Gálatas 6 — Esboço de Pregação

Gálatas 6


NOTAS CRÍTICAS E EXPLICATIVAS

Gal. 6:1. Ultrapassado por uma falha. - Ser pego em flagrante em qualquer transgressão, resultado de alguma rajada repentina e avassaladora de impulso maligno. Restaure tal. — A mesma palavra usada para um membro deslocado reduzido ao seu lugar. Tal é a ternura com que devemos tratar um membro decaído para restaurá-lo a um estado melhor. Com espírito de mansidão. — Mansidão é aquele temperamento de espírito para com Deus pelo qual aceitamos Seus procedimentos sem disputar; depois, para os homens, por meio das quais suportamos mansamente suas provocações, e não nos afastamos dos fardos que seus pecados nos impõem (Trench).

Gl. 6:2. Carreguem os fardos uns dos outros. — A palavra é “pesos”, algo que excede a força daqueles que estão sob eles. “Um do outro” é fortemente enfático. É um golpe poderoso, como um machado na mão de um gigante, contra a censura ou o egoísmo vaidoso. Não devemos pensar em nós mesmos , mas uns nos outros. Carregar o fardo de um irmão errante é verdadeiramente semelhante a Cristo. E assim cumprir a lei de Cristo. — Se você precisa observar uma lei, que seja a lei de Cristo.

I. Devemos levar este texto para a esfera do realismo; isto é, não devemos tocar nos problemas de maneira sentimental. Existem algumas pessoas no mundo que estão curiosas sobre um problema. Tenha muito cuidado com essas pessoas. Depois disso, muitos homens lamentaram ter admitido erros na privacidade de seus pensamentos. Carreguem os fardos uns dos outros e vocês saberão o quão pesadas são as coisas que tocam.

II. Devemos fazer isso com grande tato e delicadeza de sentimento. Existe um orgulho que é honrado e belo. Os homens não gostam de patrocínio, e patrocinar é uma falha sutil, uma falha comum. Muito delicada deve ser nossa relação com alguém em dificuldade, a fim de que possamos reverenciar a alma de nosso irmão, e nunca diminuir sua honra enquanto estivermos ajudando em suas necessidades.

III. Devemos fazer isso como a lei da vida. Não deve ser uma ação solitária, por mais bela que seja, porque ações separadas não fazem homens bons. A beleza do espírito cristão é esta: não temos como escapar de sua constância comum; não há nada de ocasional nisso.

IV. Devemos olhar para este grande ensinamento na linha da verdadeira economia social. Deixe sua simpatia com os sobrecarregados começar onde há tristeza, vergonha e pesar; então deixe sua piedade ir, e então você descobrirá que a Bíblia, em vez de ser uma economia social vazia, é a única economia social verdadeira no mundo.

V. Devemos fazer tudo isso com um terno senso de fraternidade. Em simpatia e suportando os fardos uns dos outros, percebemos o grande fato de que teremos fardos para carregar nós mesmos. Tudo deve estar no espírito de reciprocidade.
(W. M. Statham, Christian World Pulpit, vol. xxv., p. 58)

Gl. 6:3. Ele engana a si mesmo. - Ele se ilude com os vapores da própria vaidade, se ilude.

Gl. 6:4. Regozijar-se apenas em si mesmo, e não em outro. - Em que seu próprio trabalho resiste à prova após severo exame, e não que ele seja superior a outro.

PRINCIPAIS HOMILIAS DO PARÁGRAFO. — Gl. 6:1-5

Simpatia mútua em relação ao fardo.

I. Essa simpatia para com os que erram é um teste de mentalidade espiritual. — 1. Mostrado na ternura com que o errante deve ser tratado. “Se um homem for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, restaurai-o com espírito de mansidão” (Gl. 6:1). Homens mundanos e egoístas costumam ser severos com a culpa de um vizinho. É mais provável que agravem do que curem a ferida, empurrem o homem fraco para baixo quando ele tenta se levantar do que o ajudem a se levantar. O espiritual, movido por genuína compaixão, deve considerar como seu dever consertar um irmão falecido, trazê-lo de volta o mais rápido e seguro possível ao aprisco de Cristo. Reprovar sem orgulho ou acrimônia, rebaixar-se aos caídos sem ar de condescendência, requer o espírito de mansidão em um grau singular. 2. Refletir que os mais virtuosos podem algum dia necessitar de consideração semelhante. — “Considerando-se a ti mesmo, para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1). O desastre que se abate sobre um revela o perigo comum; é um sinal para cada membro da Igreja cuidar de si mesmo. O escrutínio que exige pertence à consciência privada de cada homem. A fidelidade e integridade exigidas daqueles que se aproximam do malfeitor com vistas à sua recuperação devem ser punidas por solicitude pessoal. A queda de um irmão cristão deve ser, em todo caso, ocasião de exame de coração e profunda humilhação. Sentimentos de indiferença em relação a ele, muito mais de desprezo, serão o prelúdio de uma derrota pior para nós.

II. Essa simpatia no carregamento de cargas está em harmonia com a lei mais elevada. - “Levai os fardos uns dos outros e, assim, cumpri a lei de Cristo” (Gálatas 6:2). Tanto quanto dizer: Se quereis carregar fardos, carreguei os fardos uns dos outros; se observardes a lei, observai a lei mais elevada - a lei do amor. Não há nada mais semelhante a Cristo do que suportar o fardo da transgressão de um irmão. Cristo carregou fardos que para nós seriam intoleráveis e opressores. O fardo mais pesado torna-se suportável quando compartilhado com amorosa simpatia. Bondade para com os necessitados e desamparados é uma obra feita a Cristo. Há uma lenda poética entre os reis anglos que o conde Fulc, o Bom, viajando ao longo do lado do Loire em direção a Tours, viu, assim como as torres de São Martinho se erguiam à distância, um leproso cheio de feridas que causou sua oferta de esmolas e desejava ser levado para a cidade sagrada. Em meio às zombarias de seus cortesãos, o bom conde o ergueu nos braços e o carregou ao longo da margem e da ponte. Ao entrarem na cidade, o leproso desapareceu de sua vista, e os homens contaram como Fulc havia dado à luz um anjo desprevenido! A responsabilidade mútua é a prova prática da unidade e da solidariedade da fraternidade cristã.

III. Que nenhum homem pode se dar ao luxo de ser independente da simpatia humana. — 1. A pretensa superioridade à simpatia é auto-ilusão. “Se alguém pensa ser alguma coisa quando não é nada, engana-se a si mesmo” (Gal. 6:3). Outros verão quão pouco vale a sua eminência afetada. Alguns irão humor sua vaidade, muitos irão ridicularizar ou ter pena dela, poucos serão enganados por ela. O conhecimento real é humilde; ele conhece o seu nada. Sócrates, quando o oráculo o declarou o homem mais sábio da Grécia, finalmente descobriu que a resposta era certa, visto que só ele sabia que nada sabia, enquanto outros homens estavam confiantes de seu conhecimento. É na humildade e na dependência, no esquecimento de si mesmo, que começa a verdadeira sabedoria. Quem somos nós, embora os mais refinados ou mais elevados do lugar, para desprezar os membros comuns e incultos da Igreja, aqueles que carregam os fardos mais pesados da vida e entre os quais nosso Salvador passou Seus dias na terra, e os tratou como inadequados para nossa companhia , indigno de comunhão conosco em Cristo? (Findlay). O mais exaltado e dotado nunca é elevado acima da necessidade de simpatia. 2. Um exame minucioso de nossa conduta revelará quão pouco motivo há para se gabar de uma superioridade fantasiosa. — “Mas cada um prove o seu próprio trabalho, e então se regozijará só em si mesmo, e não em outro” (Gl. 6:4). Como se o apóstolo dissesse: “Cada um tente a sua própria obra. Julguem a si mesmos em vez de julgarem uns aos outros. Cuide de seu próprio dever, e não das falhas de seus vizinhos. Não pense no seu valor ou talentos em comparação com os deles, mas certifique-se de que o seu trabalho está certo. “A questão para cada um de nós não é: o que os outros deixam de fazer? mas, o que estou realmente fazendo? Qual será o valor do trabalho da minha vida quando medido pelo que Deus espera de mim? As comparações mesquinhas que alimentam nossa vaidade e nossos preconceitos de classe são inúteis no tribunal de Deus. Se estudarmos a obra de nosso irmão, deve ser com o objetivo de capacitá-lo a fazê-la melhor, ou aprender a melhorar a nossa por meio de seu exemplo; não para encontrar desculpas para nós mesmos em suas deficiências. Se nosso trabalho resistir à prova, teremos nos gloriado somente em nós mesmos, não em relação ao nosso próximo. Não seus defeitos e fracassos, mas meu próprio trabalho honesto, será a base da minha satisfação.

4. Essa responsabilidade individual é universal. — “Pois cada um carregará o seu próprio fardo [carga]” (Gl. 6:5). Nenhum homem pode se livrar de sua carga vital; ele deve levá-lo ao tribunal de Cristo, onde receberá sua dispensa final. Daniel Webster estava presente um dia em um jantar oferecido na Astor House por alguns amigos de Nova York e, para atraí-lo, um dos membros da empresa fez-lhe a seguinte pergunta: “Diga-nos, por favor, Sr. Webster, qual foi o pensamento mais importante que já ocupou sua mente?” O Sr. Webster simplesmente levantou a cabeça e, passando a mão lentamente sobre a testa, disse: “Há alguém aqui que não me conhece?” “Não, senhor”, foi a resposta; “Todos nós conhecemos você e somos seus amigos.” “Então”, disse ele, olhando por cima da mesa, “o pensamento mais importante que já ocupou minha mente foi o de minha responsabilidade individual para com Deus”; e ele falou sobre o assunto por vinte minutos. Quanto mais sentido temos de nossa própria responsabilidade, mais consideração somos ao julgar os outros e mais simpatizamos com eles em suas lutas e provações. Æsop diz que um homem carrega duas sacolas no ombro, uma com seus próprios pecados pendurada atrás, aquela com os pecados de seu vizinho na frente.

Lições: — 1. Simpatia é uma graça semelhante a de Cristo. 2. Simpatia pelo errante não tolera o mal. 3. A ajuda prática é o teste da simpatia genuína.

GERM NOTAS SOBRE OS VERSOS

Gl. 6:1. Os pecados dos outros

I. As loucuras e má conduta dos outros são os temas preferidos de conversação em todas as fases da sociedade; e se tirarmos a calúnia dessas conversas, vamos privá-las de seu mais intenso fascínio. Eu senti aquela alegria terrível que a descoberta dos defeitos dos outros produz; e então não achei absolutamente nada extravagante nas expressões mais fortes pelas quais as Escrituras descrevem a profundidade de nossa queda e a depravação de nosso coração.

II. Um de nossos irmãos faltou; mas vocês que o condenam, nunca erraram? Você conhece a história dele? Ele sabia o que você mesmo conhecia? A queda de um irmão deve suscitar um doloroso auto-exame e uma sincera humilhação diante de Deus.

III. Deve-se sentir verdadeira e profunda compaixão pelo irmão a quem o pecado se apoderou. Mas simpatia por si só não é suficiente. Existe uma simpatia que é mera fraqueza. Nossa missão impõe-nos o dever de restauração. Esta é uma obra delicada e sublime, pois é a obra de Deus, mas a obra de Deus destinada a ser realizada pelo homem. Faça a obra de Jesus Cristo no espírito de Jesus Cristo. Você deve ter por seus irmãos caídos um amor sem fraqueza e uma santidade sem orgulho. Não podemos criá-los em massa , e não sei que ação coletiva que nos isentaria do amor e do sacrifício individual. De nada adiantará, a menos que cada um de nós, no posto onde Deus o colocou, atue sobre os que estão ao seu redor e os coloque individualmente sob a influência do amor que nada pode igualar ou substituir. Você nunca se perguntou com terror se não perdeu alguma alma? Você sabe se, entre todos aqueles seres infelizes que Deus expulsará de Sua presença no último dia, mais de um não se voltará tristemente para você e dirá: “És tu, és tu que me perdeste”? — Eugene Bersier.

