18). E uma perda dupla: não podemos ser justificados pela lei (Gl 2.16, NVI), e os que tentam fazer isso separam-se [totalmente] de Cristo (NVI), fazendo com que Sua morte redentora na cruz de nada lhes sirva. O que os mestres legalistas judeus fizeram com respeito à circuncisão não é diferente em princípio do que fazem mestres legalistas de todas as épocas.
Gálatas 5.4 Alguns entendem a expressão caíram da graça (NVI) como uma referência à perda da salvação. No entanto, caíram da pode referir-se à atitude deles e à mensagem que essa atitude transmite, e não à sua salvação eterna.
Gálatas 5.5 A fé em Cristo suscita não somente a justificação diante de Deus, mas também o crescimento na vida cristã até sermos completa mente glorificados por Deus e estarmos livres da presença do pecado. Essa é a esperança da justiça. Podemos ter a certeza de que seremos declarados justos diante do Senhor naquele último dia, por que já podemos usufruir agora daquela justiça vinda do Espírito que vive em nós (2 Co 5.5).
Gálatas 5.6 Pela fé é possível cumprir a ordem d amor ao próximo dada por Cristo (Gl 4.13,14; Jo 13.34,35).
Gálatas 5.7, 8 Corríeis bem. A forma promissora com que os gálatas iniciaram a corrida da vida cristã não teve continuidade. Sem dúvida, seu retorno ao legalismo não era da vontade de Deus.
Gálatas 5.9, 10 O fermento simboliza os intrusos com sua falsa doutrina e má influência. Eles estavam tirando dos gálatas o evangelho do perdão gratuito. Quem causa um mal assim sofrerá a condenação de Deus (2 Co 5.10).
Gálatas 5.11 Eu, porém, irmãos. Paulo compara-se com os legalistas. Os legalistas acusavam Paulo de inconsistência e duplicidade. Eles interpretaram mal o ato de Paulo de ter circuncidado Timóteo (At 16.3). Paulo não poderia pregar a circuncisão e a cruz ao mesmo tempo, pois ambas são contraditórias. A cruz causa escândalo porque proclama a graça imerecida da parte de Deus (Gl 2.21), não deixando espaço para as boas obras do homem.
Gálatas 5.12 Cortados. O dano espiritual causado pelo ensino legalista com relação à circuncisão e à Lei era tão sério que Paulo usou palavras fortes e sarcásticas para enfatizar seus argumentos. Os falsos mestres deveriam ir além da mera circuncisão e mutilar a si mesmos. Essa afirmação exagerada revela a frustração de Paulo com aqueles que enlameavam a clara mensagem do evangelho da graça de Deus.
Gálatas 5.13, 14 A liberdade apresenta uma tentação contrária ao legalismo. A pessoa pode ser tentada a ver a liberdade em Cristo como uma ocasião [egoísta] à carne, em outras palavras, uma oportunidade para fazer tudo o que queira fazer. Contudo, Paulo mostra que a verdadeira liberdade cristã serve para que os cristãos sirvam uns aos outros (NVI) em caridade (Gl 5.5,6).
Gálatas 5.15 Quando os cristãos seguem seus desejos pecaminosos (Gl 5.13), eles começam a criticar uns aos outros e a contender entre si. Essa conduta egoísta causa seu próprio fracasso. Aqueles que criticam e atacam normalmente acabam por se destruírem (NVI) em brigas inúteis.
Gálatas 5.16-18 Esses versículos introduzem o contraste entre a obra do Espírito e a obra da carne na vida do cristão. O Espírito deveria ser entendido como uma referência ao Espírito Santo ou ao espírito humano? A carne é a propensão pecaminosa que habita em nós como consequência da queda. Satanás opera por meio da carne para nos levar ao pecado, enquanto Deus trabalha por meio de nosso espírito humano pelo seu Espírito Santo para produzir virtudes cristãs que lhe agradem. Independente de ser Espírito ou espírito, a verdade desses versículos permanece imutável.
Gálatas 5.16 A única maneira consistente de vencermos os desejos pecaminosos de nossa natureza humana (a carne) é vivermos dia após dia no poder do Espírito Santo enquanto Ele opera por meio de nosso espírito (Gl 5.25). A forma futura na negativa (não cumprireis) é uma notável promessa. Andar a cada momento pela fé na palavra de Deus sob o controle do Espírito é garantia de vitória absoluta sobre os desejos de nossa natureza pecaminosa.
