Significado de Salmos 41

Salmos 41

O Salmo 41 é um salmo de lamento no qual o salmista expressa sua angústia e apela a Deus por misericórdia e cura. O salmo pode ser dividido em várias partes principais:

A angústia do salmista (versículos 1-3): O salmista descreve sua dor física e emocional, que ele atribui à hostilidade e traição de seus inimigos. Ele apela a Deus por misericórdia e proteção.

A confissão de pecado do salmista (versículos 4-9): O salmista reconhece sua própria pecaminosidade e pede perdão e cura a Deus. Ele expressa sua confiança na misericórdia e fidelidade de Deus.

O apelo do salmista por livramento (versículos 10-12): O salmista apela a Deus por livramento de seus inimigos, reconhecendo que eles falaram falsamente contra ele e buscando a justiça de Deus.

A confiança do salmista (versículo 13): O salmista expressa sua confiança no constante amor e fidelidade de Deus e declara sua confiança no cuidado e proteção de Deus.

No geral, o Salmo 41 é um salmo de lamento que expressa a angústia do salmista e apela a Deus por misericórdia e cura. Isso nos lembra da importância de confessar nossos pecados e buscar o perdão de Deus, e de nossa necessidade da proteção e justiça de Deus diante da oposição e da traição. Também nos encoraja a confiar no amor inabalável e na fidelidade de Deus, mesmo em meio ao nosso sofrimento.

Introdução ao Salmo 41

O Salmo 41 é um salmo de lamentação; mas, como começa e termina com louvores, pode ser também chamado de salmo de louvor. O poema, atribuído a Davi, fala da situação de um sofredor de doenças físicas diversas. Em última análise, mostra a vitória de Jesus, o Salvador, sobre Seus inimigos, especialmente o Seu maior inimigo, Satanás. Quatro são os momentos deste salmo: (1) afirmação de confiança no poder do Senhor de livrar os justos da aflição (v. 1-3); (2) descrição da angústia de Davi (v. 4-9); (3) nova expressão de esperança no Senhor (v. 10-12); (4) louvor, marcando o fim do livro I dos Salmos (v. 13).

Cristologia

O foco principal deste Salmo é a traição de Jesus Cristo por Judas Iscariotes, mas não acreditamos que seja o único tema. Jesus é o cumprimento da profecia de Davi, e todo o Seu povo é como ele até certo ponto. Portanto, palavras que são apropriadas para o Grande Representante também são aplicáveis para aqueles que estão Nele. Aqueles que recebem uma resposta desprezível, apesar de mostrarem bondade para com os outros, podem encontrar consolo neste salmo. Eles verão que é muito comum até mesmo os indivíduos mais justos serem recompensados por suas boas ações com crueldade e ridículo. Além disso, quando eles tropeçam no pecado, sua bondade passada é frequentemente esquecida e eles se tornam alvo do pior tipo de malícia.  

Comentário de Salmos 41

Salmos 41:1 Bem-aventurado, a mesma palavra que inicia o Salmo 1 abre o último salmo (este) do livro I (consulte a Introdução). Já quando esta palavra é traduzida por bendito e refere-se a Deus (como no v. 13), serve como exaltação, ou louvor (Sl 103.1, 2) — bendizer a Deus é identificá-lo como fonte de nossas bênçãos. Pobre não se refere apenas a quem tem poucos recursos, mas também a quem sofre de doença ou infelicidade, sem ter culpa disso. Deus é, desses, o Protetor, Libertador e Provedor (SI 10.2,9; 35.10;69.33; 109.16; 140.12).

Salmos 41:2, 3 Abençoado na terra refere-se aos atos de bondade de Deus na vida do homem, incluindo saúde, riqueza, longevidade, vitalidade espiritual e harmonia com Deus e as pessoas (Pv 3.1-4). Leito da enfermidade. A aflição, neste salmo, é talvez a mais grave doença do salmista.

Salmos 41:4 Porque pequei. No contexto deste salmo, é o reconhecimento geral do pecado e da necessidade de obter perdão e redenção de Deus (1 Jo 1.9).

Salmos 41:1-4

Bem-aventurados os Misericordiosos

Neste salmo ouvimos o Espírito de Cristo falando no remanescente. Há muito em que vemos Cristo. Muitos versículos se aplicam a Ele. Este é certamente o caso do Salmo 41:9, citado pelo Senhor Jesus. Nesse versículo o Espírito de Cristo fala do que Judas fará com Ele (João 13:18).

Este salmo é sobre o efeito das iniqüidades do salmo anterior (Sl 40:12). Ou seja, trata-se da purificação das almas do remanescente. A purificação ocorre por meio de uma doença resultante das iniquidades do salmista, que também é um tipo do remanescente crente. Os inimigos são aqueles que se alegram por causa da doença e esperam que o salmista pereça por causa da doença.