Gal. 6:1-2. Reforma Cristã

I. Ladrão é o homem que usa, para manter as aparências, aquilo que não lhe pertence com justiça, seja essa aparência conservada roubando o bolso do seu próximo, seja atrasando o pagamento das suas justas dívidas, ou restringindo Deus e o homem de suas dívidas de qualquer forma. Tal pessoa tem, para manter as aparências, todas as vantagens até certo ponto, e esse ponto é o momento da detecção. Depois disso, tudo mudou. O ladrão detectado é o mais miserável dos homens. Apenas duas maneiras estão abertas para ele, pelas quais ele pode suportar a vida ou manter a esperança. Uma delas é declarar guerra contra a sociedade e tornar-se um ofensor aberto, em vez de secreto; a outra é começar de novo e se esforçar para construir uma nova reputação sob auspícios mais favoráveis, pode ser por engano mais astuto e mais profundo, ou pode ser no caminho de arrependimento e emenda genuínos. É difícil dizer se desses dois é o mais difícil ou desesperador.

II. Se todos nós fôssemos homens verdadeiros, seguros em nossas próprias consciências, sem medo de sermos detectados por nós mesmos em qualquer ponto, estaríamos sempre prontos para ajudar um irmão ou irmã errante; mas é só porque temos medo de nossos próprios pontos fracos e doentios que relutamos tanto em deixar um caráter manchado novamente se iluminar. É quase impossível superestimar a vasta conspiração que é arranjada contra o esforço do delinquente para ser reintegrado em favor de seus semelhantes.

III. Não seria nada instrutivo indagar até que ponto esses sentimentos nos influenciaram em nossos pontos de vista e prática com relação à punição do crime. A última coisa em que acreditamos é a reforma. Você pode ver isso como uma consequência judicial da culpa. Por mais terríveis que sejam os temores de uma consciência temerosa, muito mais dificuldade, muito mais angústia, muito mais amarga autocensura aguardam o penitente que luta para recuperar a paz e o nome justo que perdeu. Ele carrega o passado para sempre, por assim dizer, com uma marca em sua testa, para que os homens vejam e evitem.

4. Enquanto nos regozijamos e somos gratos a Deus por Sua misericórdia para conosco, devemos ao mesmo tempo tremer por nossa própria indignidade e sempre ter em mente nossa responsabilidade pessoal de cair no pecado. Com tal espírito devemos iniciar a obra abençoada de restauração, sempre olhando os caídos como nossos irmãos, indo ao encontro deles através do abismo que o farisaísmo humano colocou entre eles e nós, os não detectados; como filhos comuns daquele Deus cuja graça é capaz de ressuscitá-los, suportando seus fardos em vez de negá-los e deixá-los afundar sob seu peso, cumprindo assim a lei de Cristo. — Dean Alford.

A Restauração dos Errantes

I. A visão cristã dos pecados de outros homens. — 1. O apóstolo olha para o pecado como se às vezes pudesse ser o resultado de uma surpresa. 2. Como aquilo que deixou um peso no espírito errante. (1) Um fardo colocado na culpa é aquela cadeia de enredamento que parece arrastar para novos pecados. (2) O peso do coração pesando sobre si mesmo. (3) O peso de um segredo, levando um homem a contar a história de seus crimes como sob a personalidade de outro, como na velha fábula daquele que soprou seu pesado segredo para os juncos; para obter alívio em profuso e reconhecimento geral da culpa; evidenciado na banalidade do desejo de confissão. (4) O peso de uma consciência intuitiva dos pecados ocultos do coração dos outros.

II. O poder cristão de restauração. — 1. A restauração é possível. 2. Por simpatia. 3. Por perdão. 4. Com espírito de mansidão. 5. O motivo que incentiva a tentativa de restauração. - “Considerando a ti mesmo”, etc. - F. W. Robertson.

Repreensão fraternal. — 1. Um homem deve reprovar seu irmão de maneira que seja mais para o avanço da glória de Deus, melhor para ganhá-lo para Deus e menos para difama-lo no exterior. Ele deve orar para que Deus guie sua língua e mova o coração do outro. Não podemos entregá-lo a outros, nem antes nem depois de nossa reprovação. 2. Toda reprovação deve ser fundamentada na certeza do conhecimento da falta cometida. 3. É muito necessário que o reprovador não seja manchado com a mesma falta que reprova em outro. 4. O vinagre da repreensão aguda deve ser apaziguado e temperado com o óleo da exortação gentil. A palavra “restaurar” significa definir um osso que está quebrado. Devemos lidar com um homem que caiu e por sua queda separou algum membro do novo homem, como o cirurgião faz com um braço ou perna quebrada ou desarticulada - manuseie-o com ternura e delicadeza, de modo a causar menos dor. 5. Toda reprovação deve ser adequada à qualidade e condição daquele que reprovamos e à natureza da ofensa. 6. Deve ser administrado em tempo adequado, quando podemos fazer o melhor. 7. Pecados secretos conhecidos por ti ou por alguns devem ser reprovados secretamente. 8. Devemos ter o cuidado de observar a ordem estabelecida por nosso Salvador (Mateus 18:15). — Perkins.

Gal. 6:2, 5. Nossos encargos duplos. - 1. O fardo que todo homem deve carregar por si mesmo é o fardo de seus próprios pecados, e desse fardo ninguém pode aliviá-lo. 2. Se um homem for surpreendido em uma falta, devemos carregar seu fardo tentando restaurá-lo. 3. Devemos fazer isso com espírito de mansidão, curvando-nos pacientemente sob o fardo que sua falta pode lançar sobre nós. Esse espírito para com aqueles que cometem faltas está totalmente em desacordo com a maneira de agir, falar e pensar do homem natural. Devemos amar nossos amigos apesar de suas faltas, tratá-los com bondade, alegria, graciosidade, apesar da dor que possam nos causar. 4. Nosso Salvador nos deu um exemplo do que devemos desejar e nos esforçar para ser e fazer. A lei de Cristo é a lei do amor. - JC Hare.

Gl. 6:2. Carregar os fardos uns dos outros. - A lei de Cristo era a benignidade. Seu negócio era benevolência. Se quisermos ser semelhantes a Ele, — 1. Devemos ressuscitar os caídos. - Isso quase nunca foi tentado até que Cristo estabeleceu o padrão. As pessoas erraram e o mundo as deixou ir; eles infringiram as leis e o magistrado puniu; eles se tornaram um escândalo, e a sociedade os expulsou - da sinagoga, da cidade, do mundo. Mas com um tom moral infinitamente mais elevado, Cristo ensinou um caminho mais excelente. 2. Devemos suportar as enfermidades dos fracos. - Muito enfadonho é uma contínua sensibilidade em um vizinho, ou a recorrência perpétua das mesmas faltas em um aluno ou criança. Mas se por autocontenção e tratamento correto Deus deveria capacitá-lo a curar essas faltas, de quanta vergonha e tristeza você as resgata, de quanto sofrimento você mesmo. 3. Devemos suportar as provações uns dos outros. - Com um está o fardo da pobreza; com outro é dor ou fraqueza de força, a extinção de uma grande esperança ou a perda de alguma faculdade preciosa. Uma pequena coisa às vezes alivia a pressão. Em uma estrada secundária, você viu a fera cansada com um flanco espumante se esforçando para a frente com a carroça sobrecarregada e pronta para ceder, quando o bondoso carroceiro pediu uma parada e apoiou o eixo com uma haste fina ou estaca da cerca viva, ele deu um tapinha e elogiou a criatura disposta, até que, depois de um pouco de descanso, eles estavam prontos para retomar a difícil trilha juntos. Muitas vezes, um pequeno adereço é suficiente. 4. Ao carregar assim os fardos dos outros, você aliviará os seus. - Rogers, o poeta, preservou uma história contada a ele por um nobre piemontês. “Eu estava cansado da vida, e depois de um dia melancólico estava correndo pela rua em direção ao rio, quando senti um aperto repentino. Virei-me e vi um garotinho que agarrou a saia de minha capa em sua ansiedade para solicitar minha atenção. Sua aparência e maneiras eram irresistíveis. Não menos foi a lição que aprendi. ‘Somos seis e estamos morrendo de fome.’ ‘Por que eu não deveria’, disse a mim mesmo, ‘aliviar esta família miserável? Eu tenho os meios, e isso não vai me atrasar muitos minutos.’ A cena de miséria a que ele me conduziu não posso descrever. Eu joguei minha bolsa para eles, e sua explosão de gratidão me dominou. Encheu meus olhos; foi como um cordial ao meu coração.” Ligarei de novo amanhã”, gritei. Tola que fui pensar em deixar um mundo onde esse prazer era possível, e tão barato. “ Há muitas cargas que só aumentam menos ao dar sustentação a outra. Um evangelho obscuro torna um cristão frio; um Salvador distante é um discípulo hesitante e hesitante. - Dr. James Hamilton.

Gal. 6:2. Generosidade cristã

I. O dever prescrito. — 1. Pode se aplicar a um peso de trabalho ou labuta corporal. 2. A um peso de aflição pessoal. 3. A um peso de perdas e embaraços providenciais. 4. Para um peso de culpa. 5. Da tentação. 6. De enfermidades.

II. O motivo de reforço. — 1. A exigência do apóstolo é digna do caráter de Cristo, pois é uma lei de equidade. 2. É compatível com o Espírito de Cristo. 3. É compatível com o exemplo de Cristo. 4. É dedutível dos preceitos de Cristo. 5. Tem a aprovação de Cristo. - Esboços.

Tendo cargas uns dos outros. - A metáfora é tomada a partir de viajantes que usavam para aliviar um do outro por transportar cargas uns dos outros, no todo ou em parte, de modo que possam mais alegremente e rapidamente ir em sua jornada. Como na arquitetura, todas as pedras não são adequadas para serem colocadas em todos os lugares do edifício, mas algumas abaixo e outras acima da parede, de modo que todo o edifício seja firme e compacto em si mesmo; assim, na Igreja, aqueles que são fortes devem apoiar os fracos. Os italianos têm um provérbio - Duro com duro nunca forma uma boa parede , o que significa que pedras calcadas umas sobre as outras sem argamassa para combiná-las formam apenas uma parede cambaleante que pode ser facilmente sacudida; mas se houver argamassa entre eles cedendo à dureza das pedras, faz o todo como um corpo sólido continuado, forte e estável, capaz de suportar o choque do aríete ou o tiro do canhão. Assim, aquela sociedade, onde todos são tão rígidos como pedras que não rendem um fio de cabelo uns aos outros, não pode ser firme e durável. Mas onde os homens são de natureza dócil, a sociedade é compacta, porque um carrega as enfermidades de outro. Portanto, os fortes devem apoiar os fracos, e os fracos os fortes; como no arco de um edifício, uma pedra carrega mutuamente, embora não igualmente, o fardo das demais; ou como cervos nadando sobre uma grande água facilitam uns aos outros colocando suas cabeças umas sobre as outras - o primeiro, não tendo ninguém para apoiá-lo, mudando de lugar e descansando sua cabeça sobre o mais traseiro. Assim, na providência de Deus, Lutero e Melancthon foram alegremente unidos. Melancthon temperou o calor e o zelo de Lutero com sua brandura, sendo como óleo para seu vinagre; e Luther, por outro lado, aqueceu sua frieza, sendo como fogo para seu congelamento. - Ralph Cudworth.

