Gênesis 33 — Comentário Devocional
Gênesis 33
33.1-11 É um alívio ver a mudança no coração de Esaú quando os dois irmãos se reencontram. A amargura pela perda do direito à primogenitura e à bênção (27.36-41) parece ter desaparecido e Esaú está satisfeito com o que possui. Jacó até exclamou que era bom ver seu irmão, obviamente contente com ele (33.10). A vida pode trazer-nos alguns momentos ruins. Podemos nos sentir enganados, como Esaú. mas não temos de permanecer ressentidos. A amargura pode sair da nossa vida ao expressarmos os nossos sentimentos honestamente a Deus. perdoando os que nos causaram mal e estando satisfeitos com o que tomos.33.3 Curvar-se para o chão sete vezes era o sinal de respeito feito a um rei. Jacó tomava cada precaução para encontrar-se com Esaú. esperando dissipar qualquer pensamento de vingança.
33.4 Esaú saudou o irmão, Jacó. com um forte abraço. Imagine quão difícil isto deve ter sido para um homem que havia antes conspirado a morte do irmão (27.41). Mas o tempo passado e a distância entre ambos permitiram que suas feridas fossem curadas. Com o passar do tempo, cada irmão pôde ver que o relacionamento era mais importante que seus bens.
33.11 Por que Jacó enviou adiante de si presentes para Esaú? Nos tempos bíblicos, davam se presentes por diversos motivos: (1) Poderia ser uma forma de suborno. Presentes ainda são dados para conquistar alguém ou comprar seu apoio. Esaú pode ter, a princípio, recusado os presentes de Jacó (33.9) porque não queria ou não precisava de suborno. Ele já havia perdoado o irmão, e além disso era muito rico. (2) Poderia ser uma demonstração de afeto. (3) Poderia fazer parte do costume agradar alguém antes de uma reunião importante. Tais presentes costumavam estar relacionados à posição da pessoa, e isto explica por que Jacó enviou ovelhas, cabras e gado a Esaú, que era um pastor de ovelhas.
33.14-17 Porque Jacó sugeriu que ia para Seir, mas então parou em Sucote? Não sabemos a resposta: talvez ele tenha decidido parar nesta cidade por ser um bonito local ao leste do rio Jordão. Qualquer que seja a razão, Jacó e Esaú se separaram em paz, mas viveram razoavelmente perto um do outro até após a morte de seu pai (36.6-8).
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