Significado de 1 João 2
Significado de 1 João 2
1 João 2
2.1 — Preocupado como um pai, o velho apóstolo João chama
afetuosamente seus leitores de
filhinhos. Ele é o apóstolo de idade avançada com a preocupação de um pai. Essa palavra grega aparece sete vezes em sua carta (1 Jo 2.1,12,28; 3.7,18; 4-4; 5.21) e uma vez em seu Evangelho (Jo 13.33). Ele também emprega dois termos parecidos: tekna, em João 1.12; 11.52; 1 João 3.2,10 (duas vezes); 5.2; 2 João 1,4,13; e paidia em 1 João 2.13,18.
Para que não pequeis. As declarações de João sobre o pecado (1 Jo 1.8,10) tinham o objetivo
de conscientizar os cristãos do perigo constante que ele representava e deixá-los em contínua vigilância. Os botes salva-vidas estão no navio não para afundá-lo, mas por precaução no caso de ele afundar. Segundo a gramática grega, o se antes de alguém pecar passa o sentido extra de e presume-se que todos pecamos. Esta afirmação não é um incentivo ao pecado, e sim um alerta a todo cristão para que fique em guarda contra tendências pecaminosas.
Advogado. Essa palavra grega também é usada referindo-se ao Espírito Santo em João 14.16, descrevendo Aquele que nos ajuda a entendermos a verdade da Palavra
de Deus. Nesta passagem, a palavra descreve o trabalho de intercessão do Filho. Quando pecamos, Jesus nos representa como nosso Advogado
para com o Pai, para defender nossa causa na corte celeste. Satanás, por outro lado, é o acusador dos cristãos (Zc 3; Ap 12.10).
2.2 — Propiciação introduz o tema da remoção piedosa da culpa por meio do perdão divino. No Antigo Testamento em grego (a Septuaginta), o termo propiciação era usado para o propiciatório sacrificial onde o sumo sacerdote depositava o sangue das ofertas israelitas (Ex 25.17-22; 1 Cr 28.2). Ao ver esses sacrifícios, a ira justa de Deus era desviada de Israel. As vezes, as pessoas entendem o termo como
referente ao apaziguamento da ira de um deus que poderia ser apaziguado com dádivas de seus devotos. Isso é estranho à perspectiva bíblica. A
palavra indica, isto sim, que a ira de Deus contra o pecado deve ser aplacada.
Ao vir ao mundo como homem, Deus tornou-se receptor de Sua própria ira e dos meios de conceder libertação
dessa ira (o justo e o justificador, Rm 3.26). Jesus Cristo tornou-se esse sacrifício ao morrer e aplacar a ira de Deus na cruz. O sacrifício da vida sem
pecado de Jesus foi tão eficaz que gerou perdão para todo o mundo (2 Co 5.14,15,19; Hb 2.9). A morte de Cristo é suficiente para todos, mas
só é eficiente para os que creem nele. Nem todos serão salvos, mas Jesus oferece salvação a todos (Ap 22.17).
2.3-11 — Nessa seção, são expostas três declarações falsas, cada
uma iniciada pela expressão
aquele que diz.
2.3 — E nisto sabemos que o conhecemos. O Novo Testamento fala de conhecer a Deus em dois sentidos. A pessoa que confiou em Cristo o conheceu (Jo 17.3), ou seja, foi apresentada a Ele. Alguém que já foi apresentado ao Senhor também pode tornar-se amigo íntimo dele (Fp 3.10). Neste versículo, João fala de conhecer a Deus intimamente. Em toda a carta o apóstolo usa conhecer nesse segundo sentido. Por exemplo, ele diz que todos
os que amam nasceram de Deus e conhecem a Deus (1 Jo 4.7), e ainda assim ele diz que não amar não significa que a pessoa não nasceu de Deus, mas apenas que ela não conhece a Deus (1 Jo 4.8). Portanto, em 1 João conhecer a Deus é conhecê-lo com intimidade. A certeza de que
o cristão conseguiu mesmo
tornar-se íntimo de Deus é sua disposição e vontade de obedecer aos
mandamentos de Deus (Jo 14.15,20,23,24;
15.10-17).