Associação (Sermão do Clube de Benefícios). — 1. Este plano de carregar os fardos uns dos outros não é bom apenas nos clubes de benefícios - é bom nas famílias, nas paróquias, nas nações, na Igreja de Deus. O que há nesta questão de prudência que faz uma das maiores diferenças entre um homem e um animal bruto? Muitos animais previram: o rato adormecido acumula bolotas contra o inverno, a raposa esconde a caça que não pode comer. A diferença entre o homem e a besta é que a besta previu apenas para si mesma, mas o homem previu para os outros também. 2. Da mesma forma com as nações. Se o rei e os nobres se empenharem totalmente para fazer boas leis e ver a justiça ser feita a todos, e os trabalhadores forem bem pagos, e se os pobres, por sua vez, forem leais e prontos para lutar e trabalhar por seu rei e seus nobres, então esse país não seja feliz e um grande país? 3. Da mesma forma com a Igreja de Cristo, a companhia de verdadeiros homens cristãos. Se as pessoas se amam e ajudam umas às outras e obedecem aos seus ministros e oram por eles, e se os ministros trabalham fervorosamente pelas almas e corpos de seu povo, e Cristo no céu ajuda tanto o ministro quanto as pessoas com Seu Espírito e Sua providência e proteção , se todos em toda a Igreja suportarem os fardos uns dos outros, então a Igreja de Cristo permanecerá de pé, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. - Charles Kingsley.

Suporte de carga

I. Diferentes tipos de encargos. — 1. Aqueles que são necessários. 2. Aqueles que são supérfluos. 3. Aqueles que são imaginários.

II. O que devemos fazer com eles? — 1. Reduza seu número ao limite da necessidade. 2. Espera-se que alguns deles carregemos nós mesmos. 3. Alguns podemos esperar que nossos amigos nos ajudem a carregar. 4. Podemos levá-los todos ao Senhor para que Ele os remova ou nos sustente sob eles.

Lições: — 1. Com a graça, os fardos são removidos ou aliviados. 2. Qual é a melhor maneira de ajudar os outros com seus fardos? ”Você alivia a sua carga ao aliviar a sua.” 3. Que nossos fardos sejam reduzidos a uma ordem de execução leve. - Homilética Mensal.

Simpatia Cristã Prática

I. Considere os fardos que você pode suportar pelos outros. — Todos terão que carregar fardos. Algum homem só pode suportar por si mesmo. Outros ele pode ser ajudado a suportar, como o fardo da tendência carnal, perseguição, ansiedade por entes queridos, aflição que não é punição.

II. Pense em como podemos carregar os fardos de outras pessoas. — 1. Podemos carregá-los em nossos corações em oração. 2. Podemos aliviar o fardo com uma ajuda amigável. 3. Podemos, pela força de nossas simpatias, cair sob o fardo de outros.

III. Carregar os fardos dos outros é o principal meio pelo qual podemos cumprir a lei de Cristo. — Nada nos dará tamanha semelhança com ele. Ele viveu apenas para os outros. Ele veio voluntariamente sob o peso das misérias do homem, sacrificando-se pela raça.

4. Considere a importância de obedecer a essa liminar. — 1. Para nosso próprio bem. 2. Para o bem dos outros. 3. Para a prosperidade da Igreja. — O Pregador Leigo.

Gal. 6:5. Suporte de carga

I. Existe o peso da responsabilidade pessoal. — Isso surge na formação do caráter.

II. Existe o fardo do trabalho árduo. - Entre as íngremes montanhas íngremes do Tibete, o viajante encontra longas procissões de chineses famintos e malvestidos, carregando enormes cargas de chá. Lá vão eles, escalam, escalam dia após dia as encostas ásperas das montanhas, cada um com seu grande fardo nas costas, os olhos fixos no chão, todos em silêncio, pisando devagar e apoiando-se em grandes varas com pontas de ferro, até o O líder da quadrilha dá o sinal para que parem e, após alguns minutos de pé, a carga pesada volta a cair nas costas e na cabeça, o corpo é novamente dobrado para o chão e a caravana volta a andar. Você não admira que, com uma tarefa tão monótona, esses pobres servos adquiram uma aparência sombria e estúpida, pouco melhor do que os animais de carga; e você sente pena daqueles em cujas vidas há uma rotina tão cansativa e enfadonha. No entanto, existem muitos que, para ganhar o pão de cada dia, precisam passar por uma tarefa semelhante.

III. Existe o fardo da tristeza — O amanhã habita sob as vestes de um rei tanto quanto sob a capa de um camponês; a estrela do nobre, o espartilho do guerreiro, a vestimenta de seda do cortesão não podem excluí-lo. Essa casa rural é uma imagem de paz que não podemos acreditar que haja preocupação ou lágrimas. Aquele castelo nobre entre árvores antigas é certamente elevado em sua grandeza calma acima de suspiros e tristezas. Ai de mim! não é assim. O homem é o inquilino de ambos, e onde quer que ele more, a tristeza certamente estará com ele.

4. Há um fardo que é errado carregar. — É um pecado e uma vergonha para você se você ainda está se arrastando sob o peso de uma transgressão não perdoada. O peso da culpa, o sentimento de que nosso pecado é grande demais para o sangue de Cristo expiar ou a graça de Deus perdoar - é errado carregar esse fardo. — Dr. James Hamilton.

Carregando nossos fardos sozinhos

I. A solidão de cada um de nós. — Uma das tendências desses tempos agitados é fazer com que esqueçamos que somos seres solteiros, almas desligadas. Cada grande estrela lançada como um átomo de ouro em pó no espaço pode parecer perdida em meio às centenas de milhões de mundos mais poderosos que os cercam; e ainda não; ele rola, sério em si mesmo, girando em sua própria órbita, enquanto suas estrelas-irmãs giram em volta de todos os lados. Ficamos separados um do outro. Devemos conservar lado a lado nosso próprio destino, devemos estar sozinhos com nossos fardos, não perdidos na floresta de vidas humanas.

II. Veja algumas formas desse fardo. — 1. Existe o fardo de ser ele mesmo. 2. O peso do dever. 3. O fardo da imperfeição e do pecado. 4. O fardo da tristeza. 5. O fardo de morrer sozinho. 6. Se um homem está perdido, ele está perdido sozinho; se salvo, ele é salvo sozinho. — O Pregador Leigo.

Todo homem tem seu próprio fardo.

I. Nenhum homem pode pagar um resgate por seu irmão, ou redimir sua alma da morte, ou satisfazer a justiça de Deus por seu pecado, visto que todo homem, pelo teor da lei, deve carregar seu próprio fardo e pelo evangelho ninguém pode ser nosso fiador, exceto Cristo.

II. Vemos a natureza do pecado que é um fardo para a alma. — É mais pesado que o cascalho da terra e a areia do mar.

III. Não devemos nos admirar que o pecado, sendo um fardo tão pesado, deva ser tornado tão leve pelos homens carnais, pois é um fardo espiritual.

4. Quanto mais um homem teme o peso de seus pecados, maior é a graça e a vida espiritual que ele tem, e quanto menos sente, mais deve suspeitar de si mesmo.

V. A maior parte do mundo está morta em seus pecados por não ter a sensação de sentir este pesado fardo.

VI. Devemos cuidar de cada pecado, pois não há pecado tão pequeno que não tenha o seu peso. — Muitos pequenos pecados condenarão tão facilmente quanto alguns grandes. Como a areia, embora pequena em quantidade, mas em grande número, afundará o navio como se estivesse carregado com o maior fardo.

VII. Sentindo o peso e o fardo de nossos pecados, devemos trabalhar para sermos aliviados; e isso é feito pelo arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. - Perkins.

Gálatas 6:6-10

NOTAS CRÍTICAS E EXPLICATIVAS

Gal. 6:6. Comunique-se àquele que ensina todas as coisas boas. — Vai compartilhar com ele as coisas boas desta vida. Enquanto cada um carrega seu próprio fardo, ele deve pensar nos outros, especialmente ao ministrar de seus bens terrenos às necessidades de seu mestre espiritual (ver 2Co 11:7; 11; Fil. 4:10; 1Tess. 2:6; 9; 1Ti 5:17-18).

Gal. 6:7. Deus não se zomba. — O verbo significa zombar com as narinas fechadas em desprezo. Desculpas para o liberalismo podem parecer válidas diante dos homens, mas não são diante de Deus.

Gal. 6:8. Aquele que semeia para sua carne. — Em sua própria carne, que se dedica ao egoísmo. Deve colher corrupção. — Destruição, que não é uma punição arbitrária da mentalidade carnal, mas é seu fruto natural; a carne corrupta produz corrupção, que é outra palavra para destruição. A corrupção é a culpa e a corrupção o castigo.

Gal. 6:9. Não nos cansemos: colheremos, se não desfalecermos. — “Cansado” refere-se à vontade; “Desmaiar” para relaxamento dos poderes. Ninguém deve desmaiar, como às vezes acontece em uma colheita terrestre.

PRINCIPAIS HOMILIAS DO PARÁGRAFO. - Gal. 6:6-10

Semeadura e Colheita Morais

I. A beneficência do ensinado para com o professor é semear a boa semente. - “Aquele que é ensinado na palavra, comunique-se ao que o ensina todas as coisas boas” (Gálatas 6:6). As coisas boas a que se refere, embora não se limitem ao bem temporal, certamente significam isso. Embora cada homem deva carregar seu próprio fardo, ele também deve ajudar a carregar o fardo de seu irmão. Especialmente o ensinado deve compartilhar com seu mestre espiritual todas as coisas necessárias. Mas a beneficência demonstrada para com o ministro nas temporalidades é a menor parte do dever, e para muitos a mais fácil. O professor e o aluno devem cooperar mutuamente no trabalho cristão e compartilhar as bênçãos espirituais. O verdadeiro ministro do evangelho está mais preocupado em obter a cooperação e simpatia dos membros de sua Igreja do que em assegurar seu sustento temporal. Se ele fielmente ministra a eles nas coisas espirituais, eles devem estar ansiosos para ministrar-lhe de seus bens mundanos, e ajudá-lo a promover a obra de Deus. Toda boa ação, realizada com espírito de amor e abnegação, é o plantio da boa semente.

II. Pela operação da imutável lei divina, a colheita corresponderá ao tipo de semente lançada e à natureza do solo em que é lançada. - “Não se engane; Deus não se zomba: tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Pois o que semeia para a sua carne”, etc. (Gl. 6:7-8). Os homens podem prejudicar uns aos outros, mas não podem enganar a Deus. Esperar que Deus semeie Sua generosidade sobre eles, e não deixe que Ele colha sua gratidão e serviço, é zombaria. Mas não é a Deus que eles enganam; eles se enganam. Afinal, cada um colherá o que semeia. O uso feito de nosso tempo de semeadura determina exatamente, e com uma certeza moral maior até do que aquela que governa no campo natural, que tipo de fruto nossa imortalidade produzirá. A eternidade para nós será o resultado multiplicado e consumado do bem ou do mal da vida presente. O inferno é apenas pecado maduro - podre maduro. O céu é o fruto da justiça. “Quem semeia para a sua carne colhe a corrupção” - a decadência moral e a dissolução do ser do homem. Este é o efeito retributivo natural de sua carnalidade. O homem egoísta gravita para baixo no homem sensual; o homem sensual descendo para o abismo sem fundo. “Quem semeia para o Espírito, colhe a vida eterna.” A sequência é inevitável. Como raças, é como. A vida brota da vida, e a morte eterna é a culminação da morte presente da alma a Deus e à bondade. A glória futura dos santos é ao mesmo tempo uma recompensa divina e um desenvolvimento necessário de sua fidelidade presente (Findlay, passim).