Gálatas 5.17 O potencial da carne estimulada por Satanás na vida do cristão não deveria ser subestimado. Se não tiver rédeas, a carne controlará nossas escolhas, levando-nos a fazer o que sabemos que não deveríamos fazer. Esse conflito interior entre a carne e o Espírito é muito real, mas as opiniões sobre seu significado preciso divergem consideravelmente. Alguns acreditam que carne aqui se refira a uma “natureza pecaminosa” que persiste após a salvação, enquanto outros a veem como simplesmente a carne física e suas tendências naturais. Há ainda quem se concentre nos hábitos e padrões “carnais” ou “mundanos” que persistem após a justificação. Embora o significa do preciso de carne seja incerto, a intenção de Paulo é clara. Os desejos de nossa carne estão em conflito com o que o Espírito Santo deseja para nós: sermos livres do pecado.
Gálatas 5.18 Aqueles que são guiados pelo Espírito Santo exibem uma qualidade de comportamento (Gl 5.22,23) que vai além das exigências do código mosaico.
Gálatas 5.19-21 As obras da carne incluem porfias e emulações destrutivas, mas vão muito além delas. Onde existe esse comportamento existe a prova de que a pessoa não está vivendo no poder do Espírito Santo (Gl 5.16, 18, 22, 23), mas está sendo instigada por Satanás e suas hostes (Mt 16.23; At 5.3). A carne se expressa na imoralidade sexual e na indecência (prostituição, lascívia), na adoração a ídolos e no ocultismo (feitiçarias), e em outros atos como homicídios, bebedices e festas extravagantes (glutonarias). Mas ela também se manifesta nestes pecados socialmente aceitos como inimizades, iras, pelejas, dissensões, heresias (gr. haireseis, falsas crenças), e até invejas. E coisas semelhantes a estas mostram que essa é uma lista representativa, e não uma lista completa desses pecados (veja outra lista em 1 Co 6.9,10).
Gálatas 5.22, 23 Espírito. A dúvida aqui é se Paulo se refere especificamente às obras realizadas pelo espírito humano regenerado ou às obras realizadas pelo Espírito Santo na vida do cristão. A analogia do fruto relembra o ensino de Jesus sobre a videira, as varas e a boa colheita (Jo 15.1-5). Convém ao cristão lembrar que, sem Cristo e sem o Espírito Santo (Gl 4.6), nada [poderá] fazer (Jo 15.5). Uma vez que fruto está no singular, tudo indica que as seguintes características (caridade, temperança) são vistas como uma unidade harmoniosa. Trata-se de um prisma multifacetado que exibe sua beleza de formas diversas, porém integradas. Portanto, haverá temperança na mesma medida em que houver caridade. Uma vez que a caridade foi mencionada em Gálatas 5.6, 13, 14 de um modo que resume a qualidade da vida cristã, é provável que a caridade apareça como o item mais abrangente da lista. Sem dúvida, essa complexa descrição do caráter assemelha-se à de Jesus, a qual se ajusta ao cristão que está em Jesus Cristo pela fé (Gl 5.5,6) e que tem o Espírito de Cristo em seu íntimo (Gl 4.6) e guiando seus passos (Gl 5.18).
Gálatas 5.24 O cristão está espiritualmente crucificado com Cristo (Gl 2.20). Ele não mais precisa obedecer aos valores ou desejos do mundo (Gl 6.14). No entanto, ainda lhe é difícil aplicar a realidade espiritual às paixões (afeições) e concupiscências (desejos) da carne (v. 16). Os que dominaram esses desejos pecaminosos são os que mantiveram o foco em Deus (Jr 9.23,24; Dn 11.32; Jo 17.3; Hb 12.1-3).
Gálatas 5.25, 26 Nesses versículos, Paulo exorta os gálatas para que andem no Espírito porque eles já estão vivendo no Espírito. Essa ação deveria ser natural, mas, infelizmente, estamos em guerra com a carne. Andemos também no Espírito significa obedecer ao impulso do Espírito Santo. Os cristãos que seguem a direção do Espírito (v. 16) não serão cobiçosos, não provocarão os outros nem terão inveja.
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