Interpretação de Isaías 23

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Isaías 23

Sentença IX. Queda e Escravidão de Tiro. 23:1-18.
Tiro representa o materialismo desapiedado de um grande centro comercial. Através de Jezabel, filha do rei de Sidom e Tiro, ela exercia uma influência perniciosa em Samaria, e dirigia um comércio vigoroso de escravos israelitas (Amós 1:9). Foi forçada a capitular diante da Assíria em 664; Nabucodonosor arrasou-a deixando apenas a cidade da ilha, no século sexto; e Alexandre demoliu completamente a cidade da 1flla em 332 A. C.
1. De Quitim (E. R. A.) ou Chipre, viriam as melancólicas notícias da queda de Tiro. Isto significaria a ruína do comércio com Társis (localizada na Sardenha ou Espanha) e para as colônias fenícias por todo o Mediterrâneo generalizadamente.
3. Não mais poderiam os produtores do Egito Shior (ASV), um tributário do Nilo – vender seus bens preciosos nos mercados de Tiro.
4. Sidom seria envolvida na mesma calamidade, e sua população dizimada seria reduzida. 8-12. Jeová seria o autor desse destino (como o cumprimento desta predição demonstrada amplamente), que serviria de juízo não só para Tiro mas a todo o ponto de vista mundano por ela representado.
11. Canaã (cidade mercante). Originalmente o nome da lã púrpura tingida com múrice fenício, que formava a base do comércio com outras nações. Então o nome passou a ser aplicado aos mercadores generalizadamente. Mesmo em Chipre os refugiados não encontrariam segurança (pois esta ilha se tornaria tributária da Assíria e seus sucessores).
13-18. Tiro se eclipsaria durante setenta anos, entre o desastroso cerco de Nabucodonosor e a queda da Babilônia em 539. A Versão de Berkeley faz de terra dos caldeus (v.13) um vocativo, dando a entender diretamente que os tiros é que não mais seriam; os assírios tornariam sua terra em um lugar para as bestas feras perambularem. Foram presumivelmente os caldeus que inventaram as máquinas usadas nos cercos.
16. Tendo perdido sua independência, a cidade teria de alcovitar a luxúria e os desejos dos seus conquistadores, como se fosse uma mulher das ruas. Sob os persas, Tiro desfrutou de muitos favores e recuperou-se bem da repressão dos caldeus. Mas mesmo o persa Ciro competiu Tiro e Sidom a contribuir materialmente para a reconstrução do Templo de Jeová em Jerusalém (Ed. 3:7) – um cumprimento parcial de Is. 23:18. Atualmente Tiro é praticamente uma região deserta, e muito provavelmente vai continuar servindo apenas como símbolo histórico do futuro poder comercial e materialismo capitalista dos "últimos tempos".

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