III. Semear a semente de boas ações deve ser processado com perseverança incansável. — 1. Porque a colheita com certeza virá. “Não nos cansemos de fazer o bem: porque no tempo devido colheremos, se não desfalecermos” (Gl 6:9). Aqui está o encorajamento para o trabalhador cansado e perplexo. Temos todos os nossos momentos de desânimo e decepção, e podemos imaginar que nosso trabalho é fútil e todo o nosso esforço inútil. Não tão. Estamos confundindo a colheita com a época da semeadura. ”No devido tempo” - no tempo de Deus, que é o melhor momento - “colheremos, se não desfalecermos”. Nossa colheita celestial está em cada ação séria e fiel, enquanto o carvalho com seus séculos de crescimento e toda a sua glória de verão dorme na taça de bolota, enquanto a colheita dourada adormece nas sementes sob sua cobertura de neve invernal. 2. Porque a oportunidade de fazer o bem está sempre presente. - “Quando temos oportunidade, façamos o bem a todos os homens, especialmente aos que são da família da fé” (Gl. 6:10). A vida inteira é nossa oportunidade, e cada dia traz seu trabalho especial. A oportunidade nunca deve ser buscada; está sempre presente. Não há um momento sem dever. Enquanto procuramos uma oportunidade mais conveniente, perdemos aquela que está mais perto de nós. Como membros da família da fé, sempre há trabalho suficiente a fazer - trabalho que nos habilita a fazer o bem em uma escala mais ampla - “a todos os homens”. O verdadeiro zelo pela Igreja amplia em vez de restringir nossas instituições de caridade. O afeto doméstico é o berçário, não o rival, do amor à nossa pátria e à humanidade.

Lições: — 1. Nossa vida presente é a época da semeadura de uma colheita eterna. 2. A qualidade da colheita futura depende inteiramente da semeadura atual. 3. O próprio Deus é o Senhor da colheita moral.

NOTAS SOBRE OS VERSOS

Gl. 6:6. Pastores e pessoas

I. É dever do povo dar a seus pastores não apenas fisionomia, mas sustento.

II. É a lei das nações, e uma conclusão baseada no patrimônio comum, que aqueles que se gastam, como uma vela, para iluminar os outros e para o bem comum de todos, sejam mantidos do estoque comum por todos.

III. Cada chamado é capaz de manter aqueles que nele vivem, portanto, não podemos pensar que o ministério, o chamado mais elevado, deva ser tão vil ou estéril que não possa mantê-los que o atendem.

IV. Os ministros são soldados, capitães e porta-estandartes do Senhor e, portanto, não devem ir à guerra às suas próprias custas.

V. Os ministros devem dedicar-se inteiramente à edificação da Igreja e à luta nas batalhas do Senhor. Devem, portanto, receber seu pagamento para atender a seu chamado sem distração.

VI. É ordenança de Deus que aqueles que pregam o evangelho vivam do evangelho. — Os ministros devem ser liberalmente providos, mas com moderação, para que não tragam todas as riquezas dos homens para suas bolsas. Aquele que deseja viver do evangelho deve ensinar o evangelho. Um benefício requer um dever e diligência nesse dever. — Perkins.

Manutenção ministerial. — 1. Vendo que os ministros de Cristo devem dedicar-se totalmente à obra do ministério e não se envolver com os negócios desta vida, portanto, o povo de Deus, no qual gastam suas forças, é obrigado por equidade comum a dar-lhes sustento mundano, para que não sejam desviados nem desencorajados em sua obra de zelar por almas. 2. Esta manutenção, embora deva ser moderada e não possa ocasionar orgulho, luxo e prodigalidade pela abundância, ainda assim deve ser liberal e digna de crédito, de modo que possa não apenas suprir necessidades urgentes, mas também que possam ter o que suprir as necessidades dos indigentes, para educar seus filhos para que possam se sustentar e ser membros lucrativos tanto da Igreja como da comunidade. 3. A manutenção da Igreja é devida apenas aos ministros que têm habilidade para pregar e são fiéis e trabalhadores diligentes na palavra. Aqueles que não estão aptos ou não querem pregar devem ser removidos de seus cuidados e não devem ser deixados devorar o sustento da Igreja, alimentando-se e matando de fome as almas das pessoas encarregadas de seus cuidados. — Fergusson.

Gal. 6:7-9. Semeadores enganados para a carne.

I. A solenidade da advertência do apóstolo. - Ele parece sugerir que tal é a maldade audaciosa do coração humano, que tem dentro de si tantos labirintos latentes de iniquidade, que eles podem se enganar quanto a suas apreensões daquilo que era certo diante de Deus, ou como à sua própria condição real aos Seus olhos; e ele lhes diz que Deus não é escarnecido por este pretenso serviço, que a Ele todos os corações estão abertos, e que em arbitragem imparcial e discriminatória Ele renderá a cada homem de acordo com suas ações. É triste ser enganado por um amigo, em nossa avaliação de saúde, em nosso cálculo de propriedade; mas um erro sobre o estado da alma - um véu dobrado sobre o coração de modo que ele não pode ver seu próprio desamparo e perigo - este é um estado em que o pensamento estremece ao conceber e descrever cuja portentosa linguagem não tem palavras que sejam suficientemente terrível. Não pode haver perigo mais iminente do que o seu. O cavaleiro impetuoso através da escuridão diante de quem o precipício vertiginoso boceja; o viajante descuidado para quem na floresta arborizada os bandidos estão de emboscada, ou sobre quem, da densidade da selva, o tigre espera para saltar; o homem que, olhando fracamente para cima, encontra o olhar cruel e ergueu a mão e o aço reluzente de seu inimigo implacável; aqueles de cuja condição você pode apenas imaginar mal, que em masmorras distantes e sob a tortura da crueldade de um tirano gemem por um vislumbre de um amigo ou vislumbre do dia; todos ao redor dos quais os perigos se espessam desesperadamente, e para quem, com os pés carregados com as novas do mal, os mensageiros do desastre vêm, como eles movem sua simpatia, como você estremece ao pensar em seu perigo, como você gostaria de se mexer para bravos esforços para resgatá-los ou adverti-los! Irmãos, seu próprio perigo é mais abrangente e infinitamente terrível.

II. A importância da declaração do apóstolo. — Temos em grande parte a construção ou a destruição de nosso próprio futuro — que nos pensamentos que abrigamos, nas palavras que falamos e nos atos silenciosos que, frisados no cordão do Tempo, são contados por algum anjo registrador como a história de nossas vidas de ano para ano, moldamos nosso caráter e, portanto, nosso destino para sempre. Existem três semeadores especiais na carne - o orgulhoso , o avarento e o ímpio. Eles são todos pecados espirituais - pecados dos quais a lei humana não toma conhecimento, e aos quais os códigos de jurisprudência terrestre não impõem nenhuma penalidade contundente. É maior a necessidade, portanto, de que esses pecados espirituais sejam revelados em toda a sua enormidade e mostrados em sua excessiva pecaminosidade e em seus salários desastrosos, a fim de que os homens sejam deixados sem desculpa se persistirem obstinadamente em acreditar em uma mentira. — W. M. Punshon.

Gal. 6:7-8. A Colheita Dupla

I. Nossa vida presente é uma prova moral para outro. — Até a morte é a nossa semeadura; depois da morte é a colheita segura e universal. Até a morte é nossa prova moral; depois da morte é a vida de retribuição judicial, tanto para os justos como para os injustos.

II. A vida humana tem um ou outro de dois grandes personagens e resultará em um ou outro de dois grandes resultados. — 1. Eles semeiam na carne que vivem sob a influência de suas inclinações e desejos naturais, agradando apenas a si mesmos e desprezando ou negligenciando a santa vontade de Deus. Eles vivem para o Espírito e toda a corrente de cujo ser foi sobrenaturalmente revertida sob a graça do evangelho. 2. Os semeadores para o Espírito vivem. E esta vida verdadeira e adequada do homem, em sua maturidade e perfeição plena, é a grande e gloriosa recompensa que, por indicação divina, acabará coroando os trabalhos dos semeadores para o Espírito. Os semeadores para a carne semeiam a semente que traz a morte. Mesmo agora, sua vida é a morte em rudimento, e no final eles devem colhê-la em seu desenvolvimento pleno e eterno. Existência degradada, existência miserável, existência eternamente degradada e miserável.

II. Estamos sujeitos a ilusões com respeito a essas grandes verdades. — Toda a história e experiência estão repletas de ilustrações de feitiços espirituais e malabarismos que os homens, movidos pelo potentado invisível do mal, praticam sobre si mesmos, para que possam reduzir a suas convicções a pecaminosidade do pecado e possam tonificar o estrondo dos grandes o sino da Escritura ameaça até o sussurro gentil de uma reprimenda amável. — J. D. Geden.

Sobre a diferença entre semear para a carne e para o Espírito.

I. O homem que semeia para sua carne. — É gastar nossas vidas fazendo essas obras da carne - empregar nosso tempo, nossos pensamentos e nosso cuidado em satisfazer as inclinações vãs, sensuais e egoístas que o mau estado do coração manifesta natural e continuamente. Saúde debilitada, doenças repulsivas, fortunas arruinadas, desejos frustrados, temperamentos amargos, infâmia e vergonha estão entre as coisas que geralmente vêm de andar após a carne.

II. O homem que semeia para o Espírito. — É viver sob a orientação do Espírito Santo de Deus e em cada parte de nossa conduta produzir os frutos do Espírito. Ele desfruta até mesmo agora do fruto de seu trabalho: paz interior e alegria, e uma esperança cheia de imortalidade. — Edward Cooper.

O Princípio da Colheita Espiritual

I. O princípio é este: “Deus não se zomba: tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” — Há dois tipos de bem possíveis aos homens - um apreciado por nosso ser animal, o outro sentido e apreciado por nossos espíritos. Colha o que você semeou. Se você semear vento, não reclame se sua colheita for um turbilhão. Se você semear para o Espírito, contente-se com uma recompensa espiritual, invisível, interior, mais vida e vida superior.

II. Os dois ramos da aplicação deste princípio. — 1. Semear na carne inclui aqueles que vivem em conflito aberto. 2. Aqueles que vivem em um mundanismo respeitável. 3. Semeando para o Espírito, a colheita é vida eterna. 4. A recompensa não é arbitrária, mas natural. A coisa colhida é a mesma coisa semeada, multiplicada cem vezes. Você plantou uma semente de vida, você colhe a vida eterna. - FW Robertson.

Gal. 6:7. Semeando e Colhendo em sua relação com a Formação do Caráter Individual. - Existem três tramas nas quais cada homem está perpetuamente empenhado em semear e colher - na trama de seus pensamentos, na trama de suas palavras e na trama de sua feitos. E há um depósito no qual as colheitas desses três lotes estão sendo secreta mas inequivocamente armazenadas - o depósito do caráter individual. A condição moral do homem hoje é o resultado inevitável de seus pensamentos, palavras e ações; sua individualidade é rica ou pobre de acordo com sua semeadura e colheita nesses respectivos campos.

