Comentário de João 18:16
Mas Pedro ficou de for a, à porta,... tendo sido difícil de conseguir entrar; e talvez ele pudesse ter medo de entrar também, para que ele não devesse ser conhecido, no entanto, ele esperou, se podia ouvir ou ver alguma coisa, e para uma boa oportunidade pudesse entrar: teria sidobem se ele tivesse tomado a oportunidade da providência, o acesso não sendo fácil, seguiu seu caminho; poise le estava agora à porta da tentação:[1] teria sido melhor para ele, se tivesse mantido fora, e mesmo a uma distância maior; mas a sua curiosidade levou-o até aqui, e ele esperou por uma oportunidade de chegar mais perto, que lhe ofereceu na seguinte forma…
Então saiu o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote;... Vendo Pedro pela janela, pela luz da lua, pois era lua cheia, e sabendo ele, quem era ele, concluiu que ele estava desejoso de entrar, ouvir e ver o que poderia.
E falou a aquela que guardava a porta;... O que poderia ser mais adequadamente a atividade de servos masculinos; mas estes sendo empregados na apreensão e guarda de Jesus, as empregadas, as funcionárias, poderiam ser obrigadas a assumir este cargo. A versão Etíope, no próximo versículo, a chama de filha do porteiro; o pai poderia ser o porteiro, e ele estando ocupado, forneceu a ela o seu lugar. Embora não haja necessidade dessas conjecturas, uma vez que era habitual com outras nações, e que poderia ser com os judeus, para que as mulheres fossem porteiras, como Pignório (l) mostrou de Plauto, Petrônio, Pausanias, e outros. Porém, o outro discípulo, que era um homem de valor e de autoridade, e era conhecido pelo pessoal da família, e ordenou-lhe que abrisse-lhe a porta, e deixasse Pedro entrar, o que este fez:
E levou Pedro para dentro;… Dentro do salão, onde Jesus estava, sob o exame do sumo sacerdote.
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Notas
(l) De Servis, p. 454, 455.
[1] Cf. Gênesis 4:7. N do T.