2.4 — Não guarda os seus
mandamentos. A desobediência demonstra a falta
de conhecimento pessoal de Cristo. Alegar que se conhece a Cristo e continuar a desobedecer
à Sua Palavra é mentir.
Nele não está a verdade. Não só
a discrepância entre palavras e ações faz do
indivíduo em questão um mentiroso, como também demonstra que a verdade não é uma influência
predominante na vida dele ( l Jo 1.6,8,10).
2.5 — Mas qualquer que guarda a
sua palavra, o amor de Deus está nele
verdadeiramente aperfeiçoado. Contrastando com o mentiroso, guardar os mandamentos de Deus demonstra
uma relação válida com Cristo e que o amor
de Deus se expressa integralmente no cristão. O termo aperfeiçoado transmite a ideia de maturidade
e completude.
O amor de Deus está [...]
aperfeiçoado pode significar: (1) que o amor do
cristão por Deus cresce conforme ele guarda a
Palavra de Deus, ou (2) que, conforme o cristão
busca a comunhão e a obediência, o amor de Deus
por ele se vai tornando mais completo. A segunda interpretação é a mais provável. O cristão
começa a saber, por meio da experiência, que está
nele (em Deus).
Conforme João explana no
versículo seguinte, estar nele significa obedecer a
Ele, ou seja, guardar Seus mandamentos, conforme 1
João 2.3,4.0 amor de Deus, aqui, pode estar
aludindo (1) ao amor de Deus pelos homens, (2) a um gênero virtuoso de amor ou (3) ao amor da pessoa
por Deus.
2.6 — Está nele. Estar nele é
obedecer continuamente a Ele. Transmite a noção de estabelecer-se em Cristo ou
de descansar nele. Evidencia-se por uma vida vivida segundo o exemplo de Cristo. O cristão pode deixar
de estar em Cristo, como fica claro pelas repetidas
exortações do Mestre em João 15.4-10.
Deve andar como ele andou. Essa
admoestação a viver segundo Jesus ensinou
revela que a obediência provém de nós mesmos. Os escravos têm de seguir as ordens de seus
donos, senão são castigados. Os assalariados precisam cumprir suas tarefas ou serão despedidos.
Mas o cristão, sendo filho de Deus, tem de obedecer
a Deus porque deseja sinceramente fazê-lo.
Seguir as pegadas daquele que morreu por deve ser
um prazer.
2.7 — O mandamento antigo. Em 1
João 2.3-6, o autor insiste em que o teste
da intimidade e do conhecimento pessoal é obedecer
aos m andamentos de Cristo. Mas quais seriam eles? João enfatiza que não tem em mente
nenhuma nova obrigação, mas sim aquilo que
os cristãos conhecem desde o princípio (1 Jo 2.24; 1.1; 3.11; 2 Jo 5). Essa pode ser uma referência ao
mandamento de Jesus de amar uns aos outros em
João 15 ou à Lei mosaica (Lv 19.18). Seja como
for, eles tinham ouvido esse mandamento desde o
começo de sua vida cristã.
2.8 — O mandamento novo a que
João se refere é o amor (1 Jo 2.10). Pode ser
que João esteja simplesmente repetindo o que Cristo disse em João 13.34, quando Ele chama o amor
recíproco de “novo” mandamento que deu a
Seus discípulos. Moisés disse: amarás o teu
próximo como a ti mesmo (Lv 19.18). Jesus disse:
que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a
ws, que também vós uns aos outros vos ameis (Jo
13.34). É por aí que o mundo saberá que pertencemos a
Cristo. Esse é o maior argumento apologético
do cristão e o imperativo divino às missões,
absolutamente essencial ao avanço do Reino de Cristo.