I. O que quer que o homem semeie em pensamento, isso também colherá na formação, no tom e na tendência de sua natureza intelectual e moral. — 1. Pensamentos vãos. Se nos divertirmos indolentemente com pensamentos vãos e tolos, eles inevitavelmente produzirão uma safra do mesmo tipo. A mente será enfeitada com fantasias frágeis e inúteis, inflada com uma auto-importância muito consciente, e o resultado é ouvido na “gargalhada que proclama a mente vazia” e visto na arrogância pomposa do almofadinha intelectual (Pv. 13:16; Sl. 94:11). 2. Pensamentos orgulhosos - O homem dominado pelo orgulho é o mais lamentável dos objetos. Seu orgulho de nascimento não suportará investigação em três gerações, seu orgulho de status social é desprezado de uma forma que deixa uma ferida que nunca cura, seu orgulho de riqueza destruído por uma virada inesperada da roda da fortuna sempre girando, e seu orgulho de vida murchava com a respiração passageira do grande Destruidor. Mas ele colhe o que semeou. Ele semeou os dentes do dragão de pensamentos orgulhosos e orgulhosos, e o monstro cresceu e o devorou (Pv. 16:18). 3. Pensamentos de prazer pecaminoso. - Se permitirmos que a mente sonhe com prazeres proibidos, a flor da inocência é apagada para nunca mais ser substituída, a consciência fica indignada até que sua voz é abafada e apenas ouvida fracamente, uma vil o pensamento indulgente gera outro que é ainda mais vil, e a atmosfera moral da alma está envenenada. O que ele planta, ele colhe. 4. Bons pensamentos. — A mente que visa o estilo mais elevado de pensamento, recusando-se a tolerar a presença de um sentimento aviltante, que mantém sob controle a ninhada selvagem e selvagem de pensamentos malignos sempre procurando dominar e contaminar a mente, que cultiva uma imaginação casta e acalenta a caridade exaltada e altruísta que “não pensa o mal” - colhe o resultado em uma ascensão de vigor intelectual, na criação de um padrão mais nobre pelo qual julgar os homens e coisas, nos arrebatamentos ilimitados de um refinado e imaginação fértil, e no aumento de poder para fazer o mais alto tipo de trabalho para Deus e a humanidade.

II. Tudo o que o homem semear com palavras, ele também ceifará. — 1. Palavras amargas e rancorosas. Se um homem estuda quanto de veneno rancoroso ele pode embalar em uma única frase, como ele pode habilmente aguçar e afiar o fio de suas palavras para fazer a ferida mais profunda e levantar a tempestade mais violenta de irritação e mal-estar, inalterável conforme o curso da natureza, a colheita com certeza virá. ”Nossas palavras indelicadas voltam para o poleiro.” O homem que ofende com sua língua é o fole do diabo com o qual ele explode as fagulhas de contenda e contenda, e chuvas de brasas com certeza cairão sobre si mesmo para espalhar e destruir. 2. Palavras falsas. - Se deliberadamente e maliciosamente inventarmos uma mentira, e dissermos a mesma com humildade sussurrada e comiseração hipócrita, tão certo quanto há justiça nos céus, a mentira voltará com terrível recompensa sobre a cabeça de quem o originou. 3. Palavras gentis e amorosas. - Se falarmos com o espírito mais gentil dos outros, especialmente na ausência deles, se defendermos um amigo injustamente caluniado e o defendermos com dignidade e fidelidade, se estudarmos para evitar palavras que não podem deixar de lamentar e irritar, então, como semeamos, colheremos - colheremos a satisfação tranquila da inofensividade consciente e, o melhor de tudo, a aprovação divina. ”O céu ao sol vai retribuir o tipo.”

III. Tudo o que o homem semear em obras, ele também colherá. — 1. Atos cruéis. Se tivermos um prazer selvagem em torturar animais, pássaros ou insetos, se tramarmos como podemos infligir a mais intensa dor a nossos semelhantes, se zombarmos da angústia e angústia de outros que não fazemos nenhum esforço para aliviar, inevitavelmente colheremos a colheita - colheremos no abraço e degradação de nossas sensibilidades mais delicadas, colheremos na tempestade de rebelião e retaliação que aqueles que ultrajamos lançarão sobre nós. 2. Atos egoístas. - Se vivermos para nossa própria gratificação egoísta, indiferentes aos direitos e infortúnios dos outros; se nos rendermos a um espírito cobiçoso, vivendo pobres para que possamos morrer ricos - como semeamos, colhemos. Aquilo que vivíamos para desfrutar deixa de nos gratificar, e nossos sentimentos mais nobres são enterrados em meio ao lixo de nossa própria sordidez. 3. Atos generosos e nobres. - Se almejamos a elevação de nós mesmos e dos outros, se buscamos agir no mais alto nível de retidão e verdade, se formos diligentes, incansáveis e persistentes em fazer o bem, então no devido estação, colheremos a colheita - colheremos em uma nobreza de caráter elevada e expansiva, em uma influência intensificada e capacidade ampliada de fazer o bem, e no enriquecimento eterno do elogio divino, “Muito bem.”

Não te deixes enganar. - Esta frase ocorre várias vezes como prefácio de advertência, parecendo indicar assim que o assunto da advertência é aquele sobre o qual somos especialmente sujeitos a engano, e ao examinarmos descobrimos que a observação justifica a presunção. Estamos, portanto, protegidos contra qualquer engano quanto às seguintes verdades práticas importantes:-

I. A influência contaminante das más associações (1Co. 15:33).

II. A responsabilidade pessoal de cada um por seu próprio pecado (Tg. 1:16).

III. A entrada no céu condicionada ao caráter (1Co 6:9).

4. O destino humano, uma vez estabelecido, é irreversível (Gl. 6:7). - British and Foreign Evangelical Review.

Gal. 6:8. Semeando para o Espírito

I. O homem natural não deseja a imortalidade. — Ele não foi tomado pelo desejo sincero e real de uma vida futura; mas ele está totalmente preso a este mundo em todos os seus pensamentos, objetivos e desejos :ele identifica a vida e a existência juntamente com este mundo, e a vida fora deste mundo é um mero nome para ele. Ele está encerrado dentro das paredes da carne e dentro do círculo de seus próprios objetivos e projetos presentes.

II. O homem espiritual tem um forte desejo de imortalidade, e é o início e o fundamento da vida religiosa que ele leva aqui. Todo campo de ação se torna sem importância e insignificante em comparação com simplesmente fazer coisas boas, porque nesse simples exercício de bondade está a preparação para a eternidade.

III. O homem natural e o espiritual são separados um do outro por essas distinções - um deseja a vida eterna, o outro não. O sucesso de um perece com a vida corruptível a que pertence; o sucesso do outro perdura por todas as idades do mundo vindouro. - JB Mozley.

A Lei da Retribuição

I. Vemos a justiça de Deus - Sua generosidade e severidade. — Sua generosidade em recompensar os homens acima de seus méritos; Sua severidade em punir pecadores de acordo com seus méritos.

II. Esta doutrina, de que devemos beber o que preparamos, colher o que semeamos, e que os homens têm graus de felicidade ou miséria responsáveis por suas obras, nos tornará mais cuidadosos para evitar o pecado.

III. Ele serve como um conforto contra a desigualdade; enquanto os ímpios florescem e os piedosos vivem no desprezo, chegará o tempo em que cada um colherá como semeou.

4. Isso contraria a presunção daqueles que prometem a si mesmos impunidade contra o pecado e imunidade de todos os julgamentos de Deus, apesar de continuarem em suas más práticas. - Perkins.

Gal. 6:9. Contra o cansaço em fazer o bem. - 1. Existe o temperamento predominante de nossa natureza, o amor ao conforto - horror ao trabalho duro. 2. A relutância e a aversão são maiores quando o trabalho é ordenado por autoridade externa - a vontade imperativa de uma potência estrangeira. 3. No serviço de Deus há muitas coisas que não parecem para nós. 4. Existe um princípio de falsa humildade - o que significa o pouco que posso fazer? 5. A reclamação de cooperação deficiente. 6. Na causa de Deus, o objetivo e efeito de fazer o bem são muito menos palpáveis do que em algumas outras províncias de ação. 7. No entanto, o dever expressamente prescrito é uma coisa absoluta, independentemente do que os homens podem prever de seus resultados. 8. Existe a consciência e o prazer de agradar a Deus. 9. Que alívio o homem obteve cedendo ao cansaço? 10. Nossa grave responsabilidade é por fazer um uso diligente, paciente e perseverante dos meios que Deus realmente nos deu. - J. Foster.

A apatia é uma de nossas provações. - 1. Porque, como em tudo o mais, também em nosso crescimento espiritual, ficamos inevitavelmente desapontados com muitas de nossas expectativas. 2. A tentação do cansaço não é sinal de que o homem assim tentado não é um verdadeiro servo de Deus, embora este seja, muitas vezes, o primeiro pensamento que vem à mente. Não é pecado sentir-se cansado; o pecado é estar cansado - isto é, deixar o sentimento dominar nossa conduta. 3. Esperamos um tipo de plenitude de satisfação no serviço de Deus que não obteremos tão cedo quanto imaginamos que iremos obter. 4. Você está muito enganado em sua crença de que orações anteriores e resoluções anteriores foram em vão e não produziram frutos porque nenhum fruto é visível. 5. No devido tempo, descobriremos que valeu a pena perseverar em tentar servir a Cristo. — Dr. Temple.

Bem feito

I. Comparado com profissão infrutífera. — É possível ter uma noção clara da verdade cristã e falar bem, mas ser ocioso e inútil.

II. Comparado com padrões equivocados. — É fácil fazer o que os outros estão fazendo; mas eles estão indo bem? A prática deve ser guiada por preceitos sagrados.

III. Comparado com motivos errados. — Muitos tomam o cuidado de fazer o que é literalmente a coisa certa, mas o fazem com motivos básicos. Os motivos corretos são - amor (2Co_5:14), gratidão (Salmos_116:12), compaixão (2Co_5:11), desejo de imitar a Cristo. Todo fazer o bem é humilde e renuncia a si mesmo. - O Pregador Leigo.

“Colher se não desmaiarmos.” — A imagem é agrícola.

I. Pontos de semelhança. — 1. A colheita material é de dois tipos - ervas daninhas e grãos dourados. 2. A colheita espiritual é de dois tipos - corrupção e vida eterna. 3. Uma combinação de agências. (1) Para a colheita do material, a semente, o solo e os elementos trabalham com os esforços do agricultor. (2) Para a colheita espiritual, a semente da palavra e o poder de Deus devem cooperar com o arbítrio do homem. 4. Quanto às dificuldades. (1) A estação pode ser muito chuvosa, muito seca ou muito quente, ou um exército de insetos pode atacar o grão em crescimento. (2) Os inimigos da colheita espiritual são o mundo, a carne e o diabo.

II. Pontos de contraste. — 1. A colheita material é anual, a espiritual é eterna. 2. Há épocas tão desfavoráveis que todos os esforços do fazendeiro se provam em vão; a colheita espiritual nunca falhará. 3. A seca de um ano pode ser compensada pela abundância do próximo ano, mas a eternidade não pode compensar o que foi perdido no tempo.

III. Incentivos. — 1. ”Nosso trabalho não é vão no Senhor.” 2. “No devido tempo, colheremos, se não desmaiarmos.” 3. A colheita será gloriosa e eterna. — Homilética Mensal.

Gal. 6:10. Em fazer o bem

I. É nosso dever fazer o bem. — Este dever é reforçado tanto pelas palavras quanto pelo exemplo de Cristo. O cristianismo não apenas exige que seus adeptos se abstenham do mal, mas exige seu serviço ativo.

II. Ao fazer o bem, o homem atinge a verdadeira nobreza de caráter. — Os personagens da história que mais nos fascinam não são os de eminentes estadistas ou cientistas, mas aqueles que se destacaram por sua filantropia. Vemos neles uma dignidade moral única. Que reversões nas estimativas humanas de caráter ocorrerão quando o padrão divino de grandeza for apelado!

