Lucas 20 — Comentário Devocional
Lucas 20
Lucas 20 contém ensinamentos e interações que enfatizam a autoridade, a sabedoria, a humildade e a natureza do Messias. Aqui estão algumas lições que podem ser tiradas de Lucas 20:
1. A Autoridade de Jesus Questionada: Os líderes religiosos questionam a autoridade de Jesus, e Ele responde com uma pergunta sobre João Batista. Isso nos ensina sobre a importância de discernir a autoridade espiritual.
2. A parábola dos inquilinos revisitada: Jesus reitera a parábola para enfatizar o julgamento de Deus sobre os líderes infiéis. Isto nos ensina sobre a responsabilidade daqueles a quem foram confiadas responsabilidades espirituais.
3. Pagar Impostos a César: A resposta de Jesus a uma pergunta capciosa ensina sobre o equilíbrio entre a obediência às autoridades terrenas e a lealdade a Deus.
4. Ressurreição e Casamento: Jesus aborda uma questão sobre o casamento na ressurreição, enfatizando que os relacionamentos são transformados na vida após a morte. Isso nos ensina sobre a natureza eterna dos laços espirituais.
5. O Maior Mandamento: Jesus afirma o mandamento de amar a Deus e ao próximo. Isto nos ensina sobre a centralidade do amor em nosso relacionamento com Deus e com os outros.
6. Filho e Senhor de Davi: Jesus desafia a compreensão dos líderes religiosos sobre a natureza do Messias, apontando para Sua autoridade divina. Isto nos ensina sobre a identidade única de Jesus como Filho de Deus e Filho do Homem.
7. Advertências contra a hipocrisia religiosa: Jesus alerta contra a hipocrisia dos líderes religiosos que buscam reconhecimento. Isto nos ensina sobre a fé genuína e o perigo de buscar aclamação terrena.
Em resumo, Lucas 20 ensina lições sobre o discernimento da autoridade espiritual, a responsabilidade, o equilíbrio entre a obediência terrena e divina, a natureza eterna dos relacionamentos, a centralidade do amor, a identidade única de Jesus e a importância da fé genuína sobre a hipocrisia.
Devocional
20.1-8 Esse grupo de líderes queria livrar-se de Jesus, então tentaram surpreendê-lo com tal pergunta. Se Jesus respondesse que a sua autoridade vinha de Deus, se declarasse abertamente que era o Messias, o Filho de Deus, os líderes o acusariam de blasfêmia e o levariam a julgamento. Mas Jesus não se deixou enredar. Antes, devolveu-lhes a pergunta. Deste modo, expôs as motivações daqueles homens ímpios e evitou a armadilha deles.
20.9-16 Os personagens dessa parábola podem ser facilmente identificados. Até mesmo os líderes religiosos os reconheceram. O dono da vinha representa Deus; a vinha, Israel; os lavradores que a arrendaram, os líderes religiosos; os servos são os profetas e os sacerdotes que Deus enviou a Israel; o filho do dono da vinha, o Messias. Jesus; e os outros são os gentios. A parábola de Jesus respondeu indiretamente à pergunta dos líderes religiosos sobre a autoridade dEle; também lhes mostrou que Jesus estava ciente de que planejavam matá-lo.
20.17-19 Ao citar Salmos 118.22. Jesus mostrou aos líderes incrédulos que até mesmo a sua rejeição ao Messias havia sido profetizada nas Escrituras. Ignorar a Pedra de esquina era perigoso. Uma pessoa pode tropeçar e ser esmagada (julgada e castigada). Em seus discursos, Jesus falou metaforicamente, mas os líderes religiosos não tiveram dificuldade para interpretar. Quiseram prendê-lo imediatamente.
20.20-26 Jesus transformou a tentativa de seus inimigos de prendê-lo em uma lição poderosa: como seguidores de Cristo, temos obrigações legitimas tanto em relação a Deus quanto em relação ao governo. Mas é importante manter corretas as nossas prioridades. Quando os interesses dessas duas autoridades entrarem em conflito, nosso dever para com Deus deve sempre vir antes do nosso dever para com o Estado.
20.21 Esses espiões, fingindo ser homens honestos, lisonjearam Jesus antes de fazer uma pergunta ardilosa; esperavam que o Mestre estivesse desprevenido. Mas Ele sabia o que intentavam e manteve-se fora da armadilha. Cuidado com a lisonja! Com a ajuda de Deus, você pode detectá-la e evitar a armadilha.