Para “para o regente do coro” (Salmos 41:1), veja Salmos 4:1.

Para “um Salmo de Davi”, veja Salmo 3:1.

As circunstâncias em que Davi escreveu este salmo não são conhecidas.

Este último salmo do primeiro livro dos Salmos começa com “bem-aventurado” (Sl 41:1). O primeiro salmo também começa com isso (Sl 1:1). No Salmo 1, o homem é chamado de “bem-aventurado” que ama a Deus e Sua Palavra. No Salmo 41, é chamado de “bem-aventurado” o homem que ama o próximo e prova isso dando atenção a ele e tratando-o com sabedoria. Isso nos lembra as duas manifestações da nova vida do crente do Novo Testamento que João descreve em sua primeira carta: amar a Deus e amar o irmão (1Jo 4,20-21).

O “desamparado” de quem Davi fala é antes de tudo o Senhor Jesus. “Desamparado” aqui significa “fraco”, “pobre”. Todo aquele “que considera o desamparado” está preocupado com Seu destino e se identifica com Ele. Aqui é sobre o pobre (2Co 8:9) Desamparado que por Sua sabedoria pode dar livramento e proteção (Ec 9:15). “Aquele que considera” é aquele que “entende”, o maskil, aquele que foi ensinado por Deus (Mt 11,29). Tal pessoa tem um olho para aquele em quem os olhos de Deus repousam com favor. Com isso, ele mostra que tem a mente de Cristo, que pertence a Ele. Ele exibe Suas características, incluindo a característica de uma pessoa indefesa ou pobre (cf. Mt 5:3; Lc 6:20).

Tal pessoa compreensiva, como Cristo, será libertada por Deus “no dia da angústia”. Deus fará com ele de acordo com o que ele fez com os outros (Mateus 5:7; cf. Mateus 25:40; Mateus 10:42). O “dia da angústia” é o momento em que aquele que considera o desamparado é objeto do ódio dos inimigos e experimenta particularmente sua inimizade. Eles esperam que o salmista morra (Sl 41:5). Para o remanescente fiel, é o tempo da grande tribulação, que também vem acompanhada de inimizade interna.

No Salmo 41:2, Davi fala dos fiéis tementes a Deus que Deus o “protegerá e o manterá vivo”. Podemos aplicar isso à condição espiritual do remanescente, que é comparável a uma doença. A promessa é que Deus curará o fiel e assim o manterá vivo (cf. Sl 41,3-8).

Ele “será chamado abençoado na terra” isto é, no tempo do reino de paz quando o Messias reinará. A terra é especificamente a terra de Israel. A oração para não ser entregue “à vontade de seus inimigos” é respondida. Deus sempre responde a oração dos tementes a Deus. Seus inimigos sempre tiram a palha curta.

O crente fiel recebe a garantia de que Deus “o sustentará no leito de sua enfermidade” (Sl 41:3). Sustentar significa dar força interior para suportar sua doença e que Deus lhe dará a certeza de que será curado. Tudo pode parecer estar contra ele quando ele jaz impotente em seu leito de doente, abatido por uma doença. Os inimigos veem nisso uma prova de que Deus está contra ele e esperam uma oportunidade para matá-lo.

Mas Davi encoraja o doente e se dirige a Deus diretamente para ele. Com confiança, ele expressa que Deus “na sua doença” irá “restaurá-lo à saúde”. O leito de doente é causado pelo pecado. “Você restaura” é literalmente “Você vira toda a cama dele”. Todo o leito do enfermo se faz diferente, ou seja, tudo se transforma e se inverte, pelo amparo do SENHOR. O SENHOR dá esse apoio porque há arrependimento e confissão de pecado. Com base nisso, há perdão e cura (Sl 103:3).

O remanescente estará ciente de seus pecados, dos quais a doença é o resultado (Sl 41:4). Eles falarão e reconhecerão que pecaram contra Deus com um duplo pecado: rejeitar a Cristo e aceitar o anticristo. Para isso, eles apelam para a graça. Não apenas seu corpo, mas também sua alma, todo o seu ser, está doente ao perceber que eles pecaram. Pela graça de Deus, eles verão que o Messias levou sobre si os seus pecados, o que lhes curará a alma e lhes trará a paz (cf. Gn 45,5).

Salmos 41:5-8 As vezes, os inimigos do salmista são designados (3.1), mas muitas vezes não o são, nos Salmos, permitindo que cada um de nós possa pensar em termos da própria situação. Perecerá o seu nome. Nas culturas antigas, uma pessoa não ser mais lembrada era como dizer que ela nunca existira. Os justos de Israel esperavam que seus nomes perdurassem depois de sua morte, que fosse, enfim, engrandecido (Gn 12.2). Diz coisas vãs. Davi acusa seus inimigos de visitarem seu leito sob pretexto de misericórdia, mas com o coração cheio de malícia.