III. Ao fazer o bem, encontramos a verdadeira felicidade. — Deus nos constituiu de tal maneira que o exercício de nossas paixões malévolas produz insatisfação interior, enquanto o exercício de afeições benevolentes é acompanhado da maior alegria. Há um verdadeiro luxo em fazer o bem. — Preacher's Magazine.

A oportunidade de beneficência

I. Que coisa preciosa é a oportunidade. — As pessoas falam sobre arranjar tempo para este ou aquele propósito. O tempo é realmente feito para nós, só que somos muito ociosos ou muito descuidados para usá-lo para o fim adequado. Oportunidades de utilidade são de ocorrência frequente; eles costumam ir e vir com rapidez. Eles devem ser apreendidos como você faria com um amigo que passa na rua.

II. A vida inteira é uma oportunidade. — Existe uma vida útil, uma vida verdadeira, uma vida nobre, embora todas as vidas devam conter uma infinidade de oportunidades negligenciadas. Como uma série de oportunidades, seu registro é lamentavelmente imperfeito. Como uma oportunidade, não é totalmente indigno do exemplo de Cristo. Deixe-nos ter um fio de intenção correta percorrendo a vida. Tenhamos um propósito ativo de benevolência — um desígnio constante de amor. A contínua oportunidade da vida deve ser aproveitada, se as oportunidades particulares da vida devem ser aproveitadas da melhor maneira.

III. O campo da beneficência é muito amplo. — Onde quer que se encontrem os homens, podemos fazer-lhes bem. Tocamos apenas algumas pessoas, mas cada uma delas está em contato com outras. Fazer grandes coisas com grandes poderes é bastante fácil; mas as coisas assim feitas podem ser desfeitas. A glória do Cristianismo sempre foi que ele faz grandes coisas com pequenos poderes, ou poderes que os homens consideram pequenos; e os resultados de seu trabalho permanecem. O bom trabalho realizado por muitas mãos é melhor do que a filantropia ampliada de um indivíduo; pois o que é isso senão o esforço de um homem para reparar a negligência de mil?

4. Embora todos os homens tenham direito à nossa benevolência cristã, alguns têm direito a uma parte especial. — Um homem não se torna um cidadão melhor quando rejeita sua própria família e negligencia seus deveres em casa. Pelo contrário, o mais nobre filantropo é o mais afetuoso dos pais e maridos, e quem ama mais amplamente no mundo, ama mais intensamente em sua própria casa. Assim será conosco em nossa caridade cristã. Começaremos com aqueles que são chamados pelo nome comum e adoram o Senhor comum e, a partir deles, prosseguiremos, com nossa energia não exaurida, mas antes renovada, para a grande massa da humanidade. — Edward C. Lefroy.

Fazendo bem

I. Devemos fazer o bem apenas com o que é nosso. — Não podemos cortar uma grande e generosa lasca do pão de outro homem; não podemos roubar de um para dar a outro, ou lidar injustamente com alguns para que possamos ser misericordiosos com os outros.

II. Devemos fazer o bem com alegria e entusiasmo. — Que mais grátis do que um presente; portanto, não podemos bancar os vendedores ambulantes ao fazer o bem, pois isso prejudica a excelência do presente.

III. Devemos fazer o bem para não nos incapacitarmos para sempre fazendo o bem. — Então comece a fazer o bem para que possamos continuar.

IV. Devemos fazer todo o bem que pudermos dentro do alcance de nossa vocação e impedir todo o mal.

V. Devemos fazer o bem a todos. — 1. Com base no amor e na beneficência. 2. Deus é bom e generoso com todos. 3. Faça o bem aos outros como gostaríamos que eles deveriam fazer a nós. 4. Nossa profissão e a recompensa que buscamos exigem que façamos isso.

VI. Não há possibilidade de fazer o bem aos outros depois desta vida. — Perkins.


Gálatas 6:11-13

NOTAS CRÍTICAS E EXPLICATIVAS

Gal. 6:11. Vês como é grande a carta que escrevi com minhas próprias mãos. — Neste ponto, o apóstolo pega a caneta de seu amanuense e escreve o parágrafo final com sua própria mão. Devido à fraqueza de sua visão, ele escreveu em letras grandes. Ele, portanto, dá ênfase à importância dos assuntos discutidos na epístola.

Gal. 6:12. Para que não sofram perseguição pela cruz de Cristo. - Eles escapariam da amargura dos judeus contra o Cristianismo e da ofensa da cruz, tornando a lei mosaica uma preliminar necessária.

Gal. 6:13. Pois nem eles próprios guardam a lei. - Estão longe de ser sinceros que selecionam arbitrariamente a circuncisão de toda a lei, como se observá-la fosse substituir a não observância do resto da lei. Para que eles possam se gloriar em sua carne. - Para que possam gabar-se de sua submissão ao rito carnal, e assim ganhar crédito com os judeus por fazerem proselitismo.

PRINCIPAIS HOMILIAS DO PARÁGRAFO. — Gal. 6:11-13

Exposição apostólica de falsos mestres.

I. O apóstolo dá ênfase especial à sua advertência ao concluir sua epístola com sua própria caligrafia. - “Vedes como é grande a carta que vos escrevo de minha própria mão” (Gl. 6:11). O apóstolo geralmente ditava suas epístolas a um amanuense, exceto a saudação final, que ele mesmo escreveu por meio de autenticação. Neste ponto da epístola aos Gálatas, ele parece ter tirado a caneta das mãos do amanuense e, com sua própria mão, escrito as sentenças finais em caracteres claros e em negrito, dando assim a maior ênfase possível e solenidade às suas palavras. Eles são um pós-escrito, ou epílogo, da epístola, relatando com brevidade incisiva o peso de tudo o que estava no coração do apóstolo dizer a esses Gálatas perturbados e abalados. Ele deseja reprimir em seus leitores emocionais as advertências que já havia expressado contra os falsos mestres, para assegurar-lhes de sua intensa consideração por seu bem-estar e para enfatizar ainda mais o perigo de sua atitude hesitante. Quanto mais aparente e iminente o perigo, mais alto e sério é o aviso expresso.

II. É mostrado que a política dos falsos mestres era evitar o sofrimento relacionado com a ignomínia da cruz de Cristo. - “Eles o obrigam a ser circuncidados, apenas para que não sofram perseguição pela cruz de Cristo.” (Gl. 6:12). Os falsos mestres eram realmente covardes, embora fossem os primeiros a se ressentir com essa acusação. Eles queriam misturar a velha fé com a nova, para enredar os novos convertidos cristãos com as observâncias mosaicas. Se eles conseguissem persuadir os cristãos gentios a serem circuncidados, eles propiciariam a ira de seus parentes israelitas e os dispunham a considerar a nova doutrina mais favoravelmente. Eles iriam, com impiedosa imprudência, roubar do crente todos os seus privilégios em Cristo, a fim de fazer um escudo para si mesmos contra a inimizade de seus parentes. Covardes de coração, eles tinham mais medo da perseguição do que ansiosos para saber e propagar a verdade. Se um homem deseja ser cristão, não pode evitar a cruz; e tentar evitá-lo não livrará do sofrimento. Na verdade, é um medo covarde que se recusa a adotar a verdade porque pode causar dor. ”Nenhum servo de Cristo”, diz Agostinho, “está sem aflições. Se você espera ficar livre da perseguição, você ainda nem começou a ser um cristão.”

III. A falta de sinceridade dos falsos mestres era aparente em não guardar a lei eles próprios, mas em se gabar do número de seus convertidos à sua observância externa. - “Pois nem os circuncidados guardam a lei; mas deseja que você seja circuncidado, para que eles possam se gloriar na sua carne “(Gal. 6:13). Os judaístas não eram apenas covardes, mas falsos. Não era a glória da lei que eles estavam preocupados, mas seu próprio sucesso. Se eles tivessem tentado converter os pagãos, por mais imperfeito que fosse seu credo, eles teriam merecido algum respeito; mas, como alguns perturbadores religiosos de hoje, eles selecionaram como presa aqueles que já eram convertidos. Eles praticaram seus truques com a inexperiência dos jovens crentes, pois esperavam reunir daquela classe o maior número de prosélitos dos quais se gabar. “A política deles era desonrosa tanto em espírito quanto em objetivo. Eram falsos para com Cristo, em quem professavam crer, e para com a lei que pretendiam guardar. Eles estavam voltados para os dois lados, estudando o caminho mais seguro e não o mais verdadeiro, ansiosos na verdade por serem amigos ao mesmo tempo do mundo e de Cristo. Sua conduta encontrou muitos imitadores, em homens que fazem da piedade um meio de ganho, cuja conduta religiosa é ditada por considerações de interesse próprio mundano. Patrocínio de negócios, promoção profissional, uma aliança familiar tentadora, a entrada em algum círculo seleto e invejado - tais são as coisas pelas quais os credos são trocados, pelos quais os homens colocam suas almas e as almas de seus filhos conscientemente em perigo.”

Lições: — 1. O falso professor pode causar muitos danos e perdas espirituais. 2. Ele sucumbe na presença de sofrimento. 3. Ele está mais ansioso pelo sucesso público do que pela divulgação da verdade.

GERM NOTAS SOBRE OS VERSOS

Gal. 6:12. O Odium da Cruz de Cristo.

I. A história da cruz. — É uma história de pecado da nossa parte e de sofrimento da parte de Cristo. Que mudança foi produzida no aspecto moral do universo pela pregação da cruz!

II. O ódio conectado com a cruz. — Ainda há ódio e sofrimento relacionados com a cruz; de alguma forma, sofreremos perseguição por isso. Se levarmos uma vida santa, então sofrimento, perseguição, reprovação, ódio e má vontade, sarcasmo, humor, ridículo e depreciação serão lançados sobre nós. Foi dito por um, quando vários foram expulsos de uma de nossas universidades, que “se alguns são expulsos por terem muita religião, é hora de começar a perguntar se não há alguns que têm muito pouco.” Se falamos do opróbrio da cruz, o que deve ser esse opróbrio? Não que você tenha muita religião, mas que você tem muito pouca, e muitos de vocês não têm nenhuma.

III. Quanto aos que sofrem perseguição por causa da cruz, é a maior honra possível ser ridicularizados, ridicularizados e insultados por causa do Salvador. Se o espírito dos mártires nos influenciasse, não haveria como evitar a perseguição por causa da cruz, mas o sofrimento seria recebido com alegria. - O Púlpito.

Cristianismo e perseguição

I. Devemos suspeitar que nossos corações não são sadios, nem nossa prática é sincera, quando todos os homens falam bem de nós.

II. Não devemos ficar desanimados, embora nunca haja tantos que fazem oposição, ou tão poderosos que levantem perseguição contra nós.

III. Que não pensamos que é estranho quando encontramos aflição ou encontramos perseguição. O evangelho e a perseguição andam de mãos dadas ou se seguem um ao outro inseparavelmente. — Perkins.

Gal. 6:13. Vanglória Vazia

I. Quando os professores professos não praticam as virtudes que impõem aos outros.

II. Quando o zelo pela observância de ritos externos disfarça a falta de piedade pessoal.

III. Quando o sucesso é buscado simplesmente para ser capaz de se gabar do sucesso.

Gálatas 6:14-15

NOTAS CRÍTICAS E EXPLICATIVAS

Gl. 6:14. Deus me livre de me gloriar, a não ser na cruz. — O grande objeto de vergonha para eles, e para todos os homens carnais, é o grande objeto de glória para mim. Por quem o mundo está crucificado para mim. — Pela Sua cruz, a pior das mortes, Cristo destruiu todos os tipos de morte. As ordenanças legais e carnais são meramente externas e elementos do mundo. Ser crucificado para o mundo é estar livre do mundanismo e de tudo o que torna os homens escravos das fascinações das criaturas.

