Como Viemos a Ter a Bíblia (Part. 5)
Durante este período, desde cerca do sexto ao décimo século EC, um grupo de judeus, conhecidos como massoretas, desenvolveu métodos de cópia sistemáticos para preservar o texto das Escrituras Hebraicas. Eles foram ao ponto de contar todas as linhas e mesmo cada letra individual, notando as variações entre os manuscritos, tudo num esforço de preservar um texto autêntico. Seus esforços não foram em vão. Para citar um exemplo, a comparação de modernos textos massoréticos com os Rolos do Mar Morto, escritos entre 250 AEC e 50 EC, não mostra nenhuma mudança doutrinária em mais de 1.000 anos.
Na Europa, a Idade Média era praticamente sinônima da Era do Obscurantismo. A leitura e o aprendizado eram fracos entre a população. Por fim, até mesmo os clérigos, na maior parte, não conseguiam ler o latim da Igreja e muitas vezes nem a sua própria língua. Era também a época em que os judeus na Europa eram levados aos guetos. Em parte devido a este isolamento, preservou-se a erudição do hebraico bíblico. No entanto, por causa de preconceitos e de desconfianças, o conhecimento dos judeus muitas vezes não era disponível fora do gueto. Na Europa ocidental também declinava o conhecimento do grego. A situação ficou ainda mais agravada pela veneração da Vulgata latina de Jerônimo pela Igreja Ocidental. Esta, em geral, foi considerada a única versão autorizada, embora no fim do período massorético o latim já se tornasse uma língua morta. Portanto, à medida que o desejo de conhecer a Bíblia começou a desenvolver-se aos poucos, estava pronto o cenário para um grande conflito.
Contexto:
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 1)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 2)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 3)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 4)
Continuação do estudo bíblico:
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 6)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 7)
Na Europa, a Idade Média era praticamente sinônima da Era do Obscurantismo. A leitura e o aprendizado eram fracos entre a população. Por fim, até mesmo os clérigos, na maior parte, não conseguiam ler o latim da Igreja e muitas vezes nem a sua própria língua. Era também a época em que os judeus na Europa eram levados aos guetos. Em parte devido a este isolamento, preservou-se a erudição do hebraico bíblico. No entanto, por causa de preconceitos e de desconfianças, o conhecimento dos judeus muitas vezes não era disponível fora do gueto. Na Europa ocidental também declinava o conhecimento do grego. A situação ficou ainda mais agravada pela veneração da Vulgata latina de Jerônimo pela Igreja Ocidental. Esta, em geral, foi considerada a única versão autorizada, embora no fim do período massorético o latim já se tornasse uma língua morta. Portanto, à medida que o desejo de conhecer a Bíblia começou a desenvolver-se aos poucos, estava pronto o cenário para um grande conflito.
Contexto:
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 1)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 2)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 3)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 4)
Continuação do estudo bíblico:
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 6)
Cf. Como viemos a ter a Bíblia (Part. 7)