Salmos 41:9 Amigo íntimo refere-se, como é usual, a uma relação de amizade muito próxima. A indignação pela traição de alguém tão próximo é quase insuportável (Mt 26.14-16). Na situação de Jesus e Judas, é impressionante a concretização deste versículo. Não só os dois compartilharam a última refeição de Jesus (Mt 26.21-25; Mc 14-18-21; Lc 22.21), como também o Senhor o chamou de amigo no momento mesmo da traição (Mt 26.50). Jesus, aliás, cita este versículo, observando como ele se cumpriu com Judas (Jo 13.18).

Salmos 41:10-12 Levanta-me era a oração de Davi pedindo a cura da doença que o punha de cama (v. 3). As palavras prenunciam também, em outro sentido, a ressurreição de Jesus (Sl 16.10,11; 118.17,18). Não triunfa. O fato de o inimigo de Davi não prevalecer sobre ele indicava que Deus Se agradava dele e de sua vida. Sinceridade. Esta palavra sugere que é um justo quem sofre neste salmo, não um pecador não arrependido (Sl 26.1). Diante da tua face para sempre. Davi não só ora para ter uma vida longa na terra (v. 2), mas também para uma vida eterna na presença de Deus (Sl 23.6). Sua esperança última é glorificar e louvar a Deus em Sua presença para sempre.

Salmos 41:5-10

Os inimigos

Enquanto o temente a Deus nos versículos anteriores deposita sua confiança em Deus, há inimigos ao seu redor que falam contra ele e desejam que ele morra e que seu nome pereça (Sl 41:5). O ódio é profundo dentro dos inimigos. Eles querem e esperam que ele – que é Davi e com ele o remanescente fiel – morra o mais rápido possível e que seja esquecido o mais rápido possível. Então estará acabado com sua influência para sempre, pois ameaça a posição deles.

Um dos inimigos veio visitar o doente para ver como ele está. Ele pergunta, mas a conversa é sobre nada. Enquanto isso, ele coleta fatos falsos, para depois fofocar sobre eles. Em seu leito de doença, o salmista não encontra consolador; pelo contrário, seus falsos amigos são de fato hostis a ele.

O Senhor Jesus também experimentou que as pessoas vinham a Ele com falsidade em seus corações (Salmos 41:6; cf. Provérbios 26:24). Eles o lisonjearam e tentaram prendê-lo com perguntas capciosas (Mateus 22:16-18). Seus corações acumularam maldade; é um repositório secreto de deliberações enganosas e intenções mentirosas. Eles tentaram encontrar algo para acusá-lo (João 8:6). Eles falaram com outros sobre suas acusações e os usaram para seus planos depravados (Mateus 26:59-60).

O ódio é especialmente grande entre os líderes religiosos do povo. Eles “sussurram juntos contra” Ele e repetidamente “inventam” contra Ele sua “mágoa” (Sl 41:7). Regularmente lemos sobre isso nos Evangelhos que eles conspiram contra Ele para matá-lo (Marcos 3:6; Mateus 12:14; Mateus 22:15; Mateus 26:3-4).

Eles veem em Seu leito de doença (Is 53:3-4; Is 53:10) uma ocasião para espalhar calúnias sobre Ele. Alguém atingido por uma doença deve estar em desgraça com Deus. Eles dizem em todos os lugares que “uma coisa perversa foi derramada sobre ele” (Sl 41:8). Práticas perversas são literalmente “práticas de Belial”. Por exemplo, o Senhor Jesus foi acusado pelos fariseus de expulsar demônios por meio do chefe dos demônios, Belzebu (Mateus 12:24). Diante de Pilatos, Ele foi acusado pelos principais sacerdotes “de muitas coisas” (Marcos 15:3; Lucas 23:2).

Mais profundamente, o Senhor foi afetado pela traição de Judas, pois o Salmo 41:9 é sobre ele. Isso fica evidente pela citação do Senhor deste versículo no Evangelho segundo João, onde Ele o aplica a Judas (João 13:18). Seu profundo desapontamento com essa traição ecoa na palavra “mesmo” com a qual o versículo começa. Sempre viveu em paz com Judas, confiou nele e repartiu com ele o pão. Existe algo mais doloroso do que ser traído por alguém assim?

O Senhor Jesus aqui chama Judas de “meu amigo íntimo em quem confio, que comeu do meu pão”. O Senhor nunca fez nada de mal a Judas, mas lidou com ele em paz. Ele deu a ele Sua confiança, como evidenciado pela bolsa que Ele lhe deu (João 12:6). O Senhor lhe deu do Seu pão e repartiu com ele o que tinha. Todo o trato do Senhor com Judas mostra que Ele tinha boas intenções para com ele. E precisamente aquele homem “levantou o calcanhar contra” Ele (Mt 26,47-50).

