Lucas 7:24-35
O Senhor
Jesus escolheu esse momento de desalento de João para fazer um alto elogio, dando um
testemunho ao seu caráter corajoso, sua indiferença às seduções do mundo e sua divina comissão. Quando dizemos coisas duras a nosso próprio respeito, é possível que Deus esteja-nos julgando com infinita ternura e sabedoria. O céu não nos avalia por nossas disposições momentâneas. Mas o menor dos cristãos da Era da Igreja tem um conhecimento mais claro de Cristo e um relacionamento mais estreito com ele do que tinha
João Batista. Ele era um servo; nós somos irmãos, filhos, herdeiros (
Romanos 8.16,17). Se deixarmos de aceitar e cumprir os aspectos mínimos do nosso dever, a exemplo do apelo que fez João Batista, então Cristo nada nos aproveitara. Aceitemos a luz pálida da estrela da manhã e ela nos levará ao raiar do dia. É inconveniente para nós o seguir as variações do capricho humano. Se agradarmos a um lado, desagradaremos ao outro. Existe apenas um caminho a seguir na vida, e esse consiste em fazer a vontade de Deus; nisso, afirma Dante, está a nossa paz. Mas os filhos da sabedoria a reconhecem de modo igual na ansiedade de João Batista e na graça do Filho do homem.