Como Viemos a Ter a Bíblia (Part. 2)
Os verdadeiros servos de Deus sempre estimaram muitíssimo a Palavra dele. A New Catholic Encyclopedia reconhece: “Assim como seus antepassados judeus, os primeiros cristãos davam valor à leitura dos Livros Sagrados. Seguindo o exemplo de Jesus (Mt 4.4; 5.18; Lc 24.44; Jo 5.39), os Apóstolos estavam bem familiarizados com o A.T, o que significa que fizeram leituras e estudos prolongados e cuidadosos, e exortavam seus discípulos a fazer o mesmo (Rom 15.4; 2 Tm 3.15-17).”
Para isso era preciso fazer cópias da Bíblia. Nos tempos pré-cristãos, grande parte deste trabalho foi feito por ‘copistas destros’, altamente profissionais, que tinham pavor de cometer erros. (Esdras 7:6, 11, 12) Esforçando-se a alcançar a perfeição, estabeleceram normas elevadas para todos os posteriores copistas da Bíblia.
Durante o quarto século AEC, porém, surgiu um problema. Alexandre, o Grande, queria que todas as pessoas do mundo fossem instruídas na cultura grega. Suas conquistas estabeleceram o grego comum, ou koiné, como a língua universal no Oriente Médio. Em resultado disso, muitos judeus cresceram sem jamais aprender a ler o hebraico, e por isso eram incapazes de ler as Escrituras. Assim, por volta de 280 AEC, reuniu-se um grupo de eruditos hebreus em Alexandria, no Egito, para traduzir a Bíblia hebraica para o koiné popular. Sua tradução passou a ser conhecida como a Septuaginta, latim para “Setenta”, referindo-se ao número aproximado de tradutores que se crê terem estado envolvidos nisso. Ela foi terminada por volta de 150 AEC.
No tempo de Jesus, ainda se usava o hebraico na Palestina. Mas era o koiné que dominava ali e no restante das províncias longínquas do mundo romano. Por isso, os escritores cristãos da Bíblia usavam esta forma comum do grego para contatar o maior número possível de pessoas das nações. Citavam também liberalmente a Septuaginta e usavam muitos dos seus termos.
Visto que os primeiros cristãos eram missionários zelosos, eles logo se tornaram hábeis em usar a Septuaginta para provar que Jesus era o muito esperado Messias. Isto agitou os judeus e os incitou a produzir certas traduções novas em grego, destinadas a privar os cristãos dos seus argumentos por revisarem os textos de prova favoritos deles. Por exemplo, em Isaías 7:14, a Septuaginta usa uma palavra grega que significa “virgem”, referindo-se profeticamente à mãe do Messias. As novas traduções usavam uma palavra grega diferente, que significa “moça”. Os cristãos terem continuado a usar a Septuaginta, por fim, induziu os judeus a abandonar totalmente sua tática e a promover o retorno ao hebraico. Por fim, esta ação acabou sendo uma vantagem para as posteriores traduções da Bíblia porque ajudou a manter viva a língua hebraica.
Continuação de nosso estudo bíblico:
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 1)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 3)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 4)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 5)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 6)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 7)
Para isso era preciso fazer cópias da Bíblia. Nos tempos pré-cristãos, grande parte deste trabalho foi feito por ‘copistas destros’, altamente profissionais, que tinham pavor de cometer erros. (Esdras 7:6, 11, 12) Esforçando-se a alcançar a perfeição, estabeleceram normas elevadas para todos os posteriores copistas da Bíblia.
Durante o quarto século AEC, porém, surgiu um problema. Alexandre, o Grande, queria que todas as pessoas do mundo fossem instruídas na cultura grega. Suas conquistas estabeleceram o grego comum, ou koiné, como a língua universal no Oriente Médio. Em resultado disso, muitos judeus cresceram sem jamais aprender a ler o hebraico, e por isso eram incapazes de ler as Escrituras. Assim, por volta de 280 AEC, reuniu-se um grupo de eruditos hebreus em Alexandria, no Egito, para traduzir a Bíblia hebraica para o koiné popular. Sua tradução passou a ser conhecida como a Septuaginta, latim para “Setenta”, referindo-se ao número aproximado de tradutores que se crê terem estado envolvidos nisso. Ela foi terminada por volta de 150 AEC.
No tempo de Jesus, ainda se usava o hebraico na Palestina. Mas era o koiné que dominava ali e no restante das províncias longínquas do mundo romano. Por isso, os escritores cristãos da Bíblia usavam esta forma comum do grego para contatar o maior número possível de pessoas das nações. Citavam também liberalmente a Septuaginta e usavam muitos dos seus termos.
Visto que os primeiros cristãos eram missionários zelosos, eles logo se tornaram hábeis em usar a Septuaginta para provar que Jesus era o muito esperado Messias. Isto agitou os judeus e os incitou a produzir certas traduções novas em grego, destinadas a privar os cristãos dos seus argumentos por revisarem os textos de prova favoritos deles. Por exemplo, em Isaías 7:14, a Septuaginta usa uma palavra grega que significa “virgem”, referindo-se profeticamente à mãe do Messias. As novas traduções usavam uma palavra grega diferente, que significa “moça”. Os cristãos terem continuado a usar a Septuaginta, por fim, induziu os judeus a abandonar totalmente sua tática e a promover o retorno ao hebraico. Por fim, esta ação acabou sendo uma vantagem para as posteriores traduções da Bíblia porque ajudou a manter viva a língua hebraica.
Continuação de nosso estudo bíblico:
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 1)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 3)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 4)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 5)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 6)
Como viemos a ter a Bíblia (Part. 7)