No Salmo 41:10, o Senhor novamente (Salmo 41:4) pede a Deus que seja misericordioso com Ele e o ressuscite. Ele sabe que a traição de Judas é a introdução de Sua libertação nas mãos dos inimigos e que Ele será morto por eles. Aqui Ele pede Sua ressurreição. Várias vezes o Senhor falou tanto de Sua libertação quanto de Sua morte e ressurreição (Mateus 16:21; Mateus 17:22-23; Mateus 20:18-19). Aqui Ele atribui à Sua ressurreição o direito de retribuir a Seus inimigos pelo mal que Lhe fizeram.

Salmos 41:11-12

Exaltação dos Justos

Aqui o salmista afirma que só então ele tem certeza de que Deus o ama quando Deus o curou fazendo com que o inimigo fosse silenciado (Sl 41:11). Externamente, o mal parece prevalecer quando o Senhor Jesus é crucificado em fraqueza. Os inimigos pensam que conquistaram a vitória. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos e o glorificou. Por causa disso, Cristo sabe que Deus está satisfeito com Ele e que Seu inimigo não gritará em triunfo sobre Ele.

Apesar de suas iniquidades, o salmista ainda pode dizer que o SENHOR o sustenta em sua “integridade” (Sl 41:12). “Integridade” em hebraico é ‘de todo o coração’. Cristo está plenamente seguro do apoio de Deus no que diz respeito a Ele mesmo. Em tudo Ele era completo em Sua integridade, o que significa que Ele era devotado a Deus de todo o coração. Nunca houve nada de errado Nele. Por isso Ele sabe que na ressurreição Ele será colocado por Deus em Sua presença, e isso “para sempre”.

Salmos 41:13 Bendito. Este salmo, que começou com uma bênção de Deus sobre os justos, termina com o justo bendizendo ao Senhor. Bendito, como vimos, é diferente, aqui, da tradução no versículo 1, pois identifica o Senhor como a fonte das bênçãos. A palavra amém, que significa assim seja, com certeza, é uma afirmação de fé em Deus. Significa, na verdade, um simples, mas resoluto, sim dito a Deus. A repetição da palavra é como a repetição, por vezes, da palavra séculos, expressando a mais viva concordância com o louvor do salmo.

Salmos 41:13

Louvar

O salmista termina com um louvor ao “SENHOR, o Deus de Israel”. Esse louvor será “de eternidade a eternidade”. É um louvor durante todas as provações. Nem nunca terminará, pois nunca haverá um fim para a presença de Cristo diante de Deus, que está lá “para sempre” (Sl 41:12). A dupla afirmação “Amém e Amém” sublinha este resultado. Com isso também termina o primeiro livro dos Salmos.

O que o Salmo 41 me ensina sobre Deus?

O Salmo 41 é um salmo de lamento, no qual o salmista expressa sua angústia e clama a ajuda de Deus. Aqui estão algumas lições importantes que podemos aprender com este salmo:

Deus é misericordioso: O salmista reconhece que Deus é misericordioso com os pobres e necessitados e provê ajuda e sustento em tempos de angústia. O salmista diz: “Bem-aventurado aquele que atende ao pobre! No dia da angústia o Senhor o livra; o Senhor o protege e o mantém vivo; ele é chamado abençoado na terra; não o entregueis à vontade de seus inimigos” (versículos 1-2). Este versículo mostra que Deus é misericordioso com os necessitados.

Deus cura os enfermos: O salmista reconhece que Deus é um curador que pode restaurar saúde e força aos enfermos. O salmista diz: “Quanto a mim, eu disse: ‘Ó Senhor, tem misericórdia de mim; cura-me, porque pequei contra ti!’” (versículo 4). Este versículo mostra que Deus tem o poder de curar e restaurar os enfermos.

Deus é fiel: O salmista reconhece que Deus é fiel e não abandona Seu povo em tempos de angústia. O salmista diz: “Mas tu, ó Senhor, tem misericórdia de mim e levanta-me, para que eu os retribua! Nisto sei que te agradas de mim: o meu inimigo não gritará de triunfo sobre mim” (versículos 10-11). Este versículo mostra que Deus é fiel e virá em auxílio de Seu povo em tempos de angústia.

Deus deve ser louvado: O salmista reconhece que Deus é digno de louvor e adoração. O salmista diz: “Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, de eternidade a eternidade! Amém e Amém” (versículo 13). Este versículo mostra que Deus deve ser louvado e adorado por Sua fidelidade e misericórdia.

No geral, o Salmo 41 nos ensina que Deus é misericordioso, cura os enfermos, é fiel e deve ser louvado. Isso nos encoraja a clamar a Deus em tempos de angústia, confiar em Sua fidelidade e louvá-Lo por Sua bondade e misericórdia.


Divisão dos Salmos:
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