Gal. 6:15. Mas uma nova criatura. — Todas as distinções externas não são nada. A cruz é o único tema digno de glória, pois traz uma nova criação espiritual.

PRINCIPAIS HOMILIAS DO PARÁGRAFO. — Gal. 6:14-15

Glória na cruz

I. Por causa das grandes verdades que ele revela. - “Mas Deus me livre de gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6:14). “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” é uma frase abrangente que significa toda a obra redentora de Cristo - a salvação efetuada para a raça por Sua crucificação e morte na cruz. O problema de como Deus pode perdoar pecados sem qualquer violação em Seu governo moral, ou obscurecendo o brilho de Suas perfeições, é resolvido na cruz. Deus é grande no Sinai. Os trovões O precedem, os relâmpagos O acompanham, a terra treme, as montanhas caem em fragmentos. Mas existe um Deus maior do que este. No Calvário, pregado na cruz, ferido, com sede, morrendo, Ele clama: “Pai, perdoa-lhes; Eles não sabem o que fazem!” Grande é a religião do poder, mas maior é a religião do amor. Grande é a religião da justiça implacável, mas maior é a religião da misericórdia perdoadora. A cruz era o tema principal da pregação do apóstolo e o assunto principal e exclusivo de sua glorificação.

II. Por causa de seu contraste com o cerimonialismo estéril. - “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão vale coisa alguma, nem a incircuncisão” (Gl. 6:15). Para os judeus, a circuncisão era tudo. Pela cruz, o judaísmo, como meio de salvação, é totalmente abolido. A incircuncisão inclui todo o paganismo gentio. Antes da cruz, todas as religiões pagãs devem perecer. O culto gentio nunca teve a intenção de suplantar os costumes judaicos; ambos são excluídos como inúteis na salvação humana. Os devotos da forma e da cerimônia tendem a se desenvolver em fanatismo e orgulho; os inimigos do ritualismo correm o risco de transformar sua oposição em religião; e ambas as partes se entregam a recriminações que são estranhas ao espírito do Cristianismo. ”Assim, atropelo o orgulho de Platão”, disse o cínico, ao pisar nos suntuosos tapetes do filósofo; e Platão respondeu com justiça: “Você faz isso com maior orgulho”. O cerimonialismo é estéril e não vale a pena disputar. Não é nada; Cristo é tudo, e a cruz o único assunto digno da ostentação do cristão.

III. Por causa da mudança moral que ela efetua. - “Mas uma nova criatura” - uma nova criação (Gal. 6:15). No lugar de um cerimonialismo morto, o evangelho planta uma nova criação moral. Isso cria um novo tipo de personagem. A fé na cruz afirma ter produzido não um novo estilo de ritual, um novo sistema de governo, mas novos homens. O cristão é a “nova criatura” que ele gera. A cruz deu origem a uma nova civilização e é um símbolo conspícuo nas melhores obras de arte. Ruskin, descrevendo as glórias artísticas da Igreja de São Marcos em Veneza, diz: “Aqui estão todas as sucessões de imagens lotadas que mostram as paixões e os prazeres da vida humana simbolizados juntos, e o mistério de sua redenção: para o labirinto de tecidos linhas e imagens mutáveis levam sempre finalmente à cruz, erguida e esculpida em todos os lugares e sobre todas as pedras, às vezes com a serpente da eternidade enrolada em volta dela, às vezes com pombas sob seus braços e doce erva crescendo de seus pés; mas conspie principalmente no grande rio que cruza a igreja diante do altar, erguido em brasonaria brilhante contra a sombra da abside. É a cruz que é vista pela primeira vez e sempre queimando no centro do templo, e cada cúpula e cavidade de seu telhado tem a figura de Cristo na altura máxima, elevada em poder ou retornando em julgamento.” O verdadeiro poder da cruz não é artístico, literário ou político, mas moral. É uma força espiritualmente transformadora que penetra e guia todas as formas de progresso humano.

4. Por causa da identificação pessoal com seu triunfo sobre o mundo. - “Por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6:14). Assim como o mundo do prazer febril, das ordenanças legais, foi conquistado pela cruz, a fé do apóstolo no crucificado deu-lhe a vitória sobre o mundo, de modo que perdeu todo o poder de encantar ou intimidar. O mundo do mal está condenado, e o poder da cruz está operando sua derrota final. Eu vi uma fotografia curiosa do que pretende ser um retrato do Salvador nos dias de Sua carne, e que por uma manipulação sutil do artista tem uma representação dupla. Quando você olha pela primeira vez para a imagem, você vê os olhos fechados do Sofredor, e o rosto mostra uma expressão de dor e cansaço; mas quando você olha atentamente, os olhos fechados parecem se abrir suavemente e brilhar sobre você com a luz do reconhecimento amoroso. Assim, ao contemplar a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, ela parece-lhe o símbolo do sofrimento e da derrota, mas ao manter os olhos firmemente fixos nela, a cruz gradualmente assume a glória de uma coroa brilhante, incorruptível, imaculada e que não desaparece.

Lições: — 1. A cruz é o resumo sugestivo da verdade salvadora. 2. A cruz é o instrumento poderoso das mais altas conquistas morais. 3. A cruz é o tema mais elevado da glória do crente.

NOTAS SOBRE OS VERSOS

Gal. 6:14. Cristo crucificado

I. Por Cristo crucificado temos reconciliação com Deus, remissão de pecados e aceitação à vida eterna.

II. Temos a paz de Deus, paz com os homens, com nós mesmos, com as criaturas.

III. Recuperamos o direito e o título que tínhamos na criação a todas as criaturas e bênçãos de Deus.

4. Todas as aflições deixam de ser maldições e punições, e se tornam provas ou correções.

V. Aqueles que podem verdadeiramente se gloriar na cruz estão mortos para o mundo e o mundo para eles.

VI. Somos ensinados a nos comportar no mundo como homens crucificados e mortos, não a amar, mas a renunciar e abandoná-lo. - Perkins.

Glória na Cruz de Cristo

I. Nós nos gloriamos na doutrina da cruz - a justificação dos homens culpados por meio de um sacrifício propiciatório - por causa de sua antiguidade. — Foi ensinado por patriarcas e profetas, a lei do sacrifício era seu grande registro hieroglífico, os primeiros sacrifícios eram seus tipos, o primeiro pecador despertado com sua carga de culpa caiu sobre esta rocha e foi apoiado, e pelo sacrifício de Cristo o último pecador salvo será ressuscitado para a glória.

II. Porque é uma parte importante da revelação do Novo Testamento.

III. Como proporcionando o único fundamento seguro de confiança para um pecador arrependido.

4. Por causa de seus efeitos morais. — Não apenas nas superstições e idolatrias que destruiu, nas nações bárbaras que civilizou, nos costumes cruéis que revogou e na influência bondosa que derramou sobre as leis e modos das nações; mas em seu efeito moral sobre os indivíduos, produzindo o mais ardente amor a Deus e estimulando a benevolência para com todos. - Richard Watson.

A verdadeira glória do cristão

I. A disposição da mente denotada pelas expressões - “O mundo está crucificado para mim; Estou crucificado para o mundo.” — 1. A natureza disso - uma ruptura total com o mundo. 2. As gradações de que admite. Morto para a avareza e o orgulho - com respeito ao esforço e progresso real - com respeito à esperança e fervor. 3. A dificuldade, a amargura de fazer um sacrifício tão doloroso.

II. Em tal disposição consiste a verdadeira glória. — Comparação entre o herói deste mundo e o herói cristão. O herói tira sua glória da grandeza do mestre a quem serve, da dignidade das pessoas que o precederam na mesma carreira honrosa, do brilho de suas realizações, das aclamações que suas façanhas provocam. Quanto mais o herói cristão!

III. Só a cruz de Cristo pode nos inspirar esses sentimentos. — Se o considerarmos em relação à culpa atroz daqueles que o desprezam, em relação às provas ali mostradas do amor de Cristo, nas provas que fornece da doutrina de Cristo e em relação à glória que se seguirá. — Saurin.

A cruz, um fardo ou uma glória

I. Existe a disciplina constante e comum da vida humana. - A vida quando é séria contém mais ou menos sofrimento. Há uma batalha entre o bem e o mal, e essas misérias especiais são os hematomas dos golpes que enchem o ar, às vezes parecendo cair ao acaso e deixando perplexa nossa razão, porque não podemos nos elevar a tal altura de visão que absorva o todo campo de uma vez.

II. Existe a infelicidade de se sentir autocondenado. - Só a lei é uma cruz. O homem precisa de outra cruz - não a de Simão, mas a de Paulo. Ele o pegou e ficou leve em suas mãos. Ele o acolheu e brilhou com brilho, como se fosse emoldurado pelos raios de sol do céu.

III. O mesmo contraste espiritual, o mesmo princípio de diferença entre serviço obrigatório e voluntário, nos abre duas interpretações do sofrimento do próprio Salvador. — Nem a cruz de Simão nem a cruz de Paulo eram literal e realmente a cruz de Cristo. Seu charme era ter sido escolhido. Seu poder era ser gratuito. A cruz se torna gloriosa quando o Filho de Deus a pega; há bondade suficiente Nele para exaltá-la. Foi o símbolo daquele sacrifício onde o eu foi crucificado para sempre por amor. - FD Huntington.

A Cruz:

I. O refúgio do pecador.

II. O remédio do pecador.

III. A vida do pecador.

A Glória da Cruz.

I. A cruz era o emblema da morte.

II. Cristo não era apenas um Salvador morto, mas um Salvador condenado.

III. Um Salvador desgraçado, porque a cruz foi um tipo de castigo vergonhoso.

4. Paulo se gloriou na cruz porque é uma exibição da justiça de Deus.

V. Porque proclama Seu amor.

VI. A contemplação da cruz de Cristo nos ajuda a conquistar o mundo. - Newman Hall.

Glória na Cruz.

I. Os assuntos em que o apóstolo se gloriava. — 1. Ele pode ter se glorificado em sua ancestralidade distinta. 2. Em sua educação polida. 3. Na moralidade de sua vida anterior. 4. Em sua extraordinária chamada ao apostolado. 5. Em sua alta posição eclesiástica. 6. Ele não se gloriava literalmente na cruz. 7. Nem na cruz metafórica. 8. Mas na cruz metonímica (1Co_1:17 ; Col_1:20).

II. As características da glória do apóstolo. — 1. Sua glória não foi meramente verbal, mas prática. 2. Não sectário, mas cristão e católico. 3. Não temporário, mas permanente.

III. As razões da glória do apóstolo. — 1. Aqui ele viu uma demonstração mais grandiosa do caráter divino e perfeições do que em qualquer outro lugar. 2. Esta foi a cena da vitória mais gloriosa já testemunhada. 3. Era o centro de todas as dispensações de Deus. 4. A cruz foi o incentivo mais poderoso para a verdadeira moralidade. 5. Daí fluíram todas as bênçãos da economia do evangelho. 6. Aqui foi feita uma expiação igual às necessidades de nosso mundo decaído.

Lições: — 1. Vejamos aqui a pureza da lei moral e a hediondez do pecado. 2. Que o pecador venha à cruz por perdão, pureza, paz e alegria. Antliff.

Glória na Cruz

I. O entusiasmo de Paulo expresso na exclamação do texto.

II. Uma das principais fontes de seu zelo está no assunto de seu entusiasmo. — 1. A cruz é um assunto adequado para a glória por simbolizar uma verdade infinita e ilimitada. 2. Porque é um fato eterno. 3. Porque é a base da justificação do homem e o símbolo da sua redenção.