20.22 Essa era uma pergunta capciosa. Os judeus estavam enfurecidos por terem de pagar impostos a Roma, pois assim eram sustentados o governo romano e seus deuses pagãos. Odiavam o sistema que permitia a publicanos cobrar taxas exorbitantes e guardar o excedente para si. Se Jesus dissesse que os judeus deviam pagar impostos, chamariam-no de traidor da nação e da religião judaica; mas se dissesse quo não deveriam pagar, poderiam denunciá-lo a Roma como rebelde. Os inimigos de Jesus pensaram que o surpreenderiam, mas Ele os superou novamente em inteligência e sabedoria. 20.24 - Essa moeda romana era um denário, o pagamento habitual por um dia de trabalho de um trabalhador comum.
20.27-38 Os saduceus, um grupo do líderes religiosos conservadores, reconheciam apenas o Pentateuco, os textos bíblicos de Gênesis a Deuteronômio, como Escritura divinamente inspirada. Também não criam na ressurreição dos mortos, porque não encontravam qualquer menção dela naqueles livros. Os saduceus tentaram enganar Jesus, fazendo-lhe uma pergunta que sempre deixava os fariseus perplexos. Após a questão sobre o casamento, Jesus sanou a verdadeira dúvida daqueles homens, que era a respeito da ressurreição. Baseando sua resposta no que Moisés (uma autoridade que eles respeitavam) escreveu, Jesus apoiou a crença na ressurreição.
20.34, 35 A declaração de Jesus não significa que os salvos não reconhecerão seus entes queridos no céu: significa que não se deve pensar no céu como uma extensão da vida terrena. Os relacionamentos nesta vida são limitados pelo tempo, pela morte e pelo pecado. Nós não sabemos tudo sobre a vida que teremos após a ressurreição, mas Jesus afirma que os relacionamentos serão diferentes daqueles com que estamos acostumados aqui e agora.
20.37, 38 Os saduceus se apresentaram a Jesus com uma pergunta capciosa. Não crendo na ressurreição, queriam que Jesus dissesse algo que pudessem refutar. Mesmo assim. Jesus não ignorou nem desprezou a pergunta deles. Respondeu-a, e foi além, chegou à questão real. Algumas pessoas podem fazer-lhe perguntas difíceis relacionadas à religião, tais como: “Como um Deus amoroso permite que as pessoas morram de fome?” ou “se Deus sabe o que eu vou fazer, será que realmente tenho um livre arbítrio?" Se lhe fizerem tais perguntas, siga o exemplo de Jesus. Primeiro, responda com o melhor de sua habilidade, de pois procure o cerne da questão para a pessoa; podo ser o sofri mento devido a uma tragédia pessoal, a dificuldade de tomar uma decisão, etc. A pergunta é frequentemente apenas um teste não de sua habilidade de responder questões difíceis, mas do sua disposição para ouvi e importar-se com quem a formulou.
20.41-44 Os fariseus e os saduceus haviam feito suas perguntas. Então, Jesus inverteu a situação o fez uma pergunta que foi direto ao âmago da questão: o que pensavam sobre a identidade do Messias? Os fariseus sabiam que seria um descendente de Davi, mas não entenderam que Ele seria mais do que um ser humano, seria o Deus encarnado. Jesus citou Salmos 110.1, para mostrar que Davi sabia que o Messias era humano e divino. Mas os fariseus esperavam apenas um rei humano que restaurasse a grandeza de Israel como nos dias de Davi e Salomão. A questão principal de nossa vida é saber quem é Jesus para nós. Outras perguntas sobre questões espirituais são irrelevantes, a menos que tenhamos crido que Jesus é precisamente quem Ele disse ser. Os fariseus e os saduceus não puderam acreditar. Permaneceram confusos sobre a identidade de Jesus. Não faça o mesmo!
20.45-47 Os doutores da lei amavam os benefícios associados à sua posição e, às vezes, enganavam os pobres, a fim de obterem mais benefícios. Todo trabalho tem as suas recompensas, mas ganhar algo jamais deve tornar-se mais importante do que fazer sua tarefa fielmente. Deus castigará as pessoas que usam suas posições para enganar aos outros. Use os recursos que você recebeu para ajudar os semelhantes, e não apenas em benefício próprio!
20.47 Como é estranho pensar que os doutores da lei receberiam o pior castigo. Mas, por trás da aparência de santidade e respeitabilidade, eram arrogantes, maliciosos, egoístas e insensíveis. Jesus expôs o coração mau deles. Mostrou que apesar das palavras piedosas, os escribas negligenciavam as leis de Deus e agiam como lhes agradava. As práticas religiosas não cancelam o pecado. Jesus disse que o juízo mais severo de Deus recairia sobre os escribas, porque deveriam ser sido exemplos vivos da misericórdia e da justiça de Deus.
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