Verdadeiro nele e em vós. O
mandamento do amor atingiu sua maior e mais
plena expressão na vida de Cristo. Ele demonstrou
o que é o amor verdadeiro vindo ao nosso mundo e dando Sua vida por nós. Os cristãos devem
seguir Seu exemplo supremo. Sabemos que o novo mandamento está valendo porque vão
passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. Esse
novo mandamento de amor pertence à nova era que
Cristo iniciou.
2.9 — Irmão, aqui, refere-se a
um irmão cristão. A pessoa pode crer em Jesus Cristo e odiar seu irmão ao mesmo tempo?
Parece que sim, já que João tem seus leitores como
cristãos. Além disso, não seria cabível dizer
aos descrentes para não odiarem irmãos em espírito.
Infelizmente, tal fato não só é possível como
muitas vezes acontece. O histórico da Bíblia dá exemplos de crentes no Deus verdadeiro que agiram
como descrentes.
O rei Davi, por exemplo,
cometeu assassinato, a expressão mais extrema do ódio
(Mt 5.21,22). Porém, não podemos mais
cultivar o ódio e dizer que andamos com Deus. Se o
cristão mantém um bom relacionamento com o Cristo
de amor, ele amará seu irmão.
2.10 — Nele se refere ao
cristão fervoroso. Ele não faz com que seu irmão
peque. Nele também pode ser traduzido como nisso,
com o sentido de que a luz oferece um ambiente
que ajuda o cristão a evitar o pecado.
2.11 — Aquele que aborrece a
seu irmão está em trevas. Odiar o próprio irmão
contraria o ensinamento de Cristo de amarmos uns aos outros. A ideia de que a pessoa possa
odiar seu irmão e ainda assim alegar ter comunhão
com Deus demonstra que as trevas cegaram o cristão para a verdade.
Não sabe para onde deva ir. O
cristão que odeia seu irmão perdeu a perspectiva
espiritual e o senso de direção (2 Pe 1.9).
Quem ama seu irmão caminha na luz de Deus e não
tem a pedra de tropeço interna que o faz
recair em todo tipo de pecado.
2.12-14 — Esses versículos
contêm dois grupos de três itens cada, descrevendo os leitores de
João como filhinhos, pais e jovens.
Essas três categorias não são nem grupos etários nem de estágios espirituais. Parece que cada
grupo faz referência a todos os leitores de João.
Por exemplo: vistos como crianças pequenas, eles
sabem que seus pecados estão perdoados. Vistos
como pais, não só eles sabem que têm um
relacionamento com Deus como também têm o
conhecimento de Deus que vem de obedecer a Seus
mandamentos. Vistos como jovens, eles são fortes. A
repetição na tríade é para efeito enfático. João argumenta que o objetivo de ter escrito a
epístola era o progresso espiritual deles. A segunda
referência a crianças (1 Jo 13) deveria ser traduzida
como escrevi-vos e não escrevo-vos, no presente,
aumentando o equilíbrio entre os três grupos.
2.15-17 — Tendo reafirmado seus
laços espirituais com veemência, agora João alerta os leitores a respeito dos
perigos que rodeiam os cristãos, apesar de seu estágio na caminhada em Cristo. Amar o mundo nega o
amor por nosso santo Deus e identifica-nos com
um sistema fadado à condenação.
2.15 — Não ameis o mundo
poderia ser reformulado como “parem de amar o mundo”. Os leitores de João estavam agindo
de forma incoerente com o relacionamento com Cristo. Mundo, aqui, é o sistema moralmente
corrupto em oposição a tudo o que Deus é e
preza. Nesse sentido, o mundo é o sistema satânico que
se opõe ao Reino de Cristo na terra (1 Jo 2.16;
3.1; 4-4; 5.19; Jo 12.31; 15.18; Ef 6.11,12; T g
4.4).