III. Veja o resultado - a crucificação para o mundo. — A verdadeira solução da relação do cristão com o mundo reside no fato de que é uma separação não no espaço, mas no espírito. — J. Hutchison, em “Scottish Pulpit.”

Gl. 6:15. Visão Bíblica da Verdadeira Religião.

I. O que a verdadeira religião não é. — 1. Não é circuncisão nem incircuncisão. 2. Não é uma coisa externa. (1) Você não é religioso porque foi batizado. (2) Porque você é chamado de cristão e nasceu de pais cristãos. (3) Porque você frequenta a Igreja, assiste à Ceia do Senhor e é regular em suas devoções.

II. O que é a verdadeira religião. — 1. Não é algo externo, mas interno. Não é um novo nome, mas uma nova natureza. Uma nova criação descreve uma grande mudança no homem. 2. A grandeza dessa mudança mostra também o poder pelo qual ela é operada. A criação é uma obra divina. 3. O rito da circuncisão ensinou a necessidade da mudança. Embora fosse um selo da justiça da fé, era também um sinal da renovação interior e purificação do coração. O batismo na Igreja Cristã ensina a mesma verdade. Os textos das Escrituras que apresentam a natureza maligna do homem mostram a necessidade dessa grande mudança. - Edward Cooper.

A nova criatura. - A nova criatura é a única coisa aceitável a Deus. É a renovação de todo o homem, tanto no espírito de nossas mentes como nas afeições de nosso coração. Nem a substância nem as faculdades da alma são perdidas com a Queda, mas apenas as qualidades das faculdades, pois quando um instrumento está desafinado a falha não está na substância do instrumento, nem no som, mas no desproporção ou vibração no som; portanto, as qualidades somente são renovadas pela graça. Essas qualidades estão no entendimento ou na vontade e nas afeições. A qualidade do entendimento é o conhecimento; na vontade e nas afeições são justiça e santidade, ambas em verdade e sinceridade. A santidade cumpre todos os deveres da piedade, a retidão os deveres da humanidade, a verdade temperando ambas com sinceridade. — Ralph Cudworth.

A necessidade de uma nova natureza. - O corvo empoleirado na rocha onde afia o bico sangrento e, com olhos ávidos, observa as lutas de morte de um cordeiro infeliz, não consegue sintonizar sua voz coaxante com a música suave de um tordo; e, visto que é da abundância do coração que fala a boca, como poderia um pecador se controlar e cantar a canção dos santos? — Guthrie.

O novo nascimento começa nossa verdadeira vida. - Um estranho que passava pelo cemitério de uma igreja viu estas palavras escritas em uma lápide: “Aqui jaz um velho de sete anos.” Ele tinha sido um verdadeiro cristão apenas por aquele período de tempo.


Gálatas 6:16-18

NOTAS CRÍTICAS E EXPLICATIVAS

Gal. 6:16. Todos quantos andam de acordo com esta regra. — Da vida: uma regra direta para detectar desonestidade. Sobre o Israel de Deus. — Não o Israel segundo a carne, mas a semente espiritual de Israel pela fé.

Gal. 6:17. Trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus. — Os mestres judaicos se gloriavam nas marcas da circuncisão na carne de seus seguidores; São Paulo nas cicatrizes ou marcas do sofrimento por Cristo em seu próprio corpo - a marca de uma servidão honrosa.

Gal. 6:18. Irmãos. — Depois de muita repreensão e censura, ele se despede deles com a expressão amorosa de fraternidade como sua última palavra de despedida, como se Greatheart quisesse dizer: “Afinal, minha última palavra é, eu te amo, eu te amo”.

PRINCIPAIS HOMILIAS DO PARÁGRAFO — Gl. 6:16-18

Uma despedida digna e comovente

I. Suplica as melhores bênçãos para os verdadeiramente justos. - “A todos quantos andarem segundo esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles, e sobre o Israel de Deus” (Gl 6:16). A disciplina judaica e a cultura pagã são para sempre desacreditadas pela nova criação da virtude moral. A regra da vida interior renovada substitui as obras da carne condenada. Para todos os que procuram regular suas vidas de acordo com esta regra, o apóstolo invoca a paz e a misericórdia de Deus. “A paz é seguida pela misericórdia que a guarda e restaura. A misericórdia cura os retrocessos e multiplica os perdões. Ela adora consertar um coração partido ou uma Igreja alheia e distraída. Para os traidores da cruz, ele tem indignação severa e alarmes de julgamento. Para com seus filhos na fé, nada mais permanece em seu coração, a não ser paz e misericórdia. Como uma noite calma termina em um dia tempestuoso, esta bênção conclui a epístola tão cheia de contenda e agitação. Captamos nele mais uma vez o som da velha bênção, que através de toda tempestade e perigo sempre ressoa em ouvidos atentos à sua nota: “A paz estará com Israel” (Salmos 125:5).

II. Defende o tipo de sofrimento por lealdade a Cristo como prova conclusiva de autoridade. - “Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gl 6.17). O apóstolo justificou suficientemente sua autoridade por fatos e argumentos, e ele efetivamente silenciaria todos os sofismas sobre este assunto apontando triunfantemente para as marcas de sofrimento em seu próprio corpo recebidas no serviço de seu Mestre. Ele carregava essas marcas aonde quer que fosse, como o porta-estandarte de um exército que ostenta orgulhosamente suas cicatrizes. Nenhum homem teria sofrido como Paulo a menos que estivesse convencido da importância da verdade que recebera e de seu chamado sobrenatural para declará-la. O sofrimento é a prova de devoção e fidelidade. Para uma gravura do sofredor atormentado, espancado e faminto pela causa de Cristo e Seu evangelho, leia 2Co. 4:8-10; 11:23-28. Marcas de sofrimento são mais eloquentes do que palavras. A mais alta eminência de perfeição moral e influência não pode ser alcançada sem muito sofrimento. Na verdade, é uma natureza insensível que não é tocada pela visão de um sofrimento suportado heroicamente. A calma bravura dos primeiros cristãos sob a mais diabólica perseguição conquistou muitos convertidos à verdade.

III. Conclui com uma benção afetuosa. - “Irmãos, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. Amém” (Gl. 6:18). Colocar a palavra “irmãos” no final da frase, como no grego, sugere que, depois de muita repreensão e admoestação, o apóstolo se despede de seus leitores com a expressão calorosa de fraternidade. Apesar da inconstância da parte deles, seu amor por eles permanece o mesmo. Ele ora para que a graça de Cristo, a bênção distinta e abrangente da nova aliança, continue a repousar sobre eles e a exercer seu poder renovador e santificador sobre seu espírito, o lugar onde somente ele pode realizar seus mais marcantes triunfos. Perdão por sua deserção e confiança em sua restauração aos mais elevados privilégios e desfrute cristãos são os últimos pensamentos do ansioso apóstolo. Entre eles e a falência moral está a solicitude orante de um bom homem.

Aulas: — 1. Quando a discussão se esgota, a oração é o último recurso. 2. A oração vincula a bênção divina com a súplica humana. 3. As últimas palavras têm sobre elas uma eficácia solene e comovente.

GERM NOTAS SOBRE OS VERSOS

Gl. 6:16. O verdadeiro Israel de Deus

I. São aqueles que desfrutam pessoalmente da justiça interior que vem por meio da fé.

II. Que vivem de forma consistente com sua profissão espiritual e a verdade que abraçaram.

III. Desfrute das bênçãos divinas da misericórdia e da paz.

Gl. 6:17. Marcas do Senhor Jesus.
I. A palavra-quadro aqui apresentada. — 1. A figura - marcas de escravos , στίγματα. 2. Os fatos - as experiências históricas de Paulo (1Co 4:9-15 ; 2Co 11:23-30). 3. O desafio - “Que nenhum homem me perturbe”.

II. A sugestão que a imagem faz. — 1. Aquele que segue o Senhor Jesus deve esperar que alguns tentem perturbá-lo. 2. Aquele cujas marcas são mais evidentes será o menos perturbado. 3. Aquele que tem marcas pode se consolar em saber quanto seu Mestre pagou por ele. 4. Aquele que é possuído pode lembrar que seu Mestre possui e reconhece as marcas também. 5. Aquele que não tem marcas é um cristão melhor ou mais pobre do que o apóstolo Paulo. 6. Satanás se supera quando dá mais notas a um crente. 7. Um dia certo virá em que as marcas serão honrosas, pois o corpo da humilhação será como o corpo glorioso de Cristo. - Homilética Mensal.

Homens marcados

I. Homens mal marcados. — Pense nas marcas deixadas nos homens pela doença, intemperança, impureza, crime, pecado de qualquer espécie. O mal sempre deixará sua marca.

II. Homens bem marcados. — 1. Marcas cristãs - as marcas de Cristo. Paulo era o escravo de Cristo. Algumas de suas marcas por Cristo eram literais, como os vergões causados pelas hastes dos Césares romanos, as linhas vermelhas causadas por açoites nas sinagogas judaicas, as cicatrizes causadas por apedrejamentos repetidos. As marcas do cristão são principalmente espirituais - marcadas por confiança, gentileza, pureza, altruísmo. 2. Marcas distintas. - Marcadas para que possam ser reconhecidas. Se você tem as marcas de Jesus, confesse e obedeça a ele. 3. Marcas profundas. - Marcadas no corpo, sem rugas que podem ser facilmente removidas, mas descendo até a carne. Nossa vida cristã é frequentemente débil porque não é profunda. 4. Marcas pessoais. - As marcas de Jesus de nada valem a menos que você as possua. Nenhum homem pode realmente incomodá-lo se você levar gravadas em seu corpo as marcas de Jesus. — Tesouro do Pregador Local.

Sofrimento por Jesus

I. As cicatrizes dos santos para a manutenção da verdade são os sofrimentos, feridas e marcas do próprio Cristo, visto que são as feridas dos membros daquele corpo do qual Ele é a Cabeça.

II. Eles convencem os perseguidores de que são servos de Cristo que sofrem por causa da justiça.

III. Se os homens forem constantes em sua profissão - na fé e na obediência - as marcas de seu sofrimento são bandeiras de vitória. — Nenhum homem deve ter vergonha deles, não mais do que soldados de suas feridas e cicatrizes, mas de maneira santa para glória deles. Constantino, o Grande, beijou os buracos dos olhos de alguns bispos que os mandaram lançar para a profissão constante da fé em Cristo, reverenciando a virtude do Espírito Santo que neles brilhava. 1. Por sofrermos aflições físicas, tornamo-nos conformes a Cristo. 2. Eles nos ensinam a ter simpatia pelas misérias de nossos irmãos. 3. Nosso paciente suportando a aflição é um exemplo para os outros e um meio de confirmá-los na verdade. 4. Eles servem para nos limpar da ferrugem do pecado. — Perkins.

Gal. 6:18. Benção final

I. O apóstolo invoca a graça de nosso Senhor Jesus Cristo — 1. Porque Ele é a fonte disso. 2. Porque Ele é o conduíte ou tubo pelo qual isso é transmitido a nós.

II. Cristo é chamado nosso Senhor — 1. Por direito de criação. 2. De herança. 3. De redenção. 4. De conquista. 5. De contrato e casamento.

III. Observe a ênfase com a qual o apóstolo conclui a epístola. — 1. Opondo-se a Cristo, o Senhor da casa, a Moisés, que era apenas um servo. 2. A graça de Cristo para a justiça inerente e o mérito das obras. 3. O espírito no qual ele teria a graça de se sentar, a carne na qual os falsos mestres tanto se gloriam. 4. Unidade fraternal uns com os outros - implícita na palavra “irmãos” - à postura orgulhosa e senhorial dos falsos mestres.