Interpretação de Isaías 10

Isaías 10

10:1-4. Aqueles juízes injustos e oficiais do governo que abusavam do poder oprimindo o seu povo e pronunciando sentenças e decretos injustos para seu próprio ganho pessoal teriam suas iniquidades devidamente castigadas diante do tribunal da justiça de Deus. Perderiam todas as suas propriedades desonestamente adquiridas quando os invasores estrangeiros os despojassem de tudo o que tinham, levando-os como miseráveis prisioneiros para o cativeiro. A vossa glória. Os tesouros e valores que tinham em substituição de Deus (a verdadeira glória de Israel).
Sermão IV. O Império Mundial Esmagado; o Glorioso Império Futuro. 10:5 - 12:6.
A. O Instrumento do Juízo Divino a Ser Julgado Por Sua Vez. 10:5-34.
5,6. Não através do seu próprio poder humano, mas pela ação soberana de Deus é que a Assíria tinha poder para castigar Israel e pôr em ação o desprazer punitivo de Deus contra as nações pagãs.
9. As cidades aqui mencionadas eram notadamente poderosas e defendidas por fortes exércitos mas ficaram desamparadas diante do avanço da Assíria. Os vencedores se vangloriavam que venceram sozinhos todos esses reinos e os deuses que ali se adoravam. A insignificante e pequena Judá com seus deuses débeis, declararam, cairia facilmente. Mas tal desacato para com Jeová resultaria em completa destruição deste império altivo quando dele não precisasse mais. Os governadores humanos não passam de instrumentos nas mãos de Deus, e eles são loucos quando se vangloriam contra Aquele que os usa para Seus próprios propósitos.
17. Deus aqui foi chamado de Luz de Israel. Seu fogo de julgamento consumiria os pagãos tão ferozmente como se seus invencíveis exércitos não passassem de um simples canteiro de sarça. A floresta das árvores vistosas, representando seus altivos líderes, seria de tal maneira devastada por este fogo que uma criancinha contaria facilmente o número dos restantes. (Tudo isto se cumpriu entre 612, a queda de Nínive, e 605, a Batalha de Carquemis.)
20-23. Enquanto os impérios pagãos tivessem o seu dia de glória e desaparecessem, o senhor declarou, o fraco e desprezado povo de Deus continuaria existindo através da história. Através de disciplina divina seria ensinado a confiar só no Senhor para sua salvação. Novamente a esperança de Israel torna a ser colocada no remanescente dos verdadeiros crentes que retornariam do cativeiro. Por menor que fosse o seu número, depois que o juízo de Deus se desencadeasse sobre a nação apóstata, o futuro seria deles.
24-27. Eles deviam confiar nestas promessas de Deus e não temer os conquistadores cruéis que pareciam conseguir realizar tudo o que desejavam. Pois esses inimigos também seriam rapidamente destruídos, como foram os midianitas por Gideão, Ou os egípcios que afogaram no mar Vermelho.

28-34. No presente, os assírios irresistivelmente passariam de uma fortaleza judia para outra (seu plano de marchar está predito em detalhes); mas eles um dia seriam decepados e cairiam como gigantesca árvore sob o machado do lenhador.