Amor do Pai. Refere-se ou ao
amor direcionado a Deus em resposta a Seu amor,
ou ao amor que Deus sente por nós. E mais
provável que o sentido seja o primeiro. Não é possível
amar o mundo e amar a Deus ao mesmo tempo (Tg
4.4).
2.16 — A concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. O mundo é caracterizado por essas três
concupiscências, que têm sido interpretadas como
correspondentes às três diferentes formas como Eva
foi tentada no jardim (Gn 3.6), ou às três
diferentes tentações por que Cristo passou (Lc
4.1-12). Mas as correspondências não são assim tão exatas para afirmar que João esteja aludindo a
qualquer uma delas.
João provavelmente estava
citando uma pequena lista das tentações que
poderiam atrair os cristãos e levá-los para longe do Deus
amoroso. A concupiscência da carne se refere ao desejo por prazeres pecaminosos [principalmente os
de natureza sexual]. A concupiscência dos olhos se refere à ambição ou ao materialismo. A
soberba da vida se refere ao orgulho que a pessoa
sente de sua situação no mundo.
2.17 — O mundo passa. João
ressalta a brevidade da vida. Ser consumido por esta vida é estar despreparado para a vindoura. E
uma tragédia investir nossos recursos no que
não há de durar.
2.18-23 — Agora João entra nos
bastidores do sistema do mundo falando do
diabo, o deus deste mundo, e de seus
porta-vozes, os anticristos. O anticristo faz-se revelar por
sua negação do fato de Jesus ser o Cristo. Esses
versículos não ensinam que ninguém que sai de
determinada igreja deixa de ser cristão, e sim que
aqueles que deixam os ensinamentos apostólicos e
negam a divindade de Jesus se opõem a Cristo,
mesmo que digam que são cristãos.
2.18 — Ultima hora. João vê o
surgimento de pessoas dentro da comunidade
cristã que negam a verdade de Cristo como
indício do princípio do fim de todas as coisas. Não
devemos tomar hora como símbolo de um período
determinado, e sim indeterminado. A contagem
regressiva de Deus já começou, mas Ele não conta o
tempo como nós (2 Pe 3.8). Qualquer tentativa
de datar o fim do mundo ou a volta de Cristo está
condenada ao fracasso e costuma levar a
proclamação de Cristo ao ridículo.
Anticristos é a junção de duas
palavras gregas: anti, que significa em vez de
ou contra, e christos, que significa o ungido.
Anticristos são aqueles que procuram ocupar o lugar de
Cristo. Os muitos anticristos são os falsos
mestres a quem João se opôs nesta carta (1 Jo 2.22;
4.3; 2 Jo 7). Eles lembram os falsos cristos sobre
os quais Jesus alertou os discípulos (Mt 24.24). São precursores do futuro anticristo, também
conhecido como a besta do livro do Apocalipse (Ap 13.1-18), que tentará exaltar-se acima de
Deus (Dn 9.27; 11.31; 12.11; Mt 24.15). Quando
estivermos esperando pela volta de Jesus Cristo a
qualquer momento, os falsos cristos começarão a
aparecer em número cada vez maior (Mt 24.4,5,23-26).
2.19 — Quando os falsos mestres
saíram do meio dos cristãos, revelaram
que não pertenciam à comunidade cristã; nunca tinham sido verdadeiros cristãos. Não são todos de nós. Nos
primeiros versículos deste livro, João fez uma
distinção entre nós e vós (1 Jo 1.1,3). Nós se referia
aos apóstolos, que eram as testemunhas da vida de
Cristo; vós se referia aos leitores. Provavelmente essa
mesma distinção continua aqui (1 Jo 2.20).
Assim, quando diz que esses falsos mestres não eram
de nós, João quer dizer que eles não concordavam com o
que era ensinado pelos apóstolos. Esses
anticristos tinham deixado as igrejas apostólicas, e suas
posturas e atos não eram compatíveis com o ensino
dos apóstolos. Se estivessem em harmonia com os
apóstolos, teriam continuado em comunhão com eles
(1 Jo 1.1-3).
2.20,21 — Unção, aqui,
refere-se ou ao Espírito Santo ou à Escritura. Essa
unção é a proteção dos cristãos contra os falsos
mestres. João diz que esses cristãos se opõem àqueles
que saíram (1 Jo 2.19), que eram representantes
do anticristo. O verdadeiro Ungido, Jesus,
também tem representantes ungidos. Como só Deus sabe tudo, a expressão tudo tem
limitações. Neste contexto, tudo é toda a verdade de que os
cristãos precisavam para resistir aos anticristos
(1 Jo 2.21). Uma das principais heresias que a
Igreja do século 1 enfrentou foi o gnosticismo, cujos seguidores alegavam
possuir conhecimentos secretos da verdade que levavam à salvação. Aqui,
João estava opondo-se o a esse ensinamento
ao reafirmar que todos os cristãos conheciam a verdade. Como apóstolo, João estava
simplesmente lembrando a eles aquilo que já sabiam, sem
agir como fonte exclusiva da verdade.
2.22,23 — Negar a divindade de
Jesus é o mesmo que negar o Pai e o
Filho. Nas epístolas de João, negar que Jesus é o
Cristo inclui negar que Ele veio em carne (1 Jo 1.1-3;
4.3; 2 Jo 7). A pessoa não pode adorar a Deus
negando a Jesus plena divindade e plena
humanidade.
2.24 — O que desde o princípio
ouvistes permaneça em vós. Se os leitores de João deixassem as verdades do evangelho
permanecer neles, também permaneceriam no Filho e no
Pai. Aqui novamente não se trata de uma referência à vida eterna, que é um dom, mas a uma
verdadeira comunhão com Deus. A mensagem
que desde o princípio ouvistes era que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (1 Jo 2.22) que viera
ao mundo em carne (1 Jo 1.1-3). Se os leitores de
João resistissem às mentiras dos anticristos e se
apegassem às verdades que haviam aprendido desde o
início, continuariam a ter comunhão com o Filho e com o Pai.
2.25 — A vida eterna trata
tanto da qualidade da vida presente, uma vida
cheia da alegria de Deus, como da promessa de uma
futura vida na eternidade.
2.26 — Dos que vos enganam
refere-se aos falsos mestres, ou anticristos.
O pronome ws indica que é possível os
cristãos serem enganados por ensinamentos falsos.
2.27 — Devemos basear nossa
caminhada com o Senhor na verdade que Ele
nos concedeu. Os cristãos que conhecem os
estatutos e desejos de Deus para eles, mas deixam
de praticar tais verdades em sua vida, não
alcançarão a maturidade em Cristo (Hb 5.11— 6.12).
2.28 — Como Deus é reto,
a filiação divina dos cristãos fica
patente por meio da vida reta, que inclui amar os irmãos
e crer de forma ortodoxa na divindade de Jesus.
Esse trecho passa da ênfase de João na comunhão à sua base, a certeza da salvação.
2.28 — Até então, João exortara
seus leitores a permitir que aquilo que
haviam ouvido desde o princípio habitasse neles (1 Jo
2.24-27). Aqui, ele os aconselha a permanecer nele,
no próprio Cristo. Se permanecermos em Cristo, evitaremos constrangimentos por ocasião de
Sua volta.
Confundidos. Essa confusão ou
vergonha resultará, quando Cristo voltar, de não ter vivido em obediência.
2.29 — Como Deus é justo, quem
pratica a justiça será reconhecido como
nascido de Deus. Esse versículo não diz que
todos os que nasceram de Deus praticam a justiça. Os
cristãos podem caminhar nas trevas e no pecado
(1 Jo 1.6,8; 2.1). A mensagem aqui é que, quando o
filho manifesta os traços de caráter do pai, percebe-se que ele é mesmo filho daquele pai.